terça-feira, 30 de abril de 2013

E o reconheceram no partir do pão

Caríssimos em Deus Pai

Vi no Facebook, entre tantas mensagens religiosas maravilhosas que recebi, uma que tinha um monge católico que disse algo marcante para mim: “Se algo te tirou a paz é porque roubou o lugar de Deus no seu coração”.

Com esta mensagem eu mostro o quanto nossa postura pode mostrar Deus a partir de nossas boas obras, com paz, em momentos que temos tudo para não ter paz, mostramos aí nossa real maturidade espiritual, como família de Deus que somos (Mt 13,48ss).

O despreparo, a imaturidade a desorientação dos tempos modernos; tão comum como em todo o tempo, cada um só pode partilhar a maturidade que adquiriu, não raro demasiadamente imatura.

Refleti, durante uma conversa com uma pessoa conhecida de que uma grande virtude humana é a humildade; com ela nós somos capazes de reconhecer nossas debilidades e procurar ajuda e nossa situação a partir daí melhora, mas isto não acontece com os: arrogantes, soberbos e pretensiosos, eles se acham sempre no controle de sua vida, ao passo que ela lhes mostra que algo diferente precisa ser feito, alguma mudança precisa ser feita e não acontece, mas a realidade mostra a necessidade de que as coisas não estão bem.

Desperdício é contrário à qualidade e nós deveríamos pôr qualidade em tudo o que fazemos para sermos realmente melhores (para os que perseveram neste caminho), não vou dizer bom, pois bom é só Deus, em tudo o que nos proponhamos a fazer. Mais do que uma pessoa com potencialidade individual, é grande virtude, imprescindível no ser humano, a capacidade dele ser equipe para ser perfeito em qualquer atividade que possa exercer, lidar com a realidade, com as potencialidades e defeitos dos que nos cercam, que os momentos nos oferecem na vida.

As mulheres se aproximam, creio eu, com mais facilidade de Deus porque veem a necessidade da ajuda de Deus e a procuram, os homens por vezes se acham como super-homens e resistem o auxílio de Deus e mesmo de outros seres humanos bem preparados. Têm dificuldade de confiar e contar com a ajuda de outras pessoas que poderiam lhe ajudar.

Fiz há pouco tempo atrás uma arte no meu cabelo e creio que prejudiquei um pouco minha aparência e isto foi bem num Domingo onde fiz uma leitura na Igreja, numa data especial de Páscoa, o ponto mais alto da fé.

Pode haver pessoas com uma preocupação santa e justa acerca de minha postura teológica de me por no lugar de Deus, no final de minhas mensagens às vezes ponho, Abraço da paz do Senhor. Minha intenção não é me fazer de Deus, mas favorecer, com a graça de Deus, que experimentes e venhas a amar a Deus, assim como eu fiz uma experiência de Deus e tenho experimentado amor para com Deus.

Ajudou-me a marcar bem, até porque há, quase sempre, um diálogo entre os integrantes da liturgia sobre algo, o que trouxe a tona o conteúdo meditado na Santa Missa.

Após a Ressurreição de Jesus, seus discípulos e apóstolos não o reconheceram fisicamente e eu associei isto ao meu corte de cabelo, um modo de favorecer, como método de memorização este fato. Mas ao partir do pão reconheceram que era Ele.

Numa sociedade que supervaloriza a aparência e nem sempre tem como primordial a boa conduta penso que choquei os que me viram, mas a fé também é tempo de penitência e esquecer-se de si para pensar em Deus é algo que muito agrada a Deus, ali creio que mostrei que mais importante era propagar a Palavra de Deus a mostrar um manequim plástico bem aparente como se costuma constatar a nossa volta.

Docilidade e austeridade, qual a medida justa para fazer uma pessoa nobre e correta, bem educada, respeitadora, cooperativa, amável entre outras virtudes? Os pais de família devem dizer aos seus filhos o comportamento que eles esperam deles, deixar que a fase da birra passe e um filho fique em seu lugar até se recompor, pois seu mau comportamento passa se houver firmeza e seriedade (Mt 10,34-42).

Conversar é boa coisa, os filhos chamam a atenção quando querem atenção, os bons pais e mães lhes dão a devida atenção para suprir-lhes suas carências afetivas e psicológicas porque eles desejam: se estruturar como pessoas, usufruir da vida e do que há de bom na vida.

Maturidade é altruísmo e responsabilidade. Convém que uma criança seja bem educada para que cresça e amadureça para ser um ser humano civilizado e não um animal. Recordando a triste história da humanidade, também recheada de momentos de muita felicidade e nobreza nós vemos o que o ser humano, destituído de sua humanidade pode fazer pelo seu semelhante.

