sábado, 31 de dezembro de 2016

A dignidade da piedade

Caríssimos no Senhor Deus

Todos têm em si suas batalhas para ser melhor, mais perfeito, mais santo, tem derrotas e vitórias, mas é valor cair e se por de pé, superar as carências que um mundo pobre e miserável não pode sanar.

Preocupa-se em dar aos outros, o que de material não tiveram em sua infância, os pais aos filhos me refiro, mas se esquecem do principal que receberam de seus pais: respeito, limite e educação. Mais vale o carinho e o respeito dos pais aos filhos que muitos bens materiais, isto forma uma pessoa estável e firme, que não tem tudo aquilo que quer, que respeita a situação e as razões dos seus pais, sobretudo para favorecer a educação dos seus filhos, para conduzi-los a serem bons cristãos e bons cidadãos, ao invés de criminosos e delinqüentes, cujo destino pode ser a prisão ou uma confrontação com a polícia, cujo desfecho não se pode prever.

Jesus nos deu o mandamento do amor: “Amar uns aos outros como Ele nos amou”. E nos disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por aqueles que ama”. Com isto desejo dizer que nós deveríamos amar mais os que nos rodeiam, como verdadeiros irmãos uns dos outros, se Jesus e Deus habita mesmo em nossos corações, e também devemos estender a mãos aos necessitados para que tenham o que comer, pois se nos pedem é porque podem estar necessitando. Em tempos de crise e desemprego, deveríamos rezar e nos compadecer de tantos que são marginalizados da sociedade, como verdadeiros homens e mulheres piedosos e humanos, nós devemos ter empatia por eles e, nos pondo em sua situação, buscar aliviar, ainda que pouco, na medida de nossas possibilidades, sua situação precária.

Os padres recomendam que nós busquemos o Tribunal da fé, aonde nós chegamos culpados e saímos absolvidos, falo do confessionário e da confissão, atitude esta que nos beneficia no nosso espírito, para ficarmos melhores, pois nossos pecados maculam nosso emocional e nossa consciência, ao passo que a confissão deles, nos dá esperança para superarmos nossas fraquezas e vivermos mais plenamente a santidade, que nada mais é que um amor verdadeiramente fraterno para com a vida e com a criação de Deus.

Conversando com meus familiares eles veem que, na Igreja Católica poderia se falar mais de família, para que os pais tivessem de seus filhos, o devido cuidado quando for momento para eles se comprometerem nisto, retribuindo o tempo em que foram, os filhos, cuidados.

Refletindo comigo, um pouco antes, pensei nas pessoas que não buscam Deus, não buscam Jesus, não buscam a Igreja, não vivem segundo o Espírito Santo de Deus, não procuram crescer na sabedoria, que provém da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

Este tema me veio das influências de infância minha, quando eu assistia a série Kung-Fu, quando, num episódio, o mestre desqualifica dois alunos para permanecer no Templo, para não mais poderem aprender com os monges, continuar sua aprendizagem.

Esta série, embora mostre a violência que acontecia no oeste, nos primórdios dos EUA, traz boas lições para os que aprendem e guardam consigo as experiências que tiveram, e este filme proporcionava muito, pois focava os temas da vida sobre a ótica da humanidade e da piedade.

Falando com seu discípulo, o mestre diz que estes alunos tinham muita violência em suas atitudes na demonstração de sua habilidade de luta e por isto não poderiam progredir na aprendizagem do Templo, o ideal é aprender as artes marciais, sem, contudo deixar de ser um ser piedoso.

A educação das artes marciais tem a missão de buscar e manter a paz, o respeito e o cuidado com a vida, até mesmo os orientais desenvolveram uma tradição, que teve um foco para superar e destruir inimigos e oponentes em tempos de violência, ignorância e desumanidade no passado, que acredito ser pior nele que no presente, se herdou um estilo de vida mais pacífico, ainda que não se reconheça, mas foi baseado nas tradições da sociedade e que tem por fundamento a influência teológica e cristã.

Eu falei da tradição oriental, mas gostaria de citar sua capacidade de curar, por meio de massagens e pelo conhecimento do corpo que adquiriram, já que cuidavam de todos que eram acometidos de muitos males, frutos dos treinos, fruto de lutas, fruto de problemas decorrentes da idade, sua sabedoria creio ser apreciada pela ciência ocidental como algo aceitável, pois obtém resultados e vem de um conhecimento respeitado pela medicina ocidental.

Os cães são afetuosos, mas os seres humanos parecem despreparados nestes tempos modernos, parafraseando Padre Fábio de Melo, na recomendação do livro de Dra. Gisele Savioli, Tudo posso, mas nem tudo me convém, ele diz: “O que os antigos já sabiam, os pobres modernos reconhecem aos poucos, às apalpadelas”.

