Caríssimos no
Senhor
Link de vídeo: A Ti Meu Deus - Anjos da Voz, aprendi na APAC esta música, num trabalho voluntário que fiz durante o tempo da Campanha da Fraternidade há alguns anos atrás.
Deus não dispensa as pessoas, em Cristo as pessoas, qual materiais são reciclados e reaproveitados, reutilizados.
Assim o Senhor me faz
refletir, nesta ordem, ele exorta meu pensamento para que eu inicie
falando sobre Jesus ser filho de Davi.
A Palavra de Deus nos
ensina que Davi disse: “O Senhor disse ao meu Senhor que permaneça
ao meu lado até que eu ponha teus inimigos debaixo de teus
pés”.
Como pode Davi ser pai
de Jesus se ele o chama de Senhor?
Segundo a carta de São
Paulo aos Romanos nós somos justificados pela fé em
Cristo, já não somos pecadores, mas santos,
crucificamos a carne para vivermos no Espírito, no amor de
doação e altruísmo aos irmãos, nossos
próximos.
No Antigo Testamento o
Servo, prenúncio de Cristo Jesus, é o Servo sofredor,
carrega sobre si os pecados da humanidade, é a vítima
Pascal para que o pecado da humanidade seja purificado. Não
devemos nos revoltar contra Deus se sofremos, pois é parte da
vida, não devemos fazer os outros sofrer, mas é um
sofrimento que precisamos também ser trabalhado no amor de
Deus para que se transforme em cooperação a ser
agressão, quer sejamos sujeitos passivos ou sujeitos ativos
deste ato animal.
Há pais cujos
filhos usufruem da vida, têm em abundância o que é
de material, penso que até mesmo a educação e o
afeto eles recebem de seus pais e se assim não fosse eu
poderia recomendar a fé a eles para que cresçam em amor
na família, vendo e plantando Cristo Jesus uns nos outros para
que possam sempre mais ajudá-los e serem capazes de amá-los.
Há outros, porém
que falta o material, falta o afeto e a educação, mas
também às vezes não. Embora a falta de condições
materiais, o afeto é algo presente, até porque a fé
seja, talvez, algo mais apropriado aos desprovidos que aos mais
abastados das riquezas materiais.
Cristo Jesus veio para
nos enriquecer em sua pobreza, enriquecer de virtude e despertar em
nós o desejo de servir aos outros pela recompensa eterna que
provém da fé e da caridade que nasce da fé. A fé
mesmo é fonte de milagres, que deve fomentar nos que os
desejam o ânimo de buscá-la, porque podem ser alcançados
de Deus (Jo 15,7).
Há outros, porém
que nada falta, mas a miséria é fomentada pelo:
capitalismo, infantilismo, individualismo, egoísmo, enfim, do
ranço deixado pela herança do iluminismo que favorece a
sociedade para que ela seja mais desumana e anti-civilizada.
Recomendo, portanto a fé, porque é premeditação
da caridade: a oração, o estudo bíblico e a
perseverança de nossa vida fraterna que faz sempre mais
crescer em nós nossa humanidade, para minha alegria, de outros
e de todos.
Martin Luther King: “O
ódio paralisa a vida; o amor a liberta. O ódio
obscurece, o amor ilumina”.
Ecoa em mim a
experiência maravilhosa implantada, desde muito, por Mons.
Jonas Abib, naquele tempo Pe. Jonas Abib, fazer com que os jovens
vivessem juntos observando uma vida cristã, fundamentada na
Palavra de Deus, com valores cristãos, orientados à
vida e a promoção da fé e da vida.
São muitos os
que vivem sem considerar os conselhos de Deus, pessoas que ignoram a
Palavra de Deus e até mesmo são cristãos
católicos, penso até que ponto outros cristãos
de outras denominações o fazem igual.
O verdadeiro seguimento
de Cristo Jesus exige de nós que rompamos as cadeias de pecado
para vivermos santamente, responsavelmente, comprometidamente com o
outro, com a vida e com a sociedade.
