sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cultura da irresponsabilidade

Caríssimos no Senhor

Espero que as crianças do Pinheirinho e seus parentes possam passar um Feliz Natal e como presente possam ter assegurado um teto sobre si para o ano de 2012 e os que querem ter espaço profissional possam ganhar sua vida, se não prejudicam a sociedade, terem o direito de progredir embora as dificuldades do nosso país para inserção de muitas pessoas ao mercado de trabalho.

Gostaria de iniciar falando de oração, orem sempre e busquem aprender e viver a Palavra de Deus porque o demônio está a procura de quem perder, ele fala por meio da boca dos rebeldes a Deus e se sentem confiantes por dividirem o mesmo lago de pixe, na esperança de andar uns por sobre os outros. Eles haverão de até tentar desvirtuar-nos de nossa consciência: pura e prudente para sermos como eles, malucos e desorientados, ansiosos de ouvir o que a moda orienta, do meio dos anencéfalos famosos.

Falsos amigos expressam em provérbios o zelo pelos seus pseudo-amigos, dizem eles: “Amizade não tem preço, para isto existe cartão de crédito”.

É uma maneira de favorecer a estes “amigos” orientando-os a como comprometer-se financeiramente. Penso se se satisfazem em comprometê-los somente financeiramente. Creio que não.

Enquanto muitos combatem a idéia de Deus, outros pregam Deus e o respeito que se deve a Ele e ao próximo favorecendo a ética e a felicidade das pessoas.

Há muitos os que compreendem a idéia de círculo, pessoas que veem que ele deve ser defendido e não devem pôr qualquer um dentro dele, sobretudo alguém que os prejudique.

Cresci com esta mentalidade, gosto de me pôr resguardado e em segurança, mas penso que talvez eu tenha que abrir mão deste controle por amor do próximo.

Uma frase bela que li de um carro é assim: “A vida não tem preço, ela tem valor”. Tinha a foto de uma criança bem pequena.

A maneira como o egoísmo e o amor próprio semeiam a morte e a destruição de tudo que há de belo me põe num estado de espírito de protesto ante as injustiças que são frutos deste modo desdenhoso, tão comum, de viver.

Vocês acham raro? Vejam o caso das drogas, pessoas que não querem bem nem mesmo a si mesmas. A quem quererão bem, aos outros, àqueles que são peso ainda maior sobre eles? Eles que nem a si mesmo são capazes de suportar.

Bem-aventurados os que olham para a cruz de Cristo, e o veem crucificado, Deus nos deu a graça de quando olharmos para Ele mantenhamos a vida após as mordidas das cobras do mundo.

Numa missa recente ouvi algo muito relevante falando de São João Batista. Ele é como o fogo e como a água. O fogo esquenta e a água molha, João foi um profeta e tinha sua missão bem definida, tinha claro o que devia de fazer e fez sobre toda dificuldade que se lhe foi interposto.

Os casais se separam porque o casal não viveu sua missão esponsal, o ser humano, por sua liberdade, diferentemente de outras coisas criadas, se desvirtua de sua missão e ao invés de ser propagador da vida é propagador de: morte, irresponsabilidade, infantilidade e outras misérias.

Ao invés de ser sinal de Deus na vida dos outros se torna um sinal do demônio na vida dos outros, prejudicando-os e não os ajudando como deveria ser sua missão. Deus nos fez para que cuidássemos de suas obras e pedirá conta do que tivermos feito com ela, por isto aconselho que peçam a Deus um mínimo de juízo para a própria vida para não multiplicarmos as mazelas da sociedade, mas construirmos um reino de paz e amor. O Reino dos céus que Deus aspira ver sempre mais nítido no meio de nós.

Espero ver no mundo, em meio aos jovens e as crianças que serão os adultos do futuro um pensamento de futuro, atitudes de zelo para com seus semelhantes, que busquem a bênção de Deus vivendo de acordo com os preceitos divinos para que sejam sempre bem sucedidos e não deem ouvidos a filosofias pagãs que visam destruir a família e criar uma sociedade de marginais, sem a educação dos pais, que tudo fazem para alcançar os bens materiais, que não pensem em nada mais que coisas superficiais.

Aquele que se une ao mal há de descortinar para si o inferno, um passo atrás do outro até chegar a sua plenitude.

Acham anormal estórias de vampiro e lobisomen enquanto não há nada mais criminoso realmente falando que o ser humano.

O outro nome da morte é guerra, o outro nome da vida é paz, é preciso que combatamos a guerra em todos os âmbitos, semeando a paz que vem da subserviência a Deus.

Em nossos membros combate contra nós a concupiscência da carne e também o desamor. Convém estruturamos: nossa mente, coração e espírito; para isto se faz necessário a evangelização. Conhecer a Deus não é criarmos nossa própria visão de Deus, mas conhecê-lo como Ele é e fazermos progresso pessoal e espiritual, sem estagnação.

