domingo, 29 de novembro de 2015

A fé é caminho de justiça

Caríssimos filhos de Deus no Espírito Santo de Deus

Chamou-me atenção esta especial passagem, já conhecida por mim, mas ainda não compreendida corretamente, tão cheia de significado e categórica.

A passagem bíblica e história é esta: Romanos 4,1-25. Detalharei convosco, se Deus me der esta graça, depois.

Rom 5,6 – Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios.

A fé é caminho para a justiça. O temente a Deus é salgado pelo temor a Deus e considera seu modo de ser e sua maneira de agir.

Ouvi Frei Moser dizer que estava preocupado, pois há muitos hoje em dia que não temem a Deus, sendo que todos estarão diante do juízo de Deus e terão de justificar suas atitudes na vida, no trato com seus semelhantes, respeitando-os, sendo educados com eles e cuidando de não abusar de seus direitos, primando por compadece-se deles e ser solidários com eles.

Os que creem em Cristo crucificaram a carne, já não vivem para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou, que vivem nos que são fiéis a Deus, que primam por aquilo que é valioso e eterno, o agrado de Deus, a bênção de Deus na vida, o Reino de Deus.

Neles há força e não fraqueza, oração e não vício, jejum e não gula, moderação e não insanidade, sobriedade e não embriaguês, inteiração e não ignorância, fé e não engano.

Na Bíblia Latinoamericana em Espanhol (Edição Pastoral), em Rm 4,16 está escrito: Por eso la fe es el camino, y todo es don. Traduzindo: Por isto a fé é o caminho, e tudo é dom.

A justiça é dom de Deus para aquele que tem fé em Deus, não é fruto da própria virtude da pessoa desvinculada de Deus e de sua ação.

Abraão justificado pela fé - Rom 4,1-8 – Que vantagem diremos, pois, que conseguiu Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado em virtude de sua observância, tem de que se gloriar; mas não diante de Deus. Ora, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isto lhe foi imputado em conta de justiça (Gên 15,6). Ora, o salário não é gratificação, mas uma dívida ao trabalhador. Mas aquele que sem obra alguma crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada em conta de justiça. É assim que Davi proclama bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente das obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos! Bem-aventurado o homem a qual o Senhor não imputou o seu pecado (Sal 31,1s).

Rom 4,11-13 – Depois é que recebeu o sinal da circuncisão, como selo da justiça que tinha obtido pela fé antes de ser circuncidado. E assim se tornou o pai de todos os incircuncisos que creem, a fim de que também a estes seja imputada a justiça.* Pai também dos circuncisos, que não só trazem o sinal, mas que acompanham as pegadas da fé que nosso pai Abraão possuía antes de ser circuncidado. Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé.

Rom 4,18.20-25 – Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência (Gên 15,5). Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera. Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça. Ora, não é só para ele que está escrito que a fé lhe foi imputada em conta de justiça. É também para nós, pois a nossa fé deve ser-nos imputada igualmente, porque cremos naquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação.

A Palavra de Deus nos ensina, por São Paulo, que: “O salário do pecado é a morte”. Se quiserdes para vós a vida, afastai-vos das cobras, de seu veneno, pois carregam consigo a morte e à destruição conduzem os que se expõem a eles.

Aproximai-vos de Deus e dos que são Dele, pois neles há fé, neles há justiça, o dom de Deus há de guardá-los numa conduta que os favoreça e favoreça aos outros. Distinguidos destes serão os outros, tendendo sempre mais a imprudência, imaturidade, ignorância e inconseqüência e daí a todos os outros tipos de males semearão em sua árvore genealógica, em sua descendência.

Feliz daquele que Deus o abençoa, aquele que Nele crê e O teme, será abençoada mil gerações após eles, mas os que recusam a andar no caminho da virtude e da sabedoria, do bem e da misericórdia, Deus os fará amaldiçoados até a centésima geração.

