Caríssimos no Senhor Jesus e na Igreja de Cristo
Padre Marcelo Rossi falou palavras marcantes no
programa Abraça São Paulo, no dia de hoje, 09/10/2016, comemorando o Jubileu da
Renovação Carismática Católica, pelos seus cinquenta anos.
Dado ao paganismo a resposta primeira que se tem
pela pergunta: Que se comemora no dia 12/10/2016, a resposta é o dia da
criança, mas primeiro é dia de Nossa Senhora Aparecida.
Se não pagamos nossas faltas pela confissão, pela
penitência e conversão, somos pagãos, pagaremos nossas culpas de nossos pecados
como os pagãos.
Não deveríamos menosprezar a Igreja de Jesus, que
tem por São Pedro o primeiro Papa, os Bispos, que eram os Apóstolos, em que a
Igreja foi edificada, desejada por Jesus para ser sua representante no mundo.
A teologia da prosperidade prega o progresso da
pessoa, de um culto específico, mas não pensa no bem dos outros, e menos ainda,
dos mais necessitados, anuncio central do anúncio de Jesus Cristo, o Senhor
Deus, Filho de Deus Pai.
Há um grave mal que não se tem consciência muitos, há
muitos que se arriscam a penhorar muito de sua posse para receber mais e nem
sempre conseguem, conseguem ao invés um grande prejuízo, ao que pregam que é
por falta de fé que perdem, pois se tivessem fé ganhariam ao invés de perder.
Rezando diante do Santíssimo Sacramento, que está
no Sacrário das Igrejas Católicas (no qual se recomenda rezar ali, por estar
Deus ali), refleti de que não podemos chamar todos os cultos como legítimos
cultos a Deus. Uns em nome de um deus imaginário, é invocado para fazer mal aos
outros, enquanto o Espírito Santo é um espírito que dá vida e não faz o mal
para ninguém. Há pessoas que se enganam evocando espíritos, enquanto é expressa
vontade de Deus que não devemos consultar espíritos, nem adivinhos. E não
bastando esta desobediência, pregam que não devemos nos fiar na salvação de
Deus, pois Deus já nos deu tudo, prometem eles, os espíritos, esquecendo-se de
cumprir, pois Deus é aquele que salva e não se basta em enganar, não afasta a
salvação das pessoas, isto é a ação do inimigo de Deus e não do Espírito Santo
de Deus, nem de pessoas espirituais comprometidas com o serviço obediente a
Deus.
Padre Marcelo disse de relevante, além de falar
sobre o paganismo de não reconhecer Nossa Senhora Aparecida, ele falou algo
belo: “Nós fomos feitos no amor, por amor e para amar”.
Quantos erram o que é riqueza, pensam ser o frio
das coisas materiais e não prezam o calor do amor daqueles que poderíamos amar
e sermos por eles amados.
A aparência por vezes encanta, fascina etc. Um coração
aberto ao amor é capaz de dar o afeto que constrói as pessoas, as aquece, e as
forma. É fácil desprezar as pessoas, mas a terra não produz fruto se não for
plantado nela o amor, o afeto. Ninguém nasce sabendo, menos sabe às crianças
que os maiores, todos podem ter de aprender mais, mas o amor é o que formaria
pessoas aptas a todo tipo de serviço e bem, mas as munimos de pouco amor e esperamos
delas muita coisa. Agiremos corretamente, prosperamente e harmoniosamente, na
fé, se nos propusermos a viver o amor, que constrói, e não teremos pessoas tão
“em construção” para convivermos.
Pouco triste é a tristeza dos que perdem amigos e
parentes que demonstraram amor por eles, mas os que ressentiram-se de amar, seu
luto não tem fim. Os que creem em Deus sabem que o fruto da santidade e da
bondade é a salvação eterna. Diferentemente dos que vivem segundo o mundo, um
sentido decadente, que caindo sempre, vão do mal, ao pecado e à condenação
eterna.
Jesus ensinou que o resumo da lei e dos profetas é
este: “Amar a Deus e amar o próximo”. Ao final de sua vida Ele nos deu este
mandamento: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo”.
Podemos amar, pois temos quem nos ame, Deus nos ama
e este amor nós podemos compartilhar, ainda que a riqueza do amor ainda não
esteja presente e maduro à nossa volta.
Nós não podemos nos salvar, mas se confiarmos em
Deus, teremos confiança na nossa salvação por meio de nossas obras, pois
veremos sua vontade em nossa vida, o amor. Peçamos a Deus e Ele nos dará o dom
de viver segundo sua vontade e tornaremos mais brando e confiante o caminho da
vida rumo ao céu para nós.
Padre Marcelo Rossi disse algo marcante também: “Se
temos Deus não somente nós é que Deus nos quer felizes, mas que nós estejamos
felizes”. A felicidade é para mim e para nós.
