Caríssimos filhos de Deus no Espírito Santo de Deus
Chamou-me atenção esta especial passagem, já
conhecida por mim, mas ainda não compreendida corretamente, tão cheia de
significado e categórica.
A passagem bíblica e história é esta: Romanos
4,1-25. Detalharei convosco, se Deus me der esta graça, depois.
Rom 5,6 – Com efeito, quando éramos ainda fracos,
Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios.
A fé é caminho para a justiça. O temente a Deus é
salgado pelo temor a Deus e considera seu modo de ser e sua maneira de agir.
Ouvi Frei Moser dizer que estava preocupado, pois
há muitos hoje em dia que não temem a Deus, sendo que todos estarão diante do
juízo de Deus e terão de justificar suas atitudes na vida, no trato com seus
semelhantes, respeitando-os, sendo educados com eles e cuidando de não abusar
de seus direitos, primando por compadece-se deles e ser solidários com eles.
Os que creem em Cristo crucificaram a carne, já não
vivem para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou, que vivem nos
que são fiéis a Deus, que primam por aquilo que é valioso e eterno, o agrado de
Deus, a bênção de Deus na vida, o Reino de Deus.
Neles há força e não fraqueza, oração e não vício,
jejum e não gula, moderação e não insanidade, sobriedade e não embriaguês, inteiração
e não ignorância, fé e não engano.
Na Bíblia Latinoamericana em Espanhol (Edição
Pastoral), em Rm 4,16 está escrito: Por eso la fe es el camino, y todo es don.
Traduzindo: Por isto a fé é o caminho, e tudo é dom.
A justiça é dom de Deus para aquele que tem fé em
Deus, não é fruto da própria virtude da pessoa desvinculada de Deus e de sua
ação.
Abraão justificado pela fé - Rom 4,1-8 – Que
vantagem diremos, pois, que conseguiu Abraão, nosso pai segundo a carne?
Porque, se Abraão foi justificado em virtude de sua observância, tem de que se
gloriar; mas não diante de Deus. Ora, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus,
e isto lhe foi imputado em conta de justiça (Gên 15,6). Ora, o salário não é
gratificação, mas uma dívida ao trabalhador. Mas aquele que sem obra alguma crê
naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada em conta de justiça. É
assim que Davi proclama bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça,
independentemente das obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades foram perdoadas
e cujos pecados foram cobertos! Bem-aventurado o homem a qual o Senhor não
imputou o seu pecado (Sal 31,1s).
Rom 4,11-13 – Depois é que recebeu o sinal da
circuncisão, como selo da justiça que tinha obtido pela fé antes de ser
circuncidado. E assim se tornou o pai de todos os incircuncisos que creem, a
fim de que também a estes seja imputada a justiça.* Pai também dos circuncisos,
que não só trazem o sinal, mas que acompanham as pegadas da fé que nosso pai
Abraão possuía antes de ser circuncidado. Com efeito, não foi em virtude da lei
que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas
em virtude da justiça da fé.
Rom 4,18.20-25 – Esperando, contra toda a
esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe
fora dito: Assim será a tua descendência (Gên 15,5). Ante a promessa de Deus,
não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus.
Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que
prometera. Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça. Ora, não é só para
ele que está escrito que a fé lhe foi imputada em conta de justiça. É também
para nós, pois a nossa fé deve ser-nos imputada igualmente, porque cremos
naquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por
nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação.
A Palavra de Deus nos ensina, por São Paulo, que:
“O salário do pecado é a morte”. Se quiserdes para vós a vida, afastai-vos das
cobras, de seu veneno, pois carregam consigo a morte e à destruição conduzem os
que se expõem a eles.
Aproximai-vos de Deus e dos que são Dele, pois
neles há fé, neles há justiça, o dom de Deus há de guardá-los numa conduta que
os favoreça e favoreça aos outros. Distinguidos destes serão os outros,
tendendo sempre mais a imprudência, imaturidade, ignorância e inconseqüência e
daí a todos os outros tipos de males semearão em sua árvore genealógica, em sua
descendência.
Feliz daquele que Deus o abençoa, aquele que Nele
crê e O teme, será abençoada mil gerações após eles, mas os que recusam a andar
no caminho da virtude e da sabedoria, do bem e da misericórdia, Deus os fará
amaldiçoados até a centésima geração.
