quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Palácios eternos

Caríssimos no Senhor Jesus

Música de Andrea Bocelli e Celine Dion: The Prayer, no Central Park, New York.

Queria escrever esta mensagem para ser votos de Feliz Ano Novo para todos vós e suas famílias, que Deus possa derramar ricamente as águas da fé e da harmonia, do amor e da misericórdia em nossas famílias.

Creio que a Tradição Católica divulga o que aconteceu com os apóstolos, sem, contudo ter sido narrado nas Sagradas Escrituras, a Bíblia.

Tomando os livros apócrifos, no que se refere à missão do apóstolo Tomé na Índia, e não só dele, o testemunho, a missão e o martírio de outros apóstolos foi algo muito marcante, e a fé que advinha de seu testemunho fervoroso e suas obras, aliado a seus cruentos martírios, pelos que não acreditaram, levou a ser um marco de amor e misericórdia em minha mente e meu coração e de muitos também creio, sinal de verdadeiro amor para com Deus e com a humanidade, para a salvação dela, no que se refere aos que creem, temem e se convertem a Deus de coração e de vida.

Tomé teve uma missão que não foi prontamente atendida, enquanto os outros já se prontificaram a se comprometer com a vontade de Deus, que os compelia a anunciar o Evangelho aos lugares em que o Espírito Santo os haveria de levar, com poder, intrepidez e ousadia, para favorecer a formação e a geração da humanidade nos povos que recebiam a verdade do Evangelho.

Focando agora em Tomé neste parágrafo, queria dizer o que achei marcante e comovente, como ele se deu a sua missão.

Jesus apareceu a ele e lhe disse que deveria ir à Índia; falar outras línguas não era um problema, o dom do Espírito Santo os compelia a falar as línguas dos povos, além da língua dos anjos.

Insistiu Jesus com Tomé, ele iria fazer um trabalho de arquiteto para um rei que queria construir um palácio. Aceitou, por fim, e foi à Índia, encontrou o rei e fez uma maquete de seu palácio, ele que era especialista em arquitetura romana.

O rei vendo a maquete se animou, pagou-lhe pela obra e saiu de viagem. Com o dinheiro em mãos Tomé distribuiu esta fortuna entre os pobres. O rei voltou e irado mandou prender Tomé, quando viu que seu palácio não estava sequer iniciado. Seu irmão ficou num estado de quase morte por algum tempo e todos ficaram apreensivos e amargurados por ele. Quando despertou, seu irmão disse ao rei que um anjo lhe mostrara o céu, viu o palácio do rei e disse ao rei que deveria perdoar Tomé, pois ele lhe tinha feito um grande bem.

Eu aprendi desta experiência de Tomé que: “Verdadeiramente ricos nos tornamos quando nos solidarizamos com os nossos irmãos mais desfavorecidos, criando palácios para nós nos céus, palácios eternos, que duram para sempre”.

O rei soltou Tomé e se converteu, foi batizado no rio por submersão, como se fazia naquele tempo, para mostrar que uma nova criatura em Cristo Jesus surgia daquele cerimonial, um ser cuja prioridade seria Cristo e sua vontade, a construção do Reino dos céus no mundo.

Muito contribuiu o rei com Tomé para a proliferação do cristianismo e Tomé seguiu adiante angariando almas para Deus, cooperadores com as obras de Deus e da Igreja de Jesus, alguém que difundiu, por onde ia, a boa nova de Jesus e de Deus a todos, mostrando seu grande amor para com todos e o desejo de Deus, que eles propagasse a todos por meio deles, que o receberam, este mesmo amor.

De minha experiência de vida e amor, Deus, com seu milagroso poder, me fez capaz de conhecer o amor, de certa forma. Creio que eu tinha certa imaturidade, buscava cultivar as sensações, que eram muito boas, do namoro, do carinho e de todas as belas expressões do amor, quando ele é puro e verdadeiro, quando ele surge ante nós com todo seu esplendor.

Queria frisar isto, minha imaturidade me restringiu às sensações do amor, mas penso eu que, se tudo fosse favorável atualmente, tivesse a devida estrutura para assumir o compromisso e o zelo para com uma moça, eu que sou um moço, eu daria prioridade para a pureza no namoro, como foram minhas experiências, até mais eu agregaria, mas, sobretudo eu cultivaria o carinho, a presença e o companheirismo para usufruir do maior dom do namoro, que também é da amizade, mas o namoro é uma amizade exacerbada de seus limites, o ser se torna alguém de suma importância para nós, parte de nós, tende a consumar-se no casamento.

Recomendo a todos que querem fazer bem sucedido seu namoro ler o livro do Prof. Felipe Aquino sobre namoro e buscar formação na Canção Nova ou junto da Igreja de modo geral, se há bibliografia significativa para isto.

Todo empreendimento só chega a ser bem sucedido quando a estrutura pessoal, das pessoas envolvidas, é suficientemente sólida para suportar e edificar suas aspirações (Adriano, eu).

Vejo um despreparo grande, nos mais diversos âmbitos da vida nas pessoas, no trato com um doente falta paciência, cuidado e carinho às vezes, àqueles que experimentam ensinar, o esforço por ser didático, dos pais para exercer sua paternidade e maternidade com seus filhos etc.

Maior problema é a falta de humildade em reconhecer não estar apito para tal tarefa, delegando a outros o cuidado com algo, ao invés de tratar pessoalmente, sem a devida experiência e formação necessária, ou buscar se informar e se formar.

Sinto dizer isto que é triste, mas tendo consciência podemos mudar para melhor nossas pessoas, converter nossos hábitos para a vontade de Deus que é que nos sacrifiquemos para melhorar nossa vida e a vida do próximo, priorizando o bem de nossas vidas, tirando os vícios e os venenos que nos servimos a cada dia e também servindo ao bem, os nossos mais próximos e mais distantes.

O que de triste queria dizer é isto: “Nestes tempos de inversão de valores a formação teológica e cristã, filosófica e psicológica dá lugar ao empirismo, a tentativa e erro, daí se pode ver que resultados se colhem”.

Desculpem, mas, pelo que me lembro de São Felipe Neri, ele disse aos que queriam se casar: “Que vocês sejam felizes se for possível”.

Na montanha russa da vida não dá para prever que seja sempre subida, mas há descidas também, podemos plantar com amor a semente da cooperação entre os que convivem conosco, juntamente com a fé em Deus, que dá frutos de justiça e justificação, de vida, nobreza e solidariedade, que vai ao meio do mar, mas volta, por vezes, para nós.

O amor não se expressa pelo método braile, pelo toque, muitos se frustram e se enganam que amam, pois pensam que amam pelo que sentem no tato, mas o verdadeiro amor nasce do conhecimento da pessoa, pois mais que aparência a pessoa é fundamentalmente, sua alma e seu caráter, sua personalidade.

Desvencilhado dos vícios, pela fé em Jesus somos levados a ver a verdade por trás de um ser e conhecer de fato todas as suas potencialidades e defeitos e no amor usufruir de seus bens e cooperar para a correção de suas debilidades.

