segunda-feira, 20 de março de 2017

Um apelo para ser um coração aberto

Caríssimos no Senhor Deus e em Nosso Senhor Jesus Cristo

Este termo me veio à mente e o desejo foi grande em poder partilhar e discorrer sobre este tema.

A vontade já se fazia, pois discorrer sobre este tema já estava presente há algum tempo.

Há pessoas que estão se achando, penso que esta situação subsiste porque não se encontraram, por isto estão se achando.

A fé cristã nos ensina a humildade e a modéstia, nós não devemos buscar nossa glória, pois a glória é somente de Deus. Devemos: trabalhar, estudar e evangelizar para que a glória de Deus alcance os outros e beneficia a vida de outros mais, sendo semente de vida, santidade e felicidade na vida de outras pessoas. A ser fonte de sofrimento e penúria de vida de outros, nisto não existe amor, para quem trata os outros assim.

Lamentável como muitos se perdem e perdem tanto por superficialidades, estão magros e se apertam em cintos que os asfixiam, pintam seus cabelos de: verde, amarelo, azul e branco, achando isto ser significativo, quando não outras cores. Tornam-se verdadeiro mostruário de bugigangas, futilidades e bijuterias, telas para a representação de todas as figuras, demoníacas, de morte, que demonstram ferocidade, ou são meras representações de obras comuns de Deus, não que sejam algo para se idolatrar.

Lamentável é como as pessoas vivem, tudo fora de ordem, proporcionando várias injustiças, ao invés de criar ambientes adequados de vida, criam ambientes inadequados para gerar ainda mais problemas, a gerar soluções.

Penso que o que há de melhor para uma pessoa seja a companhia de pessoas que têm bons objetivos na vida, que têm compromisso com sua vida e sua prosperidade, não com sua autodestruição e ruína.

Penso que um grupo bom para se frequentar é a companhia dos que sinceramente e profundamente procuram a Deus, não só quando há oba-oba, ou que a reunião social lhe possa atender seus próprios interesses pessoais.

Deus nos confiou sua palavra salvadora, para que nós propagássemos sua salvação, para que todos chegassem ao conhecimento da verdade e obtivessem sua salvação, a libertação de todo mal e pecado que prejudica sua criação.

Aprendi do Papa São João Paulo II, numa mensagem que me veio da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus: “Verdade e liberdade, com efeito, ou caminham juntas, ou juntas miseravelmente perecem”.

Um padre, na celebração da Santa Missa, disse algo que nos deve preocupar como católicos, ele disse: “Em 2040, é previsto que nosso país deixe de ser preponderantemente católico, para se tornar evangélico, pela propagação deles e pela evasão dos católicos da Igreja Católica”.

Ele usou uma palavra dura para justificar isto, mas cada um deve analisar o que pensa que é seu compromisso como cristão e católico, na defesa e na propagação de sua fé.

Devido à frouxidão dos católicos esta situação se perpetua, por pessoas que pensam que sua obrigação é somente ir à Missa.

“Os evangélicos se sentem comovidos a propagar seus cultos, sua fé em Cristo Jesus eles propagam.”

Eu poderia agregar uma palavra extra: “Católicos parecem cristãos camuflados, que camuflam sua fé, se olha para eles e não se vê sinal algum, mesmo o testemunho não faz parecer alguém que aprendeu algo sobre Deus e sobre seu Cristo Jesus.

Muito embora pareçam bem definidos a moral de alguns cristãos evangélicos, quando o catolicismo não é vivido de modo superficial e aparente, quando isto se dá, o catolicismo tem uma moral cristã bem definida, para os que não se agradam em viver a fé de modo leviano, como pagãos e ateus, de hábitos cultistas católicos, têm eles formação que os formam como cristão de verdadeiros valores humanos, diante de Deus e dos seres humanos.

O homem aranha disse algo para nós nos lembrarmos: “Com grandes poderes vem grandes responsabilidades”.

A Internet é chave para nossa liberdade, é um grande poder que ganhamos para nossa salvação ou para nossa perdição.

