Caríssimos no Senhor Deus
O ser humano longe de Deus é um enigma para si mesmo, acaba por se
tornar ridículo, torna-se por fim uma piada, pior, de mau gosto.
O homem entra no cheque especial e sai do limite do cartão para chegar à
intimidade com uma mulher.
É preciso pôr na ponta do lápis os gastos que a família terá quando ela
for gerada, é preciso avaliar bem até quanto se pode gastar para: morar,
construir e arcar com todos os gastos que decorrem de uma família, é triste,
mas é fato, mães sem a devida alimentação têm seu leite secado no seu seio, eu
penso na dificuldade de uma família sem recurso de viver e, além do mais,
cuidar dos seus filhos. Não posso deixar de mencionar se entesouraram também:
amor e comprometimento para zelar pelos seus filhos.
Na Pastoral Familiar não deveriam deixar de se dizer que o pai,
sobretudo, deve ser o provedor da casa, não há como uma família subsistir sem
dinheiro, enquanto muitos são avarentos e egoístas, deixando passar necessidade
seus próprios filhos, mas por vezes não deixam de manifestar caridade por
outros para serem aplaudidos pelas pessoas de fora da família, pois buscam suas
glórias não em Deus mais nos homens.
A Pastoral Familiar deveria ensinar que o papel preponderante das
mulheres, mães, deve ser de cuidar dos seus filhos e não que elas priorizem
seus interesses próprios, nem sempre tão nobres e necessários, mas o cuidado
para com os filhos que geraram.
Como é triste ver a situação das famílias em vários lugares, quantos
lares separados, quantas crianças que crescem sem ver um exemplo de uma família
unida pelo qual possam pautar suas vidas futuras. Como esperamos que seja a
família delas no futuro?
Pessoas mal instruídas poderiam chegar a este ponto ou próximo dele,
ensinados que a sexualidade do casal casado deve ser a união das partes
sensíveis, um casal ingênuo foi à lua de mel e o marido perguntou a esposa seu
lugar sensível e ela disse que era o traseiro, ele lhe disse que o dele era o
ouvido, portanto o marido se pôs a ouvir o traseiro da esposa.
Ela lhe perguntou se eles teriam filho, ele lhe respondeu que pelo
barulho só se ele vem de moto.
O amor não deve ser idealizado como um conto de fadas, a solidariedade
pela vida do cônjuge e dos filhos nos remete ao amor, de despojamento, de
altruísmo extremo, de termos de baixar-nos às coisas mais desagradáveis da
vida, mas isto é amor, solidariedade pelo ser amado. Senti de falar destas
piadas, mas qualquer coisa é alguma coisa na mente pura (Tt 1,10-16) de um ser
de Deus como eu, por exemplo, tenho buscado a Deus desde muito, sentido sua
necessidade há muito tempo, não posso pensar como um descrente que quando toma
contato com algo logo pensa que este algo é um despropósito ou é na verdade uma
ofensa.
A ignorância é perigosa, a insensatez é agressiva, desprovida de
inteligência e sabedoria a pessoa pode entender um ato de amor como uma ofensa
descomunal. Acostumada à ignorância que ela está habituada, não julga que pode
estar sendo tratado de maneira que desconhece, com: respeito, consideração e
amor.
É grotesco ver o que as pessoas fazem com a sexualidade, como a transformam
de algo belo e puro em algo horroroso e imundo, um ato de vida e amor em um ato
de morte e violência.
A comparação acima é meramente ingênua para o que de fato ocorre até
entre uniões que não se pode falar de amor sobre estas.
Boa coisa seria se nós pudéssemos contar piadas sem conotação maliciosa
e mesmos nossos assuntos religiosos não ficassem presos nisto. A Palavra de
Deus nos diz que nós devemos desfrutar das coisas do mundo como não a
desfrutássemos, pois elas são passageiras e nós deveríamos cuidar mais das
coisas mais importantes, as coisas celestiais, o amor fraterno e a caridade,
nem mesmo fazendo menção a tais assuntos como seres santificados que nos
tornamos.
Superar toda espécie de miséria humana, como: a inveja, o orgulho, as
disputas. Houve uma santa que preferia ter o último lugar porque ninguém
brigaria com ela por isto.
O amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1 Tm 6,3-10), logo o amor
se transforma em dinheiro e daí todos os males são gerados, por dinheiro a
pessoa é capaz de fazer qualquer coisa, o desejo de poder faz com que uma
pessoa seja opressora contra as outras, esquecendo-se da gentileza e
misericórdia.
Ouvi algo relevante, dos relevantes livros que leio (Animados pela
força de Deus – Wellington Silva Jardim (Eto) – Ed. Canção Nova): somos cheios
de limitações, mas o compartilhamento de nossas aptidões faz com que alcancemos
nossos objetivos na vida.
Aquele que aspira ao céu deve ser um céu para seu irmão, diz que isto é
verdadeiro: se algo for lançado ao mar, passado algum tempo ele volta, assim
como o bem que se faz hoje voltará, mas também é com o mal assim.
Citando apenas um ponto negativo do ser humano, quando ele joga a
sujeira no chão, a sujeira entope os bueiros e há enchente e o lixo volta para
as pessoas que poluíram a rua e também às outras pessoas.
Diz o ditado, eu já ouvi isto e creio que já vivenciei esta premissa,
os santos pagam pelos pecadores.
Tratemos, pois de evangelizar porque, agindo assim, iremos colher um
mundo que coopere mais conosco, um mundo que seria mais agradável, um mundo que
nos trouxesse menos infortúnio e prejuízo, fosse menos inútil no quesito da
empatia e da solidariedade (Tt 1,16).
A piada maior é esta: o Senhor todo poderoso veio a nós, miseráveis
criaturas, vendidas: ao pecado, a ignorância, a insensatez e a maldade; para
nos elevar do nosso diabólico estado, digno do inferno, para fazer-nos
semelhante a ele em santidade e perfeição, em amor, paz e fraternidade (Nelson
Mandela sonhava com um mundo irmão). Mas não será em atenção a nossa fraqueza e
miséria que alcançaremos algo, como podem se iludir, muitos, vivendo de suas
próprias ridicularizações em ridicularizações, mas está em voga o que pode
Deus; a Ele nada é impossível (Lc 1,37s.50).
O presente não é somente o embrulho, mas o conteúdo; nas redes sociais
vi esta piada que trata deste valorizar excessivo do nosso exterior (Ef
4,22-24): quem se dedica unicamente a ter na barriga um tanquinho (quando se
dedica) tem na cabeça sabão em pó, dedução de uma loira até muito inteligente e
engraçada.
Abraço do Senhor Jesus, salvação de Deus (Lc 2,10-12), a vós.
Adriano