domingo, 13 de fevereiro de 2022

Ao lado dele houve uma mãe que lhe ensinou tudo

 

Caríssimos no Senhor Deus



Maria, Nossa Senhora é considerada nas mais diversas culturas. Ela é mãe de Jesus, que lhe deu a luz pela ação do Espírito Santo, o ente Santo que dela nasceu é o Filho de Deus.

Maria é importante porque ela foi parte da missão de seu filho e durante sua vida cooperou com Sua a obra, tinha a intenção de incentivar a que nós o ouvíssemos para nossa salvação, a libertação do pecado e a perseverança na perfeição e na santidade.

Quando ouvimos as palavras de Nossa Senhora nas suas aparições, ela nos exorta a que ouçamos seu filho, que rezemos para o bem de nossa vida presente, nos penitenciemos para isto também e mais que isto que jejuemos para que desenvolvamos em nós o domínio sobre nós mesmos.

Hoje em dia há muitos que não tem controle de si, se atiram a tudo para satisfazer as suas vontades e não são capazes de refrear-se diante de nada. Não são capazes de refrear a língua, na fala, o que nos faz incapazes de progredir na perfeição, a perfeição depende do controle da língua, pois por ela podemos causar muitos males (Diário de Irmã Faustina fala dos males da língua).

Estas pessoas, dado seu descontrole, favorecem toda espécie de desarmonia e geram todo tipo de males e injustiças.

Deus glorificou seu Filho Jesus quando vivia no corpo, no mundo, para Ele contribuir com a humanidade, para coroar a obra de que Deus já havia realizado, suas profecias em Cristo Jesus se cumpriram, tudo o que o Antigo Testamento dizia em figuras do que viria em nome do amor que Deus tem para conosco realizou-se em Jesus para que Nele creiamos e que Nele tenhamos vida e vida em abundância, como Ele mesmo nos prometeu.

Convém que ouçamos os que pensam em ensinar-nos o ensino católico de maneira mais correta e pura. Isto tem se mostrado difícil, hoje, de se realizar, tanto que muitos imaginaram a harmonia feita de modo mesmo precipitado.

O ser humano aspira pela harmonia, pela paz, por viver a vida com qualidade, mas oriento-vos que não abstenhais do que precipitadamente pode ser a escolha menos ideal, que é acolher Jesus Cristo em toda sua plenitude, sua obra está no cerne de Deus e contempla suas bênçãos e benefícios mais plenos.

Durante ainda a Novena de Natal eu tive esta inspiração, de falar de falta de humanidade, mal comparando a um animalismo, que de animal se desmentiu-se logo em meu discurso, nos animais vemos, por vezes, expressões ainda mais altas de humanidade do que há no ser humano, muitas vezes.

O ser humano por vezes diviniza um possível cônjuge, ou melhor, uma paixão superficial, não pensa que a parte mais importante de uma pessoa seja a personalidade, que depende de convívio para que possamos ter claro conhecimento de outra pessoa. E as pessoas investem tanto em aparência, como se isto evidenciasse seu maior valor.

Devemos oferecer aos outros, por amor, o que há de melhor em nós, mas isto compreende, mais que tudo, nossa personalidade e nossa caridade, nosso auto-despojamento, nosso altruísmo, nosso amor.

Quem é amado por Deus é capaz de amar. O amor de Deus chega a nós quando compreendemos o amor que Jesus teve por nós e deu a sua vida na cruz por amor de nós.

Disseram a Hitler que era momento dele criar uma religião, já que todos o seguiam, pelo que me lembro ele respondeu: “Uma coisa não quero e outra coisa não posso”. “Não quero, porque teria de dar a minha vida pela minha fé e não posso, pois não poderei ressuscitar”.

Jesus é este que dá sua vida por amor a nós, ao Pai Deus, e que retoma a vida, pois o Pai lhe dá tudo, por ser Ele do agrado de Deus, Ele tudo se dá, Nele há a possibilidade de retomar a vida. Ninguém o tira a vida, Ele a dá e tem poder de retomá-la, Ele é como primícias dos que morreram e ressuscitaram e com Ele hão de morrer, mas hão de ressuscitar com Ele os que com Ele perseverarem. (I Cor 15,12.16-20).

Gostaria de retomar o assunto da animalidade. Vi episódios de uma série que falava sobra a vida animal e vi como o filhote de um felino depende de sua mãe para aprender o necessário para viver e quase criei um poema: “Ao lado de um felino feroz houve uma mãe que lhe ensinou tudo o que é necessário para ele viver”. Se sabe que um filhote que não é criado junto aos pais não tem condições de viver a vida adulta na floresta, no seu habitat natural, lhe falta o aprendizado essencial.

Ao invés de a sociedade e as pessoas valorizarem a família e a cooperação mútua para sua aprendizagem e maior conformidade com a realidade da vida, o ser humano tende a ter muitas tensões com seus pais, estes que são mais que amigos nossos, são menosprezados, se vive um egoísmo, se preza pelos vícios a ponto de que se desagregue a família. E as pessoas sem perderem seus pais, se perdem do vínculo com eles, sem a devida formação e preparo, resultando grande destruição em suas vidas.

Há um ditado católico, que é cheio de verdade: “Quando a esmola é demais o santo desconfia”.

Desconfiem quando se fala excessivamente e abusivamente de fraternidade, pode haver muita maldade e interesse envolvendo isto.

