Caríssimos no Senhor Jesus
No filme: O mar não está para peixe, um peixe mau
junto a outro conversam sobre o que é maldade, ao que um demonstra grosseria,
ao que o outro disse que grosseria não é ser mal, mas o outro retruca: “Minha
mãe disse que a raiz da maldade é a grosseria”. Ao que o outro lhe diz: “Os
caras maus não falam sobre o que os seus pais disseram”.
É uma verdade o que disse este último, as pessoas
mais bem educadas lembram do que seus pais lhes orientavam. Um casal da Canção
Nova, que estava pregando dia 25/09/2015, numa gravação, orientavam as pessoas
no trato com seus adolescentes. Recomendo esta palestra aos que vivem esta
realidade e acreditam necessitar de orientação. Eles disseram, dentre muitas coisas,
nem ouvi tudo: “Do nascimento aos sete anos orientamos nossos filhos, dos sete
aos quatorze os lembramos daquilo que ensinamos desde sua primeira fase”.
Os donos da casa devem definir as regras da casa,
quando o adolescente estiver pagando por sua moradia e sua alimentação e todos
os outros custos de sua vida, poderá assim agir como bem entende, está em
melhor condição para responder e se responsabilizar por suas ações e as consequências
delas.
Tenho dó e pena dos adultos sem Deus e sem formação
pessoal, que surgem hoje, mesmo os adolescentes, que se, bastando com a
deformação que obtém do meio que vivem, pensam em administrar a vida como se
fossem adultos, ao que são na verdade, pseudo-adultos, alguém que carece de
maturidade e responsabilidade para lidar com as duras provas da vida, além de não
terem mais que o consenso para com seus filhos, já que muitos pensam não
respeitar nada, a anarquia é sua religião e o desdém e a ingratidão seus bens serão,
do que deles obterão, pagarão dobrado o mal que fizeram aos seus pais nos seus
filhos.
Nos desenhos, animações e filmes nós podemos
favorecer uma boa ou má formação às crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Os filmes têm poder de passar pela nossa janela da
alma, nossos sentidos, levar a ela um anjo ou um demônio, é importante que
creiamos que eles nos influenciam no modo de nós sermos e, por isto, devemos
agir com discernimento para com aqueles filmes que assistimos, pois eles sempre
deixam algo em nós, de bom ou de mal em nossa personalidade, sobretudo pela
estrutura de nossa formação, que pode melhor filtrar o que vemos, se ela for de
qualidade.
Não vejo nos filmes algo que nos possa dar medo,
mas buscar o maligno nos filmes pode fazer com que ele se aproxime de nós, por
conta disto aconselho que os evitem.
Animações, desenhos e filmes são representações da
realidade que crianças interpretam com realismo demais às vezes, temendo,
criando coisas imaginárias para temer, fora da realidade, devemos ampará-las e,
na medida do possível, aconselhá-las para que não temam coisas irreais. Muitos
desenvolveram uma personalidade desumana por não saber lidar com seus medos,
sua mente dissociada da realidade, cheia de pavores sem sentido fez, faz e
poderá fazer com que ele(a) tenha uma conduta anormal, até mesmo criminosa,
opressora dela mesma.
Verdadeiro mal a ser temido é o mal que não
controlamos em nós mesmos, por isto se faz necessário que busquemos a Deus na
oração e numa vida de ascese, numa vida de busca do bem e da repulsa do que é
mal, da priorização do bem do próximo, nosso irmão ou irmã no Senhor. Quando
buscamos a Deus pensamos mais em agradar os que convivem conosco a sermos um peso
extra aos problemas que eles já possuem.
Não sou Deus para conhecer a maldade de modo tão
amplo e onipresente, mas, falando do que experimento na convivência familiar e
social, eu considero que a grosseria perdura no caráter das pessoas, presente
em homens e até em mulheres.