Deus através da Palavra de Deus estrutura nossa consciência, por isto Jesus falava aos homens e às mulheres, porque Ele e também o Pai deseja que fujamos de uma conduta má e progridamos numa conduta correta, reta. Os filmes da atualidade sempre tocam em temas relacionados à marginalidade, o que me desmotiva a assisti-los, eu não quero ser marginal e não quero incentivar ninguém a sê-lo, por isto recomendo que busquem filmes, se existirem, que os ensine algo de bom, para melhorar a sua vida, pois aquele que faz o mal há de prejudicar a sua existência.

Enquanto há vida há esperanças, ainda que em nós haja o mal, o poder de Deus pode semear santidade onde havia crime a ponto de não haver mais que um ser humano santo, altamente candidato, pela misericórdia de Deus, a ser um ser salvo, merecedor de habitar junto de Deus na eternidade (para os que: vivem santamente, tem fé e vivem segundo os preceitos da fé).

Felicidade é andar segundo a vontade de Deus, aquele que vem pelos muros não quer nada bom, vem para aproveitar-se e se há quem seja esperto como eles, se quiser algo deles, vai com sua esperteza aproveitar-se deles.

Li uma frase dura do livro Família, santuário de vida (Prof. Felipe Aquino): “O sexo sem amor é mera prostituição, não deveriam pensar que quem se envolve com este relacionamento tem qualquer consideração por aquele que se abusou ou se deixou abusar”. É preciso que busquemos conhecer se estamos vivendo o amor ou o abuso mútuo.

Neste tempo materialista, em que a espiritualidade é combatida em nome da busca da satisfação por prazeres levianos é muito importante ver com que tipo de pessoas nós lidamos, o amor pode se transformar em ódio. As pessoas criam uma realidade para si do que estão vivendo, mas na verdade não é mais que um abuso consentido; não há garantia nenhuma que quem abusou queira continuar abusando e lutar contra isto pode tornar isto ainda mais impossível, ou totalmente.

Bom é guardarmos dos vícios, antes e depois de nossas frustrações; bom é guardarmos de nossas bocas ante os palavrões; bom é labutarmos em desenvolver as virtudes em nossos corações. Bom é nos apegarmos a Deus e não termos muito vínculo com outras coisas, pois estas podemos perder, e às vezes é melhor ficarmos sem alguém, que termos alguém e não sermos felizes com este. Muito rico é aquele que já tem Deus, o que tem a mais é excedente.

Tomar contato com as frustrações amorosas dos outros nos faz considerar as frustrações amorosas de Deus para conosco.

Vídeo Adele (Rolling in the deep): http://www.youtube.com/watch?v=v62WeNw_kQQ

Deus nos mandou os profetas para nos falar, mandou seu Filho único para chamar-nos para vivermos santamente e retamente, cuidando de amar nosso próximo, nos doando por eles, mas o egoísmo do ser humano recusa e extermina tudo para viver a vida de seu modo tortuoso.

Nosso amor pelo próximo deve ser igual ao amor de Deus, ele disse certa vez ao profeta: “Vá e case com uma prostituta, isto há de representar o que o meu povo faz comigo”. Depois que ela o deixou para voltar à prostituição Ele disse: “Vai buscar a tua esposa e traze-a para tua casa”.

Quem se casou deve cuidar do ser imperfeito que lhe foi dado e vice-versa, nos momentos difíceis e fáceis, mas neste tempo de comodismo, acredito que queiram somente quando é fácil, uma mentira, pois a vida tem momentos difíceis.

Mais difíceis por conter a gota de veneno de cada dia quando abrimos as portas de nossas casas a representações de novelas de seres desqualificados, de demônios que poderiam permanecer de olhos fechados, mas mesmos mortos e sem amor, tem a força regeneradora do inferno para espalhar a morte. Quando não o fazem concretamente, conferem seu poder de criar zumbis aos outros ou outros mortos por meio destes.

Feliz aquele que faz a vontade de Deus, que não calca aos pés o direito do próximo, mas o respeita até em detrimento de sua liberdade e de seu bem estar (o amor exige isto de nós na vida), mas não, o mundo não quer saber de Deus, não quer saber de doar-se, as responsabilidades são de outros, os marginais surgem desta má educação herdada dos pais (I Pe 1,18).

Um marginal surge quando não ensinamos a fé a eles, a ver o direito do seu semelhante, mas “veem” somente o seu; um marginal surge quando os pais mimam seus filhos ensinando-lhes que a responsabilidade pode ser jogada sobre os outros por não terem sido bem educados, para ajudar seus pais e ser maduros e responsáveis pelas próprias coisas.

Nós crescemos e nos tornamos adultos, a vida segue seu caminho, é preciso que sejamos responsáveis, sobrecarregar os pais é caminho ainda mais curto para que a responsabilidade nossa caia mais cedo sobre nós mesmos.

