domingo, 9 de outubro de 2016

Força de vontade decidida

Caríssimos no Senhor Jesus e na Igreja de Cristo


Padre Marcelo Rossi falou palavras marcantes no programa Abraça São Paulo, no dia de hoje, 09/10/2016, comemorando o Jubileu da Renovação Carismática Católica, pelos seus cinquenta anos.

Dado ao paganismo a resposta primeira que se tem pela pergunta: Que se comemora no dia 12/10/2016, a resposta é o dia da criança, mas primeiro é dia de Nossa Senhora Aparecida.

Se não pagamos nossas faltas pela confissão, pela penitência e conversão, somos pagãos, pagaremos nossas culpas de nossos pecados como os pagãos.

Não deveríamos menosprezar a Igreja de Jesus, que tem por São Pedro o primeiro Papa, os Bispos, que eram os Apóstolos, em que a Igreja foi edificada, desejada por Jesus para ser sua representante no mundo.

A teologia da prosperidade prega o progresso da pessoa, de um culto específico, mas não pensa no bem dos outros, e menos ainda, dos mais necessitados, anuncio central do anúncio de Jesus Cristo, o Senhor Deus, Filho de Deus Pai.

Há um grave mal que não se tem consciência muitos, há muitos que se arriscam a penhorar muito de sua posse para receber mais e nem sempre conseguem, conseguem ao invés um grande prejuízo, ao que pregam que é por falta de fé que perdem, pois se tivessem fé ganhariam ao invés de perder.

Rezando diante do Santíssimo Sacramento, que está no Sacrário das Igrejas Católicas (no qual se recomenda rezar ali, por estar Deus ali), refleti de que não podemos chamar todos os cultos como legítimos cultos a Deus. Uns em nome de um deus imaginário, é invocado para fazer mal aos outros, enquanto o Espírito Santo é um espírito que dá vida e não faz o mal para ninguém. Há pessoas que se enganam evocando espíritos, enquanto é expressa vontade de Deus que não devemos consultar espíritos, nem adivinhos. E não bastando esta desobediência, pregam que não devemos nos fiar na salvação de Deus, pois Deus já nos deu tudo, prometem eles, os espíritos, esquecendo-se de cumprir, pois Deus é aquele que salva e não se basta em enganar, não afasta a salvação das pessoas, isto é a ação do inimigo de Deus e não do Espírito Santo de Deus, nem de pessoas espirituais comprometidas com o serviço obediente a Deus.

Padre Marcelo disse de relevante, além de falar sobre o paganismo de não reconhecer Nossa Senhora Aparecida, ele falou algo belo: “Nós fomos feitos no amor, por amor e para amar”.

Quantos erram o que é riqueza, pensam ser o frio das coisas materiais e não prezam o calor do amor daqueles que poderíamos amar e sermos por eles amados.

A aparência por vezes encanta, fascina etc. Um coração aberto ao amor é capaz de dar o afeto que constrói as pessoas, as aquece, e as forma. É fácil desprezar as pessoas, mas a terra não produz fruto se não for plantado nela o amor, o afeto. Ninguém nasce sabendo, menos sabe às crianças que os maiores, todos podem ter de aprender mais, mas o amor é o que formaria pessoas aptas a todo tipo de serviço e bem, mas as munimos de pouco amor e esperamos delas muita coisa. Agiremos corretamente, prosperamente e harmoniosamente, na fé, se nos propusermos a viver o amor, que constrói, e não teremos pessoas tão “em construção” para convivermos.

Pouco triste é a tristeza dos que perdem amigos e parentes que demonstraram amor por eles, mas os que ressentiram-se de amar, seu luto não tem fim. Os que creem em Deus sabem que o fruto da santidade e da bondade é a salvação eterna. Diferentemente dos que vivem segundo o mundo, um sentido decadente, que caindo sempre, vão do mal, ao pecado e à condenação eterna.

Jesus ensinou que o resumo da lei e dos profetas é este: “Amar a Deus e amar o próximo”. Ao final de sua vida Ele nos deu este mandamento: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo”.

Podemos amar, pois temos quem nos ame, Deus nos ama e este amor nós podemos compartilhar, ainda que a riqueza do amor ainda não esteja presente e maduro à nossa volta.

Nós não podemos nos salvar, mas se confiarmos em Deus, teremos confiança na nossa salvação por meio de nossas obras, pois veremos sua vontade em nossa vida, o amor. Peçamos a Deus e Ele nos dará o dom de viver segundo sua vontade e tornaremos mais brando e confiante o caminho da vida rumo ao céu para nós.

Padre Marcelo Rossi disse algo marcante também: “Se temos Deus não somente nós é que Deus nos quer felizes, mas que nós estejamos felizes”. A felicidade é para mim e para nós.