Deus nos chama a conversão em Jesus Cristo, Nosso
Senhor. Ele disse a Nicodemos, importa que nasçamos de novo. Deixemos o homem e
a mulher velha de lado, isto quer dizer, o ser prisioneiro do mal e do pecado e
orientemos nossas consciências e ações para aquilo que agrada a Deus, o bem do
próximo, o respeito para o direito da vida, o respeito para com a dignidade
humana no trato com o próximo.
Ouvi que na China a vida humana não é tratada com
muita consideração. Ela não é em vários lugares, pois pessoas egoístas
atropelam o direito dos outros a fim de buscarem saciar-se de futilidades,
enquanto vitimam vidas inocentes, que já existem e ainda não existem, ou ainda
existem há pouco tempo, pois não se importam com ninguém mais senão com seus
interesses, ao que eles não priorizam nem mesmo o próprio bem deles, estão
aproveitando a vida enquanto não vem a morte, sem mesmo considerar que ela virá
para eles.
Cabe a todos conscientizar as pessoas sobre os
riscos da vida, o zelo para a vida, orientar para o bem da vida do próximo. Se
nossas ações priorizam o bem da vida ela não será vitimada, mas ai dos que expõem
a vida a ser vitimada, responderão ante o juízo de Deus, as hienas e os
abutres.
Os santos refletiam assim: “Carpe diem”, que quer
dizer: Viva bem o seu dia, pois morrerás. Isto é útil, se pensarmos em orientar
nossa vida às boas obras, para que Deus nos abençoe na vida presente e na
eternidade nos encontre dignos do céu, ao que sejamos do inferno por nossa
conduta indigna, conforme o modelo corrompido dos animais humanos sem Deus. O
ser humano é um animal dito racional, mas a razão só fazem uso os que se
libertam das futilidades da vida, que são tão idolatradas pelos homens e não são
mais que umas imundícies que as pessoas não conseguem classificar com o próprio
nome.
Nós temos um fascínio pelo físico não? A tentação
de pensar que a beleza exterior é algo que denota verdadeira beleza, mas não, é
uma roupagem nova ao já conhecido corpo, com tudo o que lhe é próprio. As
pessoas mais amadurecidas procuram a beleza onde ela realmente se encontra, na
alma, por primazia. A educação, a gentileza, a cortesia, que é sinônimo de
educação, a etiqueta e sua irmã mais velha e mais bem madura e formada, a
religião.
Deus nos quer conduzir ao amor, à fraternidade. Uma
vez um padre perguntou a uma moça, no meio de um parque, ele estava na
televisão: “Quais são os mandamentos de Deus?” Ela respondeu parcialmente
certo: “Os mandamentos de Deus são estes: ‘Amarás a teu Deus sobre todas as
coisas e ao seu próximo como a si mesmo’”.
Jesus respondeu sobre os mandamentos aos judeus que
lhe perguntavam assim, aproximadamente: “O resumo da lei e dos profetas é o
amor a Deus e o amor ao próximo”.
O Catecismo católico ensina sobre os mandamentos e
sobre a oração do Creio, dentre outras coisas que é desejável aos que se
decidiram resolutamente a serem cristãos e católicos.
No grupo de oração da Renovação Carismática, em que
me reunia com os jovens de minha comunidade cristã eu aprendi algo
importantíssimo que não mais esqueci, eles diziam: “Nós devemos nos decidir por
ser de Deus, pois quem se decide por ter um pé no mundo e outro pé na Igreja é
como alguém que tem um pé em um barco e o outro em outro, logo os barcos se
distanciam e a pessoa cai no mar”.
O Senhor vai dizer: “Ai das pessoas frívolas,
recalcitrantes, irresolutas”, que ascendem uma vela para Deus e outra para o
maligno.
Não convém dar o pão dos filhos aos cachorrinhos,
já disse Jesus a uma mulher de um povo idólatra, como ela muito lhe suplicou,
Ele atendeu-a, libertou sua filha que estava possuída por um demônio.
Precisamos rezar irmãos, precisamos levar nossa
família para Deus, o maligno está à solta para perder a quem puder, como um
leão desejoso em devorar e destruir o que puder.
