Caríssimos no Senhor e aqueles que hão de acolhê-lo no coração e em
suas vidas
O texto Sagrado da Bíblia nos ensina que no Antigo
Testamento, Deus esclareceu que não quer a morte do pecador, mas que ele se
converta e viva. Se ele se torna firme em pecar, Deus diz que haveria de pôr um
empecilho no caminho dele e ele iria morrer. Mas aquele que aconselha a que não
se peque, que se viva uma vida que não atenta contra o céu e contra Deus terá
sua vida salva, mas Deus fará cúmplice aquele que tendo a oportunidade de
aconselhar e não o faz. Quem pode fazer o bem e não o faz peca.
Deparei-me com esta referência bíblica, este
ensinamento e penso em esclarecê-los sobre esta passagem bíblica.
Jo 12,31-32 – Agora é o juízo deste mundo; agora
será lançado fora o príncipe deste mundo.* E quando eu for levantado da terra,
atrairei todos os homens a mim.
O Senhor Jesus, quando se refere a levantado, está
dizendo que quando for elevado na sua morte de cruz atrairia todos os homens e
mulheres a Ele.
Na vida, na regra do amor divino e cristão, o amor
se mostra no altruísmo, no desprendimento dos próprios interesses, na doação de
si aos outros, visando o bem dos outros e não o nosso, a edificação material e
espiritual dos outros, a santificação de ambos.
Aquele que tem um mestre, em que domínio for, por
exemplo, na culinária, este tem algo a agregar aos outros se tem aprendido
algo, a mente tende a reter o conhecimento quando ela julga que é um conhecimento
importante, ou a faz importante pela nossa busca constante da fixação dela na
nossa mente.
Hoje em dia os livros têm o respaldo de muitos
psicólogos para oferecer um conteúdo que melhor se fixe na mente das pessoas.
Imagens, referências, apontamentos são mais capazes de gerar retenção na mente
que um texto seco e contínuo.
Se nos damos a aprender, temos algo a partilhar com
os outros, fazemos meios de gerar mais unidade digna e proveitosa com outros. O
conhecimento da fé nos faz ter algo em comum com outros, caminho se torna isto
para gerar maior unidade e amizade entre as pessoas.
Nós não somos o centro do mundo, ter fé em Deus não
é ter a certeza que a fé nos vai dar tudo o que quisermos, como quisermos e
quando quisermos, mas nos dá meios de vivenciar a misericórdia para aceitarmos
o que não temos, a gratidão para com o que possuímos, a maneira correta de ter
o que queremos, o tempo certo para termos aquilo que almejamos, se for conforme
a vontade de Deus.
O Cristo morreu numa cruz, depois de ser flagelado,
culpado por não ter feito nada mais que bem aos outros em sua vida. Seus
apóstolos e discípulos, os profetas também, de Deus, sofreram muito, mas se
mantiveram fiéis a Deus durante todas as suas dificuldades.
É traço de uma fé imatura, uma fé que não considera
o mal do mundo, fruto da liberdade do ser humano que escolheu o pecado original
e colheu suas consequências, que precisa de oração e orientação para ser
superada, não deve ser incentivada pois não é amor. Amor é o que temos de Deus
que nos dá a vida, zela por aqueles que creem e respeitam Ele, há de dar a vida
eterna no céu aos que têm uma vida conforme a vontade Dele.
O fruto da fé em Deus é sabedoria e a sabedoria é a
graça mais fundamental para construirmos uma vida próspera para nós e nossa
descendência, se assim o Senhor nos queira dar, se for assim, segundo nossa
aspiração pessoal.
Não podemos confundir sabedoria e orgulho, são
coisas diferentes. A Palavra nos ensina: “Deus resiste aos soberbos, mas dá sua
graças aos humildes”. Os que se reconhecem segundo a verdade, sua natureza
pecadora e miserável, carente da graça e força de Deus, pois nossa natureza é decaída
pelo pecado original, se não for fortalecida na fé, descamba para a
prodigalidade de uma vida sempre mais dissipada, por razões torpes.
Toda ação contra a criação de Deus, contra nós
mesmos será imputada diante do juízo de Deus. A misericórdia quer salvar a
todos os que assim desejam de Deus, mas os que repugnam crer em Deus e se
arrepender de seus maus caminhos, a justiça exigirá reparação.
