sábado, 20 de outubro de 2018

A insustentável leveza do ser


Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo


Com irreverência recebi este tema para discorrer. Uma folha é guiada pelo vento para o fogo ou para a água. Aquilo que não se sustém, até por um simples sopro, cai.

A Parábola do Construtor, Jesus toca no tema daquele que constrói sua casa sobre a rocha e aquele que constrói sua casa sobre a areia.

O que constrói sobre a rocha é como aquele que edificou sua vida sobre Deus e as leis de Deus, vem o futuro e sua vida não perece, mas aquele que desdenha Deus e sua lei perde sua vida, vê-la desmoronar diante de si.

Ouvi esta frase recentemente, na Canção Nova, com Prof. Felipe Aquino. Ele trouxe a palavra do Papa São João Paulo II. Ele foi o Papa da juventude, preocupado com a educação e o progresso dos jovens, e ele disse: “O jovem que não edifica sua vida sobre Deus, perde sua vida”.

A Palavra de Deus mesmo nos ensina isto: “Escolhei para vós um entre mil para ser vosso modelo e vosso mestre”. Isto quer dizer que devemos ter muito critério antes de valorizar a reflexão e a filosofia de outros, pois não é qualquer um pensar isto, aquilo ou aquilo outro que isto é: correto, nobre e digno.

Pensei comigo há pouco tempo e Deus já me fez ver a resposta sobre este assunto.

Refleti assim: “Vós sois amor Senhor, vossos mandamentos em resumo são: Amar a Deus e Amar o Próximo, como hei de me indispor, ou alguém poderia se indispor com seu próximo, seu irmão ou irmã?”.

Lc 13,49-53 – Eu vim trazer fogo a terra e quanto desejaria que já estivesse aceso. Pois também tenho de receber um batismo e que angústia eu sinto até que seja cumprido. Creem vocês que eu vim trazer paz à terra? Digo que não; antes eu vim trazer divisão. Pois de agora em adiante até em uma casa de cinco pessoas haverá divisão de três contra dois e dois contra três. O pai estará contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra.

Deus disse que no juízo final Ele há de notar e testemunhar ante os anjos de Deus aqueles que testemunham Ele ante os homens, mas rejeitará os que o rejeitaram diante dos homens.

Há uma frase pesada na Bíblia que diz: “Ai daqueles que não se bastando em viver erradamente, apóiam os que fazem o mesmo”.

Salvar uma vida é pô-la no caminho da salvação, da conversão e de sua santificação, é levá-la à edificação e não à alienação da futilidade, das banalidades, das vaidades supérfluas.

Considerei isto há pouco tempo e mesmo partilhei em conversa isto, recentemente: “Penso que muita depressão hoje em dia acontece, pois as pessoas deixam de viver em Deus e buscam realização em coisas supérfluas, não achando mais encanto em futilidades, perdem eles o sentido da vida”.

Uma pessoa dada à caridade, aquelas que servem e se compadecem com os necessitados veem crescer o sentido de suas vidas e isto as preenche e as realiza, as faz verdadeiramente felizes.

Felicidade não é passar por momentos infelizes, não é sempre estar rindo até dar câimbra na face. Há entre os mestres, um que ouvi, que partilha este conselho com outros, que a seriedade do rosto dá mais foco aquilo que fazemos, cooperando para que seja bem feito aquilo que nos dedicamos a fazer.

Assisti ao filme: O dia que a terra parou, com Keanu Reaves, protagonista do filme.

O filme trata-se de uma ficção criada pelo criador do filme, que mostra a invasão da terra por alienígenas, que decidem salvar a terra do ser humano, pois ele trata o planeta como trata a si mesmo, trata-se mal e trata mal aos demais também, sendo para eles hostil e destrutivo, às vezes, mas, por fim, viu que há valores e sentimentos no ser humano e decide por poupá-lo da destruição, na iminência de sua completa erradicação da terra.

O ser humano precisa mudar, precisa observar sua natureza e abster-se de suas artificialidades destrutivas, conter seu desejo por imputar aos outros a tirania do ordinário, sendo que somente o ordinário e vil é o que é mais aceito, não aceitando, modelos mais elevados de existência, modelos estes que não ferem a dignidade e a vida como um todo, mas a edificam.

A alimentação pode ser com coisas mais saudáveis, não precisam impor o lixo sobre o que é natural e mais saudável. Os que não consentem com a depravação, deveriam ser respeitados, a terem de se submeter à vida suína do meio que os circunda. Os que escolhem viver de modo ainda mais digno deveriam ter sua liberdade respeitada, se não há discernimento suficiente para ver que seu modo de vida é digno de aplauso e louvor.

