sábado, 4 de agosto de 2012

Conheci meu esposo e a forma de amá-lo

Caríssimos no Senhor

Um menino cresce e se torna homem, é natural, saudável, correto e agradável a Deus que ele se case com sua esposa e vice-versa, algo contrário a isto não pode ser afirmado como família.

A fidelidade é algo que deve ser recíproco no casal e o respeito é pré-requisito da amizade, tanto mais ela é uma exigência do amor que não calunia sem provas neste quesito.

O homem espiritual frutifica quanto ao Espírito, suas obras mostram que são feitas em Deus, pois refletem amor e bondade. O homem carnal mostra que suas obras são feitas em comunhão com o demônio, têm ódio e maldade.

Falo aqui de esposo, mas me refiro a Deus e eu me ponho no papel da Igreja, que, com os irmãos e irmãs, forma, também junto a mim, a Igreja de Cristo, sua esposa.

Vi meu amado, estranho ele era, distante, todos não o conheciam, mas viam nele sua estranheza.

Ele estava no meio de nós e a vontade de Deus nos pôs juntos.

Não lhe agradava meu cheiro, parecia, ele, a toda pressa, fugia de minha presença.

Já mais controlado ele me foi gentil e amigo, mais receptivo do que aquele comportamento, que aparentemente demonstrava desdém.

Num momento de perigo, eu não sabia de seus poderes, Ele me salvou. Espantei-me que um homem tivesse tal poder, indaguei-me sobre quem seria aquele herói.

Ele se inquietava por deixar-se revelar, quisera manter velado o que eu ameaçava conhecer e até mesmo divulgar.

Busquei na Internet sobre estes poderes manifestados em homens, mas pelo poder de Deus muito já se tinha dito.

Arrebatações ao céu, ascensão, anjos, pragas, mares abertos, vitórias espetaculares e inexplicáveis, ressuscitações, providências divinas acontecendo com seres humanos com a graça de Deus; eu estava diante de um homem de Deus?

Ele me levou a um lugar solitário, ao alto de uma montanha, Ele se revelou a mim. É assim com todos os que o amam. Dissuadidos da má influência do mundo, Ele nos chama para junto de si para receber, ao contrário do que ocorre no ordinário da vida, a luz da vida e da sabedoria.

Ele se comparou comigo, não porque Ele precisava, mas para ajudar a minha insensatez e ignorância originais. Fez-me ver que Ele tudo pode, tudo é possível para Ele, e isto é bom para mim, ao invés de fulminar-me eu O havia vencido, porquanto Ele se enamorara de mim, pude, contudo tocar em seu coração aberto.

O leão se enamorou da ovelha e a ovelha do leão.

Ele me confidenciou que Ele era o Filho de Deus, Deus com o Pai e o Espírito Santo, me fez porta-voz Dele no mundo, para que eu anunciasse esta verdade ao mundo para que o mundo fosse salvo por meio Dele, porque todo o que O acolhe e Nele crê será salvo.

Eu era como uma mulher indigna, dada aos vícios, à praga da modernidade, à futilidade, por conta de minha ignorância e dureza de coração (Ef 4,17-24).

Ele me mostrou que sendo educada por Ele eu me tornaria um digno templo santo no Senhor (Efésios 2,21).

Eu que era vulgar me tornei de escola antiga, contradisse em meu modo de viver, o que a decrepitude moral dos tempos moderno afirma, exportação de lixo de lugares que se dizem desenvolvidos, zelei pela minha família em detrimento de minha saúde e vida, estive com ele na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, prelúdio presente do que aconteceria no futuro em minha vida.

Fui a Igreja, vi o desenho de uma menina olhando para uma seta que indicava Jesus, e ela dizia: “Para onde vou?” Vi que resposta não estava longe dali, vi Jesus crucificado.

Quando deram uma cruz ao Mons. Jonas Abib, sem Jesus, ele reconheceu que aquele lugar da cruz era para ele. Faz tempo que eu sei que a cruz tem dois lados, o da frente é o de Jesus e o de trás é para nós. O Amor nos chama a dar testemunho do nosso amor por Ele em todas as situações que a vida interpuser em nosso caminho.

