sábado, 19 de novembro de 2016

Conversão é chamado de Deus para sermos discípulos e missionários

Caríssimos no Senhor Deus

Tenho ouvido falar que grande é a intolerância, em vários lugares, sobre os que professam a fé cristã, assim como foi no passado e até mesmo mais que neste tempo.

Por que falar de amor, o mandamento maior de Deus e de Jesus pode provocar a intolerância de certos grupos e certas pessoas? Eu gostaria de saber. Será que entra em conflito com uma ideologia que, para ter paz é preciso fazer violência?

Recebi a palavra da Igreja por meios de programas de formação da Canção Nova e aprendi algo belo: “O caminho para a paz é o caminho do amor, do diálogo, é preciso, por vezes, perder um pouco para que todos cheguem a um consenso, enquanto a violência torna apenas pior uma situação já agravada”.

Jesus é de Deus, preza a Deus e tudo faz em comunhão com Deus e Deus está em comunhão com Jesus, pois, assim como no passado é agora, aquele que tem verdadeira fé e acolhimento da Palavra de Deus em sua vida pode dispor do poder providencial de Deus sobre sua vida e para o bem de outros mais.

Aos que pretendem seguir a vocação matrimonial recomendo que leiam o livro do Prof. Felipe Aquino sobre Namoro, um livro que vendeu inúmeras edições, cujo conteúdo está em comunhão com a Palavra de Deus, de Jesus e da Igreja Católica, no que concerne à moral cristã. Eu aconselhei há pouco tempo alguém que: “A liberdade quando vivida de modo desordenado pode levar a nossa vida a se tornar um pesadelo que não podemos acordar, enquanto outros males em nossa vida passam mais rapidamente”.

A fé em Deus não nos leva apenas a busca de companhia e convívio social, mas a que nós nos tornemos discípulos, e isto exige de nós aprendizagem e aplicação da aprendizagem, e também que sejamos missionários, que exige de nós que partilhemos com outros a influência que recebemos, fazendo com que outros que receberam a fé não vivam como pagãos, de modo irresponsável e animalesco, mas que vivam segundo o conselho de Deus, que é moderação e equilíbrio nas nossas relações com a realidade que nos cerca, o que é fundamental para gerarmos, em nosso meio, qualidade de vida.

Na revista Canção Nova de Novembro houve uma matéria que li, que me marcou e é muito fundamental na vida nossa, para garantir nossa qualidade de vida, redigida por uma psicóloga conhecida dos programas de entrevista, do programa Trocando Idéias.

"A qualidade de vida depende de que sejamos equilibrados na alimentação, no dormir, nas finanças, na vida social e afetiva etc".

Uma palavra que me veio, de algumas conversas com meus, mais próximos, refleti sobre: que a liberdade deve ser sempre acompanhada pela responsabilidade, pois sem ela isto se torna receita de misérias, desastres e tragédias.

Não deveríamos ser tanto virtuais como temos nos tornado ultimamente, pois temos esquecido dos que nos rodeiam fisicamente, dois mais fracos e sem meios de se cuidar, por serem dependentes e estarem em situação de necessidade.

As vantagens têm definido as pessoas e não a sua essência que não perde o valor por nada. Deveriam cuidar de si e levar a palavra aos outros para sua edificação. Ricos são os que partilham com seus irmãos e irmãs para aliviá-los de suas penas, mas o que vive para si se arroga ser grande, enquanto é nada diante de Deus e diante da verdade.

Deus ama os que amam seus semelhantes, que respeitam o templo santo que é o corpo de seus irmãos. O Senhor retribuirá segundo as obras de cada um. Os impuros não entrarão no Reino dos céus, mas os santos, os fortes no sofrimento e os virtuosos encontrarão lugar para si nos céus, no Templo eterno da santidade.

O Diário de Irmã Faustina nos ensina que para a satisfação de Deus, não são necessários grandes instalações prediais, mas um coração cheio de humildade e misericórdia.

Como o Acampamento da Canção Nova tinha como tema: "A cura dos traumas da morte", penso que a morte não é tabu para os que creem em Jesus, pois Ele nos mostrou que os que Nele creem não morrem, mas passam para a vida eterna. O corpo fala, quando descuidamos dele, logo ele nos avisa que nós precisamos suprir um descuido que possamos ter para com ele, os que pensam que a morte está diante de si, sabe que devem se comprometer em cuidar bem de sua saúde, tanto quanto de sua vida.

A Palavra nos ensina: “As pessoas se perdem na vida por falta de sabedoria”. O que os cristãos precisam e todos mais também é buscarem se formar na fé, para se posicionarem diante das situações da vida, de modo corajoso, firme e calmo, resultando em maior assertividade.

Devemos estar sempre prontos para sermos misericordiosos com os outros para que os outros possam ser misericordiosos conosco, pois nós somos cheios de misérias e só a nossa complacência pode favorecer os vínculos frágeis que nos unem, que nem sempre tem o valor de um verdadeiro vínculo espiritual, que deriva de Deus.

A vontade do Senhor é nossa santificação (I Tes 4,3). No texto bíblico de Gálatas 5,13-26 fala o Apóstolo Paulo sobre “Não abusar da liberdade Viver vida espiritual”, lá ele narra que os frutos da carne são contrários aos do Espírito Santo, enquanto um leva ao mal e à morte o outro leva à vida e a santidade.

Recomendo, que no YouTube, procurem sobre uma coleção de vídeos de São Domingos Sávio (Link dos Filmes), que contém 35 vídeos, que retrata sua vida e vários ensinos sobre a fé, para crianças, adolescentes e adultos. A vida dele e de outros meninos de Dom Bosco eram vistos pela sociedade como delinqüentes, mas se tornaram verdadeiros anjos diante das situações de praga que sua sociedade estava vivendo numa determinada época, além de se tornarem bons cidadãos e bons cristãos para sua comunidade social.

Recomendo que busquem ver no YouTube, ou de outra forma o filme sobre São Felipe Neri (Link do Filme), quando cuidou de crianças órfãs e de rua, ele tratou delas e educou-as como pessoa e como cristãs, diante do Papa, deixaram um sinal lindo de sua inocência, cantaram seu humilde, mas cheio de significado, o cântico que aprenderam: “Paraíso, Paraíso, eu prefiro o Paraíso. Paraíso, Paraíso, Paraíso.

Abraço de santidade, pureza, prudência e responsabilidade a vós.


Adriano