Maturidade tem a ver com responsabilidade e não com inconsequência. Pessoas sem Deus veem uns aos outros, alguém para se introduzir na prostituição e na drogadição, o que não acontece com os que estão em Deus, pois pensam que a formação na fé é o que leva à vida e não as futilidades e abusos animalescos do mundo.

O ser humano não foi feito para viver como animal. O animal segue seu instinto que o leva a isto ou àquilo dependendo do estado do seu corpo, não o fazem, portanto como alguns seres humanos que se tornam escravos de suas vaidades esvaziantes, frustrantes, nauseantes, com compromisso com o mal e a morte de si e de outros mais, que se deixam levar por suas influências, que se originam do demônio.

Orientei uma criança, numa estória de que ela aprendesse a buscar e pedir força a Deus para afastar-se do mal e buscar o bem, para que ela pudesse prosperar na vida. Na segunda versão da Super Máquina, a Super Máquina se mostra zelosa pela Palavra de Deus, ao passo que seu motorista não a preza, e demonstrou seu desdém, por sua opinião sobre isto, ela demonstrou sua insatisfação girando o volante e derrapando, levando-o a bater sua cabeça em seu vidro excepcionalmente blindado. Deve ter ajudado, de uma forma ou de outra a fazer que chegasse a mente dele, para que ela prezasse a Deus e não o desprezasse mais.

Achei belo e cheio de humanidade as palavras do Padre, coordenador do sítio Betânia, para tratar jovens com dependência de drogas, durante a adoração que houve neste sábado passado.

Ele disse que nossas famílias deve ser como Betânia, como a Canção Nova, que tem o templo do Pai das Misericórdias, que acolhe o filho pródigo, que se perde em sua miséria, pensando que se enriquece no meio de tantas dissoluções que o mundo prega que é riqueza, enquanto é miséria e leva os homens e mulheres à lepra da alma, da moral, da vida e da saúde.

A educação ideal depende de moderação e abstinência do mal, da disciplina e do carinho, do respeito e da orientação espiritual e de vida madura.

O ser humano precisa passar, mas cedo ou mais tarde, de uma fase de infância para uma fase adulta, que é zelosa e não displicente, é responsável e não inconsequente, é zelosa do hoje e do amanhã e não alienada do que será o amanhã, pois o amanhã é fruto do esforço e da dedicação do hoje, se não plantamos a semente hoje da Palavra de Deus e uma palavra de fé, vida e prosperidade, no amanhã não colheremos seus frutos.

A expectativa para o amanhã parece preocupante, se já não disse antes, há sempre menos pessoas no mercado de trabalho, pessoas interessadas em se comprometer com o trabalho, menos pessoas para cooperar com o INSS para favorecer a aposentadoria dos que aposentarão no futuro. Como ficaremos se os jovens trabalham menos e os idosos não tiverem condição de se aposentar? Investir parece uma idéia, mas é como a boa alimentação, privilégio que se dão uns poucos sensatos e sábios.

Em falar em sensatez ouvi uma palavra bíblica que é muito significativa, cheio de significado: “A mulher sensata constrói a sua casa, a insensata a destrói”. Uma pessoa sensata constrói sua vida, a insensata a destrói.

A origem de todo mal começa com o desprezo de Deus, pois desprezamos o Sumo Bem, aquele de quem o bem decorre, por sua Palavra e instrução, daquele que nos oferece seu Espírito Santo que nos conduz ao bem e ao amor.

Aquele que insiste em viver sua rebeldia haverá de pagar pela sua imprudência.

Verdadeiro amor é quando descentralizamos nós do centro de nossas atenções e centralizamos aquilo que amamos.

O amor faz isto, se enche de boas coisas, de um bom tesouro, mas se torna aberto e se abre para partilhar com outros de suas riquezas com a ação do Espírito Santo de Deus.

