Caríssimos no
Senhor
Quão grande são
as nossas posses tanto maior deve ser o nosso comprometimento em
zelar por elas.
O povo do Deus
verdadeiro no Egito sofria com a escravidão, mas Deus se
compadeceu dele e desejava que ele fosse um povo livre.
O rei do Egito sabia
que os escravos nunca poderiam ser livres, imaginava ele que só
a vida de escravos era aquilo que eles podiam aspirar e viver dada
sua pouca cultura e pouca sabedoria.
Deus não nos fez
livres para nos perdermos novamente na escravidão, Ele nos deu
seus pastores para nos guiar, seus mandamentos para nos orientar na
vida, seus preceitos para formar em nós uma personalidade que
tenderia à prosperidade e não à ruína.
Emocionado me lembrei
de uma música consubstanciosa de religião, que nos
encanta para a fé: “Eu sou escravo da sua promessa, feito
pra amar até o fim”.
Reconheço minha
miséria e pequenez, diante de Deus, diante da verdade, mas é
compromisso nosso e dos pais não fazer esmorecer os filhos,
mas estimulá-los a crescer mais e mais como pessoas, sendo o
tamanho de sua realização e progresso o grau de nosso
valor em cooperar com suas vidas, sendo edificadores delas e não
obstáculo, nem empecilho.
Do filme Mulan eu
aprendi que há dois valores importantes para o ser humano:
Disciplina e Força para alcançar grandes e nobres
feitos.
Do filme Crepúsculo,
o Amanhecer parte 2, eu me lembro das palavras de Bella para sua
filha, quando ela ia dormir, um modelo de mãe para a criatura
que ela tinha se tornado e para, até mesmo, um ser que aspira
a ser humano.
Ela disse a sua filha
que não permitiria que ninguém a fizesse mal.
O filme valente me fez
emocionado ao ver que uma filha se valeu para sua mãe,
refazendo a união dela com sua mãe, celebrando a
unidade e não a divisão, a paz e a harmonia e não
o desentendimento e a agressão.
Os pais por vezes se
valem para vários filhos, mas há filhos que não
valem para seus pais.
O Senhor nos diz em sua
palavra que Ele vem para celebrar a unidade entre pais e filhos (Lc
1,13-17), fala de divisão, mas é uma divisão que
visa à unidade, pois com o Espírito Santo somos capazes
de unir, com a ajuda daquele que faz a diferença, Deus, nós
podemos favorecer o meio que nos circunda a nos prestarmos a
destruí-lo.
É preciso
vencermos as concupiscências da carne para rumarmos à
virtude do valor do Espírito, o valor que está em Deus,
que fará com que a terra não nos vomite de onde nos
plantou, mas que nos façamos dignos de habitá-la.
Castidade, pureza é
vivermos para os outros com ingenuidade e bondade, caridade e
generosidade, misericórdia. É distarmos sempre mais de
um perfil miserável daquele que se guia na ignorância
animalesca da carne. O Tau usado desde muito por Mons. Jonas Abib é
de origem franciscana, seus três nós significam:
pobreza, castidade e obediência. São os votos de vida
que os franciscanos precisam assumir para entrar nesta ordem.
Como o povo de Deus era
citado como as crianças de Israel (1 Mc 3,15), também
nós somos as crianças de Deus, arteiras, errantes, mas
Deus nos ama e nos orienta a que amemo-las.
Suportai-vos uns aos
outros, somos responsáveis uns pelos outros.
Orai uns pelos outros e
por vós mesmos, pois a oração é caminho
seguro e indispensável para obter a salvação
(Santo Afonso de Ligório). Eu acrescentaria, caminho para a
paz e para a confiança em Deus que nos dá: paz,
segurança e perspectiva diante das dificuldades que a vida
pode nos apresentar.
O Espírito Santo
é que nos permite crer no Senhor Jesus e nos convence a
respeito do pecado de não crer no Cristo. No programa
Celebrando Pentecostes, no Domingo à noite ouvi esta frase da
pregadora.
É preciso que os
aspirantes ao título de teólogo, os que buscam a Deus,
não se empolguem com qualquer um que desperte o interesse das
pessoas, mesmo um genocida, mas adquirindo discernimento e sabedoria
busquem aqueles que edificam a sociedade, porque muitos lunáticos
têm arrebanhado multidões, mas o fim delas e inclusive
destes é o perecimento e não terão recompensa
junto de Deus, por mais envaidecidos que sejam em seus vãos
juízos acerca do que é justo, sem Deus.
É preciso buscar
momentos de oração para vencermos todas as batalhas
contra o maligno que quer nos ver vencidos pelo vício, ao qual
o Pai do céu, o Deus verdadeiro quer ver em nós, a
vitória sobre o mal e ver crescer em nós à
virtude, um caráter digno.
Devemos repugnar toda a
espécie de falta de educação, rudeza, grosseria,
ignorância, pois elas são raíz de todo o mal.
Aquilo que é repugnante fisicamente não pode nos
manchar, porque o que mancha sai do coração do ser
humano, como ensina Jesus, o Filho de Deus a nós.
A libertação
do Egito se deu pela morte dos recém-nascidos de Israel, a
libertação do povo de Israel do Egito se deu pela morte
dos primogênitos do Egito.
Quando um
irresponsável, uma pessoa que ainda não renunciou sua
soberba (Lc 1,51; 1 Mc 2,62ss) e não tratou ainda seu psiquê
doente numa verdadeira fé cristã, não se
preocupa com a sorte de uma vida que ele pôs no mundo. Aqueles
que a conferem a ele sentem o preço de sua liberdade, que se
faz às vezes com o suplício desta vida que é
amada pelos responsáveis, maduros e adultos, sensíveis,
religiosos, caridosos e misericordiosos.
Até quando esta
geração será uma geração
barulhenta, vendida a toda espécie de imundícies que a
sociedade paganizada excreta ao meio que a rodeia? Fã de
anarquia e não de Deus. Amante do tanque de guerra de seu
egoísmo à beleza e a nobreza de favorecer a que uma
vida inocente viva e também a vida em geral para que cruze seu
trajeto pela vida pelo zelo para com a sociedade e não como
degradador dela.
Uma geração
ensina a outra, se acaso a geração que tem a vez de
ensinar deforma o caráter dos seus aprendizes o que devemos
esperar do futuro da humanidade? Que quadro poderemos definir de como
será o mundo no futuro e que revezes extras haveremos de
adquirir por conta de promover um comportamento deste tipo?
Jo 8,36 – Se,
portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.
Abraço da paz do
Senhor
Adriano