Feliz dos filhos que amam seus pais, que os conservam consigo durante sua vida, talvez sem eles a vida não seja tão especial, nem mesmo tão fácil.

O demônio com seus filhos ignorantes movem a grande massa destes para a sua destruição. Será possível salvar estes filhos ignorantes que são na verdade de Deus? Eles não têm visão de futuro, vivem às voltas com gritarias, não são capazes de silenciar e pensar. A música é usada pelo maligno para alienar seus pensamentos para que ajam por impulso sem planejar, para que se percam.

Quem ama seu próximo vê uma cobra no caminho e avisa seu próximo para que tenha precaução por andar naquele caminho. O ser humano sem Deus, logo sem coração, logo sem razão, logo egoísta, logo possesso, por comodismo pode não dizer nada a seu próximo ou mesmo distrair seu próximo para que ele sofra dano.

A experiência de Deus em minha vida foi muito boa, meu coração foi curado das mágoas do passado, Deus me conduz por um caminho de perdão (e não só a mim, mas a todos os que se deixam guiar por Ele), não dou espaço para que o demônio entre em meu coração já que não há feridas abertas nele (emocionais), diferentemente das pessoas que não conhecem o amor e o cuidado do amor de Deus, só a estupidez do mundo.

O mundo brilha como algo valioso, mas na verdade nada vale, ele os acolhe muito bem, como a um chiclete novo, ele o mastiga e o cospe na lata do lixo, melhor é viver junto a Deus, pois Ele verdadeiramente nos ama, a querer ter o falso e danoso interesse do mundo sobre nós.

O ser humano é imperfeito, e ainda que alcance outros graus de perfeição, não o deixa de ser, importa que todos nós nos empenhemos em superar nossas imperfeições para que sejamos amáveis pelos outros e sejamos capazes de amar os outros.

A misericórdia e não a impiedade é caminho para lançar harmonia em nossas relações, que podem ser de amizade e quem sabe mais que isto se natural e possível. Felizes os que são conduzidos e guiados por Deus, que são submissos aos preceitos do Senhor, estes estão no caminho de construir um lar sólido e feliz.

A sexualidade deve ser vivida no casamento onde ela pode existir e se pode cuidar do que decorre dela, os filhos. Para que haja prudência para prevenção de doenças e mais que isto, zelo para com o ser verdadeiramente amado.

Só quem é capaz de respeitar o tempo do namoro, capaz de ser casto neste para ser fiel depois, no casamento, que é capaz de renunciar a muita coisa por amor, está verdadeiramente preparado para amar e ser bem sucedido no amor.

Para isto se faz imprescindivelmente que olhemos para o altruísmo da cruz de Cristo, porque aí está o exemplo maior de desprendimento de amor pelo ser humano, para resgatá-lo de sua vil condição de pecador, enquanto este afunda a sociedade por falta de moral, Deus dá tudo para que ele tenha condições de não ser vomitado pela terra que habita, mas que viva com toda a dignidade, na esperança da benção de Deus nesta vida e a certeza do céu na eternidade, para os que: Nele creem, temem, respeitam e esperam em sua misericórdia.

Misericórdia do Senhor a vós e de vós aos outros

Adriano

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Elogio da esposa

“Feliz o homem que tem uma boa mulher,
pois, se multiplicará o número dos seus anos.
A mulher forte faz a alegria do seu marido,
e derramará paz nos anos de sua vida.
É um bom quinhão uma mulher bondosa;
no quinhão daqueles que temem a Deus,
ela será dada a um homem pelas suas boas ações.
Rico ou pobre, o seu marido tem o coração satisfeito,
E seu rosto reflete alegria em todo o tempo (...).”

“Uma mulher maldosa é como jugo de bois desajustado;
quem a possui é como aquele que pega um escorpião.
A mulher que se dá à bebida é motivo de grande cólera;
sua ofensa e sua infâmia não ficarão ocultas.
O mau proceder de uma mulher revela-se na imprudência
de seu olhar e no pestanejar das pálpebras (...).”
“A graça de uma mulher cuidadosa rejubila seu marido,
e seu bom comportamento revigora os ossos.
É um dom de Deus uma mulher sensata e silenciosa,
e nada se compara a uma mulher bem educada.
A mulher santa e honesta é uma graça inestimável,
não há peso para pesar o valor de uma alma casta.
Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus,
assim é a beleza de uma mulher honrada,
ornamento de sua casa.
Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado,
assim é a beleza do rosto na idade madura.
Como colunas de ouro sobre alicerces de prata,
são as pernas formosas sobre calcanhares firmes.
Como fundamentos eternos sobre pedra firme,
assim são os preceitos divinos,
no coração de uma mulher santa.” (Eclo. 26).