Há uma diferença entre o ignorante e o sábio. Quando fala o ignorante, ele não se baseia em algo correto para se expressar, sua expressão tende, não raro, para a grosseria. Quando age, não se pauta pela humanidade e pela justiça, a ação deste tende a ser uma estupidez e uma imbecilidade.

O sábio fala pautado num conhecimento de causa, ele discerne o que é nobre do que é vil, seu falar edifica a si e aos outros. Quando age, faz isto pautado na retidão e na nobreza de seu caráter, a atitude deste engrandece até ao menor dos homens.

Passagem da sabedoria de São Paulo aos Hebreus: 


Segunda Leitura (Hb 4,12-13)

Leitura da Carta aos Hebreus

12A Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. 13E não há criatura que possa ocultar-se diante dela. Tudo está nu e descoberto aos seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas.

- Palavra do Senhor.


Há um vídeo (Juíza de Direito: A origem da Ideologia de Gênero) que acessei e assisti, de uma hora, que nos leva ao conhecimento de causa no que tange a ideologia de gênero, nada inocente, mas antes satânico no que trata ao zelo com a vida e sua perpetuação.

Ele diz: “Estamos em uma guerra ideológica, onde ideologias se chocam com a verdade para um possível domínio da humanidade, mas que tende mais a desordem e destruição da vida que para sua ordem e seu progresso”.

Os valores morais da atualidade e do passado tendem a serem pautados pela banalidade, a vida é mero objeto do interesse do homem e da mulher que dele faz e desfaz, passando por cima de todo escrúpulo.

Como homens de bem e de Deus devemos ir contra o sistema deste mundo, pois o demônio o controla e aspira levá-lo à perdição e destruição antes que ele se encontra com Deus e se proteja de sua ação destruidora, tanto na convivência, como na violência, como na moralidade.

Como homens e mulheres de Deus, por amor a Deus e ao próximo, devemos perdoar aos que nos perseguem, fazem, farão ou nos fizeram mal, perdoar é um mandamento de Deus; devemos agir no amor incondicional de Deus, devemos exortar a todos à conversão a Deus, deixar o caminho do pecado, para viver em Deus e em santidade, não atentar contra a vida nos vícios, mas viver uma vida que anseia ser mais plena de perfeição diante de Deus, pois Deus nos criou para a plenitude e não para sermos escravos dos vícios, para fazer de Deus nosso Deus e não coisas inferiores, que não são Deus e não levam à salvação, antes à maldição e à condenação eternas.

A Palavra de Deus nos diz e devemos viver assim, com cuidado no trato com o próximo. Jesus foi duro com os outros, mas não sei se devemos levantar sempre a bandeira da moralidade e da fé nos lugares onde estivermos, com excessiva rispidez, mas antes com brandura, mansidão e humildade.

Devemos exigir o respeito que uma pessoa de bem deve receber. De não sermos escravizados por qualquer filosofia vinda do inferno, do meio de rebeldes, sem formação humana. Mesmo, como diz a Palavra de Deus: “Não deem aos porcos as coisas sagradas, eles calcam aos pés as suas pérolas e se voltam furiosos contra vós”.

Se um meio nos prejudica mais que nos edifica, devemos buscar um meio melhor, pois há outros lugares, que possivelmente sejam melhores, pessoas melhores com quem conviver, melhores amigos e companhias.

Devemos, com muita educação, conduzir as pessoas a Deus, pois isto é a base de uma boa formação. Como uma pessoa pode desvencilhar-se do pecado, de uma vida leviana e pautada pela carnalidade e todos os seus vícios, se não se apóia em Deus e em suas exortações de sabedoria, se não se aplica a viver uma vida espiritual e de ascese?

Assim diz o mundo: “Se querem ser nossos amigos sejamos amigos deles, se não quiserem, beng beng neles”. Deus tem exortação mais nobre, mais divina, que desumana e infernal, Ele diz: “Chegados à casa de outros deem-lhes a paz, se houver alguém de paz receberá a sua paz, mas se não houver, voltará para vós, ficai com os que te receberem, mas se numa cidade não vos receberem, deem-lhes o pó que se pegou no seu sapato, pois haverá para Sodoma e Gomorra um juízo mais brando do que para com aquela cidade”.

Abraço de salvação a vós, de conversão à vontade de Deus

Adriano

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