quinta-feira, 5 de março de 2015

O amor está no alto do Everest



Caríssimos verdadeiramente em Deus



Quem aspira amar não deve pensar que é algo prazeroso, que não exige nada de nós, mas o amor deve ser considerado sob a ótica dos sacrifícios que uma pessoa faz por amor das outras, como a de Jesus por nós. Fundou sua Igreja, como foi a palavra de Napoleão, com um de seus assessores aconselhando a criar uma igreja, ele disse: “Para fundar uma Igreja eu preciso morrer por ela e depois ressuscitar, uma coisa eu não quero e a outra eu não posso”.

Eu considerei isto comigo: “O amor está no alto do Everest”. Ama aquele que é capaz de conservar o amor diante das maiores dificuldades, ele é real quando passa por muitos revezes e continua indelével. É reconhecido por aqueles que se doam até a ponto de ignorar se estão sendo retribuídos ou não, sentem maior alegria em dar que receber... Que os especialistas em amor falem disto, os que são verdadeiros teólogos, os que são da Igreja de Cristo Jesus. Ele se alegra em receber amor, mas tem mais alegria em dar que receber, e ama ainda quando não é correspondido, quando é pago com o mal no bem que faz, como é o amor de Deus para conosco.

Jamie Oliver mostrou o que a obesidade estava fazendo com as pessoas numa cidade. Bem verdade que este mal está presente em todo seu país. A atitude dele é em benefício da comunidade daquela cidade e também de todo seu país, mas há pessoas que não têm consciência disto e não o apoiam, por não terem suficiente conhecimento do que incorre este problema. Mas como foram mostrados aos problemas que acontecem, muitos repensaram seu parecer e suas atitudes passando a apoiá-lo. Aconteceu o mesmo com Jesus, Ele veio da parte do Pai, disse que nós somos deuses, nós que recebemos a palavra de Deus, mas Ele foi enviado e consagrado para vir ao mundo pelo Pai e fez obras para que crêssemos Nele, mas recusaram, Ele que, pela humanidade, fez algo mais excelente que qualquer outro ser humano, perseguido por qual boa obra Dele Ele foi? Por ressuscitar os mortos, por curar os enfermos, por abrir os olhos aos cegos de nascença, por ter multiplicado pães e peixes? (João 10,22-42) O interesse dos que queriam aparecer triunfou sobre o maior bem que se pode obter, o benefício da comunidade.

A Palavra de Deus, no Antigo Testamento falava de Jesus e não apenas nisto, dizia assim: “Já não vos falarei por meio do fogo para que não morrais de medo de perecer nele, mas farei vir a vós alguém que falará por sua boca o que Deus disser para que conheçais o caminho de Deus”. Cumpriu-se isto em Jesus da parte de Deus. Este é o testemunho de um verdadeiro cristão, mas não se resume a palavras, mas com uma vida de santidade e ações de misericórdia também.

Rezemos e ajudemos Betânia, a casa de acolhida que acolhe jovens aprisionados pelas drogas, ajudemos, rezemos com eles e peçamos a Deus que nos dê um coração semelhante ao Dele, manso e humilde, alegre em se solidarizar com o necessitado, fazendo assim alcançaremos a vida e a realização, sentiremos e estaremos vivendo plenamente o amor, dentre outras de caridade. No serviço prestado aos outros medimos o grau de amor que temos para com os nossos irmãos e irmãs.

Na primeira Epístola de João, ele tem uma inspiração de Deus e anuncia isto: “Quem odeia seu irmão é assassino e a vida eterna não permanece em nenhum assassino”. Como pode dizer uma pessoa que ama a Deus e odeia seu irmão, é no amor prestado ao seu irmão(ã) que se manifesta o amor que temos para com Deus.

Jesus disse: “Felizes são os misericordiosos porque obterão misericórdia”. Não somos justos diante de Deus, pois somos pecadores, mas a misericórdia oferecida aos irmãos há de retornar a nós, senão deles para nós, de Deus a nós, melhor que fosse até mesmo a segunda opção.

Buscai ter um verdadeiro encontro com Deus e com Jesus, libertai-vos da carne, do que é humano e satânico, libertai-vos do maligno, apegai-vos com a Palavra de Deus e aprendei a andar em seus caminhos, aprendendo a fazer o bem e abominando o mal.

Tive uma inspiração quando Mons. Jonas Abib refletiu e compartilhou no site da Canção Nova, um texto sobre o amor (compartilhei nas redes sociais, o Facebook: AdrianoINRI, como faço com frequência em minhas mensagem públicas, dentre outras mensagens significantes) nos dando a referência de que é no amor de Deus que aprendemos o que é o amor e podemos manifestá-lo aos outros seguindo este exemplo, exemplo de doação, como Cristo se doa por amor a nós, para que tenhamos vida, como verdadeiro Pastor das ovelhas, que dá sua vida por suas ovelhas e não como o administrador que não é nada delas e não se importa com elas, mas apenas com aquilo que lhe favorece (Jo 10,10-11).