A Igreja Católica exorta, ouvi isto recentemente,
que acolhamos bem as mensagens das aparições, pois depois de muito estudo, ela
compreende que são de Deus e servem para a conversão e o bem da humanidade. O
que ouvi, mais claramente é que repetir esta jaculatória oferece indulgências
plenárias, redução da pena do tempo que deveríamos passar no purgatório, ela é:
“O Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
Diário de Irmã Faustina, a secretária de
Misericórdia Divina.
58 - + Em determinado momento, à noite, veio ter
comigo uma das nossas Irmãs, que morreu há dois meses. Era uma Irmã do primeiro
coro. Vi-a num estado terrível. Toda em chamas, o rosto retorcido de dores.
Isso durou um breve momento e logo despareceu. Um tremor atravessou a minha
alma, porque não sabia onde sofria, se no Purgatório ou no Inferno; contudo,
dobrei as minhas orações por ela. Na noite seguinte veio novamente, mas a vi em
estado ainda mais terrível, em chamas ainda mais intensas; no seu rosto
estampava-se o desespero. Fiquei muito admirada porque, depois das orações que
por ela ofereci, vi-a em pior estado e perguntei: "Não lhe ajudaram as
minhas orações?" Respondeu-me que nada lhe ajudaram as minhas orações e
nada ajudariam. Perguntei: "As orações que toda a Congregação lhe tinha
oferecido, também essas não lhe trouxeram nenhuma ajuda?" - Respondeu-me que nenhuma. "Essas
orações beneficiaram outras almas." Disse-lhe então: "Se as minhas
orações nada ajudaram à Irmã, peço que não volte mais a mim." E
desapareceu imediatamente. No entanto, não cessava de rezar. Depois de algum
tempo, veio visitar-me novamente à noite, mas num estado diferente. Já não
estava em chamas, como antes, e o seu rosto estava radiante, os olhos brilhavam
de alegria e disse-me que eu de fato possuía verdadeiro amor ao próximo, que
muitas outras almas tiraram proveito das minhas orações e encorajava-me a não
deixar [de rezar] pelas almas que sofrem no Purgatório e disse-me que ela já
não ficaria por muito tempo no Purgatório. Na verdade, admiráveis são os
desígnios de Deus!
Ai dos que vivem em pecado, que não temem a Deus e
multiplicam suas faltas, como diz a música deste tempo de Quaresma: “Passam
meses, passam anos, sem que busques teu Senhor, de um dia para o outro assim
morre o pecador. Vais de pecado em pecado, vais de horror em horror, acordai
filho que é tempo, já não sejas pecador”.
Desgraças e catástrofes estão para cair sobre os
pecadores e maus, os infiéis a Deus. O Senhor vos chamará a atenção por
diversos sofrimentos, se não compreenderes seu chamado colhereis a condenação eterna
no inferno, onde o pai da desobediência é um eterno condenado, ele é o pai dos
rebeldes.
Vivei com equilíbrio, com zelo para contigo mesmo,
exorta para que outros vivam do mesmo modo, que cuidem de si, que cuidem dos
outros, que busquem a santidade, pois a santidade é vínculos da saúde e de
nossa plenitude. Não vos esqueçais, portanto da pureza, pois Deus não nos fez
para sermos um objeto na mão de qualquer pessoa, mas para vivermos um amor
pleno, que é o Dele em primeiro lugar, amor de referência a todo aquele que
aspira amar.
Hoje em dia está se propagando uma maneira zelosa
de se viver, preocupada com a vida própria e de outros, como uma forma nova de
nutrir-se na alimentação, diferentemente de tempos antigos, mas creio que ainda
há os que pensam em curtir a vida de qualquer jeito, vão além de toda medida e
vão se tornando um caos para si e para os seus mais e mais. Por que viver à
beira do precipício? Recomendo, portanto, podemos ter cuidado de nós e ter uma
vida longeva e estável.
Rezai a Deus para que Ele vos revele a sua
importância em sua vida, que não venhas a menosprezá-la, pois esta seria a sua
pior escolha, mais do que os que mais nos amam é o amor de Deus, o amor humano
experimenta variações no meio desta existência precária e passageira, mas o
amor de Deus acompanha pressuroso os que buscam refúgio junto Dele.
Abraço da paz de Deus, do amor de Cristo Jesus e da santificação do
Espírito Santo a todos
Adriano