Já desde a idade muito nova a criança já tende a
procurar controlar as situações, não sabe o que é bom para ela, escolha o que é
mal e procura justificar-se pensando que suas atitudes são boas, enquanto não
são. Cabe aos pais usarem de autoridade por sobre seus filhos, pois a aos
filhos convém, várias vezes, mais o silêncio e a obediência que a argumentação,
pois quem argumenta precisa antes de ter verdadeiros argumentos.
Um sábio disse, não guardei seu nome: “Num tempo de
mentiras universais, aquele que diz a verdade é um revolucionário”.
O pecado nos picou irmãos, no deserto de nossa
vida, nós estamos para morrer por causa de nosso pecado, Deus nos deu um sinal
inicial com Moisés, pondo a serpente no poste, mas agora temos outro sinal que
é vida para nós, Cristo crucificado, aquele que olha para ele viverá, assim
como no tempo de Moisés, em que Deus lhe deu este sinal vivificante.
Cristo crucificado mostra que o amor é doação e
sacrifício e não é prazer sem compromisso.
Vi um crucifixo recentemente na TV e me veio esta
reflexão acima, com base na minha formação, de anos de dedicação em conhecer
melhor a Deus e viver segundo sua vontade e buscar obter sempre mais os favores
de Deus em minha vida e resguardar suas promessas para minha existência física
e espiritual.
É Deus que nos resguarda no bem, distanciados por
Deus nos pensaremos alguém, mas somos vítimas do mal, e o mal não nos levará
senão a nossa destruição, frustração, enganação, alienação pelo que é fútil e
sem valor.
A raiz de todo o mal é o amor ao dinheiro, por isto
muitas pessoas esquecem-se de ser humanas para favorecer seus ganhos (I Tim
6,10).
Deus nos quer levar a viver com justiça, no bem, na
dignidade e na responsabilidade pela vida.
Não podemos pensar que os lugares se devem
conformar a nós, se nós não nos conformamos com o que é nobre. Um lugar santo,
uma casa de família e digna, os seus prezam por uma conduta digna, um
revestimento decente, um linguajar polido, um lugar nobre exige nobreza dos que
por ele adentram. Não é questão de ele se adequar a níveis mais baixos, mais a
consciência de que se é ou não lugar para alguém estar, se escolhe ter ou não
ter a devida dignidade para isto.
Este pensamento é muito útil, pois o destino de
Sodoma e Gomorra é a destruição por Deus, estas cidades, que eu refiro no
presente, pois faço prefiguração dos que não põem empenho em dignificar-se, mas
antes se abrem a toda espécie de profanação e destruição que o demônio e os
rebeldes a Deus aspiram, ingenuamente, em implantar no meio que vivem, na
sociedade que os têm acolhido.
Feliz e bem-aventurada é a Cidade de Deus, que
repensa nos seus caminhos, que não trata como porcos as coisas de Deus,
calcando aos pés suas pérolas e se atirando furiosamente sobre os que as
oferecem.
Há quem brinque e faça piada com as coisas de Deus,
mas a falta de valor que existe nas coisas sagradas só existe na mente deste e
em nenhum outro lugar, e em mentes e corações semelhantes, difícil é ajuntar
alguma boa palavra para classificar estas pessoas, pois o valor mais
fundamental e estrutural do ser humano é a sua religiosidade, algo ausente
sobre os que a desprezam.
Para os que caminham no Senhor, isto não é
ignorado, os mandamentos de Deus, pelo menos não deveria ser aos que creem em
Deus e se dizem católicos, sem conhecer os mandamentos de Deus, escrevo,
portanto para que aprendam, até porque vi isto de novo quando estudei o
Catecismo católico.
Diante das perguntas de padres se eu conhecia
certos detalhes de minha fé, senti que para ser um melhor cristão e católico eu
precisava aprender mais e viver mais de acordo com o que eu aprendi.
Os dez mandamentos de Deus nós podemos ler em
Deuteronômio 5,9-21.