Vivemos em tempo melhor do que em tempos antigos? Pode parecer, mas obtive um parecer de um programa da Canção Nova e vi que nunca, como nos tempos atuais os cristãos foram tão perseguidos, no presente século morreram mais cristãos que em toda a história do cristianismo no mundo, por razão de fé.

Jesus disse que como Ele, o Mestre foi perseguido, nós também o seríamos.

Resolvi dedicar-me a escrever este texto, poderia estar rezando para Deus ajudar a mim e ao mundo a que seja tocado em seu coração para que, ao invés de ser o lobo do seu próximo possa ser irmão do mesmo.

Escrevo com o intuito de gerar este realidade, mas também me dedicarei a rezar em tempo oportuno, o que quis dizer acima é que eu poderia ter rezado mais, mas rezei o Terço da Misericórdia há pouco, devoção bela a Jesus Misericórdioso, escola de: Misericórdia e de vida, de moral, justiça e maturidade.

O capetalismo é tão presente nos nossos tempos que até os que afirmam ser cristãos e católicos, “quando passa o recenseador em suas casas”, parecem ser do mundo em seus discursos e afetos.

A Palavra de Deus nos ensina que onde está o nosso coração aí está o nosso tesouro. São tantos os que valorizam coisas que têm mais de 2,5 m de altura para não ter de considerar seus semelhantes que os rodeiam, pensam em ETs pela mesma razão. Há uma tendência de se gostar de coisas com centímetros, mas também é materialismo e devassidão.

Pequenas são as crianças, menor que um metro às vezes, dão, por vezes, inicialmente, mais custo que lucro, mas diante de Deus e dos homens e mulheres nobres os gestos de zelo e amor para com estes pequenos é muito significativo. Jesus disse que os que acolhem as crianças, acolhem a Ele e os que acolhem a Ele acolhem o Pai que está nos céus.

A Folhinha do Sagrado Coração de Jesus é fonte de grande formação moral e mental, ela me trouxe esta mensagem: “A pessoa educada é a pessoa que aprende a pensar (F.S.C.J. 25/4/13 – F.L. Holmes)”. Da formação que ela proporciona eu deduzi que uma pessoa pode ser menor propensa a ser taxada como fora de seu juízo perfeito, fora do controle de sua vida.

A vida é como o cadinho que prova o ouro, por isto não podemos pensar que a vida é fácil, podemos sonhar com a felicidade, mas com os pés na realidade. A vida é boa para quem não é mole. Ela é, de fato, um grande desafio, mas os virtuosos e fortes a conquistam, é como a Palavra diz: “O Reino dos céus é conquistado à força e são os fortes que a conquistam”.

O desejo do Reino dos céus está em todos os corações, o desejo pela felicidade. O maligno sabe disso e procura destruí-lo por completo. Com a força de Deus nós podemos construir o Reino em nossa vida. Não será feliz a sociedade se se fechar no egoísmo e sim se abrir ao altruísmo, porque não será fazendo do mundo antesala do inferno que seremos felizes, mas antesala do céu, ambiente fraterno e solidário, de pessoas que priorizam os outros antes de si mesmos.

Aos seguidores do maligno, geradores de divisão e cizânia Deus diz (e também aos seus): “Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arranca primeiro o joio (cizânia – Espanhol) e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro” (Mt 13,29s).

Um monge foi ao Shopping e todos queriam saber o que ele achou interessante, como ele era muito conhecido, depois dele ir ao Shopping perguntaram para ele o que ele pensou de ir fazer lá, Ele respondeu que queria ver de quanta coisa ele não precisa para viver.

Às vezes o desapego das coisas é mais favorável que o apego às coisas materiais, elas por vezes nos escravizam mais do que poderíamos querer, dependendo do apego. A comida e a sexualidade foram feitas para o corpo, mas não o inverso, foram feitas para o tempo devido e a quantidade correta, quem neles muito se apega há de se destruir.

Gosto da frase de São Paulo e acredito ser um conselho maduro e realista que cada um poderia considerar na sua vida, para não propagar a injustiça, mas para propagar a vida e a felicidade, ele disse: “Não quero coisas que estão acima das minhas forças”. Ele já não se possuía por isto não poderia se dar, ele se tornara de Cristo Jesus. Creio que cada um deve considerar a sua vocação e não buscar nada mais nem menos do que ela nos garante para que a tenhamos e cuidemos dela. Se acaso já a obtivemos, que Deus possa suprir nossa carência de vocação para dela cuidar e nada mais, para não arriscar-se a oferecer descuido, o que não é de acordo com a lei do amor.

