sábado, 28 de abril de 2018

Os dois caminhos


Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo Jesus

Tradução de Amazing Grace. Ver também na voz de Andrea Bocelli, recomendo, é muito lindo.

Para tratar deste assunto não poderia deixar de citar esta passagem: Salmo 1.

Salmo 1 – Os dois caminhos

Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores.*
Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite.
Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera.
Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva, Por isso não suportarão o juízo, nem permanecerão os pecadores na assembléia dos justos. Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que os dos ímpios leva à perdição.

Aprender línguas estrangeiras penso ser muito bom, nos põe diante de questões como boas maneiras, valores humanos, ao invés de nos bastarmos em não sermos corteses com os outros, tratarmos com atitudes e palavras educadas com os que convivem conosco, pedindo: por favor, com licença, obrigado etc.

No ensino da língua portuguesa não deveríamos desprezar isto. Ao invés de tantas cartilhas que induzem a anarquia moral e sexual, mais bem seria se educássemos as crianças a serem educadas com as crianças e pessoas que as cercam. Até porque a anti-cultura que nos cerca, pela influência marginal de desocupados, pouco interessados no bem e na harmonia da sociedade, partilham dos contra valores seus, para, talvez, atender aos seus interesses, criam animais com feições humanas, a formar pessoas que constroem a sociedade, movidos também pela inveja e pelo veneno do ciúme, atitude de pessoas sem Deus, que se sentem acompanhadas quando arrastam para o fundo as pessoas que as circundam.

Marcou-me uma passagem de Abadias 1,9-10 – Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, estará coberto de vergonha, e serás aniquilado para sempre.*

Esta passagem e creio que outra também falava do ódio de um povo contra outro, Deus teria sido tomado de indignação e se irado com este povo. Perdi, acredito a passagem correta.

Penso de dizer-lhes que devemos nos guardar de todo ódio. Poderíamos odiar alguém quando nos fazem mal, se nos fazem bem deveríamos ser gratos, mas mesmo os que nos fazem mal, devemos ter misericórdia, perdoar e nos livrar de todo sentimento de ódio, que é mal para nós, saibamos tratar as situações de maneira fraterna, na oração e no conselho, insistindo, oportuna e inoportunamente (II Tim 4,1-8) para chegarmos a um ponto de paz, caridade e harmonia.

O que favorece a banalidade e a vulgarização das coisas, o uso abusado das coisas favorece a que relativizemos as coisas. O amor, a pureza, a vida de ascese e de harmonia com Deus e sua vontade nos faz descobrir o valor mais alto das coisas, encontrar nossos valores, contribuir para cultivar valores nos outros e descobrir valores nos outros, humanidade e santidade, ao invés de vício e caminho da autodestruição.

Tomei a palavra num momento de reunião social e estas foram minhas palavras: “O cristão é alguém que avalia o que se diz por aí e faz escolhas melhores para si, não vive segundo os vícios como fazem os pagãos, preza antes a verdade e o que é nobre, ao invés de priorizar  o respeito humano, andam segundo a Palavra de Deus”. Eu agregaria se pudesse: “Que nos instrui, nos dá valores sólidos e bem definidos, que fala mesmo aos mais humildes, de maneira clara”.

O egoísta pensa que prioriza sua felicidade, mas caminha para sua autodestruição. Seus afetos os levam aos vícios e seus vícios são escravidões que os arrastam mais e mais para sua própria autodestruição. É preciso ser forte e cortar o veneno do pecado e do mal em nossa vida. É preciso que tenhamos fé em Deus e em Jesus para vencermos todo o pecado, pois Ele nos livra do pecado e somente Ele é capaz disso. Precisamos de vida de oração e comunhão com Deus, de escuta, meditação e prática da sua Palavra em nossa vida. Ao invés de ouvirmos os desencaminhados que nos cercam faríamos melhor em sermos nós exemplos para eles, ainda que sejamos figuras contraditórias a princípio, mas com tempo haveremos de mostrar que nossas escolhas são boas e ideais.

Decidi acordar e assistir a Santa Missa hoje, lembrei-me das palavras do Papa Francisco que nos exorta a que no começo do dia nos demos a oração para evitarmos o mal que está para cair sobre a humanidade, pois ela se distancia de Deus para viver nos maus caminhos.

O padre falou de algo marcante: “Nascemos entre brigas, Jesus foi rejeitado, os apóstolos”. Precisamos assumir um lado, ou estamos no lado dos perdidos do mundo, cujo destino é a autodestruição e o inferno, ou nos decidimos por Deus, contestando em nós e mesmo nos outros a vida desordeira do mundo, que não presa pelo amor e pelo bem dos outros, mas se fecha no egoísmo que vitima mais e mais a vida, pois é inspiração do demônio para destruir a obra de Deus.

