sábado, 25 de junho de 2022

O amor de Deus

Caríssimos e caríssimas no Senhor Deus e em seu Cristo Jesus

Grande e importante coisa é o conselho, Deus, no decorrer da história, esteve sempre a nos aconselhar por meio dos profetas e mais presentemente pelo seu Filho Jesus.

O conselho é uma obra de misericórdia espiritual, o auxílio material é uma obra de misericórdia material, já esclarece muito bem isto o Catecismo de Igreja Católica.

Vendo, em família, a sugestão para um livro de Paulo Coelho, O Alquimista, deduzi pelo que diz a parte traseira do livro, que o livro se trata de um livro de autoajuda.

A autoajuda tira o lugar de Deus em nossa vida para que pensemos erroneamente que podemos resolver nossos problemas sem Sua ação, ilusão e jogo de marketing. Quem quer vender não pensa em resolver os problemas da pessoa, mas vender mais.

Já ouvi uma pregação que ironizava justamente um livro de autoajuda. A moça perguntou se o livro ajudava mesmo, o vendedor respondeu que 50%, ela confiante e feliz disse então, vou levar dois, pensando que alcançaria 100% da resolução dos seus problemas.

Livros, por exemplo, do Padre Léo, não podem ser confundidos com autoajuda, são livros de cura interior, toda influência de Jesus e da Igreja Católica, que o representa tem a intenção de levar a cura e a vida à Igreja e à tantos aqueles que aceitam e desejam receber.

Os livros da religião católica oferecem a graça da pessoa ganhar cura interior, física, orações de poder etc. A Bíblia é um excelente livro para nos instruir e favorecer nossa cura interior, vendo o amor de Deus por nós e o zelo que Ele tem para com os que Nele confiam.

Pesquisei mais à fundo sobre Paulo Coelho e descobri sua biografia: um católico não praticante, alguém dado ao ocultismo e que alcançou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, dentre outras coisas mais.

Para pessoas que buscam a Deus, um envolvimento com o maligno é algo totalmente desaconselhado e negado, ou vivemos em Deus e deixamos o maligno ou vivemos para o maligno e deixamos Deus, não podemos acender uma vela para Deus e outra para o maligno, ou nós escolhemos o caminho do bem ou o do mal.

Não é porque uma pessoa alcança certo domínio da língua portuguesa, que obtém certa cultura para falar em público, na mídia social, que ista a gradua para difundir conteúdo benéfico à sociedade, ter conteúdo está mais ligado a uma boa formação pessoal e mesmo religiosa, que uma formação acadêmica; se formação acadêmica fosse sinônimo de retidão, não teríamos crimes do colarinho branco.

Estive presente na reunião de amigos, intitulado Cenáculo Mãe Imaculada, onde após rezar o terço, lemos uma parte do livro Aos fiéis sacerdotes, onde Nossa Senhora, fala, em suas aparições, das situações presente e futuras, que mesmo estamos vivendo na atualidade, tantas mazelas da sociedade, tão antigas e tão atuais. Há a leitura de uma passagem do Evangelho e um comentário se faz, os que desejam fazê-lo.

Ela nos exorta a que rezemos, rezemos e rezemos para melhorar a situação da sociedade, para que Deus poupe a humanidade pelos pecados dela, toque os corações das pessoas para que não insistam em ofender os: Sagrado e Imaculado Coração de Jesus e Maria, mas, ao invés de viver uma vida rebelde, contra a vida e o amor, indigna, egoísta, materialista e hedonista, uma vida de lixo, vivam ao invés, uma vida que Deus quer em seu amor por nós, uma vida digna de filhos de Deus, uma vida no amor, na misericórdia e na doação ao bem dos outros.

O maligno parece anjo de luz, de belo aspecto pode parecer, mas seu interior é cheio de maldade, falsidade e interesse. Assim também é aquele que se deixa ser influenciado por ele, por isto vos exorto a que aprendam a Palavra de Deus, a Bíblia, tal como ela nos foi ensinada desde o princípio. Pensei comigo hoje, Jesus foi e é o homem da Palavra, na sua vida e até na morte, houve quem exclamasse: “Até na morte Ele observa as Sagradas Escrituras!”.