“Uma mulher virtuosa, quem pode encontrá-la?
Superior ao das pérolas é o seu valor.
Confia nela o coração de seu marido,
e jamais lhe faltará coisa alguma.
Ela lhe proporciona o bem, nunca o mal,
em todos os dias de sua vida.
Ela procura lã e linho e trabalha com mão alegre (...).”

“Estende os braços ao infeliz e abre a mão ao indigente.
Ela não teme a neve em sua casa,
porque toda a sua casa tem vestes duplas (...).”

“Fortaleza e graça lhe servem de ornamentos,
ri-se do dia de amanhã.
Abre a boca com sabedoria;
amáveis instruções surgem de sua língua.
Vigia o andamento de sua casa,
e não come o pão da ociosidade.
Seus filhos se levantam para proclamá-la
bem-aventurada e seu marido para elogiá-la.” (Prov. 31)

“Uma mulher forte é a coroa do marido.” (Prov. 12,4).

“Encontrar uma mulher é encontrar a felicidade, é obter um favor
de Iahweh.” (Prov. 18,22).

Dez mandamentos do casal (em linhas gerais)

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo.
2. Nunca gritar um com o outro. A não ser que a casa esteja pegando fogo.
3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.
4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor.
5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.
6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.
7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.
8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.
9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.
10. Quando um não quer, dois não brigam.

Textos tirados do livro: Família, santuário de vida
Vida conjugal e educação dos filhos
De: Prof. Felipe Aquino
Editora: Cléofas

Obs.: Apenas o estudo e a escuta da sabedoria de pessoas mais sábias e experientes pode fazer com que sejamos conduzidos, por amor, a libertar-nos da ignorância original, para ganharmos: sabedoria, discernimento e maior harmonia com a criação. Retirá-la-emos da sociedade, seu lugar mais comum de ser encontrada, e até mesmo dos meios teológicos onde também é possível encontrá-la, pois o bom e adequado estudo nos leva: à sabedoria, ao amor, ao respeito e à verdadeira vida.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Poema da paz de Madre Tereza de Calcutá

 
 
O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desalento
Os melhores professores? As crianças
A primeira necessidade? Comunicar-se
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O mistério maior? A morte
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O mais imprescindível? O lar
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O resguardo mais eficaz? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A coisa mais bela de todas? O amor

Obs: O poder só se justifica se tiver como preocupação central a pessoa humana.

Extraído do livro Ágape de Padre Marcelo Rossi da Editora Globo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Se Jesus vos libertar sereis verdadeiramente livres

Se Jesus vos libertar sereis verdadeiramente livres

Caríssimos no Senhor Jesus

Uma pessoa que aspirava publicamente que desejava a paz mundial definiu seu dia feliz assim: “É um dia nem muito quente e nem muito frio, basta um casaquinho e está tudo bem”.

Pode favorecer a paz mundial alguém que se basta em ser feliz com tão pouco? Ou uma pessoa que se manifesta; a que dentro da ordem procura protestar, dentro dos seus direitos?

Eu creio que a que protesta; melhor ainda a que protesta através da evangelização contra a corrupção natural do ser humano (a natureza pecadora do mesmo) que removendo a ferramenta de séculos passados, a fé e a conversão, pela anarquia, são envaidecidos sem causa, com mais facilidade geram a desunião que o amor, que se manifesta na unidade de um casal, que deságua na família, que rejeita as influências do mundo e mergulha cada vez mais fundo nas influências divinas.

Na Bíblia o profeta dizia algo assim das mulheres: “Livrai-me Senhor de uma alma sem pejo e sem pudor”. As mulheres que não querem ser somente: usadas, abusadas e descartadas devem se dar o respeito, se elas desejam de fato serem amadas. É difícil um homem valorizar uma mulher que não o busca honrar, que lhe é infiel, da mesma forma o homem deve ser com a mulher para testemunhar-lhe sempre seu amor, não ferindo seu coração, mas agradando-o.

Para não dar a ninguém a chance de ter um trunfo sobre o que há consenso entre os membros da Igreja, quero esclarecer que a cultura e as seitas não devem ser tidas como justas quando incluem em malefício ao próximo, socorrendo ao ocultismo para prejudicá-lo, quer seja praticado por pessoas de qualquer cor.

Criminosas são as pessoas que exercem o curanderismo (administração de remédios a pacientes sem formação médica) segundo a lei; é mais ainda prejudicial os que criam seitas e enveredam por caminhos ocultos, não raros envolvidos com o maligno. O Catecismo católico diz claramente que, por exemplo: “A Igreja não aconselha a que as pessoas se deem as práticas de espiritismo”. A dita tentativa de solução da própria vida usando destes artifícios acaba acrescentando um problema a mais ao que queria resolver outro problema.

Como posso dizer que quero bem ao meu próximo se eu o aconselho a buscar algo que lhe seja prejudicial?

A cultura quando evangelizada favorece que surja no meio de nós uma nação santa e um reino de sacerdotes, pessoas cada vez mais santificadas, que mais sabem fazer o bem ao seu semelhante que o mal, que geram nos outros mais edificação que decepção e prejuízo.