A Folhinha ensinou, pela palavra de um pensador: “Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço!” (Max Gehringer – Folhinha S.C.J. do dia 27/4/13).

Que o Deus do impossível coopere com nossa: finitude, efemeridade e impotência, mas com nossa boa vontade, que Ele nos deu, para que possamos ser reconhecidos não por aquilo que parecemos, nem o que temos, mas pelo que nossas boas obras podem falar de nós.

Fé na Palavra de Deus e o Espírito Santo a vós

Adriano

terça-feira, 9 de abril de 2013

Minhas ovelhas me ouvem e me seguem

Caríssimos em Deus Pai


Ano da fé instituído pelo Papa Bento XVI, tempo apropriado para avaliar a nossa fé, considerarmos as razões de nossa fé para as testemunharmos diante das pessoas.


Obediência a Cristo Jesus é acolher a fé como crianças, pois Ele disse que quem não acolhesse o Reino dos céus como uma criança, nele não entraria.


Vi muitas palestras que, por ter certa repugnância pela palavra mistério, acabei por ganhar certa simpatia, acabaram por introduzir esta palavra ao meu dicionário pela constante vomitação dela.


Minha simpatia foi alcançada por ver que o reconhecimento do mistério de Deus é reconhecer a fé, é reconhecer aquilo que não é visto diante dos olhos, é ver um palmo além do próprio rosto, lançando assim luz à existência presente e a esperança da eternidade para os tementes a Deus e os que O servem sempre mais na santidade.



Na Folhinha do Sagrado Coração de Jesus um pensador religioso já esclarece o significado da palavra mistério, não é uma barreira intransponível, mas um oceano onde a mente pode navegar. Minha resistência se dava porque eu a compreendia como um obstáculo intransponível e entendia isto dos discursos que me eram direcionados.


Ano da fé, tempo de avaliarmos se temos fé verdadeira, que não a soma de um montante muito grande de dúvidas adultas, mas a simplicidade da fé das crianças, que tem por fundamento a Palavra de Jesus, que tem propriedade e poder para falar do que é terreno até o mistério do céu que Ele fez conhecido, porque nos falou do porvir.



É tempo de avaliar nosso dicionário teológico para coaduná-lo à verdade e a correta consciência teológica para um discurso sempre mais útil a si mesmo e ao mundo, pois nós devemos ser sinal de contradição no mundo, enquanto ele oferece drogas aos seus semelhantes, somos chamados a oferecer-lhes: vida e esperança, paz e amor e não seguir o exemplo deles por qualquer interesse sórdido infernal.


O que não serve a Deus serve ao demônio, o que não angaria riquezas para o céu angaria riquezas para o inferno. Os bens terrestres do demônio são tentadores, mas devemos renunciar em nome dos bens eternos e verdadeiros. Deus mesmo nos promete que nossa vida presente há de ser abençoada se fizermos sua vontade (Mt 11,6), por isto creio que não cabe edificarmos em nossa pessoa um contratestemunho teológico.


Minhas ovelhas ouvem minha voz e me seguem disse Jesus, nisto consideramos os que são verdadeiros discípulos do mestre Jesus, daqueles que se empenham em conhecer a Deus e seguir seus ensinamentos gerando unidade e vida. Os que não ouvem a voz do Pastor e não lhe são obedientes como no primeiro caso geram divisão e morte.


O demônio pode até mostrar humildade, mas ele não pode ser obediente a Deus, é importante conhecer o demônio para ver o exemplo que nós seguimos na vida, se o seguimos ou não.


Pe. Joãozinho disse, na Canção Nova, algo muito significativo, espero ser completo nesta minha expressão, pois creio que falei isto de modo incompleto o que ele disse.


Ele disse: “Como diz a Escritura Sagrada, feliz aquele que enche sua aljava de flechas, aquele que ajunta a juventude consigo, há de ter um futuro próspero. Não se pega a flecha para atirá-la com a mão, assim como não se joga filho no mundo. Se põe a flecha no arco da família, da tensão para se formar um cidadão decente, da atenção, mas não se mantém ela para sempre no arco, porque um(a) filho(a) é feito para seguir seu caminho após a sua preparação. É importante orientá-lo adequadamente para que alcance um bom alvo, a profissão”.



Parecem que nem todos são despertados para as belezas dos discursos teológicos, creio que assim acontece por falta de experiência, pois quando nós experimentamos creio que chegamos a ver a graça deles.


