sexta-feira, 27 de maio de 2016

O exemplo de Domingos Sávio

Caríssimos no Senhor


Domingos, como muitos, como a exemplo de São Paulo, seguiu o exemplo de Jesus. Aquele que as Escrituras profetizavam, em quem se cumpriu as profecias sobre o Messias que haveria de vir e reinar no trono de Davi para sempre.

São Paulo dizia em seu tempo e ecoa até hoje e pela eternidade seu pronunciamento público: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (I Cor 11,1).

São Paulo falou do dom de línguas, os dons do Espírito Santo, e eu gostaria de falar, pois há muitos que desacreditam no dom das línguas quando elas não se referem às línguas humanas.

Quando Pentecostes aconteceu o Senhor preparava seus apóstolos para que fossem pelos países e profetizassem às nações diversas, por isto o dom de línguas era, sem dúvida, um dom para que a Palavra de Deus chegasse de maneira compreensível aos povos de línguas diversas, chegasse aos confins do mundo e a toda a humanidade.

A influência de Jesus não estava sob a limitação da barreira das línguas. Aquele que confundiu as línguas é Senhor das línguas e faz de seus humildes servos alguém capaz de levar o amor de Deus, Jesus a todos.

Em I Coríntios 14, todo este capítulo é dedicado por São Paulo ao dom de línguas e a inspiração do Espírito Santo é a influência que Deus inspira aos que o seguem sinceramente.

Cogitava-se tirar os crucifixos dos lugares públicos no Brasil, lugar que sempre ocuparam por gerações antigas, entre homens marcantes na história por seus bons feitos no passado, pela sua virtude e temor a Deus. Os resultados têm se visto da desentronização de Deus dos corações, idéia, portanto, vantajosa é entronizar a Deus nos corações, pois sua remoção tem mostrado seus resultados, como vemos na política, algo que a própria Palavra nos ensina que é: declinante. Convém contar com Deus para que nossos trabalhos sejam abençoados e tornados, por Ele, prósperos.

Não somos nós que falamos, mas o Espírito Santo nos dá a orientação para o dizer e o fazer, como foi no passado é com o atual da história.

Se bastasse nosso próprio querer aonde nós chegaríamos? Reflito recentemente, até por esta fecunda e útil reflexão deste ano santo, sobre misericórdia, é, portanto, imprescindível que ajamos pela misericórdia para com os outros, pois quando a miséria de outros não é material ela é de outra ordem. Cada um deve preocupar-se em fazer a vontade de Deus, pois o que é pior é não fazer a vontade de Deus.

Possuído um jovem, ele falava a um cristão maduro na fé e no ministério da fé, o medo que sentia da ação do mal, mas Deus e Jesus são maiores, com fé, ele foi vencendo esta manifestação. Há muitos que não ficam como ele, travados à noite, mas livres para pecar. Senti certa inveja dele, até com o desejo de ter a graça que ele teve, pois ficar travado é boa coisa se não for para pecar e desagradar a Deus.

I Cor 14,11 – Porém, se desconhecer o sentido das palavras, serei um estrangeiro para quem me fala e ele será também um estrangeiro para mim.*

O comentário da Bíblia Ave-Maria nos dá esta exortação sobre este versículo acima: Estrangeiro, literalmente: um bárbaro, alguém que fala mal a língua do país.

Domingos Sávio estudou em escola católica, mas mais que receber a formação cristã, que o exorta e a todos à caridade (I Cor 14,1a), também o exortava a ser bom cristão e bom cidadão, isto é estudioso e trabalhador. Aprendia ele as matérias normais do estudo e também aprendia ofícios de trabalho com os padres, que cuidavam de crianças pobres de Dom Bosco, que aspirava encontrar no meio delas pessoas com vocação para o sacerdócio.

I Cor 3,16-17 – Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?* Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado – e isto sois vós.*

Vivendo em situação precária Dom Bosco e muitos outros meninos foram acolhidos por Dom Bosco e mesmo Jesus disse aos apóstolos: “Pobres sempre tereis no vosso meio, mas a mim tereis por pouco tempo”. Afirmando que o bem a Ele era necessário, não nos faltará oportunidade para ajudar ao pobre, onde Jesus e Deus residem, onde podemos nos tornar verdadeiramente ricos no céu, sendo solidários para com eles; manifestado o amor de Deus através de nós aos outros.