1 – Não terás falsos deuses diante de mim;
2 – Não pronunciarás em vão o nome do Senhor;
3 – Guarda o dia santo do Senhor;
4 – Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o
Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor
teu Deus;
5 – Não matarás;
6 – Não cometerás adultério;
7 – Não furtarás;
8 – Não levantarás falso testemunho contra teu
próximo;
9 – Não cobiçarás a mulher de teu próximo;
10 – Não cobiçarás o que pertence ao teu próximo.
Como ensina o Catecismo católico, os três primeiros
mandamentos se referem a Deus, os sete outros se referem ao próximo.
É importante aconselharmos as crianças, pois elas
têm a tendência de pensar que seus irmãos existem para que eles testem seus
limites, do medo, da resistência física e de sua resistência de modo geral,
enquanto os irmãos existem para serem cuidados e orientados a ajudar os outros.
E disse e pensei algo mais: “Se queremos vencer o
mal é preciso buscarmos a Deus, para não sermos fracos e vencidos pelo mal que
nos quer escravizar, nos fazendo agir, não com amor para com os que vivem
conosco, mas de modo a ser mal e prejudicial para os outros”.
João 15,1-5 – A videira e os ramos – “Eu sou a
videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em
mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e
eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não
permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não
permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e
eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Supernanny mostrou como lidar com uma criança, a
Igreja não se pronunciou contrariamente a ela, de um modo geral, sempre há
alguém que expressa sua opinião (dentro da Igreja), desarraigada do consenso da
Igreja, algo para ser contestado, aceito ou refutado, conforme a devida
fundamentação.
O que Supernanny disse a uma criança que estava
junto aos seus pais, enquanto ela os entrevistava foi o seguinte: “Esta é a
minha casa e aqui eu mando, as regras são para que as pessoas se sentem aqui
para conversar, serão cinco minutos”. A criança aceitou a ordem e sentou-se bem
atrás como ela havia dito.
A ideia de governanta que passavam os programas era
de alguém chato e disciplinador, mas é pior a baderna e a desordem que a ordem
e o trabalho em prol do próximo, que é mais próximo e que muito coopera com
nosso bem, mais que qualquer outro e que um qualquer. Não raro, pagam com o mal
e com peso o bem que recebem de seus pais.
Os pais são de idade e até doentes, por vezes, e os
filhos fazem aquela desordem em casa, gritam, batem nas coisas, chutam,
quebram, levantam a voz para seus pais. É hora de dormir, os avós estão
cansados de um dia de serviço e o barulho dos seus netos continua até bem
tarde. Os maridos, ao invés de amarem suas esposas como a orientação de Deus
nos orienta, são brutos e grosseiros, quando a grosseria não vem da outra
parte.
Educação tem a ver com cortesia e a confundem com
algo tão diverso que é a grosseria.
Desculpem os vocacionados felizes desta matéria,
mas há livros falando mais dos problemas do namoro e dos problemas da vida
conjugal, que as soluções de ambas as realidades.
Os que reúnem as condições de vivenciar estas realidades e serem bem felizes nela, por desejarem-nas, sem ingenuidade e ignorância, sem ilusão irrealista, acredito que deveriam abraçar este dom, mas aos outros recomendo cautela e precaução. Queres experimentar algo, experimentem a fé em Deus, ela é algo que acrescenta a nossa vida e a nossa alma muitos bens, nos preparando para que não nos tirem algo outras realidades, sem que possamos geri-las corretamente.
As famílias como as empresas exigem entradas e saída
de recursos, se não podemos arcar com elas, as empresas falem, as famílias vão à
míngua e possivelmente passam necessidades e perecem. Há muita pobreza já no
mundo, é necessário que enriqueçamos o nosso coração para ajudar os que sofrem
necessidades pela carência do fundamental em sua vida, ajudando os projetos
sociais e até pessoalmente se está ao nosso alcance.
Deus ensina que aquilo que nos sobra pertence aos
que não têm.
O amor de Jesus e seu mandamento, Amor fraterno,
João 15,12-14.17.
“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros,
como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por
seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. O que vos mando é
que vos ameis uns aos outros”.
Abraço da graça do Senhor a vós.
Adriano