terça-feira, 22 de janeiro de 2019

A questão de Deus e o respeito ao próximo


Caríssimos no Deus: vivo, único e verdadeiro


Defender a questão de Deus no país e no mundo é uma questão de defender a dignidade da vida humana e seus direitos fundamentais, a ordem civil, a coesão das pessoas para o bem comum, dentre outros benefícios.

Há uma mentalidade infantil e infantilizada entre crianças, adolescentes e mesmo de jovens e adultos, senão idosos também, que não dá o devido apreço a Deus, a este ser: Perfeito, Santo e Bom, sendo somente Ele que inclui em si plenamente estes três atributos.

Penso eu assim: “Se não prezam e respeitam o que é Perfeito, como prezarão e respeitarão os seres humanos, imperfeitos? Certamente não prezarão e não respeitarão”.

Jesus disse uma Palavra lapidar e indelével, que as pessoas deveriam conhecer antes de refutar a fé e a religião como algo mal e contrário aos bons esforços sociais, algo que já foi confundido com um atentado contra o poder temporal do Estado.

O Senhor tem o Reino do céu e não é pretensão Dele despojar as pessoas de seus poderes temporais, desta terra. No tempo de Jesus já se dizia: “É preciso antes que o ser humano mude o coração a que mudem os reinos”.

A Palavra que me referia acima é a Palavra de Cristo, uma passagem bíblica: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

Deus é Deus e o ser humano é ser humano. Quando ele se pretende mais que humano sendo humano, ele reduz o bem que faz ao seu próximo, deixando que Deus não seja quem Ele é.

Negar ao ser humano sua espiritualidade, sua religião é negar-lhe a luz da existência, da esperança de um amanhã melhor, de uma eternidade espiritual, dentre outras graças que Deus somente, com seu poder pode proporcionar.

É preciso que os grupos religiosos e evangélicos especifiquem claramente suas missões pastorais (Hb 5,1), para que não sejam combatentes do poder temporal, ao quão estão obrigados, pela palavra de Deus a se subordinar, desde que tenham seus direitos de pessoa humana respeitados, devem estes primeiros respeitar seus representantes públicos.

Há uma mentalidade evangélica, que não é contraria ao poder público, mas veladamente é contrária a religião católica, subverte tudo para favorecer seus propósitos, levam, contudo, a perder, seu próprio ministério, o ministério alheio, católico, favorece a luta de classes e a perseguição de pessoas. Os verdadeiros pastores dão a vida por suas ovelhas, ao que os maus eu diria que as servem em bandeja de prata.

Para começar, cada grupo deveria ser tratado por sua denominação, um grupo de desordeiros poderia ser punido tão somente e não todo um grupo, que nada contribui com desordens sociais.

Tenho me guardado de ouvir desrespeitosos, petulantes e pretensiosos, geradores de intriga, que não se bastando com suas desordens ainda tem o atrevimento de se mostrar cristãos. São pessoas que exploram outros meios para exercerem o terrorismo na sociedade.

Interpretam erradamente a Palavra de Cristo, que orienta a que sejamos desarmados e não nos armemos, pois sua Palavra, no final de sua vida, foi somente para cumprir as profecias: “Ele foi contado entre os malfeitores”. Mas durante toda sua missão, viveu despojado, recebia o salário por sua pregação e seus feitos, suas armas eram: o amor, o zelo e a verdade.

Erram prevendo que haverá um Papa negro, como se isto fosse algo do mal. Já mesmo satanizam o próprio Papa atual. O racismo é um crime que só os mais desumanos poderiam compactuar. Um Papa tão preocupado com a caridade faria destes intrigantes, pessoas mais cristãs se aprendessem dele a viver um pouco mais a caridade para com o necessitado.

Adoram, a exemplo de Karl Marx, fazer guerra de classes, enquanto apontam nos outros o que têm neles mesmos em excesso.

Desprezam o critério populacional e semeiam o pânico e a mentalidade de perseguição em seu meio, como se os mais virtuosos se propusessem a perseguir seus iguais, antes são aos contraventores a perseguição que aos nobres e corretos.

A fé é na mão de terroristas, assim, algo tão destruidor, que talvez considerem que fazem mais estrago sendo um anticristo dentro de um grupo cristão, que um alguém que faz uso de armas para destruir pessoas.

Não devemos generalizar, devemos conhecer bem os grupos cristãos, são, muitas vezes, pessoas interessadas no bem da sociedade, no bem do pobre, têm neles um desejo correto de agradar a Deus e servir seu irmão ou irmã, vendo nele o próprio Deus carente, a quem devemos nos solidarizar, com pena de perdermos sua graça e a eternidade, pois aos santos Deus dará a recompensa eterna do céu.

Devemos rezar para que pessoas como nós imperfeitas tenham tendência ao bem e não ao mal, ao amor e ao respeito ao próximo, ao invés do egoísmo e da indiferença para com o próximo.

Caríssimos, no cenário político tenho rezado muito, procuro ser otimista e espero no Senhor, que tantos irmãos que sofrem possam ter o auxílio do poder público, que os que querem água para produzir, possam ver a obra da Transposição do São Francisco concluída, que possamos trafegar bem por nosso país, que as vias de transporte favoreçam o crescimento e desenvolvimento do país, que o mercado assinale sempre atitudes corretas para o bem do povo brasileiro e que outros países conheçam a prosperidade tão como possa ser conosco, pois Deus quer o bem de todos (Is 62,1-5).

Importa antes respeitar a Deus e o próximo, que fazer de si mesmo um deus. O mundo não gira em torno de nós mesmos. A terra sim, como disse magnificamente nossos amados padres, é o centro do universo, não, pois o cosmo gire em torno da terra, mas que o Filho do homem, veio nesta terra, está no centro da preocupação do Criador.

Eu disse esta frase e repito a todos, fruto de uma madura decisão de viver a fé, a que peço ao Senhor Jesus que fortaleza minha decisão, junto de minha Mãe do céu, Maria: “Aquele que trata os outros com respeito e educação vai muito longe, em sua vida”.

Abraço da verdadeira paz, que procede do Cristo de Deus, Jesus

Adriano

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