Os rebeldes se tornam mais e mais, manipulados pelos maus e poderosos e também pelos espíritos impuros e malignos, a se tornar zumbis possessos e irascíveis, cheios de malicias sexuais.

Este tema, que escolhi, foi de um momento em que estava concelebrando a Santa Missa, em que vi a imagem de Jesus na cruz, transpassado, verdadeiro sinal de amor, quando Ele aceita o sacrifício por amor de Deus e da humanidade, dando sua vida para que tenhamos plena comunhão com Deus, unidos, já não pelo sangue de touros e outros animais, mas pelo sangue do Cordeiro Imolado, que nos proporciona uma ímpar purificação diante de Deus.

Considerando meu estado e muitos poderiam considerar de si mesmos, quando não estão em melhor situação do que eu em questão de amor para com outros, seus familiares e seus irmãos na fé, os crentes juntos de si e de outros mais.

Meu coração, como já foi no passado, busca pensar em si e em sua proteção. Uma idéia infantil toma conta de mim e penso que eu preciso repensar este pensamento, pois maduro é pensar no bem dos outros e no serviço aos outros, a pensar somente numa proteção própria dissociada do vínculo com os outros, algo utópico e impossível.

A vida do ser humano necessita dos outros e eu vivi algum tempo de minha vida meio que recluso, um tanto tímido, silencioso, sem o que dizer, diante de um mundo que me assustava, na questão da violência, eu me via como um cão num quintal, alguém que defende seu ambiente e os seus.

Foi bom até certo ponto, pensar em treino físico e marcial, mas como disse um padre, e é uma verdade, toda filosofia, dissociada de Deus se torna escravizante.

Deus naquele momento da Santa Missa, me chamava a meditar em seu coração aberto e a fazer com que eu tenha um coração aberto aos outros, que se permite rasgar para priorizar o bem de outros. Diante da Santa Eucaristia eu pensei que precisava lutar para vencer o homem velho que há em mim, que é bem forte para ser vencido, mas Deus também me disse: “É preciso que ajudes também a que outros vençam seus homens e mulheres velhos, que estão neles mesmos”.

A vida do homem e da mulher é social, se torna difícil para impossível quando eles escolhem a solidão. Cada um deve decidir sobre sua vocação para a vida, escolhendo-a devem considerar sua condição para enfrentar, com maturidade e estrutura sua realidade, sem inconsequência, mas em plena responsabilidade e maturidade. Não é bonito nem justo viver inconsequentemente e jogar sua responsabilidade sobre os outros, pior ainda é sobrecarregá-los com nossas irresponsabilidades. Um bom filho coopera com seus pais, um filho(a) desnaturado não se importa em prejudicar seus pais e parentes.

São Paulo ensinou: “Aquele que não trabalha não deve comer”. Lembro-me também dele conversando com Timóteo, do filme Irmãos de Fé, com Tiago Lacerda e Rodrigo Hilbert.

São Paulo disse em suas palavras: “Devemos trabalhar para não sermos pesados a ninguém”.

Cada um deve pensar no peso que é para si e para os outros, pois um dia nos tornamos adultos e autônomos, independentes, se somos leves herdaremos algo leve para o futuro, mas se formos pesados será difícil lidar conosco e conduzir a nós mesmos num caminho de progresso.

Um coração é assim, conhece o amor, deixa abrir seu coração aos outros, aceita todo sofrimento pelo bem daqueles que nós amamos, o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta (São Paulo).

Abraço da paz do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria


Adriano

quarta-feira, 1 de março de 2017

Uma coisa vos falta

Caríssimos em Deus Pai e em Nosso Senhor Jesus Cristo

Aquele que possui boa formação renuncia os venenos de morte que o mundo diz ser essenciais à vida.

São muitos os que, infelizmente, se enveredam por caminhos de perdição, das drogas, de uma vida de pecados, males, crimes, atentados contra sua própria vida e de outros, de várias ordens diferentes.

Muitos têm a felicidade de fazer uma experiência de Deus e de Jesus em suas vidas e renunciam este caminho de destruição e autodestruição e trilham novos caminhos, de progresso e vida eterna.