A constatação da verdade, ainda que não nos favoreça, não é uma sina imutável, pelo poder de Deus, se buscarmos a oração junto dos irmãos e irmãs da fé, pode ser superada, com uma nova formação de fé e de vida, podemos seguir um caminho para melhor na vida e não para pior.

Vi uma senhora com sua camiseta e ela dizia em inglês: “Nós somos selvagens”. “We are wild”.

Lembrando das brincadeiras de Pe. Léo, sempre muito divertido e alegre, com seu espírito infantil intacto, muito embora sua idade, ele brincou que no Natal há quem cante a música, cantada nas ruas entre crianças moleques: “Jingou Bell Jingou Bel, acabou papel...”, mas eu pensei na música assim: “Jungle Bell, Jungle Bell, acabou papel...”.

Será que a anarquia que o ser humano tem escolhido para si não tem o tornado mais animalesco nos seus relacionamentos pessoais e na sua personalidade? Ou será que seria otimismo qualificar de animalesco os seres humanos? Os animais vivem desde muito tempo na natureza e vivem em harmonia com ela, mas o ser humano arrisca-se sempre mais a destruir o habitat onde vive, além de destruir-se a si mesmo.

Pelo meu pequeno conhecimento de psicologia, de ouvir algumas pessoas que estudam esta ciência, aprendi que a análise do ser humano pode se classificar entre paranóicos e psicóticos os perfis psicológicos das pessoas.

As pessoas têm em si medos irracionais que não tem razão de ser, de perigos que estão distantes, mas não consideram que mal maior é aquele que está em nós e que fazem sofrer, por vezes, os que estão a nossa volta, enquanto poderíamos cooperar com os outros e fazê-los felizes, num sinal de amor, que poderia no futuro ser algo para ser retribuído a nós, não em forma de inimizade, mas de amizade.

Quem quer bem aos outros coopera com os outros, não os causa danos nem traumas. O conhecimento da fragilidade humana pode fazer com que a estupidez seja diminuída. O ser humano precisa aprender os caminhos de Deus para ser mais humano consigo mesmo e com seu semelhante, até para aprender o que é indispensável para beneficiar a qualquer um.

Um homem querendo mostrar coragem comeu um polvo vivo, os tentáculos grudaram em sua traquéia e ele morreu por asfixia. Escandalizam-se, que as pessoas morram por esta ou mais imprudências, mas não se vê a vida infeliz que se proporciona aos outros que convivem conosco quando não os queremos bem, com amizade, tendo por eles: carinho, cuidado e respeito.

Há quem se preocupe com o futuro, o que será deles mesmos, eu tive uma resposta a dar: “Se tornamos orgulhosos nossos pais com nossas atitudes, se temos juízo, se evitarmos dar maus passos em nossas vidas, se formos prudentes, haveremos de sair da situação que nos encontramos para irmos para melhor, pois podemos ir para dois lados, ou para melhor ou para pior”.

A Palavra de Deus nos ensina: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será acrescentado. São os pagãos que pensam consigo: ‘Que comerei, como haverei de me vestir’”.

Vejo com admiração as moças da fé em Deus, da Canção Nova também, umas são casadas, outras são noivas, outras namoram, outra não, mas todas têm uma sobriedade no vestir-se, um equilíbrio no falar, no ser uma pessoa decente, que espera ser realmente valorizada por seus valores morais e de fé e não ser valorizadas como um pedaço de carne, para ser abusada, como talvez muitas acham ao contrário que serão valorizadas por isto, enquanto, mais são buscadas para serem abusadas e jogadas fora como um objeto que se usa e se descarta. Quem quer obter valor deve-se valorizar e não se oferecer a qualquer um, pois muitos não têm maturidade suficiente para amar e respeitar, mas, por má formação imatura, aborrecem, ao invés de amar as mulheres.

Um grupo de cães bem disciplinados convivem pacificamente, desde que seja mantida a disciplina de cada dia com eles, sabendo eles seu devido lugar, se pondo como subordinados e não como dominantes, aí a raiz da rebeldia, quem tem poder manda, quem não tem deve obedecer, o poder é dado do alto a alguns, enquanto outros tem o direito de submeter-se a eles, nos casos dois pais, dos policiais, dos poderes constituídos de modo geral. A atividade esportiva associada ao afeto é caminho para criar estados emocionais construtivos, confiantes, pacíficos e de amizade.

Esta frase eu disse recentemente: “As pessoas parecem estar perdendo sua capacidade de se indignar”. Acha-se nobre que um velho namore uma adolescente, mas, pior ainda, que a mate com uma gravata, as pessoas, mesmo as crianças vivem nas ruas desprovidas de tantos recursos, tantos por pouca coisa acabam com a vida do outro na violência, ao invés de somente agir com comedimento, considerando a força que se deve ter numa dada situação, considerando as leis e a justiça.