Mas, mesmo entre os fascinados, tenho algo triste a dizer, ouvimos muitas coisas boas, mas os discursos parece que tem dificuldade de se tornar vida na vida das pessoas, às virtudes são orientadas as pessoas, mas transformar para melhor as pessoas não parece prioridade, embora isto seja o importante. Se no Antigo Testamento Baal era venerado, é contra os templos do egoísmo que precisamos extirpar no nosso meio para agradarmos a Deus (Mt 11,20-24).


Devem aspirar aos bens da vida: os maduros, os adultos, os que tem fé de criança, aqueles a quem a fé toca o sentido do altruísmo para o bem dos outros porque o amor nos leva a pensar na felicidade dos outros antes da nossa felicidade, que nossa felicidade seja a felicidade dos outros.


Assisti ao filme de Irmã Faustina, falando sobre a devoção à Divina Misericórdia, última tábua de salvação da humanidade. Atentei detidamente a páscoa de Irmã Faustina, sua aceitação de tudo que fosse segundo o plano de Deus, aceitando morrer da maneira que Deus quisesse. Assim também devemos ser, aceitar a vontade de Deus, porque Ele cuida de nós (II Re 6,16-17). Devemos tomar nossas adversidades e oferecer a Ele pela salvação do mundo.


Modelo de serviço é Jesus, Ele foi obediente até a morte e morte de cruz por isto Ele é chamado Senhor, a Ressurreição de Jesus é sinal de incentivo para que nós, após nossa páscoa na vida possamos alcançar a ressurreição no serviço de amor da edificação dos nossos irmãos na fé e na vida.


Ela dormia bem, mas eu me preocuparia com a alimentação dela, pois ela deixava de se alimentar, para estar bem para o trabalho, sono e alimentação se fazem necessários.


Outra coisa bela que eu gostaria de dizer para concluir esta mensagem é que Deus escolheu irmã Faustina, amou a Polônia e disse que dela haveria de surgir uma mensagem que conduziria o mundo segundo a vontade de Deus, desconheço inteiramente a devoção a Misericórdia Divina, mas quero conhecer mais. Mas, o que mais me chamou a atenção foi que Deus escolheu irmã Faustina e ela disse: “Não tenho sequer a mente dos pensadores, eu só tenho um coração”. É nas pessoas humildes que Deus se manifesta (Mt 10,20).
 

Abraço da paz do Senhor

Adriano

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Aquele que é

Caríssimos no Senhor

Assisti, entre lágrimas, o filme Paixão de Cristo, não foi nada pernoitar para assisti-lo, com prazer acompanho as dores de Jesus Cristo para ver a alegria da sua Ressurreição. Obtive este filme, mas este tempo é propício para meditar a sua Paixão.

No meio de tantos sofrimentos Ele estava no alto de sua glória, abraçou a cruz com amor. Sua mãe achegou-se perto Dele e Ele disse uma frase que me estremeceu: “Eis que eu renovo todas as coisas”.

Eu avaliei minha vida e queria ver o que Ele: me renovou, me estava renovando, me poderia renovar no futuro.

Chegado a Igreja eu vi o esquife de Cristo morto, para melhor representar e podermos refletir sobre sua morte, puseram, como de costume, um boneco para que pudéssemos ter a sensação de estarmos velando por Ele.

Achei inicialmente que pudesse ser uma idolatria, mas depois que eu pude pôr minha mão sobre ele vi que era um momento de fazer uma boa oração e orei assim no meu interior, após ter posto minha mão sobre seus pés foi para que meus pés me pudessem levar onde levariam seus pés, pus minha mão em seu coração e pedi que meu coração fosse como o Dele; só não pude pôr a mão sobre sua mente, mas pedi que minha mente pense o que Ele pensaria.

Sempre fui interessado de ver filmes onde injustiças eram cometidas, onde heróis se elevavam para livrar os injustiçados. Uma frase me marcou destes filmes: “Até um cão se defende”.

Embora seja um instinto natural, a autodefesa, nossa maneira de reagir à vida e o que ela nos apresenta, do meio em que vivemos: nem sempre não evoluído, nem sempre tão evangelizado, é necessário que nós tenhamos uma reflexão muito mais humana e divina para superarmos todas as nossas dificuldades.

Jesus se entregou por inteiro para nossa salvação, mas a humanidade o rejeitou, este é o exemplo Dele para nós, o caminho que Ele nos direciona, o caminho do amor à cruz, caminho de verdadeira salvação.

