Caríssimos
no Senhor Deus
Maria,
Nossa Senhora é considerada nas mais diversas culturas. Ela é mãe
de Jesus, que lhe deu a luz pela ação do Espírito Santo, o ente
Santo que dela nasceu é o Filho de Deus.
Maria
é importante porque ela foi parte da missão de seu filho e durante
sua vida cooperou com Sua a obra, tinha a intenção de incentivar a
que nós o ouvíssemos para nossa salvação, a libertação do
pecado e a perseverança na perfeição e na santidade.
Quando
ouvimos as palavras de Nossa Senhora nas suas aparições, ela nos
exorta a que ouçamos seu filho, que rezemos para o bem de nossa vida
presente, nos penitenciemos para isto também e mais que isto que
jejuemos para que desenvolvamos em nós o domínio sobre nós mesmos.
Hoje
em dia há muitos que não tem controle de si, se atiram a tudo para
satisfazer as suas vontades e não são capazes de refrear-se diante
de nada. Não são capazes de refrear a língua, na fala, o que nos
faz incapazes de progredir na perfeição, a perfeição depende do
controle da língua, pois por ela podemos causar muitos males (Diário
de Irmã Faustina fala dos males da língua).
Estas
pessoas, dado seu descontrole, favorecem toda espécie de desarmonia
e geram todo tipo de males e injustiças.
Deus
glorificou seu Filho Jesus quando vivia no corpo, no mundo, para Ele
contribuir com a humanidade, para coroar a obra de que Deus já havia
realizado, suas profecias em Cristo Jesus se cumpriram, tudo o que o
Antigo Testamento dizia em figuras do que viria em nome do amor que
Deus tem para conosco realizou-se em Jesus para que Nele creiamos e
que Nele tenhamos vida e vida em abundância, como Ele mesmo nos
prometeu.
Convém
que ouçamos os que pensam em ensinar-nos o ensino católico de
maneira mais correta e pura. Isto tem se mostrado difícil, hoje, de
se realizar, tanto que muitos imaginaram a harmonia feita de modo
mesmo precipitado.
O
ser humano aspira pela harmonia, pela paz, por viver a vida com
qualidade, mas oriento-vos que não abstenhais do que
precipitadamente pode ser a escolha menos ideal, que é acolher Jesus
Cristo em toda sua plenitude, sua obra está no cerne de Deus e
contempla suas bênçãos e benefícios mais plenos.
Durante
ainda a Novena de Natal eu tive esta inspiração, de falar de falta
de humanidade, mal comparando a um animalismo, que de animal se
desmentiu-se logo em meu discurso, nos animais vemos, por vezes,
expressões ainda mais altas de humanidade do que há no ser humano,
muitas vezes.
O
ser humano por vezes diviniza um possível cônjuge, ou melhor, uma
paixão superficial, não pensa que a parte mais importante de uma
pessoa seja a personalidade, que depende de convívio para que
possamos ter claro conhecimento de outra pessoa. E as pessoas
investem tanto em aparência, como se isto evidenciasse seu maior
valor.
Devemos
oferecer aos outros, por amor, o que há de melhor em nós, mas isto
compreende, mais que tudo, nossa personalidade e nossa caridade,
nosso auto-despojamento, nosso altruísmo, nosso amor.
Quem
é amado por Deus é capaz de amar. O amor de Deus chega a nós
quando compreendemos o amor que Jesus teve por nós e deu a sua vida
na cruz por amor de nós.
Disseram
a Hitler que era momento dele criar uma religião, já que todos o
seguiam, pelo que me lembro ele respondeu: “Uma coisa não quero e
outra coisa não posso”. “Não quero, porque teria de dar a minha
vida pela minha fé e não posso, pois não poderei ressuscitar”.
Jesus
é este que dá sua vida por amor a nós, ao Pai Deus, e que retoma a
vida, pois o Pai lhe dá tudo, por ser Ele do agrado de Deus, Ele
tudo se dá, Nele há a possibilidade de retomar a vida. Ninguém o
tira a vida, Ele a dá e tem poder de retomá-la, Ele é como primícias
dos que morreram e ressuscitaram e com Ele hão de morrer, mas hão
de ressuscitar com Ele os que com Ele perseverarem. (I Cor
15,12.16-20).
Gostaria
de retomar o assunto da animalidade. Vi episódios de uma série que
falava sobra a vida animal e vi como o filhote de um felino depende
de sua mãe para aprender o necessário para viver e quase criei um
poema: “Ao lado de um felino feroz houve uma mãe que lhe ensinou
tudo o que é necessário para ele viver”. Se sabe que um filhote
que não é criado junto aos pais não tem condições de viver a
vida adulta na floresta, no seu habitat natural, lhe falta o
aprendizado essencial.
Ao
invés de a sociedade e as pessoas valorizarem a família e a
cooperação mútua para sua aprendizagem e maior conformidade com a
realidade da vida, o ser humano tende a ter muitas tensões com seus
pais, estes que são mais que amigos nossos, são menosprezados, se
vive um egoísmo, se preza pelos vícios a ponto de que se desagregue
a família. E as pessoas sem perderem seus pais, se perdem do vínculo
com eles, sem a devida formação e preparo, resultando grande
destruição em suas vidas.
Há
um ditado católico, que é cheio de verdade: “Quando a esmola é
demais o santo desconfia”.
Desconfiem
quando se fala excessivamente e abusivamente de fraternidade, pode
haver muita maldade e interesse envolvendo isto.
