Caríssimos no Senhor Jesus
Disseram ao Prof. Felipe Aquino que escrevesse um
livro de auto-ajuda que venderia muito, pois as pessoas têm procurado este tipo
de literatura.
O Prof. Felipe Aquino escreveu e o título do livro
é este ou próximo deste, segundo ouvi dele: “Para ser feliz é preciso viver a
santidade”.
Sem a vivência da santidade nos relacionamentos
interpessoais, sem viver a santidade na administração dos nossos afetos não há
como vivermos felizes.
Numa entrevista com um profissional que discorria
sobre os males da pornografia, ele falava das moças que fizeram filmes pornôs,
tinham que se drogar para encenar tudo aquilo, é a fantasia que suplanta a
realidade, a sexualidade acima do amor, é algo que aborrece e não realiza
ninguém, aí não se alcança a felicidade, concluiu.
Quantas pessoas são imaturas na sua sexualidade e
nos seus afetos por não terem recebido um afeto respeitoso e verdadeiramente
amoroso, que os construísse, mas os subverte para a desordem e sua perdição.
Eu tive a oportunidade de dizer isto a alguém: “Os
orientais apreciam exercitar-se, respiram e expiram profundamente, suas mentes,
nestes exercícios, experimentam o relaxamento e a tranquilidade, pois eles
buscam se desligar de seus problemas e responsabilidade por este momento; enquanto
muitos ocidentais são estressados por seus trabalhos, perdendo neles sua saúde
com a finalidade de ganhar dinheiro, os orientais buscam a saúde do corpo, do
emocional e da mente”.
Pelo que me lembro de meus estudos sobre a Sagrada
Tradição da Igreja, que resguarda a influência dos baluartes da fé, sobretudo a
doutora da Igreja, Santa Terezinha, Padroeira das Missões, recordo-me que ela
dizia que se vive melhor o amor aos outros quando se vive o desapego para com
os outros e para com as coisas.
As mulheres têm na Palavra de Deus e os homens
também aquilo que os faz de acordo com a vontade de Deus, que não é caoticismo,
mas catolicismo, cristianismo.
Esta frase me veio, não apenas uma vez nestes
últimos tempos: “Não foi um psicólogo que morreu por nós numa cruz, não foi um
filósofo que ressuscitou dos mortos, mas Jesus Cristo, quem dá toda a
credibilidade e é o fundador do catolicismo”.
Muitos vivem como se seus mestres fossem seres
humanos, cujas consciências iluministas chegaram ao ápice do conhecimento da
vida, capazes de levar aos outros, plena realização humana.
Como diz a Palavra de Deus: “Se nossa esperança
está somente nesta vida, somos de todos os mortais os mais dignos de pena”.
O maligno e os seus dão pretensas respostas para
nossas situações difíceis da vida, mas no alto da cruz o Filho de Deus
perguntou ao Pai: “Por que me abandonastes?”. Ele que era o Filho de Deus ficou
sem saber os planos de Deus. Assim é o amor que Deus quer que vivamos, ignorando
os planos de Deus, vivenciar sempre o amor.
Queria analisar com vocês esta frase dura que Jesus
usou: “Aqueles que não me quiserem como Rei, trazei-os a mim e eu os
massacrarei na minha presença”.
Ele, Jesus, não sugere que seja feito massacre e
mesmo é favorável que todos tenham seus direitos de pessoa humana respeitados,
enquanto tantos, por suas preocupações de segurança cogitam violar o direito de
ser poupado de tortura, pensam em violá-lo para obter informação para evitar
atos de terrorismo, ao invés de buscar um diálogo e a busca da paz por meio da
diplomacia e da fraternidade cristã.
Jesus perguntou sobre quando a torre de Siloé caiu
sobre pessoas e disse: “Os que morreram assim eram mais pecadores que o resto
do povo?” Ele disse que não, mas se não se convertessem pereceriam do mesmo
modo. Penso que os que perecem, podem perecer porque agradaram a Deus ou porque
o desagradaram e mesmo sem motivo aparente, mas os que desagradam a Deus se
arriscam a perder sua proteção sobre sua vida, Deus assim o faz para ver se o
pecador reconhece seu pecado e se converte para Deus, deixando sua má conduta.
Peço perdão, mas cristianismo e catolicismo não é
caoticismo e não é também anarquia, a Palavra de Deus nos leva a nos converter
à sua vontade, tanto mais neste tempo de Quaresma, para que recebamos plena
recompensa de Deus por fazer sua vontade, que demonstra por nós amor na
sabedoria Dele, para nosso bem, do bem de nossa vida e da sociedade.