O amor do agricultor se assemelha ao amor de Deus, que trata a planta sem ter pressa, para que venha a colher algo dela, não é como o capetalista que quer as coisas, o mais rápido possível, no melhor preço e com a melhor qualidade, isto não é humanidade, humanidade é aquilo que colhemos de nossa comunhão com a verdadeira divindade.

Façam um ano novo, não se esqueçam de rezar a Deus, de interceder por vós mesmos e pelos outros, pelas almas do purgatório, busquem indulgências, santifiquem-se, Deus quer derramar ricas bênçãos sobre todos os que se empenharem em ter uma vida reta diante Dele.

Com o filme do Sherk, brinquei com um de meus parentes, dentre as mulheres, que ela era a princesa Fiona, que se cumpriria a lenda: “Quando receberes o beijo do amor verdadeiro, tu conhecerás a tua verdadeira forma”.

Aborta a psicologia muitos desenhos não? Penso que Shrek também. É preciso ser verdadeiramente humano para ser agradável com os outros no nosso modo de proceder e no trato com os outros. É alcançando verdadeira humanidade que não vemos um filho como o assado de uma festa, mas extensão do próprio ser, alguém alvo de todo nosso amor, cuidado e carinho, semente de nossa maior amizade humana não há senão a dos pais para com seus filhos, os bons filhos buscam retribuir, até certo ponto, a dádiva que têm para com seus pais.

Com exceção de alguns santos que se tornaram incorruptíveis graças a sua comunhão com Deus, de fé e de vida, os outros não conservam sua forma, daqui a mil anos estaremos, possivelmente, dificilmente reconhecíveis.

Falei de duração com um senhor conhecido meu, desejando-lhe Feliz Natal e Próspero Ano Novo, lembrei-me do povo de Deus no deserto, suas sandálias e roupas se conservaram durante quarenta anos vagando no deserto. Refleti que tudo se conserva em Deus, quando temos amor e cuidado, aquilo que é precioso se torna duradouro, nossa vida e a de nossos próximos, quando nos caem as escamas dos olhos de cegueira de inveja, nós encontraremos nos outros a presença de Jesus, uma fonte de vida encontraremos neles, se tivermos plantado a semente da Palavra de Deus neles, neles, portanto, jorrará uma fonte de vida para todos os que dela beberem, sinal de zelo e cuidado de Deus para com todos, sinal de Deus no meio de nós, sinal de presença de Jesus neles.

Feliz Ano Novo e bem-aventurado, além de cheio de paz, harmonia e misericórdia é Ano Novo com Jesus.

Feliz Ano novo a todos e a todos os seus familiares


Adriano

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Feliz Natal é com Jesus

Caríssimos em Jesus


É tempo de Natal, tempo que se medita o nascimento de Jesus, mas é Natal no coração e na vida daquele que sente que Cristo nasce, cresce e transparece nele sempre, todos os momentos, viver com Cristo faz Natal em nós sempre, tempo de festa, de alegria, de amor e misericórdia.

Amar a todos com o amor de Jesus é algo que agrada a Deus, mas aquele que se esquece do amor que Deus nos exorta a viver, para viver a inveja e o egoísmo aborrece a Deus e a todos, fere o Corpo de Cristo, pois todos somos membros do mesmo Corpo, em que Cristo é a cabeça e nós somos os membros, um membro ferido faz triste todo o Ser, toda a Igreja de Cristo.

Aquele que não escolhe por viver o mandamento do amor, o mandamento de Deus, que consiste em amar a Deus e ao próximo, vive sobre o ensinamento do maligno. Ele não podendo ferir o Criador fere a criatura, mas para sua própria ruína, pois o mau herdará o mesmo destino do maligno e seus anjos, o inferno.

Num enterro fizeram uma piada, meio inapropriada para o momento de enterro de uma pessoa querida, que era querida de todos os que lamentavam por ela e que estavam presente ali, mas ele disse algo marcante, principalmente naquele momento, pois a morte nos põe diante do juízo de Deus, o céu, o purgatório ou o inferno.

Ele disse que alguém queria ir ao inferno, depois de ver o silêncio e a vida de oração do céu, seu trabalho aos outros etc. Ele ouviu o que havia no inferno atrás de um muro, eles diziam: “Olha a onda!” Ele ficou empolgado, havia um mar no inferno, queria ir para lá.

Todos, após seu pedido, o pegaram e jogaram por cima do muro, ele ali caiu e viu o porquê deles gritarem: “Olha a onda”, é que havia um mar em que quando vinha a onda um avisava os outros para que fechassem a boca, pois um monte de porcaria vinha dentro da boca dos outros, por isto se avisavam uns aos outros.

Refleti hoje sobre isto, mas é uma visão otimista do inferno, segundo a revelação de Jesus a Irmã Faustina, no seu Diário da Misericórdia, ela disse que o inferno tem um fogo que incendeia as almas e as faz sofrer, são elas ainda atormentadas por aquilo que em vida pecaram, de modo cruel, não faz muito que eu já vos escrevi sobre isto, com precisão de referências.

Quis dizer isto porque muitos brincam com esta realidade, pensando que Deus não exigirá reparação pelas más obras que as pessoas fizeram em vida, mas é verdade, recomendo a todos que façam boas obras e evitem as más obras, atentar contra o direito de outros. Aqueles que creem em Deus e em Jesus haverão de alcançar ao menos o purgatório, lugar de penitência, mas, segundo o ensinamento da Igreja Católica, é lugar onde temos a certeza da salvação. É preciso que orem por nós para nossa salvação e nós pelas almas do purgatório para sua salvação, depois de sofrer para a própria purificação, estas almas obterão a salvação algum dia.

A fé é algo primordial da religião, onde o poder de Deus pode fazer a diferença, com seu significativo poder sobre nossa vida. A conversão de vida faz com que deixemos o serviço ao pecado para servirmos a Deus no bem a nós mesmos e aos outros, à busca da vida e da justificação, à busca da morte e da própria destruição e a de outros.

Gostaria de lhes falar de uma profecia feita próxima do ano 1587. Padre Roger Luis comentou na Canção Nova, numa de suas palestras. Esta profecia dizia: “No futuro a virgindade haveria de ser relativizada, esta flor haveria de ser corrompida”.

Isto é lamentável, desde muito tempo o ser humano segue por sua vida por caminhos que são abomináveis a Deus e é por conta de seus abusos e não pelo amor prestado aos outros que Deus expulsou as nações diante do seu povo escolhido, não o fazia sem considerar a índole daquele povo, mas por seus crimes, fazia com que não mais clamassem a justiça dos céus.

Eu já vos falei, com referências bíblicas, da necessidade de vivermos puramente, santificando nossos corpos no relacionamento com outras pessoas, não nos cedendo a uma vida de depravação, mas santificando a nós mesmos e aos outros, é caminho de vida para todos, se a fraternidade for maior que nosso egoísmo, a vida terá o respeito que lhe é devida a ser desprezada como se vê acontecer.