O Catecismo Católico orienta os cristãos católicos, que a violência deve ser comedida com a agressão sofrida. Isto quer dizer que não há porque agir com violência extrema para um mal que não justifica esta situação.

O que há de prioritário em nossa vida é paz e amor e estes dois e outros dons provém de Deus, tudo o mais é secundário.

Feliz Ano Novo a todos e um carinhoso abraço da paz e do amor que vêm de Deus e de Jesus


Adriano

sábado, 10 de dezembro de 2016

Respeito, limite e educação

Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo Jesus


Uma mensagem me chegou das redes sociais, depois de eu ter partilhado sobre a importância do respeito e da boa educação, que é verdadeiro amor, contra o bullying, que é traumático e deixa sequelas, muitas vezes, na vida de muitas pessoas.

Devemos buscar a fé e a oração de irmãos e irmãs para nos curar das chagas emocionais que herdamos de relacionamentos traumáticos e também outros cuidados para compreender a questão de Deus em meio aos sofrimentos da vida e compreender nosso emocional e nossa psique.

Considerei que precisamos ser fortes na alimentação, na virtude e em todos os âmbitos, pois há armadilhas preparada pelo maligno para nos perder e outros tantos mais, ele nos ataca, por vezes, francamente, ou indiretamente, ele é nosso adversário de sempre. Quem não quer o cuidado de Deus sobre sua vida terá o dano do descuido do maligno em sua vida.

Nutricionistas classificam a obesidade como doença inflamatória, tão mal como a má nutrição, pois o corpo precisa dos devidos cuidados para se conservar, se desenvolver e agregar vida a si.

É necessário ser forte na disciplina, na autoridade para lidar em certos relacionamentos. Não ser sensíveis diante de situações que o amor nos orienta a sermos firmes e irredutíveis. Cito os pais, com seus filhos e relações de autoridade e subserviência. Fazemos crescer nossos subalternos, quando não os poupamos, mas os premiamos quando merecem, mas devemos castigar (com moderação e sem violência) para que aprendam a obedecer e a cooperar, ao invés de reinar, desordenando tudo com suas ações.

A vida nos retorna aquilo que oferecemos a ela, façamos o bem e o bem nos retornará, façamos o mal e o mal voltará para nós. O melhor meio de nos fazermos respeitáveis, não é saber lutar ou ser o mais forte, mas dar respeito e agir com boa educação, isto nos faz colher, com mais facilidade, de outras pessoas a mesma boa atitude tomada por nós.

Três irmãos existem no mundo: o pecado, o mal e a morte, Deus nos fez para amar e cuidar da sua criação, mas se nos recusamos a dar misericórdia aos nossos pobres irmãos e irmãs que dela necessitam, haveremos de prejudicar a vida como um todo.

Quando retribuímos mal com mal, geraremos o mal que se propagará, mas se oferecermos perdão e misericórdia, rompemos este círculo vicioso e o tornamos um círculo virtuoso.

Já vi muitas vezes pessoas perdoando questões com seus semelhantes e obtendo curas, a intimidade com Deus também é muito curativa. Um caminho para a cura é perdoar os que nos fazem mal e esquecer.

Devemos nos pôr em nosso lugar na vida, não é para sermos adorados como o maligno deseja, mas que nos ponhamos ao serviço dos outros para sua edificação. Quando tratamos com outros seres cheios, por vezes, de limitações como pessoas, devemos orientar nossos esforços e atitudes para que vençam suas limitações e troquem suas más atitudes, por atitudes de amor.

O princípio bíblico-cristão nos ensina que devemos considerar os outros maiores que nós, devemos ver Cristo nos nossos semelhantes, nossas boas ações não são direcionadas a fulano ou ciclano, mas a Deus que está presente no próximo, no próximo acolhemos ou desprezamos Deus presente no nosso irmão ou irmã.

Creio que precisamos de pessoas para nos representar em todos os lugares, próximos ou distantes de nós, em cargos mais altos ou mais humildes. A maturidade da humanidade em nós, provinda da fé, nos faz acolher e valorizar os mais desprovidos da sociedade e nos faz respeitar os direitos dos que já adquiriram com valor e trabalho, sem que pensemos demais em nós, desconsiderando o bem dos outros.

É preciso que saibam que são amados por Deus e por Jesus, que tem o amor dos que os circundam e vendo a atitude de seu amor eles possam reproduzi-lo no trato com outros ao invés de reproduzir atitudes contrárias a vida, que aborrecem ou irritam, ao invés de: agradar, entreter e agregar algo de bom aos outros.

