Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo Jesus
O maligno queria que Jesus se mostrasse grande,
pois com sucesso ele haveria de impressionar, mas não, Ele haveria de ser
grande através da humildade.
Na pregação de uma Santa Missa, o Padre pregou que
há três caminhos de salvação: o Batismo, a Comunhão e o Crisma, há um momento
que, uma pessoa que possui estes três sacramentos haverá de ver cair a ficha e
haverá de ver o que é prioridade e importante em sua vida, que é Deus e o
caminho de santidade o que essencial para a vida presente e eterna da sua alma
em Deus.
Como o filho pródigo, pensou que faria e viveria
muito seguindo caminhos ermos, entre estranhos, um dia caiu a ficha nele e ele
reconheceu que estava num chiqueiro de porco e que na casa do pai teria ele
melhor situação se fosse tratado como um servo de seu pai, ao que o pai dele,
na sua volta, não o recebeu como um servo, mas como filho, que havia se
perdido, mas foi encontrado, restituiu a ele toda a dignidade que tinha antes
de sair.
Houve momentos no meu passado que o permanecer em
minha casa era desgastante, pelo convívio nem sempre tão fácil e agradável,
embora meu esforço por procurar harmonizar e santificar, o que acontece até
hoje, mas posso contar algumas vitórias, entre outras derrotas, se a santidade
perfeita é vitória, ainda não atingimos todos, a vitória plena.
Em momentos assim, por ser um moço e mesmo fui um
menino tímido e um tanto recluso, coisa que eu certa vez lastimei, mas talvez,
por conhecer certos ambientes e pessoas, deveria dar-me por agraciado, além de
não ter perdido nada, me guardei de infortúnios maiores.
Em momentos assim, gostaria de concluir, buscava eu
outros ambientes, como um espírito maligno que não encontrando sossego sai por
lugares desérticos onde poderia encontrar um pouco de paz, por não encontrar
volta onde estava. O ponto mais importante desta reflexão é o meio que me
expunha, a que muitos se expõem para seu dano, de maneira extrema,
comprometendo sua saúde, sua qualidade de vida, mesmo sua vida e alma também.
Estudei fora e vi sempre a necessidade de me
guardar de estar só para não ser alvo de crimes, mesmo os policiais
recomendavam que as pessoas estivessem juntas, pois desmotiva a tentativa de
crimes por pessoas que se encontram acompanhadas. É conselho para pessoas de
todas as épocas, principalmente às do futuro, pois o passado já não se pode
fazer mais nada, para prevenir o dano se dele obtivemos algum, talvez não haja
meios de remediar.
De andar só por entre estranhos já foi algo que
muito me assustou, refleti comigo certo dia e pensei, antes o desconforto de
ambientes mais desgastantes e, contudo seguros, que um ambiente cheio de
riscos, cujo perigo se torna mais e mais iminente, em meio de pessoas de graus
diversos de desequilíbrios, de desvios de caráter e má formação pessoal.
Lembrei isto hoje, uma mãe deu um ultimato para seu
filho, disse ele: ou a droga eu eu, o filho não deixou a droga, saiu de casa,
deve ter se comprometido com a compra de drogas, os traficantes não lhe
perdoaram as dívidas e ele ganhou um micro-ondas, puseram pneus sobre ele,
jogaram gasolina e tacaram fogo, a mãe tentava se consolar após saber, que como
alguém lhe tinha dito: “Seu filho já era! Fizeram micro-ondas nele.” Consolava-se
pensando, que em seu último momento o filho deveria ter se arrependido e
voltado para Deus para a salvação de sua alma”.
As boas companhias são boa influência para nós, nos
dão uma boa formação para o que falar e como agir. Recomendei e recomendo, ter
uma boa lista do que dizer de bom aos outros, ao invés de ter pensamentos vândalos,
podemos ter uma lista de boas palavras a dizer a outras pessoas, como: “Que
Deus te acompanhe!”. Ao invés de atitudes estúpidas e grosseiras, ignorantes e
imbecis, podemos ter atitudes santas de amor e cooperação com os outros, mesmo
atitudes de misericórdia, que significa dar aos outros mais do que eles
merecem.
Ontem 18/11/2018 o Papa Francisco instituiu o Dia
Internacional do Pobre, chamou-nos a atenção para que fossemos mais cuidadosos
com os mesmos, outros Padres chamaram a atenção para a mentalidade da
atualidade repreensível, que é tantas vezes individual e acomodada, mesmo entre
cristãos católicos.