Uma pessoa quando vê aberto os olhos de sua compreensão e de sua alma, ela abre seu coração para a caridade, se apieda da vida que carece e pede ajuda pelos caminhos da vida, desejosos de algo para suas necessidades mais fundamentais, um pão para comer.

Depois de tecer uma grande reflexão considerei que a nossa misericórdia não para por aí, mas deve alcançar até os mais miseráveis, os que são pobres de Espírito, pessoas tão ricas de misérias e mediocridades.

Dá quem tem, mas quem não tem não pode dar. Dê dois pirulitos a uma criança bem pobre, ela partilha este pirulito com outro alguém. Àquele que possui muito sente doer dar pouco do muito que possui materialmente, às vezes se nega a estender a mão ao mais pobre que lhe suplica uma ajuda. Dada sua mediocridade extrema não perde a chance de menosprezar àqueles que se encontram na vida, certas dificuldades para serem prósperos na vida.

Em minhas reflexões, das muitas que recebo de outros, muito mais daquelas que Deus me concede a mim para refletir por mim e por outros, aprendi algo sobre a situação financeira da sociedade: “Aquilo que nós sobra pertence aos que são mais pobres”. Nós não devemos nos fazer indiferentes às situações de desigualdade da sociedade, mas sermos sensíveis. Não bastando fechar a mão e o coração aos que necessitam, pensam fazer algo, seguindo o modelo medíocre e miserável daqueles que não se aplicam a aprender a ser pessoas mais humanas e melhores na sociedade que vivem, menosprezam-nas ainda por cima. As situações de desigualdade social devem ser remediadas e sanadas pela sociedade, o pouco de muitos pode ser significante para tratar a degradante situação em que muitos se encontram.

Deus aspira ser amado livremente, Ele se mostra misericordioso, alguém capaz de perdoar, alguém que ama mesmo o pequeno de coração, se ele renuncia seus caminhos e se converte para o caminho do bem e do amor fraterno, o caminho da fé cristã.

Minha fé católica muito se enriqueceu pelo testemunho de fé de meus irmãos cristãos separados, de outras denominações. Pelo que sei e aprendi a Renovação Carismática Católica nasceu de uma parceria entre católicos e crentes, para focar a formação bíblica e uma busca de fazer o dom de Pentecostes aflorar nos fiéis uma comunhão de vida, de fé e de conhecimento provenientes do Espírito Santo.

A Palavra de Deus, a Bíblia nos ensina: “O homem velho vive na carne e para o mal, o homem renovado no Espírito (na fé) vive para a justificação de sua alma, vive, portanto para o bem”.

Minha dedução não é literal da Bíblia, mas se pode deduzir, desde que dispomos deste enriquecimento que nos decorre de um maior conhecimento bíblico.

Meditei nisto, a nova novela da Record, de março, terá este título: O rico e Lázaro. Tenho para mim que, pelas diversas reflexões que já foram feitas sobre esta passagem, ao qual pude receber de outros, concluíram ser assim no Reino dos céus: “O nome de Lázaro aparece aí na Bíblia, no livro da vida, mas o nome do rico não aparece nele, pois no livro da vida aparecerão os que fazem a vontade de Deus, fazem o bem aos outros, na caridade”.

Houve um erro de alguém, que queria demonstrar seu amor por um alguém, mas necessariamente sua admiração e reconhecimento; para não ser mal interpretado, expliquei.

Ele, por ser talvez de outra cultura e não conhecer talvez nossa cultura brasileira se equivocou com o sinal típico que nos faz mostrar o amor que sentimos por outros e fazemos um sinal de coração com as mãos, ele, sem querer ser cômico, fez inocentemente uma forma redonda.

Acharam graça dele, lhe explicaram que este símbolo significa a porta da vida.

Refleti e gostaria de falar do romantismo do passado e do ideal e o que se tem vivido de modo público em nosso meio.