Pedi perdão por esta Palavra que quero lembrar-vos
da Bíblia: “Podemos fazer o que nos dá no nosso nariz, desde que o que dê em
nosso nariz seja da vontade de Deus”. Ao que muitos, com sua fé ainda imatura e
infantilizada consideram, de uma maneira ou de outra, que a vontade de Deus é esta:
“Podemos fazer o que dá no nosso nariz, sem considerar a vontade de Deus”.
Deus nos fala por meio de sua Palavra, a Bíblia e
eu comecei falando de que a Bíblia favorece as mulheres, porque gostaria de
citar uma Palavra que se refere a elas propriamente que está em Provérbios
14,1, que vi escrita num Templo Evangélico.
A Igreja Católica é ecumênica, busca um diálogo
religioso próximo com as Igrejas cristãs, que têm a base fundamental de uma
verdadeira espiritualidade, o apreço e a vivência do conteúdo das Sagradas
Escrituras. A Campanha da Fraternidade de 2016 é ecumênica, considerando o zelo
que devemos ter para com nossa casa comum, nosso planeta.
Provérbios 14,1 – A senhora Sabedoria edifica sua
casa; a senhora Loucura destrói a sua com as próprias mãos.
Mais adequado para falar da mulher seria esta
passagem: Provérbios 12,4: “Uma mulher virtuosa é a coroa de seu marido, mas a
insolente é como a cárie nos seus ossos”. Cito também: Provérbios 11,16: “Uma
mulher graciosa obtém honras,* mas os laboriosos alcançam fortuna”. Há outra:
Provérbios 11,22: “Um anel de ouro no focinho de um porco: tal é a mulher
formosa e insensata”.
Há regionalismos também nos termos que se fala e
Padre Léo com sua graça bem cheia de ciência e sabedoria disse algo sobre as
mulheres, falou de uma bela mulher, falando sobre uma baita cavalona.
Mas em outra reflexão ele falava da delicadeza de
São Paulo quando ele falava: “A alguns que têm o entendimento obscurecido”. Ao
que o Padre Léo explicou em palavras mais comuns e compreensíveis: “A alguns
que são burros de pai e de mãe”.
Ninguém nasce sábio, ela é fruto do ouvir, do
observar de quem é mais bem preparado que nós, que também passou pela
experiência de aprender com os outros.
Enquanto a legislação e os mestres em educação
infantil orientam a que se abstenham de executar castigos físicos, como a
palmada, outros ignorando tudo isto, pensam que educação deve provir de
violência e que socos favorecem a educação das crianças.
No filme Cão de briga, em que tem o papel principal
Jet Li, ele mostra como a violência afetou sua personalidade, um senhor cego
que ele conheceu, no papel que interpretava, afinando um piano, disse,
comparando a uma pessoa: “Quando você bate nas teclas de um piano você o
desafina”.
Com carinho e respeito, confiança e cooperação ele
o curou de uma influência que o continha como um ser humano animal, pronto a
desencadear sua violência após tirar sua coleira.
Penso, irmãos, que grande deve ser nossa formação
diante de todas as realidades que a vida nos apresenta, tantas vezes somos tão
empíricos, tantas vezes tão desafortunados.
Eu senti a inspiração de dizer isto em uma conversa
familiar: “Uma pessoa de personalidade diz: ‘Gosto disse e não gosto daquilo’.
Uma pessoa de fé discerne o que é bom daquilo que é mau”.
Uma pessoa sem personalidade aceita o que vem para
ela, sem cogitar, e há tanta coisa hoje, em matéria de música, por exemplo, que
as pessoas têm de engolir, por ser um evento social, enquanto antigamente as
pessoas tinham a opção de escolher entre muitas coisas de muita qualidade.
Por falar de música, eu citei uma música que cantei
num caraoquê, numa festa de aniversário de família, há muito tempo atrás, era
de Guilherme Arantes, na sua música Planeta Água. Penso que dificilmente
alguém, em sã consciência e com um critério adulto e amadurecido poderia
desqualificar suas músicas, enquanto ele, na pessoa dele e nas músicas dele
fazia transparecer tanta: decência, dignidade e sobriedade.
Ser mais ou menos cheio de vaidade é coisa que não
agrega valor ao ser humano, mas sim sua submissão a Deus e a busca de viver uma
vida conforme sua vontade, buscando prosperar na santidade, conhecendo sua
Bíblia e fazendo propagar a vivência da Bíblia.
Uma frase quase que cômica ouvi de um alguém,
quando tinha sua cachorrinha em seus braços, referiu-se a cachorra nestes
termos: “Uma moça é uma cachorra que não pula do colo de sua dona”.