Na homilia de ontem, nesta data acima, o Padre nos
fez refletir sobre uma questão, da precipitação em julgar os outros, numa
situação onde há tantos desempregados hoje, muitos até desistiram de buscar
emprego, por razões que poderiam se justificar.
O Padre nos fez refletir de que não conhecemos a
história das pessoas. Contou ele um caso de um pai de família, próspero e rico,
mas que por perder a mulher e filhos num acidente, sentiu que perdeu tudo em
sua vida e por isto, perdeu-se de si, saiu pelo mundo e começou a passar
necessidade. Sabemos pouco das histórias das pessoas para julgá-las e
condená-las por um juízo tão superficial e infundado.
Jesus disse, já em seu tempo, contigo tereis sempre
os pobres, mas não a mim, por amor Dele, se verteu até um dos mais caros dos
perfumes e o cabelo de uma mulher, que tinha Cristo em grande consideração, fez
uso de toalha para secá-los.
Ninguém homenageia ninguém que não mereça
homenagem, o Cristo Redentor do Rio de Janeiro, dentre outros monumentos
erguidos, revelam como prezamos o que se refere ao divino. Meu primo, quando
criança, tinha medo de uma imagem branca de Jesus, que via passar numa cidade,
sua consciência infantil não permitia ver o que de fato era aquilo, sinal do
amor de homens e mulheres que expressaram através daquele monumento.
Por caridade devemos orientar as crianças, pois
elas encontram dificuldade em coisas sem sentido. Tem medo de espelho, o medo,
seja qual for, não é boa coisa, devemos vencê-lo na fé em Deus, pois quem teme
não é perfeito no amor, como diz a epistola de João. Mesmo uma parente minha de
mais anos que eu, até hoje, sente medo de estar só, tem medo da noite, dentro
de casa, precisa de companhia para ir tomar água no filtro, ela mesmo concluiu:
“Que bobeira, não?”.
Não devemos viver só para nossa diversão, mas,
sobretudo, para toda responsabilidade essencial em nossa vida, cito: a
alimentação, o estudo, o trabalho, nosso cuidado pessoal, mesmo a caridade
deveríamos pensar e agir concretamente.
Empenho-me por aproximar as pessoas de Deus e fazer
verem elas como são amadas por Deus. Mostro a elas que alegram a Deus quando se
aproximam Dele, indo a seus Templos, mas sua ausência faz sentir, pois o Pai do
Céu, Deus, aspira que estejamos junto Dele, e é amargo para Ele, enquanto isto
não se dá de modo completo e por inteiro.
Há os que buscam a fé por curiosidade, mas ainda
não fizeram a experiência de encontrar-se com a pessoa de Deus, pois a
experiência genuína da fé é ter um encontro pessoal com Deus e transformar a
vida no reflexo deste saudável e proveitoso convívio de amor e misericórdia,
que transborda além deste relacionamento aos outros.
Devemos bem buscar a Deus, para desagravar seu
coração de tantas infidelidades e profanações que fazemos das coisas sagradas.
Deduzindo das profanações dos Templos, em que alguns exercem para aviltarem
contra ele e contra as pessoas que estão nele, penso que também o que fazemos
com nosso corpo e nossa vida, além da vida de outros também é profanação das
coisas sagradas, devemos buscar reparar, sem, contudo nos deixar abater o ânimo
por não aborrecer o coração de Deus pecando contra Ele, fazendo o que não é do
agrado Dele.
Não há amor, nem amizade onde há desrespeito e
abuso. O amor antes é zeloso, os que aprendem em bom lugar, sabem que o
relacionamento do casamento é bem direcionado quando, no namoro, é feito um
correto caminho, uma correta postura e corretas atitudes, o que coopera para o
sucesso da vida a dois, tão difícil nestes tempos, onde se fala de tanta
violência.
Estamos tão expostos a tantos filmes de ação e
violência, que envenados, não estamos somente, na alimentação de alimentos que
carcomem tanto nossa vida e saúde, mas também nossos sentimentos, o que nos
fazem mais agressivos e agressores. Penso também que o convívio e as atitudes
ríspidas se propagam de um a outro, sem que muitos possam quebrar esta cadeia
maléfica, enquanto deveríamos rechaçar todo o mal e propagar o bem, criar antes
um cadeia de boas atitudes que se propaguem a outros mais.