Eu busquei trazer o capítulo 14 do livro de São Paulo aos Coríntios para elucidar que São Paulo falava do dom de línguas, sem que ela fosse compreensível, embora menor que o dom de profecia (que edifica a comunidade), é dom de Deus, desejado por São Paulo que todos a possuíssem.

I Cor 14,3 – Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito. Aquele, porém, que profetiza fala aos homens, para edificá-los, exortá-los e consolá-los. Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo; mas o que profetiza, edifica a assembléia.

Vi muitas graças de Deus, que alicerçaram uma formação, até certo ponto, mecânica e fria no que toca a fé, obtida na formação cristã, privada: de vida, amor e sinceridade. As ações de Deus por meio desta oração foram como uma locomotiva que desvencilhava-se de obstáculos que impediam de crer, diante de incredulidades que surgiam de todos os lados para mim, de mim, dos outros, de vários lugares. As artimanhas malignas estavam caindo diante de mim, o dedo de Deus estava agindo para acender uma pequena chama de fé em meu coração, não só meu, mas de muitos mais.

Quando não somos barrados pela incredulidade, nossa consciência parece obstáculo a Deus, mas a busca e a intimidade com Deus, a fuga do maligno e do pecado o afastaram mais e mais de mim, graças a Deus.

Temor a Deus é um dom do Espírito Santo, devemos temer desagradar a Deus, pois não vem para nós recompensa se o desagradamos, é uma consciência permissiva e maligna, concessiva a que pensa em Deus como bom e bobo ao mesmo tempo, que sempre ama ao pecador mais perverso, que não emenda e não converte a sua vida para a vontade de Deus. Deus não faz apologia ao mal, ele que não poupou os que pecaram no passado, ceifando pecado e pecador, por Jesus ama o pecador, mas abomina o pecado, se este crer e se converter a Jesus, este se salvará, mas se não, ele será condenado eternamente.

Ou queremos a presença de Deus conosco, ou teremos a ausência Dele pela eternidade. Ou teremos a presença Dele no céu junto a nós, ou seremos postos juntos ao maligno que recebeu por primeiro a condenação eterna e vive com as almas já condenadas no meio do mar de fogo que as queima vez por outra, com intensidade, não se restringindo a isto somente seu suplício eterno.

Aos que creem em Jesus, com sua vida não totalmente purificada, o fogo do purgatório é o destino das almas, que, como ensina a Igreja Católica, tem a certeza da salvação. Devemos nós todos rezar por estas almas, tanto mais porque os nossos mais próximos podem estar lá. Esperam contar com nossa oração, pois já não podem fazer nada para seu bem. O tempo é aqui e agora, escolhamos pelo amor e pela misericórdia, pela fé e pela concórdia.

Não deveríamos criar coisas no que se refere ao ser humano, pois ele é humano como nós, tendo as peculiaridades próprias de ser humano, mas também na alma tem seu traço de humano, a escravidão do pecado, por isto, se torna imperativo que vivamos a misericórdia, sabendo bem o custo da convivência. Jesus nos deu o exemplo, se deu na cruz por amor, assim também nós devemos nos gastar até o fim por amor dos outros.

Verdadeira consciência cristã é esta, expressa por Santo Agostinho na sua obra: Cidade de Deus. Ele disse: “No mundo se construiu duas cidades, uma por amor de si até o desprezo do outro. E outra cidade, por amor dos outros até o desprezo de si mesmo”.

A segunda asserção se refere aos que são verdadeiramente cristãos, que não somente se arrogam títulos diversos, sem o fundamento mais principal, viver como Jesus viveu, sendo assim verdadeiros cristãos.

Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo (I Cor 3,11).

São Domingos Sávio viveu uma vida humilde, privado de plena saúde, privado tantas vezes de recursos materiais, mas amou a Deus em sua realidade, se doou aos doentes daquele povoado, enquanto ele e as crianças de seu orfanato eram julgados como marginais; meninos sem pais ou lares, eles, depois de orientados por Dom Bosco e seu grupo, se tornaram anjos que foram úteis àquele povo como verdadeiros anjos físicos a acolher as misérias que sobrevinham aos desafortunados convivas de sua comunidade social.

