Caríssimos no Senhor Deus e em Cristo Jesus
I Jo 4,20-21 – Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas
odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é
incapaz de amar a Deus, a quem não vê. Temos de Deus este mandamento: o que
amar a Deus, ame também a seu irmão.
Ouvi a música do grupo Evanescence, Bring me to life (Leve-me a vida) e me comovi, a tradução da música soou-me como um pedido
de ajuda de alguém que se perde no vazio, fala de alguém que a tem ajudado.
Penso que tenho um pouco deste que retira das trevas os que estão perdidos,
quando lhes falo de Deus, pois Ele é luz, Ele é caminho, Ele é vida, Ele é toda
a graça e toda a bênção.
Esta leitura de ontem me marcou, mais
necessariamente a primeira parte desta leitura, que redijo abaixo.
Caridade – Caríssimos, amemo-nos uns aos outros,
porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou
o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único,
para que vivamos por ele. Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a
Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos
pecados.
A Palavra de Deus nos ensina: “O que invocar o nome
do Senhor Jesus será salvo”. Aquele que confia no Senhor Deus e no seu Cristo
Jesus este não há de viver escravo dos vícios e do pecado, mas, pela fé, por
uma vida de oração e dedicação às coisas sagradas, à caridade, há de perseverar
rumo à santificação, há de trilhar um caminho que agrada a Deus, que nos
agregará aquilo que nos vivifica e realiza: a comunhão com Ele e com o meio.
Nesta passagem ainda se fala do temor, pois ela
explica, no amor não há temor, o amor lança fora o temor, não é perfeito no
amor aquele que vive no temor.
A ignorância, a falta de ensino, faz com que as
pessoas temam, pois as pessoas temem o que não conhecem; isto é uma dificuldade
que repercute em várias áreas nas pessoas. É preciso esclarecer as pessoas para
que, libertadas de todo medo, reconheçam que a natureza é sinal daquele que nos
criou e que tudo criou, criou-nos no amor que tem por nós, é sinal de seu amor.
Pelo pecado somos tentados a evitar o sacrifício,
para nos bastar com o que é confortável e prazeroso, mas devemos incentivar
estas práticas somente se houver compromisso com o progresso, do estudo, do
trabalho, porque o ser humano não foi feito para a ociosidade, mas para o
serviço. Há um ditado verdadeiro que diz: “Quem não vive para servir, não serve
para viver”. A Palavra de São Paulo é esta: “Aquele que não quer trabalhar, que
não coma”.
Aquele que não faz bom uso de sua liberdade, que
vive na ociosidade, acaba por enveredar-se num caminho de vícios e de
marginalidade.
O encantador de cães, Cesar Milan, não trata de
cães, mas penso que ele aprendeu a lidar com a vida, quando ele tem paciência
com um cãozinho temeroso, agindo no tempo do cão e não na vontade do dono, ele
também nos ensina a que, no auxílio com o próximo, saibamos ver o ritmo possível
do progresso da vida em geral, do ser humano também, porque este é vida também.
Há um indício triste que mostra que a leitura é
algo preocupante no nosso país. As crianças têm apresentado limitação no estudo
e também na leitura, o que pode repercutir no progresso de nosso país, dada a
limitação estudantil das crianças.
Antes é importante incentivar as crianças ao
estudo, ao progresso profissional que vem do estudo, que largá-los para que
sejam educados pelos marginais ociosos que estão na sociedade para ensinar a
desordem ou o progresso por meio da criminalidade.
Antes incentivá-los ao estudo, a uma vida de
espiritualidade, de amor a Deus e a Cristo Jesus, para que não sejam vítimas do
demônio que está ansioso por fazer vítimas a todos os que não estão vigiando,
não estão orando, não estudando ou trabalhando, não vivendo nesta segura morada
que nos resguarda na virtude, que é o trabalho, o estudo e a fé em Deus.