Não devemos ser juízes dos outros, façamos o possível para que os que julgam e sentenciam e têm este direito o façam, mas é errado que falemos mal de nossos representantes, que definamos a eles punição, nós que não somos constituídos juízes. É princípio teológico respeitar nossos representantes, São Paulo, disse quando estava sendo julgado.

No dia 03/05/2018 o filme de São Paulo estará nos cinemas, gostaria de convidar-lhes a que vão assistir, comprei um filme dele com Padre Marcelo Rossi, Tiago Lacerda e Rodrigo Hilbert e achei maravilhoso. No filme que passará esta frase ele disse, creio que também falou de si mesmo quando disse: “Onde abundou o pecado superabundou a graça”. Aquele que era cheio de crimes voltando-se contra os cristãos, tornou-se uns dos mais celebres cristãos, que deixou um legado, uma formação sólida para toda a Igreja e a humanidade.

Tito 3,1-15 – Admoesta-os a que sejam submissos aos magistrados e às autoridades, sejam obedientes, estejam prontos para qualquer boa obra, não falem mal dos outros, sejam pacíficos, afáveis e saibam dar provas de toda mansidão para com todos os homens. Porque também nós outrora éramos insensatos, rebeldes, transviados, escravos de paixões de toda espécie, vivendo na malícia e na inveja, detestáveis, odiando-nos uns aos outros. Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens.* E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna.
Certa é esta doutrina, e quero que a ensines com constância e firmeza, para que os que abraçaram a fé em Deus se esforcem por se aperfeiçoar na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens. Quanto a questões tolas, genealogias, contendas e disputas relativas à lei, foge delas, porque são inúteis e vãs.* O homem que assim fomenta divisões, depois de advertido uma primeira e uma segunda vez, evita-o, visto que esse tal é um perverso que, perseverando no seu pecado, se condena a si próprio. Conclusão – Logo que eu te enviar Ártemas ou Tíquico, apressa-te a vir comigo em Nicópolis, onde decidi passar o inverno. Prepara com cuidado a viagem do jurista Zenas e de Apolo, de maneira que nada lhes venha a faltar.* Urge também que os nossos aprendam a aplicar-se às boas obras para atender às necessidades mais prementes. Assim não ficarão infrutuosos (na Bíblia em Espanhol Latino-americana: “em vez de ficar como uns inúteis”). Todos os que estão comigo te saúdam. Saúda todos aqueles que nos amam na fé. A graça esteja com todos vós!

Abraço de virtudes, dons e valores do Senhor a todos nós

Adriano

sábado, 7 de abril de 2018

Ou vivemos a misericórdia ou viveremos a impiedade


Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo Jesus


Diário de Irmã Faustina – A secretária da Misericórdia, parágrafo 92.

92 - A humilhação é o alimento cotidiano. Compreendo que a esposa deve assumir tudo que diz respeito a seu esposo, e portanto, a Sua veste de ultrajes deve recobrir-me também. Nos momentos em que muito sofro procuro calar-me, porquanto não confio na língua que, em tais momentos, tem a tendência de falar de si mesma, e ela deve me servir para glorificar a Deus por tantos bens e dons que me concedeu. Quando recebo Jesus na Santa Comunhão, peço-Lhe com fervor que se digne curar a minha língua, para que não ofenda com ela a Deus, nem ao próximo. Desejo que a minha língua incessantemente glorifique a Deus. Grandes são os erros cometidos pela língua. A alma não atingirá a santidade se não tomar cuidado com a sua língua.

A Palavra de Deus nos ensina que aquele que modera o seu falar está no caminho da perfeição, é capaz de refrear todos as suas más tendências, capaz de conduzir seu agir ao bem, como um pequeno leme guia uma embarcação enorme, assim é a língua, capaz de nos conduzir ao bem ou ao mal, na dependência de que tenhamos ou não controle sobre ela.

A Palavra de Deus nos esclarece que, nos fins dos tempos, o amor esfriará a tal ponto que a fé desvanecerá em muitos corações.

Os frutos da piedade e da impiedade são gerados no meio da sociedade desde muito tempo atrás, mas não chegaram a sua plena maturação, ao seu cúmulo.

Não convém aos cristãos incentivar piadas maliciosas, pode ser prática pagã, mas aos cristãos é ensinado a que tenham um diálogo mais proveitoso, nobre e puro.