Apegai-vos com Deus para que possais combater o maligno, qualquer que seja seu ataque, pois com Deus podemos resisti-lo, na fé e na crença na Bíblia, podemos nos guardar de nos afundar sempre mais no pecado, mesmo progredir em santidade.

Falei algo duro, mas bem acolhido no meio entre pessoas que perseveram na fé e na virtude, na maturidade e na responsabilidade, e eu disse: “Progresso se faz para frente, por isto eu ei de agregar mais santidade a minha vida”.

Precisamos lutar, pois temos perdido lutas obtidas na sociedade, mesmo em meio a muitas vitórias, vitórias de uns, quedas de outros, mas derrotados não somos, pois a vida é uma luta e só no final que consideraremos que vencemos ou perdemos, crendo em Deus e em Jesus e produzindo obras que mostrem nossa fé, isto é vitória.

Chegou-me de novo esta notícia, que talvez a memória de muitos fique embotado, por causa do tempo e da falha de memória, mas o que era, continua sendo: “Tem havido crescimento na propagação da AIDS”. Doença sexualmente transmissível, fruto de um abuso e não da vivência normal e natural do amor (criada por Deus), que acontece no casamento, e na responsabilidade do que decorre disto. Daí tantos atentados contra a vida, pelo aborto. As pessoas precisariam ouvir e seguir os conselhos dos mais prudentes e viverem com responsabilidade, para não prejudicarem os outros, no espírito, no corpo, no coração e na vida de outros mais, servindo ao maligno e não a Deus, pois todo dom bom vem do céu, mas todo mal nasce do inferno, passa pelos que são de carne (sem Deus consigo) e suas obras os conduzem para lá, porque o maligno quer perder almas, enquanto Deus as quer salvar.

Cultivar a cegueira espiritual é ignorar esta dimensão na vida do ser humano, é apoiar as vontades de uns, mas prejudicar a todos; é assumindo nossa situação de seres espirituais, que haveremos de tratar mais na essência do ser humano suas mazelas, como é o problema crônico das drogas, ao qual o cuidado espiritual tem dado respostas consistentes, enquanto a afetividade que dela decorre confirma a firmeza de resolução dos que caíram nesta doença.

Temos algo de relevante a dizer e a influenciar os outros no amor, que decorre da fé em Deus e em Jesus: “Que Deus te abençoe, te guarde e te faça prosperar em seus empreendimentos”.

Limite é sabermos quando nosso comportamento excede o limite e é momento de nos controlarmos e evitarmos tal comportamento. Respeito diz respeito à valorização da vida , sem preconceitos e considerações levianas, pois o desprezo do próximo clama ao céu e clama por reparação e castigo pela parte de Deus, mas feliz aquele que se mostra grande, que age pela inspiração do alto e não do maligno, que tem uma atitude nobre e grande e não pequena e mesquinha, de alguém igualmente medíocre.

Perdão se eu fui duro nas minhas reflexões, minha inspiração desencadeou estas reflexões, muitas vezes expressadas pessoalmente, diante de outros, mas acredito ser necessário ser claro, verdadeiro e firme, para que não se confunda erro com valor.

Na necessidade de se desprezar alguém, se cria parâmetros para gerar preconceito e envaidecimento de uns para com outros, por motivos diversos, causando desagrado a muitos.

A Palavra de Deus rebaixa o orgulhoso quando se expressa da cidade orgulhosa dizendo: “Tu que te elevas até o céu será precipitada nos infernos”.

A humildade agrada a Deus e são humildes os que reconhecem suas fraquezas e limitações, sua dependência de Deus, pois escolhe confiar em Deus e não em si próprio. A julgar pelo amor, ou pela falta dele, podemos julgar que o mundo real, se fosse visto, se igualaria a um deserto, fruto de batalhas e destruições.

Fomos feitos por Deus, em Deus vivemos e para Deus iremos, comportemo-nos, como filhos de Deus que somos, pela fé, pela boa acolhida da Palavra de Deus em nosso coração e em nossa vida e pelo Espírito Santo que nos filia a Deus.

Falei de misericórdia? Pois bem, é com seres medíocres, ignorantes e limitados que por vezes tratamos, mas devemos fazer com amor e paciência, pedindo a Deus unção para falar o que convém e agir como convém para mostrar o amor que decorre daqueles que possuem Deus em seus corações. O ser humano espiritual frutifica em boas obras, enquanto o carnal, escravo do pecado, segundo sua limitação, é preciso que plantemos a semente da graça da fé em Deus, para que frutifique, nos outros, verdadeiras virtudes valorosas concretizadas em ações cheias de amor e misericórdia.

Abraço de fé e virtude a todos


Adriano