A evolução do ser humano não se dará num passe de mágica, é algo que depende de que façamos as experiências corretas, que nos alicercemos de coisas válidas e fundamentais. Fundado na fé e na verdade eu os exorto a que acolhais a verdade como ela é anunciada, Cristo morreu por nós e ressuscitou, para que não vivamos para nós mesmos, mas para Ele, uma vida de verdadeira liberdade da escravidão do pecado.

Os judeus deveriam ter, pelo cristianismo, a maior gratidão, seres humanos esplendidos, católicos, se arriscaram, deram mesmo a vida, exemplo: Frei Maximiliano Kolbe para que inúmeros judeus escapassem da perseguição do nazismo.

Padre Paulo Ricardo disse que um divisor de águas em sua vida foi o Filósofo Olavo de Carvalho.

Tenho grande admiração pelo trabalho de evangelização de Padre Paulo Ricardo, com alegria e entusiasmo o busco para me formar e aconselho a que outro o façam também.

Olavo de Carvalho ensina que devemos aprender a pensar, não querer fazer parte de grupos, que afirmam suas ideias e nós, sem mesmo averiguar os valores destas ideias já divulgamos como irrefutáveis, só pelo interesse de pertença a um grupo.

A ofensa e a grosseria que ele manifestou em seus discursos, não posso aprovar e incentivar a imitar, não é algo que Jesus nos ensinaria, nem a Igreja Católica, não é algo que vigore de mais excepcional no ser humano.

Sem Jesus, sem Deus, sem a Palavra de Deus, sem a Bíblia, somos como ovelhas sem pastor, não temos referência, não podemos pensar que isto seja sabedoria, mas despojamento.

Desabafou Padre Paulo Ricardo e citou a obra deste filósofo, refletindo porque ele apanhava aqui e ali, neste e naquele assunto, recomendou a obra deste filósofo: “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”.

Tudo, hoje em dia, em diversas mentes, tem um sentido dúbio e preconceituoso, um conceito antes de um conceito propriamente dito, como se fala de pessoas de boa vontade, se ignora claramente o que é isto e muito mais que isto?

Antes de pensarem, muitas pessoas, que já alcançaram muita formação e estrutura, seria interessante que tivessem humildade, algo que precede a santidade, exaltada por inúmeros santos, deveriam pensar que há um caminho longo a trilhar e aprender para fazermos progressos significativos.

Um pregador católico, renovado pregou com razão isto: “Se um evangélico pede uma música, sendo ele um jogador evangélico, ele pede um hino cristão, um jogador católico, quando pede uma música pede um forró ou um funk”.

Na Novena de Natal tinha aprendido algo previamente ao qual pude partilhar com vários amigos e conhecidos da família e lhes falei sobre a Marca da Besta.

Em muitas pregações e mesmo no livro do Apocalipse se fala desta realidade, que haveria de acontecer na humanidade, tive uma clareza do que é isto, pois imaginava algo que o mesmo nome diz concretamente, mas não é. O que aprendi é que os que consentem nas coisas do mundo podem se considerar como com a Marca da Besta e os que recusam ter parte nas mesmas coisas mundadas é que estão isentas desta marca, os que não consentem com as coisas do mundo, mas valorizam sim as coisas divinas, os valores e princípios cristãos e católicos arraigados e doutrinais.

Padre Roger Luiz disse algo marcante que pude partilhar na Novena de Natal: “Muitos não podem se classificar como ateus, pois o ateísmo depende de formação para que a pessoa possa justificar suas crenças, o que existe são os atoas, que não estudam para fundamentar suas crenças”.

O ser humano vivendo em sua carne, com o coração longe de Deus não é mais que um ser carnal, passível de todo vício e escravidão, com risco de cair em toda ignorância e toda insanidade (Jeremias 17,5-8).

Na construção de uma pessoa, espero não ser repetitivo, sob o conselho da Igreja Católica, aprendi que o fundamento do ser humano é a Palavra de Deus, as paredes são o auto-domínio e o auto-controle, o teto é uma ação coerente e sábia.

Algumas pessoas pensam ser liberdade não ter instrução, são pessoas que vivem a mercê de toda tentação que os rodeiam, apreciam o comodismo. As situações da vida são árduas e devemos nos preparar para bem tratar as situações da vida que são comuns a todas as pessoas, quase sempre.

Três atitudes para ter uma vida desgraçada, Padre Paulo Ricardo refletiu hoje 13/02/2022: “Feliz aquele que não anda nos caminhos dos maus, não ouve os perversos e não se senta entre os escarnecedores”. Andar junto aos maus, parar para ouvir os perversos e, o pior de tudo, sentar-se entre os escarnecedores é o pior que podemos fazer para o prejuízo de nossa vida.

A influência de Jesus e da Igreja Católica veio de uma perseguição cruenta, a começar por Cristo Jesus, pelos Apóstolos, santos e fiéis que viveram o amor a fé, incentivaram a fé e mesmo foram perseguidos, maltratados e até mortos, mas sua influência mostrou-se cada vez mais proveitosa o que fez com que chegassem mesmo junto aos reis, equivalendo o poder aos mesmos reis, de maneira modesta digo eu, pois sua influência, por vezes, era mais essencial que todos os seus recursos, penso na interferência de Joana D'Arc etc.

Abraço da paz de Jesus e do amor de Maria a todos

Adriano