Urge antes que os jovens, mesmo as crianças, pensem
em fazer bem suas vidas, porque a tendência é de que os relacionamentos não
tenham tendência a permanecerem, o cenário de um casal separado, mesmo com
filhos é grande, estabelecer-se bem profissionalmente é algo que nos poderia
ajudar a viver bem nesta situação. Deveríamos nos esforçar por criar convívios
saudáveis e de fé, sob a influência de Deus e da Igreja Católica, ou de uma
Igreja cristã, verdadeiramente preocupada por formar famílias santas e
comprometidas com o bem próprio e dos outros. Ao invés de envergonhar nossos
antepassados, poderíamos viver esta máxima, que é também o quarto mandamento de
Deus, honrar pai e mãe, o que também é honrar os nossos antepassados e mesmo a
Deus com nossa conduta de vida.
Os que se davam a feitiçaria no passado, que é um
satanismo, faziam como fazem hoje, se envolvem em infanticídios e assassinatos
de albinos e outros mais. Não são estes os grandes heróis da sociedade, mas o
que a sociedade tem entre os mais podres. O costume social antigo era de
levá-los à morte, assim o mal era erradicado do meio da sociedade, a Igreja
Católica sempre procurou humanizar, citando mais necessariamente o caso da
Inquisição, que tenho ouvido do curso de Igreja Católica, de Prof. Felipe
Aquino, sobre Idade Média, para bem me informar a me deixar à mercê da idéia mal
fundamentada de qualquer um, tendencioso, mal intencionado.
Hoje, sobre o Direito, que é herança católica para
o povo da atualidade, dentre outros benefícios oriundos do catolicismo, nos diz
que o criminoso deve pagar pelo seu crime, o assassino é criminoso, passível de
prisão.
Precisamos rever nossa fé e nossa humanidade. Busco
ver filmes, mas com intuito de aprender idiomas. Temos em nós uma tendência ao
pecado, que precisa ser vencida numa vida que viva para fazer a vontade de Deus
e não para atender ao mal e ao pecado, do contrário de nada nos valeria ter
vida, poderíamos não tê-la se ela serve para o mal. O ser do bem não significa
que devemos deixar que a ovelha prepondere em nós e o que há de lobo em nós
morra, pois precisamos disciplinar o meio que nos circunda, com todo o cuidado
de não perdê-lo. Deus não quer a profanação da vida, mas que vivendo uma vida
digna e bela ante Ele, possamos colher toda a bênção e progresso para nossa
vida presente e nossa alma na eternidade, pois não se enganem, haverá um
momento em que os justo brilharão na eternidade junto de Deus, mas os pecadores
compartilharam das penas dadas aos demônios, pois antes de buscar a Deus, na
humildade e misericórdia, preferiram o maligno que os fascina com falso poder e
falsa glória.
Olho para os mestres marciais e para mim é difícil
não considerar sua influência, quando tanto falam em humanidade, compaixão, que
viveram momentos tão difícil de violências e abusos, mas produziram frutos de
vida e convívios saudáveis, eu sou ávido por harmonia, me é um custo que não
pude pagar ainda, refutar esta influência, pensando que dela poderia resultar
em mais paz, disciplina e cooperação, saúde, vida, respeito, educação, o bem de
todos, o heroísmo que deriva da auto-doação de si para o bem de outros, o
despojamento de si para o bem dos outros.
Um assunto que deveríamos conhecer mais é a
possessão maligna. Diz que nós somos, por vezes, possessos, pois confiamos mais
nas coisas do mundo, que nos apoiamos em Deus, damos brechas ao maligno que
destrói nossas pessoas e mesmo pode até nos tirar o livre arbítrio e agir em
nós, para o mal.
Ruim é a ociosidade, feliz aquele que tem foco na
vida, que se dedica a seu progresso com atitudes concretas, que não só imagina
o que quer, mas se aplica a alcançar suas metas com atitudes concretas. Dentre
tantas crises de valores que possuímos esta a crise de referências, é difícil
lidar com as situações da vida quando não temos em quem nos espelhar, que Deus
nos guie, que oremos a Deus que nos revele o que é correto, que busquemos boas
influências, de pessoas que superam suas dificuldades de convívio e formação
própria, o bom convívio é o melhor laboratório para criar laços mais e mais
fraternos e ideais para o bem da vida.
No princípio Deus fez o homem e a mulher, eles
desobedeceram a Deus, por isto o pecado, ou o mal, e a morte entraram no mundo,
Deus não se cansou de chamar a fé o ser que criou, homem e mulher, mas como
ovelhas elas se perdiam na vida, escolhiam caminhos ermos e atitudes perversas
para tomar, Deus enviou-lhes profetas para que retornassem ao bom caminho do
temor a Deus, mas nem todos ouviram, Deus planejava já desde muito que mandaria
seu Filho, mas este pôde direcionar a alguns, pois muitos em sua liberdade,
preferiram andar sem rumo pela vida, multiplicando seus males. No fim do mundo
Ele haverá de retribuir a cada um segundo suas obras, feliz daquele que tiver
sido encontrado fazendo o bem, se santificando e se empenhando por ter uma vida
sábia.