Vi fazerem uma reportagem sobre Mediugorie, onde Nossa Senhora, há muito tempo, divulga suas mensagens de paz, conversão, oração, jejum, amor a Palavra de Deus, incentivando uma vida evangélica, uma vida de amor ao próximo, de temor a Deus pelos pecados do povo, para sua reparação etc.

Nestas mesmas aparições Nossa Senhora nos exorta a que discirnamos as aparições que são verdadeiras daquelas que são falsas, o parâmetro é este: “Quando eu venho a vós eu vos falo de conversão, minha exortação os edificará, não vos deixará admirados sem que façais progresso na vossa perfeição e na vossa santificação”. É uma exortação de conversão de vida, de deixar a vida velha e pecaminosa, para viver a misericórdia e o amor ao próximo, algo totalmente de acordo com as exortações bíblicas, tanto do Antigo como do Novo Testamento.

Deus não nos mandou profetas e na atualidade o próprio Filho de Deus, para morrer por nós para que continuássemos na mesma vida, os profetas exortavam mudança de vida do povo, que insistia em viver uma vida corrompida, abusando do direito do seu semelhante de modo terrível, tanto mais quando se mesclavam com as nações pagãs onde os abusos eram mais escabrosos ainda. Que se dirá Daquele que é Santo e Perfeito diante de uma conduta tão vergonhosa, Ele que nos fez para amar, nos assiste viver no abusar.

Jesus veio e repreendeu seu povo, tal como fez vários profetas, que vieram mais profetizar castigos que bênçãos, pois as obras do povo mereciam mais aquelas que estas.

Dizia ele a Jerusalém: “E tu Jerusalém que te elevas até os céus, serás atirada nos infernos!”. Dizia aos escribas e doutores da lei, que os cobradores de impostos e as prostitutas os precederiam no Reino dos céus.

Lamentei ver um judeu recentemente, conhecido, oferecendo oferenda a Iemanjá, ele que é adorador do Deus único, presta culto a um deus falso, assim como seus predecessores fizeram e se tornaram odiosos a Deus. Abrindo precedentes para se tornarem injustos, esquecendo de observar a Lei que justifica o ser humano (At 7,43).

Que ironia, nós somos salvos por termos levado à morte o Filho de Deus, Jesus. Aquele que aproveita a Paixão de Cristo, para Nele crer e por Ele viver, se o realiza de fato haverá de ganhar a vida eterna.

Digo-vos mais, aquele que crê há de fazer a vontade de Deus, pois a fé é semente de justiça na pessoa, que se torna humana pela fé, pois o pecado nele morre e a humanidade nele nasce e acrescenta frutos sempre mais abundantes (Rm 6,6-23), pois como uma semente de mostarda é a menor semente dentre muitas, ela, porém gera uma árvore maior que todas as hortaliças, assim são os frutos daquele que em Deus e no seu Cristo Jesus crê (At 4,12).

Aprendi do programa do Prof. Felipe Aquino, que é dever do padre evangelizar. Disse ele também que por brincar com o amor muitos prejudicam a si mesmos seriamente. Ele escreveu um livro sobre Namoro, disse que é certo o namoro quando visa o casamento e não deve ser algo que é uma brincadeira sem compromisso.

O maligno trabalha, os anticristos, seguindo sua inspiração, trabalham para denegrir a moral e os bons costumes, subvertendo a sociedade e seus valores, para instalar o caos na sociedade, ele que é cheio de inveja, compartilha com estes inocentes seu veneno destruidor, para que distribuam aos outros.

O falso profeta, que como um bule de por café, (desculpe a brincadeira), de pouca fé, aliena a humanidade da fé, de Deus e da Palavra de Deus, lamenta que seus esforços não favoreçam ao outro membro da trindade maligna, que deixam fazer surgir pessoas de valor.

Mas a vida encontra seu caminho e juntamente com ela seu fator mais central, a fé em Deus e em Jesus, e ela ainda oferece pessoas de valor para a sociedade, cheios da Palavra de Deus, de fé e do Espírito Santo (At 8,15-17).

Feliz Natal é com Jesus Cristo (At 9,22). Esta frase feliz chegou aos ouvidos de Mons. Jonas Abib, que desejou propagar sempre mais esta verdade e no poder de Deus tem tido a graça de fazê-lo até os momentos felizes da atualidade, rebento dos mais cheios de seiva de Deus é a Renovação Carismática e a Canção Nova na Igreja Católica, entre pregações da Palavra, o Monsenhor Jonas da Bíblia, tão grande é sua dedicação para fazer dos seus jovens, seguidores e vivenciadores dos valores bíblico-cristãos, como verdadeiros cristãos e tementes a Deus devem ser. Sobretudo entre cânticos, ele que pediu a Deus a graça de poder cantar para servir à evangelização do mundo, nos agrega algo mais que esta doutrinação pagã que visa nos perder em abusos e futilidades, para que nos abramos à grandeza do amor que flui da verdadeira divindade.

Feliz Natal a todos


Adriano

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo que permanece

Irmãos no Senhor Jesus


Ano da misericórdia, momento de viver a misericórdia no trato com os outros, a misericórdia é caminho que abre as portas para nós e nossos semelhantes, pois todos nós carecemos de misericórdia, porquanto só Deus é Santo e Perfeito, modelo para todos os que buscam assemelhar-se a Ele a cada passo de progresso, na oração e no estudo, na vida e na caridade, rumo a eternidade.

Pe. Fabrício Andrade discorreu proveitosa e esplendidamente sobre este tema (João 6,22-29), espero em Deus ter a graça de ainda propagar ainda mais sua reflexão, para o que tenho refletido ultimamente, para ser edificação para todos nós.

Pe. Fabrício disse: “Somos filhos de uma cultura que exalta tudo que é perecível e que nos desencoraja a buscar as coisas que permanecem...”.

Continua ele: “A Palavra sempre nos convoca para uma conversão”. “Jesus não buscava àqueles que o buscavam com interesses superficiais e passageiros, mas mais que buscar a Jesus pelo milagre dos pães, eles buscavam saber: ‘que devemos fazer para praticar as obras de Deus?’”. “As pessoas foram amadurecendo seus interesses e trilhando um lindo caminho de aproximação com a vontade de Deus. O próprio Jesus aponta o caminho: ‘a obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou’”. “A busca por aquilo que permanece precisa vir em primeiro lugar”. Ele conclui bem: “Quem se deixa tocar pela Palavra de Deus, sabe trilhar esse caminho de maturidade cristã, sem beirar o precipício do fanatismo e do fundamentalismo”.

Outra passagem que exalta a fé em Deus, além daquelas que já pus na passagem anterior é esta, partilhei no Facebook (AdrianoINRI) o texto da Canção Nova sobre a importância da fé e compartilhei este texto, marcante e que marcou minha espiritualidade e minha maturidade.

Lc 1,45 – Maria visita Isabel – Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”.

Um cão desequilibrado pode ser um transtorno para seu dono, morde a mão daquele que lhe alimenta.

