segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O preço da liberdade


Caríssimos no Senhor

Quão grande são as nossas posses tanto maior deve ser o nosso comprometimento em zelar por elas.





O povo do Deus verdadeiro no Egito sofria com a escravidão, mas Deus se compadeceu dele e desejava que ele fosse um povo livre.





O rei do Egito sabia que os escravos nunca poderiam ser livres, imaginava ele que só a vida de escravos era aquilo que eles podiam aspirar e viver dada sua pouca cultura e pouca sabedoria.





Deus não nos fez livres para nos perdermos novamente na escravidão, Ele nos deu seus pastores para nos guiar, seus mandamentos para nos orientar na vida, seus preceitos para formar em nós uma personalidade que tenderia à prosperidade e não à ruína.





Emocionado me lembrei de uma música consubstanciosa de religião, que nos encanta para a fé: “Eu sou escravo da sua promessa, feito pra amar até o fim”.





Reconheço minha miséria e pequenez, diante de Deus, diante da verdade, mas é compromisso nosso e dos pais não fazer esmorecer os filhos, mas estimulá-los a crescer mais e mais como pessoas, sendo o tamanho de sua realização e progresso o grau de nosso valor em cooperar com suas vidas, sendo edificadores delas e não obstáculo, nem empecilho.





Do filme Mulan eu aprendi que há dois valores importantes para o ser humano: Disciplina e Força para alcançar grandes e nobres feitos.





Do filme Crepúsculo, o Amanhecer parte 2, eu me lembro das palavras de Bella para sua filha, quando ela ia dormir, um modelo de mãe para a criatura que ela tinha se tornado e para, até mesmo, um ser que aspira a ser humano.





Ela disse a sua filha que não permitiria que ninguém a fizesse mal.





O filme valente me fez emocionado ao ver que uma filha se valeu para sua mãe, refazendo a união dela com sua mãe, celebrando a unidade e não a divisão, a paz e a harmonia e não o desentendimento e a agressão.





Os pais por vezes se valem para vários filhos, mas há filhos que não valem para seus pais.





O Senhor nos diz em sua palavra que Ele vem para celebrar a unidade entre pais e filhos (Lc 1,13-17), fala de divisão, mas é uma divisão que visa à unidade, pois com o Espírito Santo somos capazes de unir, com a ajuda daquele que faz a diferença, Deus, nós podemos favorecer o meio que nos circunda a nos prestarmos a destruí-lo.





É preciso vencermos as concupiscências da carne para rumarmos à virtude do valor do Espírito, o valor que está em Deus, que fará com que a terra não nos vomite de onde nos plantou, mas que nos façamos dignos de habitá-la.





Castidade, pureza é vivermos para os outros com ingenuidade e bondade, caridade e generosidade, misericórdia. É distarmos sempre mais de um perfil miserável daquele que se guia na ignorância animalesca da carne. O Tau usado desde muito por Mons. Jonas Abib é de origem franciscana, seus três nós significam: pobreza, castidade e obediência. São os votos de vida que os franciscanos precisam assumir para entrar nesta ordem.





Como o povo de Deus era citado como as crianças de Israel (1 Mc 3,15), também nós somos as crianças de Deus, arteiras, errantes, mas Deus nos ama e nos orienta a que amemo-las.





Suportai-vos uns aos outros, somos responsáveis uns pelos outros.





Orai uns pelos outros e por vós mesmos, pois a oração é caminho seguro e indispensável para obter a salvação (Santo Afonso de Ligório). Eu acrescentaria, caminho para a paz e para a confiança em Deus que nos dá: paz, segurança e perspectiva diante das dificuldades que a vida pode nos apresentar.





O Espírito Santo é que nos permite crer no Senhor Jesus e nos convence a respeito do pecado de não crer no Cristo. No programa Celebrando Pentecostes, no Domingo à noite ouvi esta frase da pregadora.





É preciso que os aspirantes ao título de teólogo, os que buscam a Deus, não se empolguem com qualquer um que desperte o interesse das pessoas, mesmo um genocida, mas adquirindo discernimento e sabedoria busquem aqueles que edificam a sociedade, porque muitos lunáticos têm arrebanhado multidões, mas o fim delas e inclusive destes é o perecimento e não terão recompensa junto de Deus, por mais envaidecidos que sejam em seus vãos juízos acerca do que é justo, sem Deus.





É preciso buscar momentos de oração para vencermos todas as batalhas contra o maligno que quer nos ver vencidos pelo vício, ao qual o Pai do céu, o Deus verdadeiro quer ver em nós, a vitória sobre o mal e ver crescer em nós à virtude, um caráter digno.





Devemos repugnar toda a espécie de falta de educação, rudeza, grosseria, ignorância, pois elas são raíz de todo o mal. Aquilo que é repugnante fisicamente não pode nos manchar, porque o que mancha sai do coração do ser humano, como ensina Jesus, o Filho de Deus a nós.





A libertação do Egito se deu pela morte dos recém-nascidos de Israel, a libertação do povo de Israel do Egito se deu pela morte dos primogênitos do Egito.





Quando um irresponsável, uma pessoa que ainda não renunciou sua soberba (Lc 1,51; 1 Mc 2,62ss) e não tratou ainda seu psiquê doente numa verdadeira fé cristã, não se preocupa com a sorte de uma vida que ele pôs no mundo. Aqueles que a conferem a ele sentem o preço de sua liberdade, que se faz às vezes com o suplício desta vida que é amada pelos responsáveis, maduros e adultos, sensíveis, religiosos, caridosos e misericordiosos.





Até quando esta geração será uma geração barulhenta, vendida a toda espécie de imundícies que a sociedade paganizada excreta ao meio que a rodeia? Fã de anarquia e não de Deus. Amante do tanque de guerra de seu egoísmo à beleza e a nobreza de favorecer a que uma vida inocente viva e também a vida em geral para que cruze seu trajeto pela vida pelo zelo para com a sociedade e não como degradador dela.





Uma geração ensina a outra, se acaso a geração que tem a vez de ensinar deforma o caráter dos seus aprendizes o que devemos esperar do futuro da humanidade? Que quadro poderemos definir de como será o mundo no futuro e que revezes extras haveremos de adquirir por conta de promover um comportamento deste tipo?





Jo 8,36 – Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.



Abraço da paz do Senhor

Adriano