Esta frase eu cunhei e partilhei com alguém, quando tive oportunidade: “Para cultivar nossas amizades precisamos arrumar para nós uma coleção de atitudes amáveis”. Dentre elas: rezar pelos que queremos bem, que são nossos amigos ou parentes.

Conviver é uma tarefa árdua, às vezes mais árdua que nossos serviços braçais e intelectuais. Para Irmã Faustina, em meio a religiosos, não foi fácil, que se dirá em meio a pessoas que não tem vida de oração, que não se empenham tanto na virtude, que relativizam tantas coisas, inclusive a obediência?

No parágrafo 93, o Diário refere-se aos votos e virtudes. Fala que o religioso é chamado a viver: a pobreza, a castidade e a obediência, sendo a obediência o voto mais importante. Penso que na vida ordinária dos seres humanos não deveria ser diferente. Grande dom é a humildade, faz com que tudo seja possível ao humilde.

Feliz aquele que procura ser leve aos outros, quando herdar sobre si seu próprio peso, verá que é leve lidar consigo mesmo. Ai, portanto, daquele que não sabe retribuir os bens que recebe, que se aproveita e só se locupleta com o que os outros lhe dão. A vida retribui àquele que serve, mas não a quem não serve, não a quem faz o mal ao outros, este se verá privado até da liberdade pelo risco de ser preso.

Um ditado me vem à mente: “Aquele que não vive para servir, não serve para viver”.

A Igreja Católica, escola de vida e serviço, orienta aos jovens que vivam uma vida correta, para que sejam abençoados e bem gerenciem suas vidas, vendo a necessidade dos outros ao invés de se alienar no próprio egoísmo, deixando que sua família receba a semente da deformação que o mundo proporciona.

A Igreja Católica se antecipa a assistir a necessidade dos que vivem uma situação degradante de pobreza, o que a miséria humana acaba por gerar para seus semelhantes, pessoas que visam somente seus interesses e se tornam egoístas, quando não cooperam com o empobrecimento alheio. É preciso que tenhamos a vista no todo, mas saibamos agir localmente. Ver a floresta, mas cuidar das árvores. Ver o todo e o que é particular de cada um, sem desprezar nada nem ninguém.

A Igreja Católica, com suas Pastorais oferece a sociedade, inúmeros serviços, mesmo os cuidados aos idosos, para que os mesmos possam ser amparados no seu tempo de velhice, onde, por vezes, não possuem meios de subsistência junto aos seus familiares.

A Igreja Católica é escola de formação humana, os que têm a oportunidade de conviver e aprender, neste meio, tem a chance de se tornar pessoas que muito podem cooperar na sociedade, com o bem dela, para seu progresso individual e geral.

O que o mundo propaga é um bullying, brincadeiras que levam a humilhação de outros, que não respeitam a liberdade dos outros, mas obrigam para que se cumpra a vontade de pessoas totalitárias, mimadas, atrevidas e desrespeitosas. Esta classe de comportamento perpassa todas as idades, desde os menores até a idade adulta. A infantilidade precisa de muita oração, penitência e estudo para ser superada, ela é gerada por seres infantis e reproduzida nos que não tiveram outra referência mais elevada e madura de comportamento. Ao invés de momentos de: oração, estudo e trabalho, os imaturos experimentam horas de ociosidade e vícios, com tempo para idealizá-los e executá-los, segundo sua malícia e crueldade.

A Palavra exorta aos jovens e aos demais também nestes termos:

2 Timóteo 2,22-25 – Foge das paixões da mocidade, busca com empenho a justiça, a fé, a caridade, a paz, com aqueles que invocam ao Senhor com pureza de coração. Rejeita as discussões tolas e absurdas, visto que geram contendas. Não convém a um servo do Senhor altercar; bem ao contrário, seja ele condescendente com todos, capaz de ensinar, paciente em suportar os males. É com brandura que deve corrigir os adversários, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento e o conhecimento da verdade, e voltem a si, uma vez livres dos laços do demônio, que os mantém cativos e submetidos aos seus caprichos.

Diário de Irmã Faustina – A secretária da Misericórdia, parágrafo 94.

94 - (44) Ó meu Senhor, inflamai o meu amor para Convosco, para que em meio às tempestades, sofrimentos e provocações o meu espírito não desfaleça. Vós vedes como sou fraca. O amor tudo pode.

Feliz e abençoado dia da Misericórdia Divina a todos, dia 08/04/2018.

Abraço da misericórdia e da piedade divina a todos

Adriano