Nosso exemplo de vida
não deve ser antagônico aos nossos discursos, àquilo
que nosso coração anela diante de Deus, a santidade e o
compromisso mútuo de favorecer uns aos outros a consentir com
abusos ou favorecê-los por interesses espúrios, ainda
que nos pareçam minimamente interessantes.
Amar a Deus é
viver no mundo dos vampiros, viver num mundo fora da humanidade em
que nossa força deve superar nossas fraquezas para que
persistamos juntos ao nosso amado.
Ele nos interroga o
quanto queremos estar com ele, nos propondo coisas que possam tirar
nosso interesse de Deus para que busquemos coisas passageiras, mas se
Deus nos der forças não haveremos de nos bastar com
coisas vazias de amor, mas nos encheremos de Deus e nos preencheremos
de boas obras para não termos a chance de fazer más
obras.
A cabeça vazia é
oficina do maligno, portanto eu vos oriento a que aproveiteis todo
vosso tempo para o serviço da vida, de servir bem outros, de
não desistir diante da primeira dificuldade, mas insistir, o
tempo adequado pode nos levar a excelência da caridade se não
deixarmos de perseverar.
O sucesso é
fruto de um empenho teimoso e perseverante, aprendi de alguém
esta frase.
Guardai-vos de vos
arriscar, pois o dano está no caminho do imprudente que terá
que responder por suas irresponsabilidades e inconsequências.
Temos uma só
vida e uma só alma, por isto precisamos escolher bem como
vivemos, escolhamos favorecer a vida, pois somos como a água,
ela dá vida, mas não como a cobra que envenena, a
língua e os membros de muitos servem ao mal dos outros.
Muitos, não se
bastando em não feder nem cheirar em situações
que demandam sua: apreciação, seu pronunciamento e
atitude, ainda dão iogurte para favorecer o funcionamento
intestinal da obra, para seu bom feitio, se é que pode ser bom
algo mau.
Devemos estar
preparados para ouvir a todos, um bom conselho pode vir de onde
pensamos que não pode vir algo positivo. Não ouçais
os maus conselhos, busquemos principalmente os bons conselheiros.
De um que eu vejo com
desconfiança seu testemunho aprendi que em nós há
o velho Adão e o novo Adão, o velho é Adão,
o novo é Jesus, o velho Adão é: egoísta,
interesseiro, soberbo e pretensioso, o novo Adão, Cristo é:
altruísta, desinteressado, humilde e consciente de suas
limitações. Ele assim o faz para nos servir de exemplo,
mesmo sendo Deus no meio de nós.
No deserto o povo de
Deus andava em círculos sem chegar à terra prometida
após sua libertação do Egito, Deus esperava que
mais que amar a comida o povo fosse um povo, a fraternidade e a
cooperação fossem algo presente e maduro nas pessoas,
mas isto não acontecia e Deus esperava o amadurecimento
daquele povo.
Não vos enganeis
com a aparência, virtude e educação valem mais
que fisionomia e posição, se encontrarem em alguém
a aparência de Cristo, não será mais que a
aparência, só no Cristo se encontra Cristo. Com certeza
não o encontrareis onde ele não está.
O cristão medita
sempre, sobretudo neste tempo de Quaresma em que ele reflete o seu
ser pecador para preparar-se para viver a Páscoa e além
do tempo da Páscoa com toda a dignidade e santidade, colhendo
felicidades e realizações em sua vida, alimentando nele
sempre a esperança do céu no meio de todas as
dificuldades da vida, sem, contudo semear maiores cruzes.
A vida é cruz e
não o paraíso que imaginamos, quando nos propomos a
viver o paraíso que imaginamos construímos o inferno
para os outros e não tarda a vemos que construímos
também para nós o inferno.