A inspiração é a seguinte: “Não é tempo, como não houve tempo para isto em qualquer outro tempo, mesmo no futuro, de nos bastarmos com ignorância e pretensão. Na Igreja de Cristo, na Igreja Católica é onde podemos adquirir instrução e formação. Eu escolhi ser humilde e acolher este ensino para o bem de minha vida, como muitos o fizeram e aconselho a todos que o façam se querem bem a si mesmos e aos outros deveriam aconselhá-los a fazer o mesmo”.

Isaías 33,6 – Teus dias estarão em segurança. A sabedoria e o conhecimento garantem a salvação, e o temor ao Senhor será o seu tesouro.

Nesta inspiração pensei também que no amor nós devemos nos contentar com migalhas para que no devido tempo conheçamos a plenitude do amor, que é bem amplo e abrangente e contempla mesmo o amor de Deus, o mais elevado, o melhor e mais recompensador de todos.

Um padre pregou numa Santa Missa e é uma verdade: “Quanto mais alto maior é o tombo”. Se não aspiramos coisas maiores do que nós, certamente não nos arriscamos a pôr-nos no alto para que, possivelmente, venhamos a cair deste pedestal. Uma maior responsabilidade é exigida daquele que tem mais sabedoria, mas, com mais certeza, daquele que tem mais responsabilidades a cumprir.

A Nova Ordem Mundial que contesta a influência Teológica e Cristã que formou a civilização atual pretende desestruturar os valores morais da sociedade, desengrenar a família e a sociedade pregando uma anarquia que não tende ao progresso, mas uma regressão, mais ao dano que ao benefício, mais à frustração que à realização, por ir contrariamente à natureza da criação de Deus, tantas vezes claramente inclinada ao prejuízo da mesma, por pessoas que não aprenderam a serem instrumento de Deus no mundo, mas o são do maligno, do demônio, pois intentam e fazem o mal contra os outros e não o bem, ouvem por vezes a orientação da Igreja, mas são surdos e incapazes de compreender e por na prática os conselhos caridosos e misericordiosos de Deus.

A vida exige de nós apresso pela vida, mas tantas vezes somos egoístas, queremos aparecer, sufocamos ou ao menos procuramos sufocar os outros para aparecer, enquanto nós deveríamos buscar desaparecer para que apareça em nós o Cristo e possamos fazer aparecer o Cristo em outras pessoas, fazer ascender um fogo de amor nos corações das pessoas a querê-las destruídas para que tenhamos mais atenção e benefícios. Deus vê o escondido, são aqueles que estendem a mão ao necessitado sem se ufanar, com sinceridade no seu coração que lhe ganham as graças, dos que se humilham por seus pecados na presença Dele e não se ufanam, desconsiderando suas faltas.

Que vale cumprir retamente todos os deveres religiosos se esquecemos do bem do próximo e ao invés disso oprimimos e maltratamos nossos irmãos, a fé deste irmão é uma fé morta, pois a verdadeira fé produz o fruto da caridade, ela não é insensível e monstruosa, mas humana e compadecente do próximo.

É preciso que descubramos o amor de Deus para conosco, que deu seu Filho para nos salvar. Há um erro catastrófico na atualidade de quem separa o ser humano no que ele possui de físico e espiritual, querendo analisá-lo pretensamente completamente sem considerar sua realidade espiritual. Ele assim se torna alquebrado e incompleto, deformado e desestruturado, como se vê na atualidade, alguém despreparado para a vida, vive para seu egoísmo, mas não é capaz de ver o quanto a vida carece dele do seu altruísmo para subsistir, este(a) cria a vida, cria as relações, mas não é capaz de regá-la adequadamente, o que resulta em seu perecimento e não na sua perpetuação, aspirando ser seculares, reduzem ainda mais o que têm neles de efêmero.

Aqueles que vivem no Espírito de Deus e não na carne nasceram de Deus, não haverão de ser tirados da mão de Deus, hão de triunfar das dificuldades, seu destino é a eternidade. Como diz o Papa, o futuro da humanidade, muito embora esteja entregue na mão de pessoas incultas, que por sua resolução e teimosia aparecem ter razão haverão de ter sua influência, mas mais bela será e significativa a influência dos santos que têm na mão os rumos da história com aquilo que poderão influenciar na sociedade.

Renúncia é libertação. Não querer é poder (Fernando Pessoa, Folhinha do Sagrado Coração de Jesus do dia 05/03/2015).

Abraço do Reino de Jesus, o Reino dos céus, Reino de irmãos em Deus Pai, pelo Espírito Santo que nos adotou como filhos.

Sabedoria, bênção, prudência e prosperidade de Jesus e de sua Igreja Católica a vós.

Adriano