sábado, 18 de janeiro de 2020

Três coisas inseparáveis


Caríssimos no Senhor Deus

Três coisas, ou melhor, pessoas são inseparáveis, a Trindade Santa. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma comunidade, uma família, unidos, elas são união em sua essência para nos servir de exemplo de sociedade e comunidade.

Três coisas são inseparáveis, tenho pensado nisto muito frequentemente nestes dias. A fé, a paz e a harmonia.

Vi uma estória, um conto proverbial na TV, falando de três coisas também. A sabedoria, a fama e o sucesso eram três pessoas e numa família queriam entrar, mas pediram para que a família escolhesse qual escolher, só poderia ser uma coisa. Depois de pensarem em todas as opções escolheram a sabedoria, com a sabedoria vieram a fama e o sucesso.

As três coisas principais que eu gostaria de tratar mais são: a fé, a paz e a harmonia.

Os frutos do Espírito Santo são graças e não vícios, isto é próprio dos que são carnais que frutificam em obras para o mal.

Os que vivem no Espírito Santo, estes produzem obras de harmonia, de paz e são coroadas pela graça da fé.

A fé produz a paz e produz a harmonia, não há quem queira viver a harmonia se não vive comprometido com uma vida de fé, de oração, jejum e vida no Espírito, de ascese, de busca de evitar o mal e buscar o bem, o amor.

Uma pessoa perde o critério para viver e relacionar-se socialmente se não reconhece a fé. Não podemos dizer que desconhecemos a lei dos homens, ao que devemos obedecer sob o risco de sermos penalizados por isto, mas se há quem conhece o ensino da fé aprende a lei sem conhecê-la, pois sabe que não é correto viver contrariamente aos mandamentos de Deus que diz: “Não matarás, não roubarás, não mentirás, não cobiçarás o que é alheio, honrarás teu pai e tua mãe para que tenhas uma vida longa e feliz na terra que eu te introduzir”.

Numa das leituras litúrgicas católicas que recentemente ouvi, uma me marcou e disse: “Aquele que não tem o Espírito Santo de Deus, o espírito que nele age é o espírito do anticristo”.

Precisamos: rezar, orar, precisamos nos sacrificar pelos queridos e queridas que estejam trilhando por um caminho de perdição, longe de Deus, vivendo sabe Deus quanto de pecado e ofensa a Deus, Deus espera que sigamos caminho diferente, que nos demos a oração, que estejamos dispostos a orar em vários horários, sobretudo às três horas para que Deus perdoe os pecados da humanidade, para que não permita que o desastre, a escravidão, o vício, a tragédia venha a nos atingir, porque o que anda no caminho do Senhor se previne de tudo isto, seu caminho é de subida e sacrifício, mas é de progresso, não de descida, fácil, de alegrias fúteis e banais, de coisas dispensáveis e nocivas, desaguará na plenitude do Reino dos céus, os que seguem rumo ao céu, rumo a Deus, sua esperança não tende para o nada, mas para o tudo, que é Deus.

Precisamos dar bons conselhos, sobretudo bons exemplos, o demônio arma ignorantes para subverter a sociedade para que possam ganhar e escravizar as pessoas, para enriquecer os outros a custa da destruição moral, espiritual, física e social e também de todo âmbito que uma pessoa possa se desenvolver como é da vontade de Deus, porque Deus quer nosso bem, mas nossos inimigos nos oferecem venenos que tomamos como tesouros e desprezamos o zelo de Deus e da Igreja em nossa vida; festejamos as desordens que emergem na sociedade, subvertendo a família, brincando com a genética da vida e achamos isto bonito, enquanto Deus e a Igreja repreendem a repreensível curiosidade e no afã das novidades subversivas, que multiplicam injustiças, que favorecem mais desordens sociais, forçando para que o que é imoral e o antinatural preponderem, a ignorância aflore e a sabedoria emudeça, para o dano de todos e por uma e mais vidas vividas na leviandade e na superficialidade, agravando ainda mais as difíceis realidades dos seres humanos.

A lei de Deus é esta: amar a Deus e amar o próximo, aquele que assim vive se conserva na vontade de Deus e está em comunhão com a lei dos homens, pois todos os preceitos, tantos da fé quanto da lei se resumem nestes dois mandamentos, como mesmo Jesus Cristo nos disse por meio dos seus Evangelhos.

A ovelha sem o Pastor se extravia, não pode conduzir outras ovelhas, ela não é o Pastor. Aquele que ouve o Criador sabe o que Aquele que nos fez nos orienta a fazer, nos fez para seus propósitos, para o bem dos outros, nosso ser e coração foi feito para amar e zelar pela criação de Deus, ir contra isto é caminho de perdição para nossa vida e nossa alma, o esvaziamento do propósito de nossa existência.

O amor, a família exige de que as pessoas estejam bem sólidas, maduras e bem fundamentadas como pessoas e como ser social, pois formarão novos seres humanos e sem firmeza não há como conduzir para melhor estas situações. Ouvi uma canção hoje que dizia: qual é a paz que eu devo perder para ser feliz, falara dos pais sem voz, caminho para a perda de seus filhos e filhas.

Feliz e de valor são os filhos que respeitam e obedecem a seus pais, não julgam levianamente a vida e não ignoram o rigor que a vida realmente é. Desde Adão a vida é assim, para o bem do ser humano, Adão desobedeceu a Deus e Deus infligiu um remédio para a natureza decaída do ser humano, disse a Adão: “Tu receberás o teu ganho do suor do seu trabalho, a mulher terá a luz em meio a dores e a serpente rastejaria e comeria o pó da terra até o último dia de sua vida”.

Bom é a unidade social, sobretudo a unidade familiar, quando os pais se unem aos filhos, os pais os ajudam quando eles precisam, quando os pais chegam ao momento de serem ajudados os filhos os podem ajudar. Quando o casal assim vive, uma situação assim, um se solidariza com o outro quando um ou ambos precisam de ajuda.

Que será daqueles que valorizam as vaidades, as amizades falsas, os que só sabem é se aproveitar dos outros, mas não se importam e amam verdadeiramente? O que será quando precisarem de ajuda, eles poderão contar com estes falsos amigos. A Palavra de Deus também ensina: “Os verdadeiros amigos se conhecem nos momentos difíceis, pois os verdadeiros amigos estão junto de nós nestes momentos”.

Em tribos africanas, missionários católicos têm agido lá, como no passado fazem ainda hoje, transformam o homem primitivo em um ser humano, nos moldes de Deus, de Cristo Jesus, daquele que é maior que toda cultura, tanto de um povo ou de outros mais. Já soube que a Aids tem regredido lá, uma vez que pregam a castidade como meio de prevenir a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis. Das abominações que a ignorância humana concebe sem Deus, a Igreja Católica esclarece o que é natural e que contribui com a vida, onde no mundo há carência material e espiritual, moral ou cultural a Igreja Católica é instrumento de Deus para a edificação da sociedade, da comunidade que conhecerá sua plenitude quando conhecer que é chamada a ser também Igreja de Cristo, Igreja Católica; filha de um Pai que é Deus, filha de uma Mãe que é a Igreja Católica de Jesus Cristo, filha também de Nossa Senhora, que sem cessar, nos chama para nossa salvação, à oração, à conversão.

Abraço da paz e da vida de Jesus

Adriano