Procurando colocar isto como uma possível filosofia
de vida, que parece que muitos se aplicam em viver, da maneira como vivem com
os outros, de maneira tendendo ou absolutamente tendo uma conduta animalesca
diante das realidades da vida, quero realizar o que isto significaria na
prática.
Um dia a criança cresce e torna-se adulta, segundo
esta filosofia de vida, se pode dizer que não há colo eterno para uma
cachorrinha, o ser humano cresce e busca seu alimento nas latas do lixo ou
trabalha para ganhar seu sustento, depois de ter estudado para estar preparado
para exercer um bom emprego, que o proporcione certa dignidade de vida.
Fico abismado de como as pessoas têm uma visão
tranquila da vida, pensando que será sempre um parque de diversões, que sempre
financiarão seus sonhos e necessidades, enquanto a realidade do presente é efêmera,
vai passar.
Lindo, ilusório e utópico é pensar que fugiremos de
nossas vidas, como a conhecemos e, no meio do gelo, construiremos nosso
castelo, com o poder do gelo, para lá ficar, pensando que o frio não vai nos
incomodar.
Falo estas coisas, pois, se valorizarmos aquilo que
possuímos, nós podemos não os perder tão rapidamente, mesmo com nossas próprias
mãos, dependendo da loucura e ignorância de certos.
Aprendi algo sobre a fé que queria compartilhar com
vocês: “Aquele que não busca a oração, abraça a tentação”.
Soube de alguém que matou sua mãe, depois de praticar
atos indecorosos, incestuosos.
Quem ora a Deus tem poder de Deus para evitar a
tentação, como muitos caíram nas suas tentações por fraqueza, os que oram a
Deus, rezam a Deus também, haverão de ser fortes para evitar o mal e construir
bem suas vidas, pois as coisas boas vivenciadas com desordem se tornam más, sem
contar que as coisas más, são más.
Vendo de relance um filme que mostrava um doido com
colete à prova de projeteis e uma armadura e disparava uma metralhadora sobre a
população de um povoado, que saia dos lugares como alguém louco por selfie,
para serem metralhados, e outros policiais com suas pistolinhas disputavam com
aquele doido e perdiam o duelo para ele.
Lembrei-me de uma entrevista com um policial, já
que, embora eu não saiba disso, há uma novela que conta a realidade dos
policiais, que disse ele que, se sentem seguros por enfrentar situações de
perigo, por confiar no seu grande treinamento e nos seus companheiros bem
treinados e no trabalho de grupo deles, que os favorece demasiadamente.
Filmes, por vezes, tendem a mostrar o mal com um
poder descomunal, Deus vence o maligno e aqueles que Nele confiam haverão de
vencer as influências do maligno. Os maus humanos também não têm a última
palavra, pois o que os loucos têm de ignorância e precipitação, a corporação
policial têm, por vezes, de estratégia e assertividade. Convém que os seres
humanos busquem bem servir a sociedade, pois ela nos ajudará a que a sirvamos
bem de uma maneira ou de outra.
Como disse o livro do Eclesiastes: “Vaidade das
vaidades, tudo é vaidade, exceto amar a Deus e a Ele servir” (Ecle 1,2).
Eu completei esta frase acima, pois há um lado
positivo nas reflexões do filho de Davi e mesmo na fé.
Deslocava-me de um lugar para outro, depois de ter
dito isto a pessoas próximas minhas e ali tinha alguém próximo que delirava com
vaidade, falava ele: “Loira de olhos azuis”. Disse eu depois de tê-lo ouvido,
não falando a ele diretamente, mas a outros: “Que adianta a aparência, uma
pessoa sem educação é como uma cobra, quer tenha mais beleza, quer não”.
Devemos a Deus a graça de nossa aparência, pois Ele
nos deu ela, se a possuímos. Há vários tipos de beleza, há padrões de beleza,
não define o valor de uma pessoa, pois o que ela leva na personalidade é o que
mais diz dela, não é o que ela possui ou sua situação de vida, isto são
injustiças que pessoas materialistas e sem Deus taxam umas às outras, para
favorecer uma sociedade fundada em valores levianos e hipócritas, pois ao invés
de valorizar as pessoas pelo que de fato são, se trata como sempre trataram,
aos que os ignorantes julgam pela aparência.
A vida só pode ser edificada pelo amor, só pode ser
edificada com Deus, que é o supremo amor; se buscarmos resolver nossos
problemas pela via da paz, do amor e da santidade haveremos de obter progresso,
mas o fogo queima o que nele está, não há como queimar os outros por meio da
água vital, não há como não edificar senão pelo caminho do amor, o desamor
multiplica o horror, mas ressoando junto à melodia do Senhor, no coro da vida,
geraremos harmônico fervor.
Abraço da paz e do amor do Senhor a todos
Adriano