Um caso triste, que devemos tratar como misericórdia, como deve ser o trato nosso uns com os outros, com os filhos e entre qualquer relação humana, cito o caso de uma “mãe” que deixou no lixo seu filho, um “cachorro” tomou este bebê, ainda com o cordão umbilical, levou-o a primeira casa que encontrou, mereceria ele o título de herói. Quantos tratam mal, seus cães e mesmo seus filhos hoje, não é mesmo? Não falta humanidade no mundo, não falta fé e religiosidade?

Guardai-vos do mundo, há pessoas que mais servem como fonte de devassidão que instrumentos de santificação. Li um texto junto a estes que compartilhei da Revista Canção Nova de Outubro de 2015, vi algo belo e marcante, o casal, quando se casa tem a missão de favorecer a santificação do seu cônjuge.

Mons. Jonas disse que as palavras são sementes, precisamos pensar no peso que elas têm, quando amaldiçoamos estamos sugerindo uma personalidade naquele que tachamos disto e daquilo, a ira é algo que deve ser desterrado do meio dos nossos discursos e atitudes com os outros, pois ele desafina um instrumento quando é batido ou mesmo trabalhado em demasia. A correção dos filhos deve ser dada sim, mas sem ira, sem cólera, pois só o amor constrói a vida, o ódio desumaniza, semeia a morte na pessoa, traumas, revoltas. O castigo, como se prega atualmente, é momento para haver um encontro, uma reconciliação, uma nova harmonização do lar; não só no lar como em outros relacionamentos, quer se dê no mesmo nível entre os que se situam na mesma linha de responsabilidade, como para os níveis superiores a nós, de filhos para com os pais e entres outras relações hierárquicas.

Marcou-me ver São Paulo, quando foi rispidamente e desrespeitosamente interrogado pelo governante de um povo, não sabendo que ele o era (governante do povo) ele pediu desculpa, pois tinha ele o princípio de não ofender o governante do povo, pois o tinha respondido duramente.

Dunga da Canção Nova deu um conselho que não mais esqueci: “Quando alguém te der um presente agradeça, quer goste ou não, pois incentivará o que lhe deu a dar-lhe mais”. Os que fazem muita acepção de coisas e pessoas acabam por ficar só e perder grande suporte para suas vidas. Quando se virem sem ninguém eles verão quão melhor seria ter cultivado o relacionamento a ter amaldiçoado sua plantação, pois não encontraram fruto tão cedo em suas lavouras existenciais e sociais.

A Palavra de Deus nos exorta que a solidão faz com que a vida seja um peso mais difícil de ser levado, senão com a ajuda de outros. Recomendei privadamente, entre os meus e faço o mesmo publicamente, disse em segredo, digo agora sobre os telhados, um princípio fundamental para a vida: “O respeito e a educação no trato com os outros é algo fundamental na vida humana”.

A semente da corrupção presente naqueles que ainda não se converteram a Deus e ao Senhor Jesus, vivem ainda na inveja, no egoísmo, na insensibilidade com o outro, na desumanidade, que tudo quer para si e nada partilha.

São Paulo nos exorta, em suas exortações bíblicas que não deve haver inveja entre nós. Descobriríamos grande alegria em nossa vida se nos alegrássemos com a alegria dos outros, se nos puséssemos a ser causa de alegria para os outros obteríamos alegria ainda maior, mas frustramos nossa natureza divina, que é feita para amar, para nos fechar em nós e nos aborrecer por aborrecer os outros para tentar ser feliz enganosamente.

É conteúdo de música de uma roqueira, mas que deve ter sido fruto de uma orientação de Pe. Léo, ela cantou: “O ódio é o veneno que se toma para matar o outro”.

São Paulo disse ao inverso: “Há mais alegria em dar que receber”. Há mais alegria em fazer a alegria dos outros que receber aquilo que poderia nos alegrar.

Quem pensa em satisfazer-se com as coisas passageiras nunca se saciará, pois não pode encher seu coração e sua alma com as coisas perecíveis, mas quando nos enchemos de Deus, Ele nos completa, o amor de Deus nos acolhe e se torna tão cheio nosso interior que o amor de Deus transborda de nós aos outros, para maior alegria nossa.

Abraço da paz de Jesus a todos

Adriano

domingo, 29 de novembro de 2015

A fé é caminho de justiça

Caríssimos filhos de Deus no Espírito Santo de Deus

Chamou-me atenção esta especial passagem, já conhecida por mim, mas ainda não compreendida corretamente, tão cheia de significado e categórica.

A passagem bíblica e história é esta: Romanos 4,1-25. Detalharei convosco, se Deus me der esta graça, depois.

Rom 5,6 – Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios.

A fé é caminho para a justiça. O temente a Deus é salgado pelo temor a Deus e considera seu modo de ser e sua maneira de agir.

Ouvi Frei Moser dizer que estava preocupado, pois há muitos hoje em dia que não temem a Deus, sendo que todos estarão diante do juízo de Deus e terão de justificar suas atitudes na vida, no trato com seus semelhantes, respeitando-os, sendo educados com eles e cuidando de não abusar de seus direitos, primando por compadece-se deles e ser solidários com eles.

Os que creem em Cristo crucificaram a carne, já não vivem para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou, que vivem nos que são fiéis a Deus, que primam por aquilo que é valioso e eterno, o agrado de Deus, a bênção de Deus na vida, o Reino de Deus.

Neles há força e não fraqueza, oração e não vício, jejum e não gula, moderação e não insanidade, sobriedade e não embriaguês, inteiração e não ignorância, fé e não engano.

Na Bíblia Latinoamericana em Espanhol (Edição Pastoral), em Rm 4,16 está escrito: Por eso la fe es el camino, y todo es don. Traduzindo: Por isto a fé é o caminho, e tudo é dom.

A justiça é dom de Deus para aquele que tem fé em Deus, não é fruto da própria virtude da pessoa desvinculada de Deus e de sua ação.

Abraão justificado pela fé - Rom 4,1-8 – Que vantagem diremos, pois, que conseguiu Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado em virtude de sua observância, tem de que se gloriar; mas não diante de Deus. Ora, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isto lhe foi imputado em conta de justiça (Gên 15,6). Ora, o salário não é gratificação, mas uma dívida ao trabalhador. Mas aquele que sem obra alguma crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada em conta de justiça. É assim que Davi proclama bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente das obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos! Bem-aventurado o homem a qual o Senhor não imputou o seu pecado (Sal 31,1s).

Rom 4,11-13 – Depois é que recebeu o sinal da circuncisão, como selo da justiça que tinha obtido pela fé antes de ser circuncidado. E assim se tornou o pai de todos os incircuncisos que creem, a fim de que também a estes seja imputada a justiça.* Pai também dos circuncisos, que não só trazem o sinal, mas que acompanham as pegadas da fé que nosso pai Abraão possuía antes de ser circuncidado. Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé.

Rom 4,18.20-25 – Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência (Gên 15,5). Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera. Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça. Ora, não é só para ele que está escrito que a fé lhe foi imputada em conta de justiça. É também para nós, pois a nossa fé deve ser-nos imputada igualmente, porque cremos naquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação.