É preciso que eduquemos o meio que nos rodeia na fé em Deus, é assim que faremos com que os arrogantes sem causa possam se orgulhar de algo verdadeiramente: nobre e amável, correto e honesto, santo e perfeito.

Um filme que assisti e mostra a realidade da vida para melhor denota algo que quis não dizer, mas para marcar e denotar zelo pelo nosso próximo decidi tratar aqui. No filme da Saga Molusco, a amiga da Bella vê a foto de um aproveitador dela e se lembra do momento de “amor” que teve com ele e lhe disse: “Nosso momento de amor valeu por muito, ainda voltarei a andar de bicicleta”. Quem ama o seu próximo edifica o templo do seu corpo e do seu espírito e não o destrói de nenhuma forma.

Só haveremos de ser quando Cristo se fizer em nós, pois Ele é, ao passo que nós vivemos, não raro na mentira, pois a verdade é que nos liberta, a mentira parece liberdade, mas é escravidão que frustra, aborrece e esvazia. É Deus que enche nosso vazio e não as drogas que o mundo proclama como ideal de vida, o que está sob o poder do maligno.

Viver, trabalhar, ganhar a vida é bênção que todos podem aspirar: é divino, correto, natural, desde que vise o que é essencial, não vivemos para o dinheiro, mas para nossa própria edificação e dos que nos rodeiam, os mais próximos e até os mais distantes.

O CIC, Catecismo da Igreja Católica, como conselho da Igreja aos seus fiéis adverte: “Aquilo que nos sobra pertence aos pobres”.

Aprendi de família que a fome é algo muito triste, por isto deveríamos evitar de deixar que passe por nós alguém, sem atendê-lo quando ele nos pede algo de comer.

A Palavra de Deus nos orienta: “Aquele que tem pouco dê de bom coração, ao que tem mais dê o que está ao alcance de suas posses”.

Creio que a obra mais nobre que podemos deixar nesta existência terrena é a edificação do ser humano, quer seja o que faz parte de nossa própria carne como nossos irmãos pela fé, são do próprio Espírito.

Maria, que nos presenteou com a Salvação, aceitou o plano de Deus para a Salvação do mundo, disse, no filme de Mel Gibson: “Carne de minha carne, coração do meu coração...”.

O mundo erra quando fala do que é grande e nobre, errando a meta, até mesmo os que são de Deus parecem do mundo, influenciados pelo capetalismo (Jo 16,20).

Da passagem acima penso que deveríamos mais, como a exemplo do sentimento franciscano e jesuíta do nosso atual Papa Francisco I, considerar mais as necessidades dos necessitados e marginalizados da sociedade.

Deveríamos fazer as pazes com Deus, deveríamos fazer as pazes com a Igreja de Deus. Pensei comigo mesmo. O nome de Jesus empenha o nome da Igreja Católica. A influência de Jesus é algo dignificante e humanizador no ser humano.

Enquanto o ser humano vive afastado de Jesus e também da Igreja que é instrumento que nos conduz a Deus, ele perde a noção de pecado, de mal, concebendo como normal atitudes que seriam repudiadas por uma pessoa com uma consciência e um sentimento espiritual mais sensível e apurado; esta pessoa se perde e perde as outras, luta por encontrar felicidade nas coisas, mas acha apenas tênues consolos em pequeninas coisas.

A Palavra de Deus nos ensina e eu fui confrontado a esta frase magnífica que me passou despercebida, que é muito significativa: “A felicidade está em ti, ó Deus, em ti há uma fonte abundante de felicidade”.

A Palavra de Deus nos purifica, nos faz autênticos cristãos, Ele nos enviou sua Palavra e fez a Igreja missionária para anunciar a sua Palavra Salvívica; é ouvindo a Palavra de Deus que o ser humano edifica sua casa sobre a rocha. Sobrevindo sobre ela ventos e tempestades ela permanece firme, porque foi edificada sobre a rocha. Diferentemente dos que não ouvem a Palavra de Deus, edificaram sua casa na areia, vieram as intempéries e grande foi a ruína daquela casa.

Tudo que tem um início tem um fim. Lembra-te de teu fim, não te negues um dia feliz (Col 3,1-17), ama teu próximo como Cristo nos exorta no seu mandamento do amor. Eu vos chamo amigos e não servos, pois vos dou a conhecer tudo o que o Pai me diz, vos chamo amigos porque fazeis o que vos mando. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por amor dos seus irmãos (Jo 15,12-17).

Abraço da verdadeira paz e felicidade e feliz Páscoa

Adriano