A
evolução do ser humano não se dará num passe de mágica, é algo
que depende de que façamos as experiências corretas, que nos
alicercemos de coisas válidas e fundamentais. Fundado na fé e na
verdade eu os exorto a que acolhais a verdade como ela é anunciada,
Cristo morreu por nós e ressuscitou, para que não vivamos para nós
mesmos, mas para Ele, uma vida de verdadeira liberdade da escravidão
do pecado.
Os
judeus deveriam ter, pelo cristianismo, a maior gratidão, seres
humanos esplendidos, católicos, se arriscaram, deram mesmo a vida,
exemplo: Frei Maximiliano Kolbe para que inúmeros judeus escapassem
da perseguição do nazismo.
Padre
Paulo Ricardo disse que um divisor de águas em sua vida foi o
Filósofo Olavo de Carvalho.
Tenho
grande admiração pelo trabalho de evangelização de Padre Paulo
Ricardo, com alegria e entusiasmo o busco para me formar e aconselho
a que outro o façam também.
Olavo
de Carvalho ensina que devemos aprender a pensar, não querer fazer
parte de grupos, que afirmam suas ideias e nós, sem mesmo averiguar
os valores destas ideias já divulgamos como irrefutáveis, só pelo
interesse de pertença a um grupo.
A
ofensa e a grosseria que ele manifestou em seus discursos, não posso
aprovar e incentivar a imitar, não é algo que Jesus nos ensinaria,
nem a Igreja Católica, não é algo que vigore de mais excepcional
no ser humano.
Sem
Jesus, sem Deus, sem a Palavra de Deus, sem a Bíblia, somos como
ovelhas sem pastor, não temos referência, não podemos pensar que
isto seja sabedoria, mas despojamento.
Desabafou
Padre Paulo Ricardo e citou a obra deste filósofo, refletindo porque
ele apanhava aqui e ali, neste e naquele assunto, recomendou a obra
deste filósofo: “O mínimo que você precisa saber para não ser
um idiota”.
Tudo,
hoje em dia, em diversas mentes, tem um sentido dúbio e
preconceituoso, um conceito antes de um conceito propriamente dito,
como se fala de pessoas de boa vontade, se ignora claramente o que é
isto e muito mais que isto?
Antes
de pensarem, muitas pessoas, que já alcançaram muita formação e
estrutura, seria interessante que tivessem humildade, algo que
precede a santidade, exaltada por inúmeros santos, deveriam pensar
que há um caminho longo a trilhar e aprender para fazermos
progressos significativos.
Um
pregador católico, renovado pregou com razão isto: “Se um
evangélico pede uma música, sendo ele um jogador evangélico, ele
pede um hino cristão, um jogador católico, quando pede uma música
pede um forró ou um funk”.
Na
Novena de Natal tinha aprendido algo previamente ao qual pude
partilhar com vários amigos e conhecidos da família e lhes falei
sobre a Marca da Besta.
Em
muitas pregações e mesmo no livro do Apocalipse se fala desta
realidade, que haveria de acontecer na humanidade, tive uma clareza
do que é isto, pois imaginava algo que o mesmo nome diz
concretamente, mas não é. O que aprendi é que os que consentem nas
coisas do mundo podem se considerar como com a Marca da Besta e os
que recusam ter parte nas mesmas coisas mundadas é que estão
isentas desta marca, os que não consentem com as coisas do mundo,
mas valorizam sim as coisas divinas, os valores e princípios
cristãos e católicos arraigados e doutrinais.
Padre
Roger Luiz disse algo marcante que pude partilhar na Novena de Natal:
“Muitos não podem se classificar como ateus, pois o ateísmo
depende de formação para que a pessoa possa justificar suas
crenças, o que existe são os atoas, que não estudam para
fundamentar suas crenças”.
O
ser humano vivendo em sua carne, com o coração longe de Deus não é
mais que um ser carnal, passível de todo vício e escravidão, com
risco de cair em toda ignorância e toda insanidade (Jeremias
17,5-8).
Na
construção de uma pessoa, espero não ser repetitivo, sob o
conselho da Igreja Católica, aprendi que o fundamento do ser humano
é a Palavra de Deus, as paredes são o auto-domínio e o
auto-controle, o teto é uma ação coerente e sábia.
Algumas
pessoas pensam ser liberdade não ter instrução, são pessoas que
vivem a mercê de toda tentação que os rodeiam, apreciam o
comodismo. As situações da vida são árduas e devemos nos preparar
para bem tratar as situações da vida que são comuns a todas as
pessoas, quase sempre.
Três
atitudes para ter uma vida desgraçada, Padre Paulo Ricardo refletiu
hoje 13/02/2022: “Feliz aquele que não anda nos caminhos dos maus,
não ouve os perversos e não se senta entre os escarnecedores”.
Andar junto aos maus, parar para ouvir os perversos e, o pior de
tudo, sentar-se entre os escarnecedores é o pior que podemos fazer
para o prejuízo de nossa vida.
A
influência de Jesus e da Igreja Católica veio de uma perseguição
cruenta, a começar por Cristo Jesus, pelos Apóstolos, santos e
fiéis que viveram o amor a fé, incentivaram a fé e mesmo foram
perseguidos, maltratados e até mortos, mas sua influência
mostrou-se cada vez mais proveitosa o que fez com que chegassem mesmo
junto aos reis, equivalendo o poder aos mesmos reis, de maneira
modesta digo eu, pois sua influência, por vezes, era mais essencial
que todos os seus recursos, penso na interferência de Joana D'Arc
etc.
Abraço
da paz de Jesus e do amor de Maria a todos
Adriano