Abraço do Espírito Santo a vós

Adriano

domingo, 8 de maio de 2016

Felicidade do casal casado

Caríssimos no Senhor Jesus


Quero iniciar minha reflexão transcrevendo uma passagem que trata da situação ou não do matrimônio e refletir sobre esta importante, difícil, mas possivelmente feliz e realizável da vida.

Celibato – I Coríntios 7,25-39 (São Paulo aos Coríntios)

A respeito das pessoas virgens, não tenho mandamento do Senhor; porém dou o meu conselho, como homem que recebeu da misericórdia do Senhor a graça de ser digno de confiança. Julgo, pois, em razão das dificuldades presentes, ser conveniente ao homem ficar assim como é.* Estás casado? Não procures desligar-te. Não estás casado? Não procures mulher. Mas, se queres casar-te, não pecas; assim como a jovem que se casa não peca. Todavia, padecerão a tribulação da carne; e eu quisera poupar-vos. Mas eis o que vos digo, irmãos: o tempo é breve. O que importa é que os que têm mulher vivam como se não a tivessem;* os que choram, como se não chorassem; os que se alegram, como se não se alegrassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não usassem. Porque a figura deste mundo passa. Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradas à sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. Digo isto para vosso proveito, não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que vos poderá unir ao Senhor sem partilha. Se alguém julga que é inconveniente para a sua filha ultrapassar a idade de casar-se e que é seu dever casá-la, faça-o como quiser: não há falta alguma em fazê-la casar-se. Mas aquele que, sem nenhum constrangimento e com perfeita liberdade de escolha, tiver tomado no seu coração a decisão de guardar a sua filha virgem procede bem. Em suma, aquele que casa a sua filha faz bem; e aquele que não a casa, faz ainda melhor.* A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. Mas, se morrer o marido, ela fica livre e poderá casar-se com quem quiser, contanto que seja no Senhor. Contudo, na minha opinião, ela será mais feliz se permanecer como está. E creio que também eu tenho o Espírito de Deus.

Direitos e deveres dos cônjuges – I Coríntios 7,10-16 (São Paulo aos Coríntios)

Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido.* E, se ela estiver separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com seu marido. Igualmente, o marido não repudie sua mulher. Aos outros, digo eu, não o Senhor: se um irmão desposou uma mulher pagã (“sem a fé”) e esta consente em morar com ele, não a repudie. Se uma mulher desposou um marido que não tem a fé é santificado por sua mulher; assim como a mulher que não tem a fé é santificada pelo marido que recebeu a fé. Do contrário, os vossos filhos seriam impuros quando, na realidade, são santos.* Mas, se o pagão quer separar-se, que se separe; em tal caso, nem o irmão nem a irmã estão ligados. Deus vos chamou a viver em paz.* Aliás, como sabes tu, ó mulher, se salvarás o teu marido? Ou como sabes tu, ó marido, se salvarás a tua mulher?

Achei interessante e marcante esta parte da passagem acima, se o pagão ou a pagã quiserem separar-se podem fazê-lo. Deus chamou os batizados a viverem em paz. A separação abre precedente para que os irmãos e irmãs sejam felizes e vivam em paz sem este relacionamento, que pode ser mais danoso que benéfico.

I Coríntios 7-19 – A circuncisão de nada vale, e a incircuncisão de nada vale, o que importa é a observância dos mandamentos de Deus.

Como Jesus repreendeu a muitos doutos da fé, por viverem uma fé de tradições humanas e desligadas da vontade de Deus, temos também a repreender a muitos que se esquecem do respeito a Deus e o respeito ao próximo, julgando-se muito religiosos, enquanto esquecem que o primordial é respeitar a Deus e ao próximo.

Observando a orientação de crianças, pude procurar completar o que foi dito. Falou-se da importância da obediência. Eu, contudo, acrescentei que: “Para o sucesso de uma vida comunitária é imprescindível que haja: respeito, educação e obediência”.