A Palavra de Deus nos ensina, por São Paulo, que: “O salário do pecado é a morte”. Se quiserdes para vós a vida, afastai-vos das cobras, de seu veneno, pois carregam consigo a morte e à destruição conduzem os que se expõem a eles.

Aproximai-vos de Deus e dos que são Dele, pois neles há fé, neles há justiça, o dom de Deus há de guardá-los numa conduta que os favoreça e favoreça aos outros. Distinguidos destes serão os outros, tendendo sempre mais a imprudência, imaturidade, ignorância e inconseqüência e daí a todos os outros tipos de males semearão em sua árvore genealógica, em sua descendência.

Feliz daquele que Deus o abençoa, aquele que Nele crê e O teme, será abençoada mil gerações após eles, mas os que recusam a andar no caminho da virtude e da sabedoria, do bem e da misericórdia, Deus os fará amaldiçoados até a centésima geração.

Não há como esperar educação daqueles que não foram educados. Prescinde que todos nós nos demos a evangelizar para que, educados como pessoas, estas possam agir dentro do limite do que é nobre e correto no trato com os outros, cooperando com suas vidas pela caridade e fraternidade, pois Cristo está no segregado e O ama aquele que o acolhe e direciona ao bem e à verdadeira vida que está em Cristo.

Assisti a um filme de Jesus, um desenho bíblico (Os milagres de Jesus), a menina que ele chama Talita, que quer dizer menina, estava morta e o povo já tinha consciência de que havia morrido, disseram a Jesus que sabiam o que era morte, mas Ele disse: “Eu sei o que é vida”. Ele a ressuscitou e entregou-a viva aos seus pais, como muitas outras curas Ele realizou para que creiamos que Ele é o Filho de Deus, aquele que conduz à vida todos os que jazem na morte do corpo e do desamor.

Como o Pai foi poderoso em obras em favor do seu povo escolhido, contra povos que escandalizavam o céu, por sua má conduta criminosa, Cristo Jesus mostra por meio de si as obras que o Pai faz, por Ele mesmo e por meio de Cristo.

Agrada a Deus aqueles que buscam a fé, que vivem segundo os preceitos de Deus, numa vida de pureza e aprimoramento no amor, que é doação e força, caridade e serviço, misericórdia e doação sacrificante de cruz.

Antigamente as pessoas levavam seus casamentos até o fim, sofriam muito e não o dissolviam, mas estas gerações presentes o fazem com mais frequência. Padre Léo falou da fraqueza desta geração, de que nos primeiros obstáculos já se veem com o desejo de se separar, não são perseverantes naquilo que se dão, mas desistentes, com mais facilidade; isto não é maturidade de amor. Cristo Jesus amou até a morte na cruz, como modelo dos que amam verdadeiramente, mais que um coração, o amor poderia ser representado melhor com o sinal da cruz.

Há uma mentalidade que a vida é desfrute, facilidades, mas há toda uma realidade penosa e custosa, a da doença, de uma vida sem administração nos seus mais variados âmbitos. É mais proveitoso cultivar a virtude para ser valorizado(a), mas o mundo diz que o que é mais usável e descartável merece mais valor, como se fosse objeto em um mundo tendente ao capitalismo, ao capetalismo, ao materialismo.

A Palavra nos ensina que a amizade entre as pessoas está firme em Deus, o amor conjugal, na fidelidade do casal também, para aqueles que se exercitam na fidelidade. Pergunto, porém, aos que não têm fé, não têm a graça de Deus sobre si: “Como pensam vocês viver a fidelidade e a doação aos seus filhos, vós que viveis tão vendidos aos vossos interesses e desejos?” (Rom 6,15-23).

Cumprindo o requisito de uma paternidade e uma maternidade responsáveis, todo tempo é adequado para engravidar. O homem deve engravidar junto, mas cuidar da saúde, isto é, não criar barriga, mas exercitar-se, pois saúde não é acumulo de gordura, assim também é para com a mulher, ambos casados e comprometidos com a vida em família em primeiro lugar.

Aquele que crê em Deus pensa em ter o melhor para si, não se atira ao que o mundo diz que é ideal de vida, sendo de fato descaminho e abuso, mas busca, no sacrifício de amar diariamente, a realização dos que se empenham em amar sobre todas as dificuldades, para que, possivelmente, colham frutos de seu labor.

Maria é modelo das mulheres virtuosas; ela foi esposa, fiel, casta, descente, prudente, dedicada ao seu lar, ao seu filho e ao seu marido, aos seus parentes, sua prima Isabel. Se há quem queira ter um exemplo de mulher, sendo mulher, pode olhar para esta mulher, que Deus a chama cheia de graça por meio do anjo Gabriel, aquela que é cheia de fé, cheia de fidelidade a Deus, pois Deus a privilegiou com esta graça.

Rom 6,22-23 – Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.*

II Timóteo 4,7 – Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.*

Abraço da fé e da pureza de Jesus a todos

Adriano

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Não abusar da liberdade, viver vida espiritual

Caríssimos em Deus Pai e no Filho, o Rei de Misericórdia (Diário de Irmã Faustina § 88). 

Que alegria eu tenho e também Deus quando as pessoas se aproximam Dele.  

Fico feliz em ver crianças se batizando, principalmente as que não tiveram seu batismo quando bebês, se fazendo assim filhos de Deus, membros da Igreja de Cristo, herdeiros das promessas de Deus e da ressurreição eterna, isto para os que têm fé em Deus e que vivem conforme a vontade Dele. 

Precisamos ser firmes na fé, pois o maligno e o mundo, representante do maligno no mundo, querem nos perder, precisamos por isso ter vida de oração, estudo da palavra, comunhão com a Igreja de Jesus, busca constante de nos formar, nos aperfeiçoar e nos santificar, pois estamos em batalha pela nossa salvação e pela salvação dos nossos irmãos e irmãs em Deus. 

Ouça sempre o seu anjo da guarda que lhe fala a um dos seus ouvidos, mas recuse o que fala ao outro, busque crescer na espiritualidade e não na carne, pois os frutos de um contradizem o outro, enquanto o primeiro é o bem o outro conduz ao mal (Gal 5,13-26 – Não abusar da liberdade Viver vida espiritual). 

Segundo a exortação de São Paulo aos Gálatas 5,19-21, ele adverte não por uma vez que os que praticarem os frutos da carne não entrarão no Reino dos céus, os versículos estão abaixo. 

 Gal 5,19-21 – Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que a praticarem não herdarão o Reino de Deus! 

Grande é a conquista da Primeira Comunhão e a da Crisma, dentre outros, sacramentos da Igreja Católica que encaminham na fé e santificam, nos aprimoram como pessoa humana, num mundo que caminha em sentido contrário. 

A falta de formação e a deficiência na instrução dos que se propõem a formar sem ter obtido suficiente estrutura para orientar a outros tem gerado dificuldade para a sociedade e para a família, além da edificação do caráter das pessoas, jogadas às vaidades, que esvaziam e frustam, além de não dar base para uma vida: próspera, sólida, madura, responsável e nobre. 