Confiemos em Deus para prosperarmos, com algo que
nos pode, de fato, valer, Dom Bosco disse: “Sem Deus nós não poderemos educar
as crianças”.
Eu gostaria de arriscar-me, fui conduzido por isto,
como sempre fui no passado, não sei se por uma ação do mal, mas sempre junto a
um mal vi certo compromisso com o bem.
Assisti a um filme que muito me marcou recentemente:
O faixa preta.
Ali conta a história do Japão e do Karatê, o mestre
no leito de morte disse a seus discípulos: “Que ganha alguém prevalecer sobre
alguém mais fraco? Eu os ensino a que não deem golpes, nem chutes, somente se
desviem dos golpes. A faixa preta é a cor que não pode ser manchada, é símbolo
da força de vontade decidida”.
O exército abusava do seu direito, pois não
reconhecia qualquer tratado, mesmo o que vinha do rei, que dizia que eles
podiam habitar naquela moradia, mas desconsiderando o justo direito deles, os
queriam expulsar dali e depois os forçaram a servir no exército.
O mestre disse para seus discípulos que não
deveriam combater contra os que os oprimiam.
Um discípulo se tornou desobediente ao mestre,
achava que devia lutar e era melhor e mais digno matar seus oponentes a
vencê-los sem causar-lhes dano. A vergonha de perder era pior que receber a
morte. Um combatente preferia morrer a viver com a vergonha de ter perdido a
luta, eles que eram e são tão dedicados.
Um alguém mais treinado está em condição melhor de
prevalecer contra alguém menos treinado.
Outro discípulo ouviu o mestre e protagonizou o
ideal do praticante do Karatê, que é a busca da felicidade, do
auto-conhecimento, do auto-aprimoramento, do aprimoramento dos outros, da busca
de amadurecer em si a compaixão.
Lição de boa conduta eu aprendi vendo a série Kung
Fu, que era para ser feito por Bruce Lee, mas foi com um americano, já que,
infelizmente, a discriminação era forte na época nos EUA. Espero em Jesus que
isto sempre esteja mais no passado e a discriminação esteja vencida no amor, na
misericórdia e na humanidade para não aumentar a chaga e a ferida que já feriu
e ainda fere, eu acredito, este país.
O discípulo no monastério dos monges só era
admitido depois de passar no sol e na chuva, durante vários dias, depois de
admitidos no templo, após este teste, era cobrado deles educação e
inteligência, dentre outras habilidades.
Busquei recentemente documentários sobre o Karatê e
vi que os mestres orientam seus discípulos a serem fortes, resistentes, mas
humanos e auto-controlados na sua ira, pois como se tornam extremamente fortes
e até letais, ele s necessitam de comedimento, acredito que só em situações de
alto risco a si e aos seus, eles pensariam em fazer uso de suas habilidades,
são orientados a fazê-lo pelos seus mestres isto.
Os religiosos também lutam contra o mal, mas pelas
armas da paz, a fé, a misericórdia e o amor, também se penitenciam e vivem uma
vida rígida para que vivam, no trabalho diário, as virtudes humanas e não se
entreguem aos vícios.
Quem ama não faz nada mal em segredo, nem
publicamente. Aquele que alcança a humanidade que provém da fé se torna amável
para com seu semelhante, seu próximo.
O imaturo na humanidade vive tudo segundo a
vaidade, só pensa em coisas egoístas, pensa que usando e abusando das coisas
obterá grande satisfação e alegria, enquanto as coisas da vida exigem
compromisso e responsabilidade.
Um padre exorcista que tem um blog e sempre põe
matérias no site da Canção Nova falou sobre o risco da queda da sociedade, uma
queda moral e intelectual daqueles que não buscam a Deus, a Jesus e a Igreja
Católica.
Falou ele do risco dos jogos sangrentos, que são
escola dos futuros psicopatas. Falou da sexualidade descomedida, que considera
o aborto como solução para solucionar a desordem causada pela vivência
desregrada e descomprometida da sexualidade e dos vícios.
A salvação não será conseguida pela via da teologia
da prosperidade, mas pelo caminho da cruz, que não são os piercings que causam
inflamação nas pessoas e outros males, ou as tatuagens que causam, dor,
prejuízo e profanação do corpo, da saúde e do templo santo de Deus que é o
corpo humano. É da cruz que levamos, no amor dos nossos irmãos e irmãs, que
estão no caminho da vida junto conosco, que devemos por no coração, mesmo que
nele causem toda espécie de ferida, como uma coro a de espinhos no coração, mas
que, no amor e na misericórdia, nós possamos viver o exemplo do amor de Jesus que
nos amou abraçando a morte e morte de cruz para nossa salvação e nos dá o
exemplo para sermos salvação na vida dos nossos irmãos em Deus, no Espírito
Santo que nos filia a Deus.
Abraço da fé, da harmonia e prosperidade do amor a vós e à vossa
família em Deus
Adriano
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