Se Jesus vos libertar sereis verdadeiramente livres, livres do domínio de maus poderosos e, sobretudo da escravidão do pecado.

Rezando e mantendo-nos limpos da corrupção do mundo (I Tes 4,1-12) podemos construir nossa liberdade no empenho de amar o próximo sempre mais plenamente, conforme é da vontade de Deus.

Espero amadurecer sempre mais na evangelização, creio que uma sociedade melhor gerará uma Igreja melhor (ela precisa, portanto ser evangelizada), pois seus membros surgiram da sociedade e sob a influência da sociedade, ainda que nas escolas de teologia (nem sempre é o caso) a evangelização pode afetar nas pessoas para que aprendam a serem virtuosas e construírem uma sociedade justa, que ama ao invés de abusar dos outros pelos próprios interesses espúrios e fúteis.

Jesus nos ensina que o caminho da libertação é o caminho do amor fraterno, que não é derramando sangue que obteremos libertação, mas pelo amor e o respeito, pelo exemplo e pela influência que podemos exercer na sociedade e no mundo. Creio que Deus se entristece ao ver as pessoas buscarem sua dita “libertação” por meio do malefício de seu próximo, enquanto Ele esperava que amássemos, o desamor só nos causa dano, assim diria Jesus.

A natureza humana tende a ver como bom aquele que vence seus adversários, se pode ver nos filmes, aquele que os mata, mas a bondade tem a ver com heroísmo, altruísmo, doação pelo bem do próximo, verdadeiro amor este é. Os pais que se consomem pelos seus filhos, pelos seus problemas e também pelo fruto da ignorância dos filhos que os faz sofrer e a seus pais.

Quem ama seus pais se empenha por não ser um fardo para eles, mas antes lhes é alento e suporte, um mau filho se dá aos vícios, é um fardo para seus pais e nada aprendem destes, quando estes se vão, todos os recursos inúteis que seus pais lhe proporcionavam lhe são tirados e a situação deste se torna ainda mais miserável.

Bom pensamento é buscarmos prosperar na vida, dedicando-nos a: estudar, trabalhar, buscar ter bom relacionamento com as pessoas, pois o trabalho exige isto de nós, como podemos trabalhar, servir, se não buscamos nos relacionar bem com as pessoas? Trabalhar é edificar nosso semelhante de algum modo para sermos ajudados por este em contra partida, pois o trabalhador é digno do seu salário.

Bom é aquele que se arrisca a ajudar seu semelhante, como Jesus, não retém nada para si, mas se doa por inteiro para o bem das outras pessoas. Uma lança lhe transpassa as costelas para acertar-lhe no coração e lhe jorra sangue e água, ele se põe em risco para pôr a salvo aquele(s) que ama. Ele se expõe ao chicote e não se nega a uma morte de cruz. Não faz conta do sofrimento que causa o amor, a ele lhe interessa o bem do ser amado, o céu pode-se ver quando este amor é recíproco.

A influência demoníaca está presente na sociedade desde muito tempo atrás (antes de Cristo), ao invés de pensarem em: rezar e buscar a Deus, se pensa em modernidade e prostituição, ao invés de pensarem em: fidelidade, pureza e santidade, pensam em: infidelidade, imundícies e vícios.

O Senhor advertiu através dos profetas cristãos que aqueles que vivem como os pagãos, na prostituição, não têm em si as bênçãos de Deus, mas sua maldição, a impureza é uma idolatria, e nenhum idolatra é bem visto por Deus que espera, para nosso bem, que adoremos só a Ele e ouçamos seus conselhos de prudência e conservação de nós mesmos, ao ouvir, o mundo, o demônio, que ensina: a ignorância e a loucura.

Muitos pensarão que a graça de Deus é um desafio inalcançável, mas feliz é aquele que teme o Senhor, que se aborrece por desagradar a Deus, que tem consciência de sua falta, que põe empenho em superar suas misérias, pois ele alcançará de Deus misericórdia se persistir em seu caminho, buscando vencer suas fraquezas para viver bem o amor, porque quem ama não faz o mal, ele coleciona boas obras sobre boas obras para o dia do juízo final.

Vive-se hoje de qualquer jeito: a sexualidade, a alimentação, a prática esportiva, a fé, todos os valores são antagônicos a vida, você quer ser bem acolhido socialmente, você pode incitar uma atitude contra a vida, uma pessoa que entra num lugar fechado e tira seu ar e respira monóxido de carbono, eis aí um conselho bem acolhido pela ignorância que é abundante no mundo.