Se falo do que virá é porque, por vezes me foi dado o poder de conhecê-lo, a graça de Deus por vezes nos concede a graça da profecia do que virá.

Que gostaria que fosse meu filho? Puro e santo, agradável a Deus. Não foi para a prostituição com prostitutas e para os vícios que Deus nos fez para assim acabarmos com nossa vida. Deus nos fez para a eternidade, para vivermos como irmãos no Reino dos céus.

O demônio e o mundo nos estragam, não convém que sejamos amoldados por eles, porque eles deformam nosso coração e nosso emocional prejudicando nossos relacionamentos interpessoais, tornando-os estragados, impossibilitando que eles: brotem, amadureçam, aflorem e se estabeleçam.

Se for para ter uma filha, aspiro que ela seja bondosa, alguém que agrade aos que zelam pela vida dos seres humanos.

Cuidar das necessidades de meus filhos que carecem de minha ajuda por não saberem se cuidar sozinhos, cuidar dos idosos que não podem, por si mesmos, tratar das coisas mais básicas do dia a dia, isto é nobre, atitude de nobreza.

Músicas e estilos de vida que subvertem os costumes estão na lista daquilo que deveríamos nos envergonhar, mas é o que a sociedade compreende como verdadeiro serviço prestado à humanidade, algo que merece muito ser remunerado e ovacionado.

Já tive parte desta insensatez, mas algo em mim dizia que eu tinha fome de Deus e eu via como eram vaziam as horas gastas com futilidades.

Vim a descobrir que Deus tinha fome de mim, encontrei Nele um tesouro de amor e de consolo, nas minhas dificuldades Ele me animava, nas minhas fraquezas Ele me perdoava. As minhas orações a Deus Ele prezava, minha busca de santidade e perfeição lhe agradava.

Sob a relva Ele me perguntou: “Tu me Amas?” E eu respondi: “Conheces o amor que lhe tenho”. E ele disse: “Apascenta minhas ovelhas”. Disse de novo se eu o Amava como Ele me amava, mas lhe falei do meu amor que tinha para com Ele, Ele, de novo, pediu que eu apascentasse suas ovelhas. Ao final Ele disse: “Me amas?” E eu lhe disse: “Sabes tudo, sabes que te amo com amor limitado”. E com este amor que Ele me pede: “Apascenta minhas ovelhas”.

Pequeno é tudo o que temos a oferecer a Deus, mas a graça de Deus há de ser abundante e nossa limitação se há de transformar em força divina, pois os que Ele chamou, também os predestinou para que deem frutos e suas obras permaneçam para sempre. Já não são eles que agem em si mesmos, mas Deus que age por meio deles.

Como na imagem da mulher que é conduzida pelo seu parceiro de dança assim me deixo conduzir pelo meu amado e Ele me leva por um caminho de alegria, felicidade e bem-aventuranças (Mt 5,1-12).

Deixei de ser aquele sal sem gosto para ser um que é um tempero reconhecido, algo ideal, na sua justa medida. Meu Amaranto, sou sua Chia, já não há linhaça nenhuma em nosso caminho, nossos Gergelins são como querubins à nossa volta.

O sal que perde o sabor não serve para mais nada senão para ser calcado aos pés dos homens (Mt 5,13). Por isto não devo viver centralizada em futilidades, mas naquilo que é importante, amar aquilo que me ama e que também amo pela força de Deus, pedindo sempre, a Ele, mais força para que não se esgote o óleo do meu amor, o Espírito Santo que Ele me concedeu que haveria de ficar comigo, depois de sua partida, Ele que nunca me deixou.

Quer eu tenha que buscar meu amado próximo ou longe, não meço esforços, instalo o Sem-Parar em meu carro (granola) e vou ao seu encontro, pois saúde é algo importante, é também zelar pela vida.

Tenho aprendido onde é o meu lugar e qual é o meu papel, num meio anárquico que diviniza o nada, Deus me chama, na ordem que Ele criou, a adorar o seu nome magnífico pelo qual seu Amor nos fez conhecer, seu nome salvador.

Este Amor quer fazer aliança comigo, quer fazer aliança com você, lhe pede em casamento, é o modo Dele manifestar o amor que tem contigo, que resposta lhe darás?



Que o Amor de Deus esteja em vós



Adriano