Não há como esperar educação daqueles que não foram
educados. Prescinde que todos nós nos demos a evangelizar para que, educados
como pessoas, estas possam agir dentro do limite do que é nobre e correto no
trato com os outros, cooperando com suas vidas pela caridade e fraternidade,
pois Cristo está no segregado e O ama aquele que o acolhe e direciona ao bem e
à verdadeira vida que está em Cristo.
Assisti a um filme de Jesus, um desenho bíblico (Os
milagres de Jesus), a menina que ele chama Talita, que quer dizer menina,
estava morta e o povo já tinha consciência de que havia morrido, disseram a
Jesus que sabiam o que era morte, mas Ele disse: “Eu sei o que é vida”. Ele a
ressuscitou e entregou-a viva aos seus pais, como muitas outras curas Ele realizou
para que creiamos que Ele é o Filho de Deus, aquele que conduz à vida todos os
que jazem na morte do corpo e do desamor.
Como o Pai foi poderoso em obras em favor do seu
povo escolhido, contra povos que escandalizavam o céu, por sua má conduta
criminosa, Cristo Jesus mostra por meio de si as obras que o Pai faz, por Ele
mesmo e por meio de Cristo.
Agrada a Deus aqueles que buscam a fé, que vivem
segundo os preceitos de Deus, numa vida de pureza e aprimoramento no amor, que
é doação e força, caridade e serviço, misericórdia e doação sacrificante de
cruz.
Antigamente as pessoas levavam seus casamentos até
o fim, sofriam muito e não o dissolviam, mas estas gerações presentes o fazem
com mais frequência. Padre Léo falou da fraqueza desta geração, de que nos
primeiros obstáculos já se veem com o desejo de se separar, não são
perseverantes naquilo que se dão, mas desistentes, com mais facilidade; isto
não é maturidade de amor. Cristo Jesus amou até a morte na cruz, como modelo
dos que amam verdadeiramente, mais que um coração, o amor poderia ser
representado melhor com o sinal da cruz.
Há uma mentalidade que a vida é desfrute,
facilidades, mas há toda uma realidade penosa e custosa, a da doença, de uma
vida sem administração nos seus mais variados âmbitos. É mais proveitoso
cultivar a virtude para ser valorizado(a), mas o mundo diz que o que é mais
usável e descartável merece mais valor, como se fosse objeto em um mundo
tendente ao capitalismo, ao capetalismo, ao materialismo.
A Palavra nos ensina que a amizade entre as pessoas
está firme em Deus, o amor conjugal, na fidelidade do casal também, para
aqueles que se exercitam na fidelidade. Pergunto, porém, aos que não têm fé,
não têm a graça de Deus sobre si: “Como pensam vocês viver a fidelidade e a
doação aos seus filhos, vós que viveis tão vendidos aos vossos interesses e
desejos?” (Rom 6,15-23).
Cumprindo o requisito de uma paternidade e uma
maternidade responsáveis, todo tempo é adequado para engravidar. O homem deve
engravidar junto, mas cuidar da saúde, isto é, não criar barriga, mas
exercitar-se, pois saúde não é acumulo de gordura, assim também é para com a
mulher, ambos casados e comprometidos com a vida em família em primeiro lugar.
Aquele que crê em Deus pensa em ter o melhor para
si, não se atira ao que o mundo diz que é ideal de vida, sendo de fato
descaminho e abuso, mas busca, no sacrifício de amar diariamente, a realização
dos que se empenham em amar sobre todas as dificuldades, para que,
possivelmente, colham frutos de seu labor.
Maria é modelo das mulheres virtuosas; ela foi
esposa, fiel, casta, descente, prudente, dedicada ao seu lar, ao seu filho e ao
seu marido, aos seus parentes, sua prima Isabel. Se há quem queira ter um
exemplo de mulher, sendo mulher, pode olhar para esta mulher, que Deus a chama
cheia de graça por meio do anjo Gabriel, aquela que é cheia de fé, cheia de
fidelidade a Deus, pois Deus a privilegiou com esta graça.
Rom 6,22-23 – Mas agora, libertados do pecado e
feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna.
Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor.*
II Timóteo 4,7 – Combati o bom combate, terminei a
minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o
Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos
aqueles que aguardam com amor a sua aparição.*
Abraço da fé e da pureza de Jesus a todos
Adriano