terça-feira, 8 de maio de 2018

Como semear a vida?


Caríssimos no Senhor Deus e em Cristo Jesus

I Jo 4,20-21 – Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê. Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão.

Ouvi a música do grupo Evanescence, Bring me to life (Leve-me a vida) e me comovi, a tradução da música soou-me como um pedido de ajuda de alguém que se perde no vazio, fala de alguém que a tem ajudado. Penso que tenho um pouco deste que retira das trevas os que estão perdidos, quando lhes falo de Deus, pois Ele é luz, Ele é caminho, Ele é vida, Ele é toda a graça e toda a bênção.

Esta leitura de ontem me marcou, mais necessariamente a primeira parte desta leitura, que redijo abaixo.

Caridade – Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele. Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados.

A Palavra de Deus nos ensina: “O que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo”. Aquele que confia no Senhor Deus e no seu Cristo Jesus este não há de viver escravo dos vícios e do pecado, mas, pela fé, por uma vida de oração e dedicação às coisas sagradas, à caridade, há de perseverar rumo à santificação, há de trilhar um caminho que agrada a Deus, que nos agregará aquilo que nos vivifica e realiza: a comunhão com Ele e com o meio.

Nesta passagem ainda se fala do temor, pois ela explica, no amor não há temor, o amor lança fora o temor, não é perfeito no amor aquele que vive no temor.

A ignorância, a falta de ensino, faz com que as pessoas temam, pois as pessoas temem o que não conhecem; isto é uma dificuldade que repercute em várias áreas nas pessoas. É preciso esclarecer as pessoas para que, libertadas de todo medo, reconheçam que a natureza é sinal daquele que nos criou e que tudo criou, criou-nos no amor que tem por nós, é sinal de seu amor.

Pelo pecado somos tentados a evitar o sacrifício, para nos bastar com o que é confortável e prazeroso, mas devemos incentivar estas práticas somente se houver compromisso com o progresso, do estudo, do trabalho, porque o ser humano não foi feito para a ociosidade, mas para o serviço. Há um ditado verdadeiro que diz: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. A Palavra de São Paulo é esta: “Aquele que não quer trabalhar, que não coma”.

Aquele que não faz bom uso de sua liberdade, que vive na ociosidade, acaba por enveredar-se num caminho de vícios e de marginalidade.

O encantador de cães, Cesar Milan, não trata de cães, mas penso que ele aprendeu a lidar com a vida, quando ele tem paciência com um cãozinho temeroso, agindo no tempo do cão e não na vontade do dono, ele também nos ensina a que, no auxílio com o próximo, saibamos ver o ritmo possível do progresso da vida em geral, do ser humano também, porque este é vida também.

Há um indício triste que mostra que a leitura é algo preocupante no nosso país. As crianças têm apresentado limitação no estudo e também na leitura, o que pode repercutir no progresso de nosso país, dada a limitação estudantil das crianças.

Antes é importante incentivar as crianças ao estudo, ao progresso profissional que vem do estudo, que largá-los para que sejam educados pelos marginais ociosos que estão na sociedade para ensinar a desordem ou o progresso por meio da criminalidade.

Antes incentivá-los ao estudo, a uma vida de espiritualidade, de amor a Deus e a Cristo Jesus, para que não sejam vítimas do demônio que está ansioso por fazer vítimas a todos os que não estão vigiando, não estão orando, não estudando ou trabalhando, não vivendo nesta segura morada que nos resguarda na virtude, que é o trabalho, o estudo e a fé em Deus.

Prof. Felipe Aquino da Canção Nova, em seu livro: Educar pela conquista e pela fé, nos orienta que o caminho de nossa formação, de outros mais, passa pela conquista da afetividade, mas também pelo zelo concreto e maduro para com a fé, pois apegados na fé, em Deus, afastados do mundo e dos caminhos maus e pecaminosos do mundo poderemos aplainar nossa vida, para não sermos submergidos pelos problemas da vida, mas possamos bem construir e gerenciar nossa vida.

Verdadeiros amigos conhecemos nos tempos difíceis, pois eles se solidarizam conosco, contamos eles nos dedos. Muitos, não sei se posso chamá-los de amigos, nos trazem para baixo, falam palavras que depreciam os que convivem com eles. Não tem mais que os discursos de zoológico que saem da mídia, cito o programa Big Brother (onde até o adultério é exibido), não comprometida com a edificação da sociedade, de pessoas que não se aprimoram e que veem as coisas como veem e não procuram vê-las de modo mais maduro e responsável, mais cristão.

Aprendi sobre a doença de chagas, que se alojam em casas de pau a pique, associados à miséria, pois uma construção melhor evita a criação do inseto que produz esta doença.

Como a miséria favorece a doença, também a mediocridade intelectual é uma profunda chaga no meio da sociedade. Se é difícil erradicar a miséria, podemos, com a promoção de programas úteis e edificantes a erradicação da mediocridade que tem feito vítimas em maior grau de extensão, proporcionando um número maior de males.

Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita. (Mc 4,29)

A vida é para nos doar. Jesus disse a Irmã Faustina: “Eu me agrado com a obediência e não com o sucesso”. Na vida nem sempre temos sucesso, mas a fidelidade agrada a Deus. É preciso contar com Deus na oração e procurar fazer nossa parte para viver a vida e resolver seus problemas.

A vida é para nos sacrificar por amor dos outros. As pessoas deveriam pensar em amar os que estão consigo, pois um dia perderão o que têm. Se valorizarmos o esforço dos que o buscaram ajudar farão progresso na vida, mas se desperdiçaram padecerão no amanhã. Devemos zelar por aqueles que nos ajudam, pois o carinho e o cuidado para com eles nos ajuda também, porque são como pilares da nossa vida, quando nos forem tirados, o edifício de nosso ser não virá abaixo? Se a influência deles estiver em nós, haveremos de continuar, mesmo sem eles, Deus é grande alicerce, feliz aquele que tem Deus por alicerce de sua vida, pois este tem o mais estável alicerce de todos, que dura até a vida eterna.
No ser humano há dons e misérias, pontos positivos e negativos. Há quem critique alguém que conheci, mas que valorizei, sobretudo no passado, até que também vi suas limitações. Mas este está à frente de muitos outros, pessoa sensível aos presidiários, aos pobres, a Deus, zeloso na formação das pessoas e das famílias. Antes de desqualificá-lo por completo, penso que as pessoas deveriam olhar para suas virtudes, pois se fossem iguais a ele teriam estes valores, que por vezes são raros numa sociedade que, por vezes esfria na espiritualidade e se afunda no iluminismo e na imoralidade, tendendo sempre mais ao inferno da ausência de Deus na vida.

Um cristão definiu a integridade dos cristãos: “Os apóstolos tudo sacrificavam, sua integridade física até a própria vida e eram tão desapegados dos bens materiais”. Coloco esta frase para que discirnam a Igreja Católica que é realmente cristã, não aquela que vive de interesse próprio e financeiro, mas preocupa-se antes com o bem da sociedade e do ser humano como um todo.

Nobreza é ser protetivo e não abusivo, respeitável que abominável, modesto e humilde ao invés de arrogante, soberbo e esnobe, educado e não despeitado ou parte do gado.

Abraço de fé e amor de Jesus a todos

Adriano