Padre Léo em uma de suas pregações disse que: “As pessoas não gostam de nós, elas gostam do benefício que nós lhe proporcionamos. A imagem que ela tem de nós é aquela que acham ser correta”. Num ambiente como este é de admirar que alguém aspire por evoluir? Querer sair desta Matrix de escravidão? É por isto que as pessoas procuram a fé, talvez até desenvolvam um comportamento estranho ao meio, com a intenção de ver um meio possível de suportar e lidar com o meio que estão inseridos.

Aí está a resposta para os que a procuram, a oração tudo muda, o poder de Deus pode libertar-nos desta escravidão angustiante, nos faz ver que uma sociedade melhor é possível, ela é possível por meio da influência da fé, de um povo já não mal educado naturalmente, mas educado pela fé, favorece a que se reconheça no próximo alguém humano, carente de: amor, carinho e respeito.

Na folhinha do Sagrado Coração de Jesus Frei Anselmo Fracasso deixou uma mensagem que muito me marcou e ele disse: “A fome mais profunda é a fome de amor e a sede mais ardente é a sede de carinho e respeito”.

Vi uma piada que mostrava a insensibilidade de uma mãe, na música da dos patinhos, todos os patinhos se foram e não voltaram, a mãe se preocupou com seus filhos quanto todos foram e não voltaram, poderia ela ter posto sua foto numa caixinha de leite.

Diz que quem quer ter família deve pensar nas coisas do mundo, os bens materiais, houve um homem piadista que disse que ele pode com uma mulher até trinta reais. Dizem que o homem inventou o trabalho e a mulher o cartão de crédito. Não sou contra quem queira viver um amor econômico, principalmente se for no seu início, recomendo que pensem muito bem quem vocês querem ter para sua vida, não se pode escolher alguém como quem escolhe sapato. As mulheres nas festas escolhem seus sapatos para combinar com suas roupas nas festas e voltam com eles nas mãos.

A vida nos leva à sabedoria e a sabedoria à vida. Os conselhos de Deus nos levam a vida, aquele que quer estar bem com a sua vida deve buscar ficar bem com Deus, porque Deus nos dá a graça de obter harmonia com a criação Dele e sem a graça que vem de Deus não há nada mais que desgraça, esforço inútil que nada acrescenta ao bem de nossa vida, recalques que não cessam de serem necessários por não alcançarem seus objetivos, embora acreditem que eles servem para isto.

Num filme de Jesus, pregando ao povo, na pregação da montanha, Ele disse que a riqueza não dá um bom coração, não compra felicidade, é preciso ver que certas graças fundamentais para o bem de nossa existência não dependem de nossas posses, mas são graças de Deus, perderíamos todos nossos bens sem conseguir aquilo que queremos. Feliz, contudo é aquele que acolhe o conselho de Deus, ele considera o direito do seu semelhante, se compromete com seus deveres, como é servil e diligente tem observado seus direitos, sua vida tende a uma grande perfeição, ainda não contente, ele vê que sua alegria plena não há de ser plena enquanto não for plena a felicidade de seus irmãos no Senhor.

Abraço do Senhor a todos

Adriano

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O sexo e a fidelidade conjugal

Formações

Imagem de Destaque

O sexo e a fidelidade conjugal

Sem fidelidade não há união sólida e família feliz

A Igreja ensina o sentido profundo do sexo; ele só deve ser vivido no casamento:

“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade”.

No casamento, a intimidade dos esposos se torna um sinal de comunhão espiritual. “Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento” (Catecismo da Igreja Católica § 2360).

O Papa João Paulo II ensinou que: “A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte” (Familiaris Consortio,11).

A Igreja gosta de apresentar aos esposos o exemplo de Tobias e Sara:
“Tobias levantou-se do leito e disse a Sara: “Levanta-te, minha irmã, oremos e peçamos a nosso Senhor que tenha compaixão de nós e nos salve”. Ela se levantou e começaram a orar e a pedir para obterem a salvação. Ele começou dizendo: “Bendito sejas tu, Deus de nossos pais... Tu criaste Adão e para ele criaste Eva, sua mulher, para ser seu sustentáculo e amparo, e para que de ambos derivasse a raça humana. Tu mesmo disseste: “Não é bom que o homem fique só; façamos-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. E agora não é por desejo impuro que tomo esta minha irmã, mas com reta intenção. Digna-te ter piedade de mim e dela e conduzir-nos juntos a uma idade avançada”. E disseram em coro: “Amém, amém”. E se deitaram para passar a noite” (Tb 8,4-9).

“Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (GS 49,2). A sexualidade é fonte de alegria e de prazer lícitos. Papa Pio XII mostrou claramente a legitimidade do prazer sexual para os cônjuges; o prazer sexual é legítimo para o casal: O próprio Criador estabeleceu que nesta função (isto é, de geração) os esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber manter-se nos limites de uma moderação justa” (Pio XII, discurso de 29 de outubro de 1951).