Prof. Felipe Aquino da Canção Nova, em seu livro:
Educar pela conquista e pela fé, nos orienta que o caminho de nossa formação,
de outros mais, passa pela conquista da afetividade, mas também pelo zelo
concreto e maduro para com a fé, pois apegados na fé, em Deus, afastados do
mundo e dos caminhos maus e pecaminosos do mundo poderemos aplainar nossa vida,
para não sermos submergidos pelos problemas da vida, mas possamos bem construir
e gerenciar nossa vida.
Verdadeiros amigos conhecemos nos tempos difíceis,
pois eles se solidarizam conosco, contamos eles nos dedos. Muitos, não sei se posso
chamá-los de amigos, nos trazem para baixo, falam palavras que depreciam os que
convivem com eles. Não tem mais que os discursos de zoológico que saem da mídia,
cito o programa Big Brother (onde até o adultério é exibido), não comprometida
com a edificação da sociedade, de pessoas que não se aprimoram e que veem as
coisas como veem e não procuram vê-las de modo mais maduro e responsável, mais
cristão.
Aprendi sobre a doença de chagas, que se alojam em
casas de pau a pique, associados à miséria, pois uma construção melhor evita a
criação do inseto que produz esta doença.
Como a miséria favorece a doença, também a
mediocridade intelectual é uma profunda chaga no meio da sociedade. Se é
difícil erradicar a miséria, podemos, com a promoção de programas úteis e
edificantes a erradicação da mediocridade que tem feito vítimas em maior grau
de extensão, proporcionando um número maior de males.
Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice,
porque é chegada a colheita. (Mc 4,29)
A vida é para nos doar. Jesus disse a Irmã
Faustina: “Eu me agrado com a obediência e não com o sucesso”. Na vida nem
sempre temos sucesso, mas a fidelidade agrada a Deus. É preciso contar com Deus
na oração e procurar fazer nossa parte para viver a vida e resolver seus
problemas.
A vida é para nos sacrificar por amor dos outros.
As pessoas deveriam pensar em amar os que estão consigo, pois um dia perderão o
que têm. Se valorizarmos o esforço dos que o buscaram ajudar farão progresso na
vida, mas se desperdiçaram padecerão no amanhã. Devemos zelar por aqueles que
nos ajudam, pois o carinho e o cuidado para com eles nos ajuda também, porque
são como pilares da nossa vida, quando nos forem tirados, o edifício de nosso
ser não virá abaixo? Se a influência deles estiver em nós, haveremos de
continuar, mesmo sem eles, Deus é grande alicerce, feliz aquele que tem Deus
por alicerce de sua vida, pois este tem o mais estável alicerce de todos, que
dura até a vida eterna.
No ser humano há dons e misérias, pontos positivos
e negativos. Há quem critique alguém que conheci, mas que valorizei, sobretudo
no passado, até que também vi suas limitações. Mas este está à frente de muitos
outros, pessoa sensível aos presidiários, aos pobres, a Deus, zeloso na
formação das pessoas e das famílias. Antes de desqualificá-lo por completo,
penso que as pessoas deveriam olhar para suas virtudes, pois se fossem iguais a
ele teriam estes valores, que por vezes são raros numa sociedade que, por vezes
esfria na espiritualidade e se afunda no iluminismo e na imoralidade, tendendo
sempre mais ao inferno da ausência de Deus na vida.
Um cristão definiu a integridade dos cristãos: “Os
apóstolos tudo sacrificavam, sua integridade física até a própria vida e eram
tão desapegados dos bens materiais”. Coloco esta frase para que discirnam a
Igreja Católica que é realmente cristã, não aquela que vive de interesse
próprio e financeiro, mas preocupa-se antes com o bem da sociedade e do ser
humano como um todo.
Nobreza é ser protetivo e não abusivo, respeitável
que abominável, modesto e humilde ao invés de arrogante, soberbo e esnobe, educado
e não despeitado ou parte do gado.
Abraço de fé e amor de Jesus a todos
Adriano