Confiemos em Deus para prosperarmos, com algo que nos pode, de fato, valer, Dom Bosco disse: “Sem Deus nós não poderemos educar as crianças”.

Eu gostaria de arriscar-me, fui conduzido por isto, como sempre fui no passado, não sei se por uma ação do mal, mas sempre junto a um mal vi certo compromisso com o bem.

Assisti a um filme que muito me marcou recentemente: O faixa preta.

Ali conta a história do Japão e do Karatê, o mestre no leito de morte disse a seus discípulos: “Que ganha alguém prevalecer sobre alguém mais fraco? Eu os ensino a que não deem golpes, nem chutes, somente se desviem dos golpes. A faixa preta é a cor que não pode ser manchada, é símbolo da força de vontade decidida”.

O exército abusava do seu direito, pois não reconhecia qualquer tratado, mesmo o que vinha do rei, que dizia que eles podiam habitar naquela moradia, mas desconsiderando o justo direito deles, os queriam expulsar dali e depois os forçaram a servir no exército.

O mestre disse para seus discípulos que não deveriam combater contra os que os oprimiam.

Um discípulo se tornou desobediente ao mestre, achava que devia lutar e era melhor e mais digno matar seus oponentes a vencê-los sem causar-lhes dano. A vergonha de perder era pior que receber a morte. Um combatente preferia morrer a viver com a vergonha de ter perdido a luta, eles que eram e são tão dedicados.

Um alguém mais treinado está em condição melhor de prevalecer contra alguém menos treinado.

Outro discípulo ouviu o mestre e protagonizou o ideal do praticante do Karatê, que é a busca da felicidade, do auto-conhecimento, do auto-aprimoramento, do aprimoramento dos outros, da busca de amadurecer em si a compaixão.

Lição de boa conduta eu aprendi vendo a série Kung Fu, que era para ser feito por Bruce Lee, mas foi com um americano, já que, infelizmente, a discriminação era forte na época nos EUA. Espero em Jesus que isto sempre esteja mais no passado e a discriminação esteja vencida no amor, na misericórdia e na humanidade para não aumentar a chaga e a ferida que já feriu e ainda fere, eu acredito, este país.

O discípulo no monastério dos monges só era admitido depois de passar no sol e na chuva, durante vários dias, depois de admitidos no templo, após este teste, era cobrado deles educação e inteligência, dentre outras habilidades.

Busquei recentemente documentários sobre o Karatê e vi que os mestres orientam seus discípulos a serem fortes, resistentes, mas humanos e auto-controlados na sua ira, pois como se tornam extremamente fortes e até letais, ele s necessitam de comedimento, acredito que só em situações de alto risco a si e aos seus, eles pensariam em fazer uso de suas habilidades, são orientados a fazê-lo pelos seus mestres isto.

Os religiosos também lutam contra o mal, mas pelas armas da paz, a fé, a misericórdia e o amor, também se penitenciam e vivem uma vida rígida para que vivam, no trabalho diário, as virtudes humanas e não se entreguem aos vícios.

Quem ama não faz nada mal em segredo, nem publicamente. Aquele que alcança a humanidade que provém da fé se torna amável para com seu semelhante, seu próximo.

O imaturo na humanidade vive tudo segundo a vaidade, só pensa em coisas egoístas, pensa que usando e abusando das coisas obterá grande satisfação e alegria, enquanto as coisas da vida exigem compromisso e responsabilidade.

Um padre exorcista que tem um blog e sempre põe matérias no site da Canção Nova falou sobre o risco da queda da sociedade, uma queda moral e intelectual daqueles que não buscam a Deus, a Jesus e a Igreja Católica.

Falou ele do risco dos jogos sangrentos, que são escola dos futuros psicopatas. Falou da sexualidade descomedida, que considera o aborto como solução para solucionar a desordem causada pela vivência desregrada e descomprometida da sexualidade e dos vícios.

A salvação não será conseguida pela via da teologia da prosperidade, mas pelo caminho da cruz, que não são os piercings que causam inflamação nas pessoas e outros males, ou as tatuagens que causam, dor, prejuízo e profanação do corpo, da saúde e do templo santo de Deus que é o corpo humano. É da cruz que levamos, no amor dos nossos irmãos e irmãs, que estão no caminho da vida junto conosco, que devemos por no coração, mesmo que nele causem toda espécie de ferida, como uma coro a de espinhos no coração, mas que, no amor e na misericórdia, nós possamos viver o exemplo do amor de Jesus que nos amou abraçando a morte e morte de cruz para nossa salvação e nos dá o exemplo para sermos salvação na vida dos nossos irmãos em Deus, no Espírito Santo que nos filia a Deus.

Abraço da fé, da harmonia e prosperidade do amor a vós e à vossa família em Deus


Adriano

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