O céu e o
paraíso terreno, o Reino dos céus constitui uma
constante renúncia de nossas vontades por um benefício
que virá no futuro. O trabalhador trabalha por todo um mês
e por vezes só vem a ver dinheiro no final do mês. Os
filhos quando são pequenos parecem que só oferecem
trabalho, mas quando crescem, se bem educados eles forem, se na fé
forem encaminhados, tornam para seus pais, pais e os mesmo se fazem
seus filhos por conta da velhice, mas contando com seus filhos podem
manter os cuidados que eles mesmos já não conseguem
oferecer a si mesmos.
Recebi uma mensagem
assim no Facebook, então compartilho com vocês por ser
esta mensagem tão marcante para mim.
Quem não peca
contra o amor não avilta os laços que nos unem como
família ou como amigos, mas os que não se empenham em
ser educados com seus semelhantes acabam por perdê-los e ficam
sós e terão de se virar sozinhos para cuidarem de si
mesmos.
Recomendo, portanto que
não desprezeis vossos semelhantes, mas vos empenheis em fazer
crescer em vós mesmos e nos que te cercam: o bom convívio,
a cooperação e a amizade.
Vejamos programas que
nos façam mais humanos e solidários, mais sensíveis
e construtivos e obteremos este espírito e estas atitudes.
Se for Cristo que entra
nas janelas de nossos sentidos, nós sabemos que habita em nós
Deus, mas se vos encantardes com o maligno vós sereis um
templo dedicado ao maligno e vosso altar do coração
será o local em que vosso próximo será
sacrificado.
Jo 15,5 - Quem
permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem
mim nada podeis fazer.
O coração
deve ser lugar onde deve fluir: docilidade, perdão, bem
querer, misericórdia, relevância das atitudes de outros.
Todos nós, sobretudo se nos propomos a ser de Deus deveríamos
procurar ser, a princípio, mais leves uns aos outros, e
posteriormente mais favoráveis aos outros, para não
pesarmos tanto na amizade dos outros.
Momentos surgem para
nos abalar no nosso pacifismo, no nosso amor próprio, no bem
querer que costumeiramente temos com os outros, nos convidando ao
abuso dos outros.
A oração
em línguas nos purifica de maus pensamentos, faz silenciar em
nós a ignorância que ressoa a nossa volta para nos focar
naquilo que é importante, o santo amor ao próximo, que
devemos manter sempre intacto, como uma bela flor que amamos e
queremos que ela sempre esteja vicejante em nossa moradia.
O pacifismo não
deve ser confundido com passividade, nós não mudaremos
o mundo se somente não o agredirmos e não fizermos nada
de bom por ele; é preciso que sejamos ofensivos na fé,
pregando a Palavra de Deus que exorta as pessoas a serem irmãs
umas das outras, a meros usufruidores do serviço que o outro
fazem, como se estes não passassem de máquinas, uma
matéria que se aproveita ou se despreza no grau de utilidade
que ele possa nos proporcionar.
Alienados da
espiritualidade a vida é o aqui e o agora, o bem ou o mal, o
ser humano uma coisa que se usa e se abusa, mas com a visão
espiritual vemos que estamos diante de seres humanos, de irmãos,
de vidas humanas, vidas amadas por Deus e que devem ser amadas por
nós, por serem elas mesmas templo de Deus, por podermos
mostrar o amor que temos para com Deus no amor que ofertamos a elas.
Aprendei de Cristo a
ser caridosos, Ele dá a vida para que os outros tenham vida.
Quiça alguém
aceitasse morrer por um justo, quiça aceitasse em morrer. Eis
aí uma prova do amor de Deus, quando eramos ainda pecadores
Cristo morreu por nós para livrar-nos dos nossos pecados.
Jesus disse que o
maligno não veio senão para matar e destruir, Ele dá
a vida por suas ovelhas, Ele fala, elas escutam e o seguem, elas vem
e vão pela porta do céu que é Cristo Jesus e
encontram pastagem. No amor de Cristo, a vida se perpetua.
Felicidade e
prosperidade de Cristo a vós
Adriano