quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Incutir o temor a Deus é incentivar o bem

 Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo




Tendo a possibilidade de me reunir com um grupo de oração de famílias, no qual chamamos de Cenáculo de Nossa Senhora, eu tive esta inspiração, de que incutir o temor a Deus é favorecer o bem na pessoa, pois aquele que não tem em si o temor a Deus, por vezes não pensa em dar de si o melhor aos outros.


É preciso que busquemos a Deus, dando exemplo aos outros, que rezemos a Deus por outros para que se convertam, que mudem seus corações, sobretudo os de coração mais endurecido e ferido pela vida. Não é nem tanto que um coração seja duro, mas a convivência, por vezes fere e torna duro os corações, diferentemente de um coração curado e amado, é mais fácil para este amar que ao anterior.


Deus nos chama para perto de si para que tenhamos um coração curado, para amar os outros, nos doar para a vida dos irmãos. Enquanto a oração trabalha nosso imaginário para o bem, a maldade, violência e interesse do mundo, alienado do bem do próximo, faz com que o nosso imaginário seja preparado para o mal.


Na ferida do coração, o maligno se aloja ali para formar um ser irascível e desrespeitoso, de um coração curado, o Senhor é capaz de fazer obras gigantescas e admiráveis, sob a ação deste Deus poderoso e amoroso, que gostaria de fazer propagar seu amor, de nós a tantos outros mais, quanto possível.


Quem teme a Deus busca agradar a Deus no seu modo de pensar, sentir e agir, considera cumprir a vontade de Deus, expressa na Bíblia, na Palavra de Deus, para andar nos caminhos do amor, para progredir na nossa vocação comum, que é a santidade, para progredir nos caminhos da bênção e da recompensa eterna, que será destinada aos que confiam em Deus e perseveram num caminho de retidão e caridade.


I Tm 4,8 – Exercita-te na piedade. Se o exercício corporal traz algum proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura.


Um dom do Espírito Santo é o temor a Deus. Parece um termo estranho para quem não está habituado a: ouvir, refletir sobre o assunto e ser instruído sobre o mesmo.


Quem teme a Deus, repensa seus pensamentos, seus sentimentos, suas ações, porque deseja agradar a Deus e não lhe causar nem aborrecimento, nem a ira do mesmo.


Aqueles que buscam agradar a Deus magoam seu coração se se mostram infiéis ao seu amor e cuidado. Aqueles que vivem longe de Deus o magoam sim, mas sua perseverança em fazer o mal e não se arrepender clamam, por seu mau proceder, mais e mais a justiça, que a misericórdia de Deus.


O Senhor corrige seus filhos, espera mudança de coração e mudança de atitudes, mas muitos de seus filhos e suas criaturas multiplicam seus pecados até que seus pecados clame aos céus, até que seu pecado se torne púrpura.


Fiz esta distinção entre filhos e criaturas, pois somente Filho de Deus é Jesus, mas temos um Espírito de adoção, que Jesus deu aos que nele creem, receberam com amor a sua Palavra e se comprometeram a viver uma vida de acordo com Sua vontade (Diário de Irmã Faustina §279).


Os que não tiveram possibilidade de conhecê-lo melhor são criaturas feitas por Deus, mas Deus no seu amor, não cessa de buscar arrebanhar todas as suas criaturas, desejoso de fazer de todos irmãos e filhos seus, unidos no amor e na fraternidade, unidos, não por laços de sangue, mas pelo Sangue Preciosíssimo do Cordeiro de Deus, que nos faz irrepreensíveis, para formarmos família de Deus, cujo Pai é Deus e nós somos irmãos, unidos no amor que Deus inspira em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.


Onde não há Deus, não há bênção de Deus, quanto mais queremos Deus longe, mais Ele considera nos afastar de si, e isto se torna pior a criatura, exposto ao maligno e a tantos, que sem Deus, caminham qual cegos pela vida e se pensam guias de cegos, enquanto não são mais que cegos.


O faraó deve ter conversado com o Moisés sobre a necessidade do povo de ser governado pelo rei, por ele mesmo, mas Deus tinha o plano de ser rei para o povo, mas este povo acabou por lhe dar um desgosto, enquanto desejou também para si ter um rei humano.


O ser humano pode muito por sua própria consciência, mas as questões da vida são muito complexas, em muitas situações necessitam da ação de Deus. Seria conveniente, sempre, em todas as ocasiões, que o ser humano fosse humilde e não orgulhoso, reconhecesse que necessita de arrependimento e busque viver uma vida convertida à vontade de Deus.


Seria conveniente, eu gostaria de dizer, sobretudo, que busque estruturar-se com a formação de outros profissionais. Há situações que a opinião de pessoas mais formadas que ele pode ser essencial para alcançar sucesso em inúmeros assuntos que a vida pode nos abordar.


A Palavra de Deus nos diz: “Ponho diante de ti o bem e o mal, a bênção e a maldição, a vida e a morte, que escolherás?”.


Abraço da paz de Jesus e do amor de Maria


Adriano




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