A Igreja Católica elenca muitas ameaças à família, célula mater da sociedade, onde um ser pode ser bem formado para a vida. São elas: “O divórcio, o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido, a manipulação de embriões, a redução embrionária, a inseminação artificial, o controle de natalidade por métodos artificiais, as clínicas de inseminação, a tal “produção independente”, a louca “Ideologia de gênero” que nega a existência de homem e da mulher, o casamento de pessoas do mesmo sexo, a pílula do dia seguinte, a “camisinha”, a pornografia, prostituição, adultério, a televisão imoral, as coabitações sem casamento, o tal “amor livre”, as drogas, o alcoolismo, um feminismo doentio, a fome, o desemprego, a violência, etc., etc., etc. 

É preciso superar a ideologia do instinto que tudo se pensa poder bem lidar sem a devida orientação. Os formadores de crianças e jovens devem ter ampla liberdade e os formadores deveriam incentivar a busca da orientação deles para bem formar as personalidades dos filhos pelos pais. Cris Poly, a supernanny que trabalha no Brasil, ajudou um casal que não discernia bem as roupas das crianças, tendo eles filhos e filhas, mas com sua intervenção, a educação, o respeito, a responsabilidade, o castigo, a recompensa e a consciência da sexualidade foi implementada para valorizar a sexualidade natural, criada por Deus nas crianças, o que se deve esperar de pessoas bem formadas e não de pessoas vítimas passivas e ingênuas dos danos que sua impassividade gera na educação dos filhos. 

Os filhos abandonados a si mesmo se tornam a vergonha de seus pais, já ensinou e ensina as Sagradas Escrituras sobre isto. A escola, quando faz seu trabalho corretamente busca implementar respeito e dedicação às atividades que lhe referem no período que lhe cabe instruir seus alunos para favorecer sua formação educacional e profissional. Os pais também devem ser firmes para não deixar a educação dos filhos ser conduzida à baderna e à zona. 

Rom 2,13 – Porque diante de Deus não são justos os que ouvem a lei, mas serão tidos por justos os que praticam a lei. 

Rom 2,21 – tu, que ensinas aos outros... não  te ensinas a ti mesmo! Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas! Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras! Tu que abominais os ídolos, pilhais os seus templos! Tu, que te glorias da lei, desonras a Deus pela transgressão da lei! Porque assim fala a Escritura: “Por vossa causa o nome de Deus é blasfemado entre os pagãos (Is 52,5). 

Rom 2,28-29 – Não é verdadeiro judeu o que é exteriormente, nem verdadeira circuncisão a que aparece exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é interiormente, e verdadeira circuncisão é a do coração, segundo o espírito da lei, e não segundo a letra. Tal judeu recebe o louvor não dos homens, e sim de Deus. 

Quero encerrar com uma passagem, neste tempo próximo ao Advento de Jesus; espero que o momento de adquirires estes sacramentos os unjam e os inspirem para que seja sempre Natal, momento feliz em seus corações, em que Jesus sempre nasce, cresce e transparece nas nossas pessoas aos outros, o que sempre peço em minhas orações diárias diante do Santíssimo Sacramento, quando rezo o Rosário de Nossa Senhora, num dos terços, enquanto medito os mistérios de Jesus meditados. 

Lc 2,10-11 – O anjo disse-lhes: “Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura.” 

Abraço da paz de Jesus 

Adriano

sábado, 7 de novembro de 2015

Semeando sementes de céu ou de inferno na própria vida

Caríssimos no Senhor Jesus Cristo, o Messias


Este tempo de finados foi tempo proveitoso para eu refletir sobre algo significativo sobre a vida e sobre a fé.

A promessa da vida eterna é para aqueles que creem em Deus, para os que têm fé em Jesus. Deus não nos deu outro nome pelo qual poderemos ser salvos senão o nome de Jesus. Esta é a verdade que eu desejava conhecer e agora desejo fazer conhecida para o bem de todos, para a paz, o amor, a harmonia e para que a caridade e a misericórdia sejam profusas na sociedade e no mundo, para que colhamos vida no meio da paz que só de Cristo brota; não a paz do mundo, da carne que é inquietude, cujos frutos temos notícia.

Não se pode falar em esperança sem falar de fé, pois a fé é o fundamento da esperança, já nos testifica isto as Sagradas Escrituras, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. A soberba humana por vezes pretende, com a pretensão dela, julgar que para o ser humano o ser prolixo é aquilo que favorece a vida da humanidade, mas mais o aliena de sua felicidade que o leva para lá. Deus há de dar mais vida ao mau que ao justo, para que ele faça algo de bom para ser achado digno da vida futura junto de Deus.

Deus é Santo e são os que se empenham em progredir na santidade os que o agradam. Os que querem ir para o céu, para junto de Deus, quando o corpo for levado ao pó e nossa alma para junto de Deus, para o julgamento, serão os que fizeram bem em sua vida pregressa que serão recebidos por Deus, pois Deus é amor e são os que amam que Ele conhece e são do seu agrado.

Não é da natureza do ser humano partilhar com seu semelhante aquilo que o poderia beneficiá-lo, antes eles pensam nos próprios interesses e sentem tentados ou vencidos pela inveja quando veem outros serem reconhecidos e até estarem em melhor situação que os mesmos, invejosos.

O que amadurece numa consciência teológica reflete que é um membro do corpo de Cristo, que é a cabeça do corpo que é a Igreja de Cristo, a Igreja Católica. Os que estão em Cristo, de outro modo (os evangélicos), eu acredito que o Senhor vela por eles, mas recomendo que não percamos o vínculo com a Igreja mãe, a que Jesus fundou, a Igreja Católica.

Ninguém faz mal ao seu próprio corpo, com fé e discernimento, liberto de espíritos imundos e malignos, a própria pessoa dá passos para edificar-se na saúde, na alimentação, na espiritualidade, numa vida de ascese, moralidade e decência. Vê-se como parte do corpo cujo próximo da fé é também parte do corpo que se promovido gera alegria em todo o corpo, ao passo que seu infortúnio aborrece todo o corpo, que deseja seu restabelecimento. Os que não estão na fé, são parte do corpo sem o saber, precisam ser agregados a ele para que não aconteça que sequem, desenraizados da videira verdadeira que é Cristo Jesus.

Tantos perecem de tantos modos, quando se pensa em falar do amor de Deus para eles? Quando se preocupa em rezar por eles para que sejam bem sucedidos nos seus empreendimentos?

Quando não vão por tragédias, vão por suas gafes, tentados por seus interesses priorizando-os e assim preterem seus semelhantes.

O espírito consumista vê com receio as pessoas nutrirem-se melhor para terem uma mente melhor, com QI melhor, com melhor resposta a memória por quê?

A escravidão tecnológica tem feito vítimas por uma mensagem que recebi nas redes sociais que me informou sobre isto, as crianças necessitam da presença dos seus pais, pela sua dependência emocional e psicológica que, em formação, necessita desta interação. Enquanto os pais estão fora por cuidar de seus trabalhos, as crianças por vezes ficam sós, ou estão estudando, o que é bom, mas o momento que os pais estão com seus filhos, eles por vezes estão ausentes por causa das redes sociais que os aliena dos filhos a tal ponto que o suporte a eles é aquém do necessário para a boa estruturação de sua personalidade.

