Irmãos no Senhor Jesus
Ano da misericórdia, momento de viver a misericórdia no trato com os outros, a misericórdia é caminho que abre as portas para nós e nossos semelhantes, pois todos nós carecemos de misericórdia, porquanto só Deus é Santo e Perfeito, modelo para todos os que buscam assemelhar-se a Ele a cada passo de progresso, na oração e no estudo, na vida e na caridade, rumo a eternidade.
Pe. Fabrício Andrade discorreu proveitosa e esplendidamente sobre este
tema (João 6,22-29), espero em Deus ter a graça de ainda propagar ainda mais sua reflexão,
para o que tenho refletido ultimamente, para ser edificação para todos nós.
Pe. Fabrício disse: “Somos filhos de uma cultura que exalta tudo que é
perecível e que nos desencoraja a buscar as coisas que permanecem...”.
Continua ele: “A Palavra sempre nos convoca para uma conversão”. “Jesus
não buscava àqueles que o buscavam com interesses superficiais e passageiros,
mas mais que buscar a Jesus pelo milagre dos pães, eles buscavam saber: ‘que
devemos fazer para praticar as obras de Deus?’”. “As pessoas foram amadurecendo
seus interesses e trilhando um lindo caminho de aproximação com a vontade de
Deus. O próprio Jesus aponta o caminho: ‘a obra de Deus é que acrediteis
naquele que ele enviou’”. “A busca por aquilo que permanece precisa vir em
primeiro lugar”. Ele conclui bem: “Quem se deixa tocar pela Palavra de Deus,
sabe trilhar esse caminho de maturidade cristã, sem beirar o precipício do
fanatismo e do fundamentalismo”.
Outra passagem que exalta a fé em Deus, além daquelas que já pus na
passagem anterior é esta, partilhei no Facebook (AdrianoINRI) o texto da Canção
Nova sobre a importância da fé e compartilhei este texto, marcante e que marcou
minha espiritualidade e minha maturidade.
Lc 1,45 – Maria visita Isabel – Bem-aventurada és tu que creste, pois
se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”.
Um cão desequilibrado pode ser um transtorno para seu dono, morde a mão
daquele que lhe alimenta.
Um caso triste, que devemos tratar como misericórdia, como deve ser o
trato nosso uns com os outros, com os filhos e entre qualquer relação humana,
cito o caso de uma “mãe” que deixou no lixo seu filho, um “cachorro” tomou este
bebê, ainda com o cordão umbilical, levou-o a primeira casa que encontrou,
mereceria ele o título de herói. Quantos tratam mal, seus cães e mesmo seus
filhos hoje, não é mesmo? Não falta humanidade no mundo, não falta fé e
religiosidade?
Guardai-vos do mundo, há pessoas que mais servem como fonte de
devassidão que instrumentos de santificação. Li um texto junto a estes que
compartilhei da Revista Canção Nova de Outubro de 2015, vi algo belo e
marcante, o casal, quando se casa tem a missão de favorecer a santificação do
seu cônjuge.
Mons. Jonas disse que as palavras são sementes, precisamos pensar no
peso que elas têm, quando amaldiçoamos estamos sugerindo uma personalidade
naquele que tachamos disto e daquilo, a ira é algo que deve ser desterrado do
meio dos nossos discursos e atitudes com os outros, pois ele desafina um
instrumento quando é batido ou mesmo trabalhado em demasia. A correção dos
filhos deve ser dada sim, mas sem ira, sem cólera, pois só o amor constrói a
vida, o ódio desumaniza, semeia a morte na pessoa, traumas, revoltas. O
castigo, como se prega atualmente, é momento para haver um encontro, uma
reconciliação, uma nova harmonização do lar; não só no lar como em outros
relacionamentos, quer se dê no mesmo nível entre os que se situam na mesma
linha de responsabilidade, como para os níveis superiores a nós, de filhos para
com os pais e entres outras relações hierárquicas.
Marcou-me ver São Paulo, quando foi rispidamente e desrespeitosamente
interrogado pelo governante de um povo, não sabendo que ele o era (governante
do povo) ele pediu desculpa, pois tinha ele o princípio de não ofender o
governante do povo, pois o tinha respondido duramente.
Dunga da Canção Nova deu um conselho que não mais esqueci: “Quando
alguém te der um presente agradeça, quer goste ou não, pois incentivará o que
lhe deu a dar-lhe mais”. Os que fazem muita acepção de coisas e pessoas acabam
por ficar só e perder grande suporte para suas vidas. Quando se virem sem
ninguém eles verão quão melhor seria ter cultivado o relacionamento a ter amaldiçoado
sua plantação, pois não encontraram fruto tão cedo em suas lavouras
existenciais e sociais.
A Palavra de Deus nos exorta que a solidão faz com que a vida seja um
peso mais difícil de ser levado, senão com a ajuda de outros. Recomendei
privadamente, entre os meus e faço o mesmo publicamente, disse em segredo, digo
agora sobre os telhados, um princípio fundamental para a vida: “O respeito e a
educação no trato com os outros é algo fundamental na vida humana”.
A semente da corrupção presente naqueles que ainda não se converteram a
Deus e ao Senhor Jesus, vivem ainda na inveja, no egoísmo, na insensibilidade
com o outro, na desumanidade, que tudo quer para si e nada partilha.
São Paulo nos exorta, em suas exortações bíblicas que não deve haver
inveja entre nós. Descobriríamos grande alegria em nossa vida se nos
alegrássemos com a alegria dos outros, se nos puséssemos a ser causa de alegria
para os outros obteríamos alegria ainda maior, mas frustramos nossa natureza
divina, que é feita para amar, para nos fechar em nós e nos aborrecer por
aborrecer os outros para tentar ser feliz enganosamente.
É conteúdo de música de uma roqueira, mas que deve ter sido fruto de
uma orientação de Pe. Léo, ela cantou: “O ódio é o veneno que se toma para
matar o outro”.
São Paulo disse ao inverso: “Há mais alegria em dar que receber”. Há
mais alegria em fazer a alegria dos outros que receber aquilo que poderia nos
alegrar.
Quem pensa em satisfazer-se com as coisas passageiras nunca se saciará,
pois não pode encher seu coração e sua alma com as coisas perecíveis, mas
quando nos enchemos de Deus, Ele nos completa, o amor de Deus nos acolhe e se
torna tão cheio nosso interior que o amor de Deus transborda de nós aos outros,
para maior alegria nossa.
Abraço da paz de Jesus a todos
Adriano
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