No quesito respeito a Deus, não poderia deixar de falar de que as pessoas cristãs católicas deveriam não misturar falsos cultos a sua fé, não fazer sincretismo religioso. Que grande ironia, as pessoas estudam a fé e dão passos para trás. Conhecem outros cultos, outras culturas e vão a explorar isto. Uma pessoa de peso e medida, de valor na fé não aceita pecar contra o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim.”, uma pessoa fundamentada na Palavra de Deus, a Bíblia. Mas um alienado da fé, pseudoteólogo, peca e influencia a que outros se tornem sete vezes mais dignos do inferno que ele(a).

Deus repreendeu o povo pela idolatria dele, que após ver seus sinais salvívicos, buscavam apoio em coisas fúteis e ignorantes. Não é diferente nos tempos de hoje, e terão de responder ante o Senhor todos os que trabalham para perder-se e perder a outros mais, por causa de sua própria consciência mal formada, sem fé e sem o temor a Deus, sua ingenuidade.

Temos a ser um casal casado feliz sim, se considerarmos nosso primeiro amor, Deus, Jesus e o Espírito Santo.

Uma criança me perguntou brincando: “Sim é sim e não é não. Você gosta de uma mocinha?” Disse ela o nome dela. Eu respondi: “Amor mesmo eu tenho por Jesus, mas amor fraterno eu tenho por ela e por todos os outros mais”.

I Coríntios 7,1-9 – Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma. Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido. O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence a sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência. Isto digo como concessão, não como ordem. Pois queria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular: uns este, outros aquele. Aos solteiros e às viúvas, digo que lhe é bom se permanecerem assim como eu. Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.

Diante das dificuldades de relacionamento, diante das dificuldades que já desde o tempo de Jesus se observava e até mesmo no tempo de Moisés, São Paulo e também eu acho que convém escolhermos uma vida celibatária, porquanto seria melhor. Podemos enumerar as dificuldades daquelas épocas para esta situação e mesmo os tempos de hoje podem ser enumerados.

Peço a todos que se dediquem a fé, não a superstições ou crendices de pessoas sem ciência, de apaixonados por novidades, que se bastam com vaidades, mas se dediquem a fé e se sacrifiquem por amor dos seus para que estes não se percam. O mundo está cheio de perigos e seus filhos podem se perder, como todos como um todo. Busquemos a fé e fiquemos firmes no amor a Deus, pois o pecado e o maligno estão à postos para desviar do bom caminho a quem puderem, para conduzi-los num caminho de perdição, mal e morte, para extraviar as ovelhas de Deus que marcham para cima, rumo ao céu.

A salvação em Deus e em Jesus se consegue convertendo-se a cada dia mais nossas realidades para uma realidade segundo a vontade de Deus, que é fé, temor a Deus, conhecimento da Palavra de Deus, amor e misericórdia.

Feliz dia das Mães, Igreja de Jesus, Igreja Católica e a ti também Mãe de Deus, Maria, Nossa Senhora.

Mas havendo quem tenha o dom e tenha a devida estrutura para isto e querendo ambos de livre vontade, depois de orarem a Deus e buscarem suficiente formação e orientação, penso que isto pode ser para bem de um e de outro, mas que ambos saibam lidar com as dificuldades, pois não podem prever, de todo, o futuro, sabendo que podem ter de continuar uma vida diferente do que imaginavam, no futuro, para si, sobretudo pelas influências mundanas que ameaçam as famílias. Os pagãos quando falam ou fazem programas televisivos o fazem para os pagãos, estas coisas valem para pagãos, não para cristãos. Se os cristãos pensam ser, de fato, cristãos, vomitem para longe de vós o veneno da cultura paganizada de vossa vida e da sua família, ela é veneno do inferno para vossa divisão e não tem parte com Deus nenhuma.

Santa Faustina, reanimada muitas fezes pela fé, saia de sua cela para enfrentar seus sofrimentos. Assim como acontece na vida familiar. A cruz está presente na vida de todos, mas os que são de Cristo meditam no significado da cruz, que para eles é luz e salvação, enquanto é loucura para o mundo. Sabem, porém levar com mais força e confiança, pois sabem que têm poder quando confiam no Deus salvador, Jesus Cristo, que os: aconselha, ampara e os acolherá na eternidade, pois convertidos a Deus se dão à vivência do amor fraterno e misericordioso, que é doação até às últimas consequências, como é o nosso exemplo maior, Jesus crucificado.

Abraço da paz e da felicidade do Senhor a todos

Adriano