Sem fidelidade conjugal o casal não tem vida sexual harmoniosa. Ela é a base do casamento; sem isso não há união sólida e família feliz. A infidelidade é hoje uma grande praga para as famílias; por isso a Igreja a combate fortemente:

“O casal de cônjuges forma “uma íntima comunhão de vida e de amor que o Criador fundou e dotou com suas leis. Ela é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável” (GS 48, 1). Os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõem a obrigação de a manter una e indissolúvel (Cf. CDC, cân. 1056). “O que Deus uniu, o homem não separe” (Mc 10,9; Cf. Mt 19,1-12 e CIC §2364).

“Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com o seu marido, igualmente o marido, não repudie a sua mulher” (I Cor 7,10-11).

É muito importante entender isto que o Catecismo da Igreja Católica ensina ao casal cristão:

"A fidelidade exprime a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do Matrimônio faz o homem e a mulher entrarem na fidelidade de Cristo à sua Igreja. Pela castidade conjugal, eles testemunham este mistério perante o mundo” (CIC §2365).

São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, do século V, sugere aos homens recém-casados que falem assim à sua esposa:

“Tomei-te em meus braços, amo-te, prefiro-te à minha própria vida. Porque a vida presente não é nada, e o meu sonho mais ardente é passá-la contigo, de maneira que estejamos certos de não sermos separados na vida futura que nos está reservada [...]. Ponho teu amor acima de tudo, e nada me seria mais penoso que não ter os mesmos pensamentos que tu tens” (Hom. in Eph. 20,8: PG 62,146-147).

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011

O pecado da impureza (luxúria)

Formações

Imagem de Destaque

O pecado da impureza (luxúria)

Fornicação é sexo fora do casamento

A gravidade do pecado da impureza, também chamado de luxúria, é que “mancha um membro de Cristo”. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27).
"Assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um dos outros" (Rom 12,5).

Deus quis salvar a humanidade em corpo, formando o Corpo de Cristo, de modo a “restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef 1,10).



Quando eu cometo um pecado de impureza, não sujo apenas a mim mesmo, mas também o Corpo de Cristo, do qual sou membro. É neste sentido que São Paulo alertava os fiéis de Corinto sobre a gravidade desse pecado: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” (1Cor 6,15). Note que o apóstolo enfatiza os “corpos”, isto é, a realidade do corpo místico de Cristo não é apenas espiritual, mas também corporal. Sem os nossos corpos não haveria a impureza.

"Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela?" (1Cor 6,16). Está escrito: "Os dois serão uma só carne" (Gen 2,24).

Vemos que para o apóstolo entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o corpo de Cristo. Esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena, ou seja, toda vez que eu peco o meu pecado atinge todo o corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela [Igreja], que foi manchada pela nossa falta.
O que levava São Paulo a pedir aos coríntios entre os quais havia este problema: "Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo" (1Cor 6,18).

Fornicação é sexo fora do casamento para não casados.

É preciso entender que nós não apenas “temos” um corpo, mas “somos” um corpo. Nossa identidade está ligada ao nosso corpo; ela é fixada pela nossa foto, impressão digital ou código genético (DNA). Portanto, o pecado da impureza agrava-se à medida que, mais do que nos outros casos, envolve toda a nossa pessoa, corpo e alma. E o apóstolo nos mostra que o Espírito Santo não habita apenas a nossa alma, mas também o nosso corpo; daí a gravidade da sua profanação.

“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).

Como disse São Pedro: "não fomos resgatados a preço de bens perecíveis, prata e ouro, mas 'pelo precioso sangue de Cristo'" (1Pe 1,18), para pertencermos a Deus, no corpo de Cristo.
É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder”. (1Cor 6,13).

“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).

Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso...” (Fil 3,20)
Nosso corpo glorificado dará glória a Deus para sempre, assim como os corpos de Jesus e Maria já estão no céu.
Isto explica a importância do nosso corpo, que levava Paulo a dizer aos coríntios: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o Seu templo é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).

Quantas pessoas destruíram a si mesmas, porque destruíram os seus próprios corpos! O desrespeito ao corpo, seja pela impureza, pelos vícios ou imprudências compromete a integridade e a dignidade da pessoa toda que é templo de Deus.
Jesus foi intransigente com o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, marco dos seus ensinamentos, Ele disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer assim destruir a impureza na sua raiz, isto é, no coração dos nossos pensamentos. “Porque é do coração que provém os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19).

Para viver a pureza há, então, que estarmos em alerta o tempo todo, como recomendou o Senhor: “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).

Todos nós já pudemos comprovar como é fraca a nossa carne, a nossa natureza humana, enfraquecida pelo pecado original. Portanto, não nos resta outra alternativa para prevenir a queda, senão, vigiar e orar.
Nunca, como em nossos dias, foi tão grande o pecado de impureza. De forma acintosa, ele aparece nas músicas, nas TVs, nas revistas, jornais, filmes, cinemas, teatros etc. Estamos sendo invadidos por um verdadeiro mar de lama que traz a imoralidade para dentro dos nossos lares, sem respeitar nem mesmo crianças e velhos.
A exploração comercial do sexo atingiu níveis assustadores, colocando o ser humano, especialmente a mulher, no mais baixo nível de dignidade.
Será que Deus pode ficar indiferente a uma situação desta? Será que a própria natureza humana pode deixar de reagir contra tanta bestialidade que hoje se pratica sob as câmeras de TVs? É difícil dizer não.