É contrário à vontade de Deus que vivamos uma sexualidade contraria a natureza humana, preparando o caminho até para doenças venéreas, subvertendo o sentido mais elevado do amor para um abuso e uma subutilização do corpo, para uma satisfação indecente e que despreza o outro ser, ao invés de ser verdadeira manifestação do amor, donde decorre todo amparo e cuidado, todo zelo e apreço.

Deus fez o amor belo e fecundo, a mediocridade e a miséria humana o transformaram em algo infecundo e imundo.

Dadas as sucessivas desvirtuações de uma expressão clara de bem querer, a superficialidade é o que se resume hoje o amor, em várias pessoas e em várias vidas humanas, que desconhecendo Deus e seus caminhos se entregam à torpeza.

Neste Carnaval muito deve ter se mostrado, até em meio a festa de Carnaval, dos moços buscarem beijar as moças, sem conhecê-las, e nem se preocupam em fazer fora das câmeras. Uma, porém, que vi, dos poucos casos que pude observar, por só ter visto pela televisão e umas poucas músicas, dentre elas algumas indecentes, das poucas que vi.

O que vi, foi uma bela moça, de belos olhos, mostrar-se contrária a esta prática de beijar, ela estava ali para dançar e brincar o Carnaval e não para beijar estranhos e a repórter disse: “Na festa de Carnaval, beija quem quer, quem não quer não beija”. Ao que outros soltavam suas pérolas, falando palavrões.

Amor e misericórdia andam juntos na vida. Não há como amar sem considerar o que a misericórdia pode exigir para manter este vínculo.

As pessoas, em sua maioria, se mostram perfeitas na aparência, mas não estão prontas. O ser humano está em formação, como diz a Palavra, só Deus é bom, não se enganem, muito ou pouco se tem de fazer para formal alguém, dependendo já do estado que a pessoa se encontra de sua autoformação pessoal, na escola da fé em Deus, de Jesus, na Igreja de Cristo, na Igreja Católica, mesmo em algumas Igrejas evangélicas.

Penso comigo e penso se isto não é verdade: “Deus quis contar com vasos de barro para propagar sua salvação no mundo”. E eu fico a pensar que qualidade de barro ele utilizou. Bem disseram os apóstolos de Cristo que no futuro haverá falsos profetas que não terão pena do rebanho, mas que pensarão somente em seus próprios interesses.

A vida não deveria ser feita de qualquer maneira, ser descartada como se fosse lixo, ser tratada como se não fosse nada. Com cuidado e carinho, zelo e respeito nós poderíamos fazer dela amparo e apoio para nós no presente de nossa vida e no nosso futuro, mesmo na eternidade, pois poderíamos ter quem rezasse por nós para que nossa alma viesse a merecer o céu se ela se encontra em situação intermediária, segundo a fé católica.

O romantismo antigo fazia com seus escritores românticos ficassem a pensar no amor ideal, fora da realidade, desejando terminar cedo suas vidas, pois pensavam encontrar seu amor ideal no além, imagino.

Pois, acredito que eles não estavam tão longe da verdade, nosso verdadeiro amor se encontra também no além, mas também perto de nós, pois Deus é onipresente e este amor pode estar bem junto de nós e nós esquecemos de pedir algo que precisamos a Ele, esquecemos de agradecer àquilo que Ele já nos presenteia em seu amor.

Jesus se encarnou e nos remiu por amor a nós: Os reis ricos e magos vieram adorar a salvação que vinha em forma de criança para a salvação deles; enviou Deus seus anjos para que os pobres pastores pudessem vir para adorar a salvação, que vem em forma de criança, para salvar também aos mais pobres.

Mais que a metade da laranja precisamos encontrar, nem a metade do bagaço, mas precisamos completar nossa pequena parte com a parte mais essencial e nobre, que nos enche de nobreza e valor, que é Deus em nossa vida.