O mundo aplaude e absolve tantas atitudes tão escandalosas e vergonhosas, contra as leis e a moral, deveríamos por cem vezes mais empenho em defender a que não sejamos alienados dos sofrimentos dos próximos mais próximos e mesmo os mais distantes, mas que sejamos sensíveis aos mesmos, nos penitenciemos pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo, para o desagrado dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, bastantes ofendidos pela humanidade, pelo procedimento indigno desta, que se afasta de Deus para criar uma moda de que o feio é o novo bonito, o ridículo, o novo ideal.

É antigo esta expressão e é o que vivemos hoje em dia, infelizmente, a inversão de valores, se ignora todas as coisas e se inverte todas as coisas e se pensa que as coisas são assim, na vida as pessoas poluem as praias, mas como todos fazem isto é um direito e um dever, algo até belo. Disse isto, por último para exemplificar, com outras coisas fazem o mesmo.

O corpo humano é templo sagrado do Espírito Santo e há forte campanha para que ele seja dessacralizado, já não visto como ser humano, mas um objeto sexual, para a prostituição, para um breve descarte, pois tudo, nesta mentalidade materialista e mundana, tudo é para a satisfação momentânea, uma paixão braile, do toque, que é cega, que não tem nada de conteúdo emocional, um egoísmo e uma vaidade apenas, muito longe do propósito que desde o início Deus nos fez.

O pecado do mundo clama ao céu e não ficará sem punição, tanto mais vergonhosamente e revoltosamente os seres humanos viverem, tanto mais penúrias viverão; vivamos, portanto a submissão a Deus, Ele nos orienta para que sejamos felizes, vivamos o amor, sob seu conselho, que é amor a Deus e ao próximo, haveremos de tender a uma grande paz e realizações, tanto mais plena quanto for nossa fidelidade a Ele e a sua vontade em nossas vidas.

O que falei acima extrapolou muito do que disse no Cenáculo de Maria, como me aconselharam, eu busquei atendê-los, falar pouco e coerentemente ao que esta se tratando as leituras.

A leitura do Evangelho trata de Jesus, que acolhe com carinho João, o evangelista, há os que perguntam se ele ficará (João) ou se será martirizado. Jesus responde com severidade de que se Ele quer que João fique, isto não cabe ao ser humano decidir, mas a Deus.

Senti que tinha uma oportunidade importante para falar tanto da ação de um pai para com o filho, como é a relação de Deus (Jesus) conosco. Deus não nos dá toda liberdade para qualquer comportamento que queiramos ter, onde iriamos se assim fosse não? Ele não nos cerceia tanto a nos privar da vida. Ele, como um pai nos corrige para nos livrar do mal e se sente feliz em nos conduzir no bem.

As passagens do Evangelho mostram uma pequena parte da curta vocação de três anos de Jesus, mas como os próprios textos sagrados dizem, se todos os feitos de Jesus fossem escritos não haveriam livros que poderiam contar suas obras realizadas. Obras estas que não pararam, seus apóstolos e depois seus discípulos, em nome de Jesus, acrescentaram outras tantas, pois Ele assim quis e consentiu que pudéssemos fazer, em seu Santo nome poderoso e misericordioso.

Jesus foi, em vida humana, muito amoroso, mostrou isto com o carinho que tinha com João e com todos com quem tomou contato, antes e depois deste momento, seu amor transcende sua vida mortal e chega até nós, Ele nos pede que lhe demos o que é próprio nosso, nossa miséria, ao que Ele nos garante que dará a nós, em retribuição, a sua Misericórdia (Diário de Irmã Faustina).

O ser humano, sem Deus, tende, por sua natureza, à corrupção, ao mal e ao pecado. Cada um tem suas misérias, mas podemos não desprezar este recurso de aprimoramento pessoal que é Deus em nossa vida, que nos faz ter vida espiritual, se nossa vida for decorrente de uma vida espiritual, poderemos esperar de nossas obras, as mais retas, belas e santas obras de caridade e amor.

Para concluir, senti-me inspirado a falar e lhes pude dizer, o amor se reconhece não quando tudo é alegria e tudo é bom e agradável, mas sobretudo nos momentos difíceis, é no martírio branco de nossas doações diárias que temos a certeza de que somos amados por alguém, pois foi com este amor de sofrimento e despojamento que Jesus nos mostrou primeiro a nós, dando-nos em si o maior exemplo de amor e despojamento, sendo pregado na cruz por amor e para nossa salvação e libertação de todas as mazelas da vida humana, a desumanidade e o vício, dentre outros, Ele deu a vida por nós para que fossemos verdadeiramente libertos de todos os pecados.

Abraço do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria, neste dia do Imaculado Coração de Maria

Adriano