terça-feira, 5 de novembro de 2013

Quem é o maior


Caríssimos no Filho Jesus Cristo

É da natureza corrompida do ser humano o desejo de grandeza, de aparecer, mas Jesus nos ensina que é aquele que serve que é o maior, Ele mesmo deu o exemplo: “O Filho do homem não veio ao mundo para ser servido, mas para servir”.





É Palavra de Cristo de que quem não crê será condenado, pois não creu no Filho de Deus que veio ao mundo, o homem tende a deturpar para o seu interesse a Palavra de Deus. Deus nos ordena ao amor a Deus e ao próximo, o ser humano subverte a Palavra de Deus para que a vileza de que lhe é própria seja compreendida como vontade de Deus.





Queridos, vi os relatos de Vassula recentemente e ela me preocupou, me angustiou, me leva a pensar no que posso fazer para levar alento ao ferido e magoado coração de Jesus que sofre pelo mal que fazem os seus mais próximos, seus filhos religiosos que se deixam levar pelas tentações de: poder, prazer e fama.





Vassula teve esta inspiração: “Minha Igreja está em ruínas e as cobras já fazem parte dela, são administradores e não se preocupam com a salvação e conversão das almas. Como foi no princípio, é no meio dos meus que surgirá aqueles que me traem por seus interesses materiais e devassidões”.





Precisamos rezar, precisamos remediar as feridas, nos conscientizar é bom, podemos resolver esta questão, podemos fazer que a Igreja seja sempre mais o que ela é, escola de vida fraterna, próspera e equilibrada, direcionada à vida. Aqueles que se fiam em Deus não contam com algo impotente como o ser humano ou outra coisa qualquer para remediar-lhes as situações difíceis da vida (II Cro 15,1-19).





Prudência é o que ensina a fé e a sabedoria; a ignorância e os ignorantes orientam à morte e ao vício, à imprudência, a eles interessa promover-se, até a custa do dano de outros, o espírito maligno fomenta neles o próprio interesse dele, a inveja. Ignorante é todo aquele que ignora que possa ser ignorante em algo. Nascemos sem falar, sem saber escrever, estudamos, por vezes, muito e não somos ainda mais que ignorantes no meio de tantas ciências que existem na existência, sem considerar a profundidade que uma ciência pode levar seus dedicados estudiosos.





Nossa ignorância nos faz pensar grandes coisas, quando somos mendigos no que há de mais essencial na vida: o conhecimento da Palavra de Deus, senão, de sua correta implementação, num mundo que se presta ao sofrimento dos outros para o saciamento da vontade egoísta e materialista de muitos sem Deus, que quando o são, são apenas de fachada, seu coração está longe de Deus (II Cro 20,33). No Antigo Testamento se lê isto, tantos foram os sinais da Providência Divina com o povo e eles se inclinavam para os ídolos inúteis, até hoje em dia é assim, depois do advento de Cristo Jesus, se acolhe com muito zelo a palavra de inúteis prejudicadores da vida alheia e se nega a Palavra de Deus que é vida abundante e eterna.





Dá-se o pão aos vorazes cachorrinhos e não se dá aos filhos, se busca o próprio engrandecimento e não nos sensibilizamos com a desgraça de José, como uma passagem nos diz, nossa grandeza está em nos solidarizar com os que sofrem e não nos ufanarmos de sermos os que mais aparecem, os aparentemente mais destacados.





Quem quer ser grande contesta o discurso do mundo que incita a vadiagem e o materialismo e defende a prosperidade da vida, o serviço à vida, administra sua própria vida com sabedoria para que não lhe venha a faltar nada, para que possa estender a mão ao necessitado quando ele pedir algo para sua subsistência, na sua carência. Administra sua vida para ser um anjo servidor para os seus a espalhar perdição a partir de sua própria família, contesta, portanto aquela máxima da Palavra de Deus que é típica de ser vivida entre os rebeldes, filhos da perdição: “Os cães sempre voltam ao seu vômito”.





Lamento e rezo para que a vida tenha seus direitos respeitados, que seu progresso seja incentivado pelos que amam a vida e os seus e mesmo os mais distantes se tornam próximos quando nos invade o amor divino, eles deixam de ser estranhos para serem: irmãos em Cristo, família de Deus, concidadãos dos santos.





O Papa Francisco I disse que a Igreja tem muitos religiosos santos, não podemos nos indispor com todos, há um pequeno grupo que compartilha a fama que deve só a eles e acaba por mesclar com a fama da Igreja, que abomina o pecado e o crime.





Busquemos o amor de Deus, é tão difícil nos bastar com este amor? Se não temos nossos pais conosco para nos corrigir não somos capazes de ter uma conduta correta e digna? O futuro nos aguarda, convém que busquemos ganhar maturidade para vivermos no futuro onde as responsabilidades cairão, se já não caem, sobre nosso ombros. Devemos agir com dignidade, não como moleques vadios, mas como adultos responsáveis pelas escolhas que tivemos na vida. Ao consagrado a Deus cabe viver casta e dignamente seu ministério, ao casado a fidelidade, para não viver como o mundo vive: na prostituição, na devassidão, nas doenças venéreas, na ânsia, às vezes inconsciênte, de ganhar um lugar para si e sua corja (Mc 7,1-23) no inferno.





Quando propunham entre si esta questão, de quem seria o maior Jesus respondeu a eles: “Pôs uma criança no meio deles e disse que quem acolhe uma criança no nome Dele o acolhe, e quem o acolhe, acolhe o Pai”.





Conversando com os mais próximos disse algo cômico, quase ofensivo, por isto desculpem, mas traz grande sabedoria este provérbio que idealizei: “A beleza vem de um bumbum durinho, porque a maior diligência nossa favorece que cuidemos das responsabilidades que a vida interpõe em nossa vida, concluo que é assunto fundamental na nossa vida a consistência do bumbum”.