Que seria da lua se não fosse o sol para iluminá-la, nós a veríamos escura, sem luz, sem a beleza na qual a admiramos, assim é também o ser humano que, sem Deus, só mostra sua escuridão e sua maldade, ao passo que irradiados pela luz de Deus, temos a mostrar a beleza de Deus que transparece de nós aos outros, faz de nós um novo Cristo, podemos dizer e crer nisto: já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim”.

A felicidade de Deus é nosso bem. Quando deixamos Deus de lado de nossa vida nos atiramos às coisas e elas não nos enchem, por isto muitos se acabam nas coisas, pois ao invés de buscar algo que os complete, buscam algo que não os preenche, embora imaginem que sim.

Deus não nos fala em seu capricho, mas na sabedoria Dele, que é divina, ele nos fala para nosso bem. O segredo para a felicidade é isto: “Fazer que a nossa vida vise à satisfação e a felicidade de Deus, pois a felicidade de Deus é nosso bem”.

Já desde o Antigo Testamento Deus já nos dizia: “Sede santos, como eu, vosso Pai do céu, sou Santo. Sede perfeitos como eu sou Perfeito”. E o Novo Testamento assevera: “A vontade do Senhor é a vossa santificação (I Tes 4,3)”.

Não devemos esquecer de nossa humanidade, mas Deus quer nossa santificação, devemos negar nossa humanidade, enquanto ela é pecadora e má e convertê-la naquilo que Deus quer para nós, é a vontade de Deus para nós, que tenhamos, mais e mais, atitudes de santidade e sejamos mais e mais fortes, firmes e virtuosos, erradicando total ou parcialmente aquilo que é indigno daquele que se diz crente e temente a Deus.

O Papa Francisco cobrou uma atitude madura e resoluta de seus fieis, o cristão católico não deve se mostrar cristão só no momento do oba-oba, mas em situações em que eles precisam se mostrar e ter atitudes de cristãos.

A mediocridade e o Zé Povinho correm atrás de qualquer vento de doutrina, que lhe sirva de proveito e que não lhe exige nada, isto é o ideal para eles, não sendo isto verdadeiro cristianismo, verdadeiro conhecimento e vivência em Deus.

A Palavra do Papa Francisco foi assim: “Antes ser um pagão que um cristão hipócrita”.

Eu disse acima parcialmente, pois nossa fraqueza pode nos fazer pecar, mas devemos nos esforçar e nos sacrificar, para que nossa força e a força de Deus em nós demonstrem em nós pelos outros: amor e não abuso, zelo e não desrespeito, gentileza e misericórdia e não falta de educação.

Nascemos tendentes ao egoísmo, mas necessariamente ao egocentrismo, mas Deus nos quer ver dignos diante dos outros e diante Dele, ele nos quer ver filantropos, pessoas capazes de ter sua alegria no bem dos outros, termos nossa tristeza na tristeza dos outros, para que cheguem a alegrar-se.

Há um título que alguns costumam me chamar, de filho da mãe, mas penso que bem revela quem sou e é para mim um elogio, mas que nascer de minha mãe e de meu pai, busco ser, como a Palavra de Deus diz, a Bíblia: “O bom filho é o amparo do seu pai e o consolo de sua mãe”.

O quarto mandamento de Deus é um mandamento que se segue a uma promessa: “Honra teu pai e tua mãe para que tenhas vida e permaneças na terra em que eu te coloquei”.

O mundo faz que nos diviniza e adora, mas na verdade ele quer abusar de nós e tirar proveito de nós, após tirar o que quer de nós nos cuspirá na lata do lixo. O amor de Deus não é assim, nos acolhe em nossa miséria, nos conduz em nossas limitações, nos busca em nossa perdição, sofre por nós e espera nosso retorno, além de rejubilar quando voltamos para nossa casa, junto Dele para com Ele viver, pois a alegria do Senhor é nossa força, nossa beleza, nossa plenitude.

Mc 10,21 – Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: “Uma coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me.” (carregando a sua cruz).

Nós somos pó e ao pó voltaremos, convertei-vos e crede no Evangelho.

Abraço de fé e conversão a todos nós


Adriano