A Igreja Católica muito se dedica, já há muito
tempo, em refletir sobre a questão do fim do mundo, tem por nome o estudo da
escatologia.
Há evangélico que vem à público, que tem muitos
seguidores, que desqualifica as escolhas do povo e de sua capacidade de
escolha, que fala de fim de mundo, mas também peca e erra por sua “livre”
interpretação da Palavra de Deus.
O erro deste evangélico é muito grave, para aqueles
que acreditam que ele exorta corretamente. Jesus e seus apóstolos viveram, toda
sua vida, despojados de violência, não foi esta a mensagem de Jesus, mesmo após
sua morte, seus apóstolos pregaram suas palavras, fizeram muitos sinais, mas
despojados de toda violência, açoitados, perseguidos, mortos, entregues às
feras, eles oravam, perdoavam e se doavam para a salvação das pessoas, para sua
conversão, para que vivessem na paz e no amor, no perdão e na misericórdia, na
fé e na santidade, que inclui obedecer aos mandamentos e preceitos de Deus.
Jesus, já próximo de seu martírio, para consumar o
amor de Deus, que doa seu Filho por amor da humanidade, pelo amor do Filho que
tudo aceita do Pai para a salvação da humanidade, que por isto se tornou Senhor
de tudo; Jesus, para cumprir as escrituras, que diziam que Ele deveria ser
contado entre os malfeitores, deveria, para isto, fazer com que os discípulos
fossem encontrados com alguma arma, mas nunca foi preocupação de Cristo entre
as pessoas, por meio de tantas perseguições, quase apedrejado, quase atirado do
precipício, falando em público, contestando as autoridades religiosas do seu
tempo, de seu povo, com toda a humildade, Ele buscava orientar e mesmo
repreender os que estavam errados, nunca pelo meio da violência. Jesus até o
momento da sua crucificação tinha a preocupação de cumprir as escrituras Nele,
já próximo de morrer, quase em seu último fôlego disse: “Tudo está cumprido e
expirou!”.
Esclareço mais uma vez, o caminho de Cristo Jesus,
nunca foi de fazer apologia, de incentivar a violência. Consentiu a eles, que
portassem uma faca, para que tivessem um indicio ínfimo para condená-lo, o que
nem constituía crime tão grande, que o fizesse merecer o que recebeu, por uma
vida espantosa, digna de um Deus, de tanta solidariedade e edificação à criação
de Deus.
Os que são do mundo sim, os que são do maligno,
fazem apologia e incentivam todo tipo de desordem, pois eles se aproveitam
disto para seu enriquecimento, enquanto cooperam com a infelicidade de muitos,
com isto.
Pedro pegou a faca e cortou a orelha de Malcon, o
soldado que foi destacado para prendê-lo, depois da traição de Judas, que disse
onde Ele se encontraria. Ao que o mal foi remediado, aquela orelha, Jesus a viu
cortada e a pôs no lugar, ao que Malcon ficou de joelhos e não mais pode se
levantar, diante daquele feito, quão estarrecido que se encontrava ele.
Disse Jesus a Pedro: “Aquele que vive pela espada,
morrerá pela espada, acaso não ei de tomar do cálice que o Pai me quer dar,
Pedro?”.
Muito se comove e se atrai a atenção das pessoas
com o assunto de fim de mundo, mas devemos nos ater à verdade, devemos ouvir os
que estão bem formados e não os que torcem antes para que o circo pegue fogo,
para que possam se aproveitar disto. A verdadeira caridade consiste em querer o
bem do nosso próximo e levá-lo a uma vida digna, uma vida de oração, de temor a
Deus, que se reflita nele, tal como aos frutos de uma árvore, que produza
frutos de muito amor e cooperação na obra da criação do Criador de todas as
coisas.
Lc 19,41-44 – Ao chegar e ver a cidade, chorou por
ela, e disse: “Se ao menos neste dia que te é dado conheceis aquele que pode te
trazer a paz! Mas são coisas que seus olhos não podem ver entretanto. Virão
dias sobre ti em que teus inimigos te cercarão de trincheiras, te atacarão e te
oprimirão por todos os lados. Te espremerão contra o solo a ti e a teus filhos
dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não tiveste
conhecido o templo nem a visita de teu Deus”.
Abraço do Príncipe da Paz, o Senhor Jesus Cristo
Adriano
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