Vi uma charge que muito me marcou, um homem pediu a mão da mulher em casamento, depois mostrou vários quadros delas reclamando quando ela estava cuidando da casa em diversos serviços que a casa carece de ser cuidadada. Ela dizia a si mesma: “É para isto que ele queria minha mão!”. A vida a dois necessita de uma ajuda mútua, a diligência e a cooperação do casal são fatores para o sucesso do relacionamento e do convívio além da fé, do temor a Deus e do seguimento de Deus. Não se podem pensar, as moças, como princesas a esperar o príncipe para salvá-las, é preciso que elas tomem frente de sua salvação, tanto mais se em várias realidades da vida elas se envolverem. O moço que não coopera acaba por ser considerado sem valor, uma vez que recebe bens e serviços e não retribui.





Minhas camisetas costumam ser evangelizadoras, sinto-me mais útil na sociedade quando as uso, de quando uso outras que não dizem nada aos outros, uma é de Jesus, a que estou usando agora, sobre sua testa há uma cruz, pois sempre levo uma cruz no peito, faço isto há décadas já, refleti que Jesus tem a cruz em sua mente, pois a cruz fica bem sobre sua testa. Penso que é assim que deveríamos pensar na vida, sobretudo é um conjunto de responsabilidades, mas que só prazeres, é um conjunto de muitas responsabilidades, com, às vezes, algum prazer no meio delas.





Por conta das responsabilidades penso que cada um deve saber administrar a sua vida e ver a quantidade de responsabilidade que pode dar conta de suportar, ele pode não ter com quem partilhá-la ou isto pode não durar para sempre, o contar com alguém para levar nossas responsabilidades.





Medíocre é aquele que perde tempo em discursos estúpidos, quem tem algo a falar diz algo que edifica seu próximo, aquele que está, de fato, imbuído de temor a Deus busca ser amável com seus semelhantes, servil, edificante para com eles, o bem que fazemos aos outros mostra o amor que manifestamos para com Deus, a recíproca é verdadeira.





Muitos, por não terem fé, vivem apenas o presente e não veem o futuro, não são capazes de perceber que não tem residência fixa na terra, mas eles irão ao céu se sua consciência e suas atitudes forem do agrado de Deus durante o tempo de sua vida mortal, não são capazes de ver que é com Deus que prosperarão na vida, ao passo que contam com nada que os ajudem quando contam com outros recursos impotentes.





Não estou falando de coisas atuais, peço que não interpretem isto ao pé da letra, numa passagem do Antigo Testamento, vemos Israel e Judá, dois povos de mesma origem Hebraica, formavam um só povo, mas que foi desmembrado pelas constantes infidelidades do povo de Deus. Israel se tornou infiél a Deus, confiava em outras coisas e não em Deus, por isto Deus os destinou a perdição. Judá queria ajudá-lo, por meio do seu rei, ao rei de Israel, mas Deus até se indispôs com Judá, mas ele tinha algo de bom, buscava viver de acordo com a vontade de Deus (II Cro 19,1-3).





É grande indignidade, como ensina corretamente São Paulo, sem relativizar a salvação que acontece pela fé em Jesus, como Jesus tinha dito; que a família se esqueça dos seus mais próximos, ainda por cima os mais diretos parentes, mas como há muitos imaturos, formados na escola das drogas e da boemia, não é difícil de encontrar, pessoas que sofram por tal atitude.





Penso comigo que a praga do iluminismo racionalista não animaliza somente as pessoas nas faculdades, mas até mesmo nos cursos de teologia, é preciso nos apegar a Deus para não perdermos a influência que é verdadeiramente de Deus que nos forma como seres verdadeiramente humanos e solidários com os outros, a sermos meramente usurpadores e aproveitadores das situações quando os outros nos podem servir. A caridade nos faz também participantes do serviço aos que, por vezes, até mesmo muito nos ajudaram, pois não só dinheiro mostra o valor de alguém, mas o trabalho prestado no auxílio aos outros, e estes às vezes superam toda ajuda financeira, ou seja, ficamos em débito com os outros e nem mesmo os ocorre em quitar sua dívida. A Palavra de Deus nos ensina: “Ficai devendo somente, uns para os outros, o amor recíproco”.





O ser humano logo se perde no mal, logo a graça de Deus lhe falta, logo ele segue um caminho de perdição e autodestruição, um caminho descendente. Feliz aquele que confia no Senhor, pois o céu é um bem que está à sua frente, este semeia o céu em cada momento de sua vida e já em vida experimenta seus frutos divinos.





O semeador sai a semear, por entre lágrimas ele se dá a esta dura labuta, mas volta repleto de felicidade recolhendo seus feixes. Os inimigos se gloriam de disseminar pragas em nossa plantação, mas com Deus refutamos todas as pérfidas influências deles, pois eles se gloriam e se beneficiam do dano que causam aos outros. Feliz aquele que tem parte na plantação alheia porque dela colherá sua subsistência, se se pôs a edificá-la; o administrador infiél que recebeu diretamente a plantação não verá qualquer fruto de seu zelo desdenhoso. O mundo incita a irresponsabilidade da plantação, mas neste cenário de: caos, tristeza e tragédia, os que se puserem responsavelmente por ela usufruirão dos seus benefícios.





Pelippe Ariès: “Esquecer-se da morte e dos mortos é prestar um péssimo serviço à vida e aos vivos”.





Feliz aquele que põe a sua segurança no Senhor, pois o Senhor é o guarda daqueles que nele buscam seu refúgio (II Cro 20,20-21).

Abraço da paz de Cristo Jesus

Adriano