Ouvimos demais o Pe. Léo que nos falava que o ser humano tem tendência a um pensamento antológico, referindo-se a uma mentalidade de anta. Penso eu, aquém de uma mentalidade santa.

O Prof. Felipe Aquino concluiu isto também em uma de suas pregrações: “Quem é mais sábio? Quem é mais douto? Que é mais elevado que a lei de Deus? Aquele que despreza a lei de deu é burro, pois vai fazer besteira, é instrução para sermos prudentes e sábios, para zelarmos pela lei de Deus que gera em nós justiça e respeito à vida e ao próximo.”

O que se vê hoje em dia, nisto ele também discorria, reinterpreto com o que compreendi do que ele disse: “Hoje em dia se conjuga o verbo roubar em todos os tempos e modos, ninguém escapa parece de se envolver com atitudes como estas. As pessoas se esquecem da lei de Deus e multiplicam suas injustiças e abusos para com a criação e para com a humanidade”.

O mundo vai mal porque se recusa a andar no caminho de Deus, de ouvir a Deus que nos orienta à vida, a que sejamos de fato um povo e povos em outros países. No deserto Deus esperava que o povo mostrasse que era um povo para introduzi-lo na terra prometida, mas ele o desgostou e mostrou sua desordem por diversos momentos, por isto aquela geração pereceu no deserto, seus descendentes entraram na terra prometida e dois dos que tinham um espírito diferente foram achados dignos de entrar na terra prometida, nem Moisés entrou.

Penso que na vida há dois caminhos, afora os que Deus já nos disse no Salmo 1. Há os que se decidem por serem amigos da vida, que prezam por ela e pela criação de Deus, que é o habitat da vida e os que escolhem serem inimigos da vida, estes plantam inferno para si na vida presente e correm grande risco de colher inferno para si na eternidade.

Sejamos solidários e misericordiosos, rezemos por nossos irmãos, nos comprometamos, nos sacrifiquemos por sua estruturação e não por sua destruição, não é necessário nossa promoção com a supressão deles, mas a promoção deles para nossa elevação, quem serve é grande no Reino dos céus.

A devoção cheia de promessas do Sagrado Coração de Jesus nos orienta a que sejamos agradecidos pelo que Deus nos deu e que nos sacrifiquemos pelo bem dos nossos irmãos, teremos nossos nomes escritos no coração de Jesus se assim agirmos.

A previsão para o futuro creio que não é boa, vemos tantas situações preocupantes no cenário financeiro e criminal. Desculpem o que vou falar, mais nós melhoraremos as situações que vivenciamos na sociedade quando preterirmos o esnobismo e preferirmos a misericórdia para com nossos irmãos e irmãs, numa sociedade que não inclui, mas cria obstáculos de inclusão e competição, que não promove a vida do próximo, mas a arrogância dos soberbos.

Recomendo fazer algo tradicional na Igreja Católica, buscar junto a um grupo fazer a entronização do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria na casa, para dizer que a casa é regida por Deus, que presa a lei de Deus e progride na vivência da sua vontade sempre mais, buscando sua santificação e seu aperfeiçoamento pessoal para o agrado de Deus e o bem de todos.

Devemos rezar por nosso país, pelo mundo para que se encontre em Deus, para que se encontre com a vida, que encontre no próximo um irmão e uma irmã que necessita de seu apoio, que tem necessidades que nem sempre são supridas para o bem de sua subsistência.

Felizes são os misericordiosos, pois obterão misericórdia, disse isto Jesus no Sermão da Montanha. Aquilo que damos aos outros é aquilo que há de retornar para nós, façamos o bem e o bem chegará a nós. Na oração do Pai-Nosso o Senhor nos ensinou que é perdoando os que nos ofenderam que Deus nos perdoa, pois se não perdoamos, Ele não nos perdoará.

Será posta sobre nós medida boa, calcada, sacudida e transbordante, pois a medida com que medimos seremos medidos diante de Deus.

A devoção a Misericórdia Divina nos orienta a que vivenciemos com os outros as obras de caridade espiritual e material, que tenhamos a mão estendida para suprir a necessidade de nossos irmãos que carecem do material para viver, mas também os provamos de todo recurso espiritual, emocional e psicológico para que vivam com a dignidade daquilo que são, filhos de Deus, no Espírito Santo.

Abraço da Misericórdia e do Sagrado Coração de Jesus a todos


Adriano

sábado, 24 de outubro de 2015

O Pai se torna o Filho e o Filho se torna o Pai

Caríssimos no Senhor Jesus


Gostaria de discorrer sobre este tema, abrindo assim o que está se passando em minha mente e em meu coração nestes tempos atuais.

Marcou-me e para mim é difícil não ver semelhança destas palavras que foram proferidas no penúltimo filme de Superman com a realidade de Jesus Cristo, ao que fiz leve alusão ao “S” como sinal de esperança, pois em Cripton o S significa esperança, revelado isto no último filme de Superman.

Na Trindade Santa há o Pai, o Filho e o Espírito Santo, ambos unidos Eles são um só Deus, são Deus unidos no amor, sinal de amor em sua essência, mostrando-nos assim o exemplo, em sua natureza, que o Criador é unidade, ao que nós deveríamos ser assim também para sermos criadores e como o Criador e não destruidores de sua obra, o que é ruim e não benéfico a nós, tanto na eternidade como para esta vida.

Como disse Pe. Léo, com muita propriedade teológica: “A fé é a certeza daquilo que não se vê”. “Como crer em algo que não se vê?”. “Por meio dos dons do Espírito Santo, avivados nos movimentos da Renovação Carismática Católica, a fé deixa de ser uma crença sem embasamento, para nos dar certezas de fé”. “Os dons da ciência, do entendimento, da profecia, podem nos fazer chegar à comprovação a respeito de Deus.”

Isto pode favorecer a conversão de nossa vida para a vontade de Jesus, para melhor.

A carne quer a morte, o salário do pecado é a morte, mas os que vivem para o Espírito Santo, para Deus, deixaram as coisas carnais e não se perdem com futilidades passageiras da vida e destrutivas do maligno, mas primam por ganhar riquezas eternas, de acercar-se de bens nessa vida para fazê-la, de fato, digna e cheia de valores, sobretudo espirituais, onde residem: o amor, a harmonia, a paz, a fraternidade, a caridade e a misericórdia, contentando-se com o indispensável.

É bom quando vivemos situações de deserto em nossa vida, mesmo estando em situação de deserto, pois vemos o que é imprescindível a nossa vida, enquanto muitos estão cheios de recurso à sua volta, muitos desconhecem o que é fundamental e estrutural em suas vidas, não priorizam as riquezas de suas vidas e comprometem muito do que têm com coisas vazias de valor.

