sábado, 8 de dezembro de 2012

Humanidade



Caríssimos no Senhor

 

Uma frase me vem às vezes a minha mente, sou de Deus, anti-heresia, por isto esta frase me vem: “A procteologia consiste em analisar o assunto de um modo profundamente superficial sob um ângulo não ortodoxo”, pensei em completá-la assim: “A procteologia consiste em analisar o assunto de um modo profundamente superficial sob um ângulo não ortodoxo, uma profanação, uma heresia”.

Outro nome da procteologia é a vigarisse teológica, que é antropologia, que por ser miserável não fecha a lacuna de Deus, mas parece completá-la pelo seu grande: ego, arrogância e soberba que não é mais que vaidade.

Quero aqui frisar o trabalho ímpar da Renovação Carismática Católica, com especial atenção ao trabalho prestado pela Canção Nova, cujo fundador é o Mons. Jonas Abib, conhecido com Pe. Jonas da Bíblia pelo zelo no ensino e vivência da Palavra de Deus, para a criação de homens novos para um mundo novo, um verdadeiro serviço prestado a Deus, pelo bem da sociedade.

O ano da fé urge que discirnamos: aquilo que vem do inferno daquilo que vem do céu, aquilo que é humano e aquilo que é divino. É preciso ver as ações do demônio até no meio teológico que subvertem a fé em atropologismos vazios e alienantes dos problemas da vida para que eles se propagem como uma praga na vida das pessoas. Devemos amar e zelar pelas pessoas e não querer que elas vivam sempre mais a se prejudicar e aos outros, é sinal de zelo e não desamor, servimos a Deus e não ao demônio.

É comum que a menina, no seu crescimento desenvolva uma personalidade: afetiva, carinhosa, desenhada para a maternidade, já desde pequena ela se importa com suas bonecas e as personifica e pensam que elas precisem dos seus cuidados maternais.

Os meninos tendem a ser mais agressivos; uma personalidade que pende para a proteção própria e possivelmente dos que estão à sua volta.

Nesta data especial de Cristo Rei, passada, houve uma reflexão que muito me marcou da Santa Missa que participei. Nesta Missa o padre falou muito bem dizendo: “Se chamamos Deus e seu Cristo Rei a vontade Dele deve prevalecer à nossa vontade e embora digamos que Ele reina sobre nós nossa vontade por vezes está à frente da Dele, isto é uma hipocrisia, devemos refletir sobre isto e fazer com que Ele seja de fato nosso Rei, alguém que reina sobre nós, que a vontade Dele seja primeira que a nossa própria, à humanidade e não à desumanidade.

A maior riqueza de uma família é a paz e a harmonia (Benjamin Franklin).

O maligno influencia os perdidos de Deus para afetar a afetividade das meninas e para afetar a racionalidade dos meninos, ele deseja animalizar as pessoas para que vivam segundo seus instintos, para gerar toda espécie de problemas, para disseminar na sociedade toda espécie de injustiças porque é assim que a sociedade se torna pior e pior e mais caótica, não é tornar a vida mágica, mas trágica.

Os meninos precisam aprender a ser afetivos e as meninas a serem mais racionais e não se deixarem, demais, se guiarem pelo emocional, por isto é necessário a interação de ambos, porque ambos aprendem um com o outro o que lhe falta.

Se os meninos são também tratados com afeto creio que eles podem vir a desenvolver a afetividade e é bom que aconteça assim por conta do papel que ele precisará desempenhar na vida: ser zeloso pela sociedade: no trabalho, no estudo e também à sua família.

Nas meninas, a afetividade sem a razão é também fonte de injustiças, a vida é poder e poder sem responsabilidade é injustiça, eu ouvi, de novo, isto do filme Ultraman.

O egocentrismo é algo natural na idade infantil de um ser humano, deve ser educado com: amor e paciência, disciplina e firmeza para que se transforme em virtude e não egoísmo na idade adulta, inveja, malignidade.

Deste assunto me vem aquela frase: “A vida é cruz, a ressurreição é glória”. Sinto que sou bem pouco vocacionado a isto, luto por construir minha própria personalidade, por cooperar com a sociedade e os irmãos a crescerem como pessoa, como anjos, como santos e irrepreensíveis como Deus deseja para cada um de nós; cooperação inócua porque procuro cooperar, mas não sou ouvido, ajudo as luzes que brilham na sociedade, que falam de Deus e da fé, mas as pessoas amam mais as trevas que a Luz.

Sinto que evitar a solidão é razão para uma pessoa pensar em buscar viver com outro alguém e se unir pelo laço do casamento, penso que haja alguns riscos nesta busca. Houve pregações que falavam das pessoas que se tornaram santas no momento da morte, ali já não falavam mal de ninguém e nem mesmo faziam mal a ninguém.

Todos os que receberam o dom da vida tem o direito de viver a aventura de viver, mas para decidir-se a andar sobre as águas se faz necessário uma fé inabalável em Deus, sem ela afundamos, mas se preferimos ficar no barco isto é um direito nosso.