Não há como esperar educação daqueles que não foram educados. Prescinde que todos nós nos demos a evangelizar para que, educados como pessoas, estas possam agir dentro do limite do que é nobre e correto no trato com os outros, cooperando com suas vidas pela caridade e fraternidade, pois Cristo está no segregado e O ama aquele que o acolhe e direciona ao bem e à verdadeira vida que está em Cristo.

Assisti a um filme de Jesus, um desenho bíblico (Os milagres de Jesus), a menina que ele chama Talita, que quer dizer menina, estava morta e o povo já tinha consciência de que havia morrido, disseram a Jesus que sabiam o que era morte, mas Ele disse: “Eu sei o que é vida”. Ele a ressuscitou e entregou-a viva aos seus pais, como muitas outras curas Ele realizou para que creiamos que Ele é o Filho de Deus, aquele que conduz à vida todos os que jazem na morte do corpo e do desamor.

Como o Pai foi poderoso em obras em favor do seu povo escolhido, contra povos que escandalizavam o céu, por sua má conduta criminosa, Cristo Jesus mostra por meio de si as obras que o Pai faz, por Ele mesmo e por meio de Cristo.

Agrada a Deus aqueles que buscam a fé, que vivem segundo os preceitos de Deus, numa vida de pureza e aprimoramento no amor, que é doação e força, caridade e serviço, misericórdia e doação sacrificante de cruz.

Antigamente as pessoas levavam seus casamentos até o fim, sofriam muito e não o dissolviam, mas estas gerações presentes o fazem com mais frequência. Padre Léo falou da fraqueza desta geração, de que nos primeiros obstáculos já se veem com o desejo de se separar, não são perseverantes naquilo que se dão, mas desistentes, com mais facilidade; isto não é maturidade de amor. Cristo Jesus amou até a morte na cruz, como modelo dos que amam verdadeiramente, mais que um coração, o amor poderia ser representado melhor com o sinal da cruz.

Há uma mentalidade que a vida é desfrute, facilidades, mas há toda uma realidade penosa e custosa, a da doença, de uma vida sem administração nos seus mais variados âmbitos. É mais proveitoso cultivar a virtude para ser valorizado(a), mas o mundo diz que o que é mais usável e descartável merece mais valor, como se fosse objeto em um mundo tendente ao capitalismo, ao capetalismo, ao materialismo.

A Palavra nos ensina que a amizade entre as pessoas está firme em Deus, o amor conjugal, na fidelidade do casal também, para aqueles que se exercitam na fidelidade. Pergunto, porém, aos que não têm fé, não têm a graça de Deus sobre si: “Como pensam vocês viver a fidelidade e a doação aos seus filhos, vós que viveis tão vendidos aos vossos interesses e desejos?” (Rom 6,15-23).

Cumprindo o requisito de uma paternidade e uma maternidade responsáveis, todo tempo é adequado para engravidar. O homem deve engravidar junto, mas cuidar da saúde, isto é, não criar barriga, mas exercitar-se, pois saúde não é acumulo de gordura, assim também é para com a mulher, ambos casados e comprometidos com a vida em família em primeiro lugar.

Aquele que crê em Deus pensa em ter o melhor para si, não se atira ao que o mundo diz que é ideal de vida, sendo de fato descaminho e abuso, mas busca, no sacrifício de amar diariamente, a realização dos que se empenham em amar sobre todas as dificuldades, para que, possivelmente, colham frutos de seu labor.

Maria é modelo das mulheres virtuosas; ela foi esposa, fiel, casta, descente, prudente, dedicada ao seu lar, ao seu filho e ao seu marido, aos seus parentes, sua prima Isabel. Se há quem queira ter um exemplo de mulher, sendo mulher, pode olhar para esta mulher, que Deus a chama cheia de graça por meio do anjo Gabriel, aquela que é cheia de fé, cheia de fidelidade a Deus, pois Deus a privilegiou com esta graça.

Rom 6,22-23 – Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.*

II Timóteo 4,7 – Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.*

Abraço da fé e da pureza de Jesus a todos

Adriano

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