O modo e a dedicação de São Paulo à sua missão de levar Cristo aos outros me constrange, pois ele testemunhou em meio aos judeus que não o acolheram, nem seu testemunho; antes o tomavam como peste, pela doutrina que ele procurava impregnar, vinda de Jesus que lhe apareceu no caminho e o comprometeu para ser de fato, alguém em prol da vontade de Deus, alguém que cooperaria de fato com a criação de Deus, conduzindo todos a Deus, como já era anunciado por meio da boca dos profetas, que Deus chamaria todos os povos a ser seu povo e a ser dele seu Deus.

São Paulo testemunhou ante Cesar, ante imperadores Romanos, cidadão romano como era quisera fazer conhecido Jesus a eles e que Cristo fosse seguido por todos à exceção das algemas que possuía (Hc 26,24-29).

Chamou-me atenção esta passagem que está no cerne do testemunho verdadeiramente teológico e cristão, o controle dos instintos.

Atos dos Apóstolos 24,23-25 – Colóquio de Paulo com Félix e Drusila. Cativeiro de dois anos – Passados que foram alguns dias, veio Félix com sua mulher Drusila, que era judia. Chamou Paulo e ouvia-o falar da fé em Jesus Cristo. Mas, como Paulo lhe falasse sobre a justiça, a castidade e o juízo futuro, Félix, todo atemorizado, disse-lhe: “Por ora, podes retirar-te. Na primeira ocasião, chamar-te-ei.”

Na Bíblia em Espanhol o discurso de Paulo trata de: “Pero quando habló de la justicia, dominio de los instintos y del juicio futuro”. Falou de justiça, do domínio dos instintos e da justiça futura.

O chamado à fé em Jesus, a fé em Deus é chamado a não viver de modo mundano, animalesco como costumamos ver através de filmes, de toda influência mundana e rebelde do mundo a Deus, mas viver de modo prudente, construindo bem a vida, gerindo-a convenientemente para bem construí-la, para a construção da vida presente e eterna. Para uma vivência conservadora e não suicida como é o perfil daquele que desconhece a Deus, enquanto não tem a vida ceifada pela morte natural que ignoram, tem a curtir a vida abreviando sua vida por agredi-la e profaná-la com coisas que a destroem de diversas maneiras.

Como se o maligno já não fosse representado pela parte da sociedade que insiste em ignorar a Deus e seus caminhos, vivendo para os interesses, ignorando a vida, prejudicando-a, há até um Templo que foi construído para o maligno. É preciso que rezemos a Deus para desagravar seu coração de tantas ofensas, de tanto mal que fazem a sua criação. Deus disse que antes do fim dos tempos virá como Rei de misericórdia, já se fala muito de misericórdia. Deus está chamando para a conversão para que cuidemos da vida e da criação de Deus, mas os que não se dedicam a agradar a Deus e fugir às ocasiões que o desagradam não terão parte com Deus.

Jesus disse aos dozes Apóstolos: “Rezai a Deus para que envie operários para sua messe, pois a messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9,37-38).

Ai dos que ignoram a vida, pois ignoram nela o próprio Cristo e quem ignora Cristo ignora o próprio Deus (Lc 9,48). Aqueles que testemunham Jesus serão testemunhados por Ele diante de Deus, os que O negam diante dos homens serão negados diante de Deus. O cristão é chamado a viver segundo a vontade de Deus, que é santidade e castidade (I Tes 4,1-12) e incentivar a que outros vivam da mesma forma, a viver de maneira indiferente à vida, prejudicando mais e mais a sociedade que precisa de seres amados, educados e estruturados como pessoas e não expelidos no mundo, pessoas comprometidas com o bem e o progresso da sociedade.

Esta idéia me veio algumas vezes hoje, há algo que se chama eficácia e eficiência, se alguém quer acabar com a própria vida e não fosse prioridade ser forte e lutar pelo bem de sua vida, superando as dificuldades que a vida nos predispõe a viver, poderíamos buscar meios que usem recursos que de fato acabem com a nossa vida, é a eficácia, a eficiência é a capacidade de ser bem sucedido numa tarefa. Os vícios acabam com a vida, mas não garantem qualidade de vida, podem favorecer que tenhamos uma má hora de morte, enquanto a passagem para outra vida poderia ser mais natural que sofrida, pela atitude abusada daqueles que a si não souberam cuidar-se adequadamente.

Numa Santa Missa, fomos orientados a desejar uma boa passagem desta vida para a outra de nossos irmãos e irmãs. O sábio está na casa do luto, onde se reflete sobre a brevidade da vida, não é ignorado pelo cristão o seu fim natural. O tolo está na casa do riso, onde a sabedoria não existe, onde tudo é uma consequência das atitudes impulsivas e instintivas dele que ele procura lidar como alguém que tenta levar a sucessão de tragédias não classificadas como tal.

Numa das músicas que aprendi da Renovação Carismática, que Pe. Joãozinho favoreceu para que refletíssemos sobre as realidades de uma vida verdadeiramente cristã, comprometidas no conhecimento e na vivência da Palavra de Deus, a Bíblia no nosso dia a dia. Dizia que são muitos os que não encontram o caminho da vida, se perdem em vícios e em egoísmos que os fecham a realidade dos outros, enquanto viver é favorecer seu próprio bem e sua satisfação, até certo ponto, sem deixar de considerar a vida dos mais próximos.

No Acampamento da Canção Nova que tratava dos assuntos pertinentes a Pastoral da Sobriedade, foi belo e significativo ver o que reza esta Pastoral, que os excluídos são os preferidos de Deus.

O conhecimento mais aprofundado da devoção à Misericórdia Divina, o mergulho no Diário de Irmã Faustina, vemos que os nossos inimigos devem ser amados, os nossos preteridos devem ser nossos preferidos por amor a Jesus, que os prefere, a todos quer que acolhamos no amor, pois viver é amar e maior riqueza que levamos desta vida é a fraternidade e as amizades que construímos em nossas vidas.

São Paulo disse: “Há mais alegria em dar que receber”. Repeti estas palavras a meus parentes pequeninos, falando-lhes que verdadeira riqueza é dar amor aos outros, ser irmão e amigo dos outros, cultivar amizades com os outros é a verdadeira riqueza que podemos reunir na vida, para desfrutarmos no presente da vida e no presente da eternidade.

A educação depende de recompensa e castigo, mas a inclusão da fé é caminho para formar pessoas, pois sabemos que magoamos a Deus quando fazemos mal e afastamos a bênção Dele sobre nós, sobre nossa vida e nossa alma, mas nossas boas obras nos acumulam de graças diante de Deus, no fim somos felizes, pois o amor é aquilo que nós precisamos; nós o oferecermos e logo ele volta a nós, senão, Deus nos retribui com seu amor.

O Deus Filho que era Pai junto de Deus veio a nós e nos mostrou como é ser Filho de Deus, mas também nos acolheu e nos mostrou como é ser Pai, não nos deixou órfãos, enviou o Espírito Santo aos que acolhem suas Palavras, o Pai se torna o Filho e o Filho se torna o Pai, Nele a salvação está presente, caminho, verdade e vida, plena, abundante e eterna.

Abraço do Pai das misericórdias a vós


Adriano