Aquele que se casa faz bem, mas o que não se casa faz ainda melhor por ter se decidido a servir integralmente e livremente a Deus, ele não está eximido de perigos, não está eximido de precisar confiar em Deus, mas suas dificuldades e benefícios podem lhe ser mais adequados, cada um deve avaliar a vocação que possui.

A Palavra de Deus diz de um filho: “Quem sabe se ele será um sábio ou um ímpio?”. Nós decidiremos como haveremos de lidar com ele, com envolvimento mais próximo e comprometedor ou mais distante, lembrando que não estamos eximidos da responsabilidade e também a que grau de responsabilidade teremos de ter para com ele; caberá analisar o grau de possibilidades que teremos de ajudá-lo.

Vejo filmes e programas, todos favorecem a uma mentalidade irresponsável e inconsequente, a anarquia está bem presente na sociedade, mas eu espero que ela amadureça e, purificando-se da sua impureza, limpando-se de sua imundície, ela ajude a construir uma sociedade que não precise ser: combatida, temida e de esperança tolhida e por isto altamente tendente ao crime, mas que seja construída e seja direcionada a glória da vida e do céu, no trabalho benigno aos irmãos da sociedade.

Não bastando ter de saber muita coisa para ter uma família é preciso ser uma pessoa muito bem estruturada na humanidade, no relacionamento com os outros, não só numa vida egoísta e voltada para si mesmo e para os próprios interesses, mas, sobretudo cristã, capaz de ver a necessidade dos outros.

Não basta saber muita coisa é preciso aplicar o que se sabe no dia a dia, é preciso a graça de Deus e da formação de Deus para conseguirmos e mesmo assim parece que as palavras de Paulo estão presentes mesmo aí: “Completo em minha carne o que falta à paixão de Cristo”.

O homem, eu creio ser mais sensível que a mulher, mais carente de amor, mais reticente ao sofrimento. Ele prefere antes fugir do sofrimento a atirar-se nele.

Numa piada uma menina perguntou a mãe porque a mulher casa-se de branco, a mãe respondeu que o branco simboliza sua alegria, perguntou-a sobre o homem que casa de preto e ela desconversou e saiu (se branco é felicidade o que é preto?).

Toquei nesta piada recentemente em minhas conversas, mas acrescentei que o branco simboliza a pureza, mas creio ser o preto sinal de seriedade e despojamento do pai para o bem de sua família que começa no casamento.

Ouvi de novo isto e isto me marcou, o ensinamento da Igreja desde muito até a atualidade é esta e chegou à Africa: “A vivência da castidade no nosso tempo de solteiro e a vivência da fidelidade no tempo do casamento foi instrução que diminuiu drasticamente a AIDS na África”. Penso que até os muitos filhos que nasciam para a extrema pobreza, vítimas de pessoas mal formadas e insensíveis foram reduzidas também, largadas no caminho para servirem de alimento aos urubus, em extrema desnutrição.

Ouvi outro dado também: “O governo revelou um dado estatístico de que os homossexuais são o grupo que mais possuem uma elevada taxa de AIDS na sociedade por conta da vida deles”.

As pessoas que procuram sempre mais estruturar sua humanidade, ao menos para procurar viver neste mundo, devem ter fé em Deus e formação de Deus, deve aprender a relacionar-se na sociedade materialista e buscar abrir para si brechas para que possam viver e respirar, plantar, na medida do possível a humanidade nas pessoas, de reconhecer em todo ser humano um ser humano independente de qualquer coisa. De uma Missa aprendi: “No dia do julgamento Deus não se pedirá o holerite de ninguém”.

Se Cristo foi perseguido, com mais certeza devemos pensar que nós seremos perseguidos, a desumanidade da sociedade materialista e racionalista atéia, até quando é pseudoteológica, atualiza a Palavra de Deus para os dias de hoje.

O que quero dizer com isto que é no meio dos amigos que se encontram os traidores, no laço frágil da amizade humana, no interesse, que quase sempre rege os relacionamentos interpessoais, sempre encontra pré-requisitos para à inimizade e não à amizade.

Por vezes ando pensando andando: “Que mundo partilherei com, possivelmente, uma nova vida, um mundo que a mim me inspira medo e temor, mesmo havendo possibilidade, isto seria um impedimento, tendo também outros”.

Penso ser boa coisa e peço a Deus que suscite vocacionados para isto, que possam usufruir de todos os benefícios que isto possa lhes proporcionar e que as penas sejam esplendidamente superadas pelos benefícios, pela dedicação e amor que possam ter pela edificação de uma família.

Peço também a Deus que todos assumam suas missões na vida, pois todos são pais uns dos outros quando querem bem aos outros, irmãos solidários uns dos outros, que possam ser pessoas vocacionadas que semeiem a paz no mundo, que embora as penas da vida possam receber em cêntuplo de bênçãos por semear a humanidade no mundo, para falar tudo o que temos de falar sobre Deus, que começa pela Bíblia e abrange toda a história da teologia, desde que Deus agiu junto à humanidade, milhares de anos antes de Cristo e depois de dois mil anos após, formando a história dos humanos e santos de Deus, material extra para se falar de Deus, sem assim exaurir, o assunto, por completo, pois a vivência da fé é experiência de cada pessoa.

Abraço da paz do Senhor

Adriano

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