O ato sexual é a “liturgia” do amor conjugal, sua maior manifestação. No ápice da sua celebração, o filho é gerado como a verdadeira encarnação do amor dos pais; e por isso, a Igreja não aceita que o filho seja gerado sem a participação dos próprios pais, num ato sexual. Sem amor e compromisso, o sexo torna-se vazio, perigoso e banal. São Paulo ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele  pertence à sua esposa” (1Cor 7,4).

Note que o apóstolo fala em “mulher e marido”, não em namorados, noivos ou amigados. O Catecismo diz que: “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação, eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus”. (§ 2350).

A união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento. O Catecismo da Igreja nos ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos: “Os atos com os quais os cônjuges se unem, íntima e castamente, são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (CIC,2362; GS,49).

São terríveis as consequências da vida sexual antes ou fora do casamento: adolescentes grávidas, sem o mínimo preparo para serem mães; pais solteiros, filhos abandonados e “órfãos de pais vivos”, abortos, adultérios, destruição familiar, doenças venéreas, AIDS etc.
O sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atômica.






Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: http://www.cleofas.com.br/

sábado, 20 de agosto de 2011

O sexo no plano de Deus

Formações

Imagem de Destaque

O sexo no plano de Deus

Ninguém é feliz se não aceita a vontade do Senhor

Vamos refletir um pouco sobre o sentido do sexo no plano de Deus, na nossa vida. Deus e a Igreja olham para o sexo como algo muito importante. Deus Pai quis que existissem dois sexos, então cada um de nós é parte daquilo que é o seu sexo. O sexo não é apenas um ingrediente da sua pessoa, é a sua pessoa. Deus quis que o casal fosse assim feliz: "Sereis uma só carne".

O livro do Gênesis diz que o Altíssimo os criou homem e mulher e disse: "Crescei-vos, multiplicai-vos e enchei a terra". E dessa forma toda a riqueza do sexo masculino enriquece o sexo feminino e vice-versa. O sexo vai muito além do físico, ele faz parte do intelecto, do coração, por isso é muito importante que nós amemos o nosso sexo: se Deus me fez homem eu devo gostar de mim como homem. É importante que queiramos ser o que Deus quer. Ninguém é feliz se não aceita o plano, a vontade do Senhor.

Qual o sentido do sexo no plano de Deus? O sentido unitivo e procriativo. Em relação ao procriativo vemos que Ele disse: "Crescei, multiplicai, enchei a terra". O Todo-poderoso quer que você gere o seu filho e não quer que nenhum filho venha a este mundo de outro jeito que não seja por intermédio da relação do pai e da mãe no ato de gerar essa criança - gerada no calor de amor de seu pai e sua mãe.

Deus não quer sexo sem vida e não quer vida sem sexo, ou seja, vida gerada por fertilização, entre outros. A coisa mais bonita que podemos fazer neste mundo é sermos pais e mães: um dia os navios vão parar de navegar, as estrelas vão parar de brilhar, mas os nossos filhos nunca vão passar, pois são a imagem e semelhança de Deus. O casal é a fonte da vida por meio da vida sexual. Então, aí vocês já percebem a alta dignidade do sexo.

A segunda dimensão [do sexo no plano de Deus] é a da unidade do casal. Deus disse: "Vocês serão uma só carne" - carne, na Bíblia, quer dizer natureza humana e esta união se dá também no plano físico. Então o ato sexual é a celebração mais profunda do amor conjugal, o ápice - "o meu corpo é da minha mulher, pois fiz uma aliança com ela". Mas Deus Pai deixa bem claro: o sexo é no casamento.

O sexo no lugar certo, no plano de Deus, na família, no casal é uma maravilha, mas, fora do casamento é uma desgraça. É preciso que os jovens entendam por que a Igreja diz que o sexo é só no casamento: é porque esta Mãe os ama muito. Veja quantas doenças venéreas estão espalhadas pelo mundo. Hoje os Estados Unidos e a Inglaterra estão incentivando seus jovens à abstinência sexual, para que não vivam o sexo fora do casamento. Por que isso? Porque ninguém é mais sábio, melhor do que Deus: se o Senhor propõe para nós uma lei é porque Ele é bom para nós.

O sexo é para ser vivido no casamento - fora dele você tem tragédia: doenças venéreas, gravidez fora de hora, entre outros. Mas a Igreja diz para você: "Viva a Lei de Deus. Você vai ser feliz!"

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br