Caríssimos
no Senhor Jesus
Lindo é o Hino da JMJ2016, a Jornada Mundial da Juventude de 2016,
falando sobre a misericórdia, necessária (a misericórdia) no convívio entre
pessoas fracas e falhas como é típico de cada ser humano: Clipe Oficial da JMJ Cracóvia 2016 HD - Legendado em Português
A consciência de nossa limitação nos faz verdadeiros teólogos, vemos
nossa situação de criatura humana limitada e falha que encontra com aquele que
nos completa, Deus.
Bem depressa erram os que não se apóiam em Deus e em Jesus, logo se
veem maiores que os outros, enquanto são pecadores, como nos exorta a Sagrada
Escritura, na Epístola de João.
Mons. Jonas Abib nos traz a reflexão do Papa Francisco na Revista
Canção Nova de Julho de 2016 e ele disse: “Papa Francisco tem insistido na
necessidade de nos reconhecermos pecadores. Numa catequese, em abril passado,
ensinou: “Todos somos pecadores, mas muitas vezes caímos na tentação da
hipocrisia, de acreditar que somos melhores que os outros. Todos devemos olhar
os nossos pecados, as nossas caídas, os nossos erros. E olhemos para o Senhor.
Se me sinto justo, esta relação de salvação não existe.” Aos Franciscanos, ano
passado, disse ainda: “Quem não se reconhece como ‘menor’, como pecador, não
compreende a misericórdia. Quanto mais cientes somos de ser pecadores, mais
estaremos próximos da salvação”.
No Diário de Irmã Faustina ela reconhece sua limitação, que caiu em si
e ela disse no parágrafo 298: “Ó meu Jesus, vida, caminho e verdade, peço-Vos
segurai-me perto de Vós como uma mãe segura seu filhinho, estreitando-o ao
peito, porque eu não sou apenas uma criança desajeitada, mas o acúmulo da
miséria e do nada”.
Uma falha que eu exorto para que superemos na fé do Senhor é o de ser
um cristão de conveniência, Nova Era, de miscelânea, que ascende uma vela para
Deus e uma para o demônio, tem um pé em Deus e um pé no mundo, um pé no caminho
da santidade e perfeição e outro na devassidão e nas trevas da marginalidade.
Compartilhei na rede social do Facebook uma mensagem que muito nos
alerta o perigo da falta de Deus em nossa vida: “É melhor ler a Bíblia na
escola para que não tenhamos que ler na prisão”.
Tantos, infelizmente, depois de errar e estar na prisão buscam a Deus.
É uma alegria que se encontrem com Deus lá, mas poderiam não terem conhecido
tão tarde o Senhor e corrigido seus comportamentos para que não lhes sucedesse
a prisão.
A Palavra de Deus, a Bíblia, nos forma para sermos justos e de valor
diante dos que convivem conosco, ganhemos sempre mais seu amor, a que nos o
percamos a cada dia mais, até nos tornarmos sozinhos e intoleráveis aos que
vivem conosco.
Amor e respeito é necessário entre as pessoas que convivem conosco;
sem este comportamento, nós aborrecemos e irritamos os outros, nos fazemos
repugnantes a eles. É preciso retribuir o bem que recebemos; isto é viver.
Ninguém vive fazendo o que bem quer sem que lhe custe trabalho e serviço aos
outros. Mesmo o lunático, no manicômio, custa para alguém mantê-lo lá.
Não vos enganeis, a vida tem cruz, sofrimentos e sacrifícios, entre
algumas satisfações não completamente plenas, pois só nos céus teremos
plenamente a comunhão com Deus.
Olhem o exemplo de São Paulo e imitem aqueles que vos servem de
exemplo; ele estava preso e açoitado e louvava a Deus, lembre-se de louvar no
meio de suas provações. Lembrem-se de pedir graças a Deus para que cresçam na
virtude em suas vidas e não venham a retroceder em matéria de humanidade.
Peçam o anjo da guarda por vós e por aqueles que vocês amam para que
eles cuidem de todos os que nós amamos, mesmo os mais difíceis, que a
misericórdia de Deus os contemple também. Oremos a Deus, pois sem Deus os anjos
maus dominam as pessoas e as famílias, com Deus o maligno não pode estar junto.
Nos dediquemos a orar sem cessar, nos momentos de angústia orai, orai
na provação, orai no repouso, orai sem cessar, confiai ao Senhor as vossas
causas para que Eles vos salve, pois sem Ele ireis de mal a pior.
Trazei música cristã para vosso meio, para que o amor mútuo seja
considerado e não somente um amor egoísta, que só pensa em seu próprio bem e se
esquece dos que o rodeiam, como se eles não precisassem de nosso amor. Criai um
meio de amor e acolhida para que não se sintam repelidos os nossos, mas que
vejam que seu lugar é sua casa e não a rua, pois muitos já não acham ambiente
em casa e ficam na rua, pensam ter familiares nos grupos que participam, pois
ali se sentem mais bem acolhidos. Orai a Deus para que tenhais força e meios de
os: acolher, tratar e conviver com eles.
No CD de Mons. Jonas Abib, ele falava sobre Nossa Senhora da Paz e nos
lembrava de suas mensagens, e ela dizia: “Convertei-vos ao Senhor, vivei em
paz, pois a catástrofe está para cair sobre vós”. Oraram o povo, mas mesmo
assim uma guerra sobreveio sobre aquele povo. Disseram eles que se soubessem o
mal que sobreviria sobre eles, eles teriam se dedicado mais a oração, a
penitência e a uma vida de santidade e caridade.
A educação de uma pessoa é um processo difícil, por isto uma família
não deve começar em qualquer de repente. Os formadores da fé em Deus nos
exortam: “É preciso ter castidade no namoro e fidelidade no casamento”.
O sinal digital da Canção Nova tem chegado aqui na TV, com alegria
tive uma companhia na hora do almoço, pois estava neste momento só. Ouvi algo
importante no programa Bem da Hora: “É preciso observar os limites para viver
as realidades da vida, isto se refere à condução do Kart (carrinho de corrida)
e tudo o mais na vida é necessário limites”. Eles citaram também as leis de trânsito.
Fui muito claro e categórico diante de jovens, enquanto conversava com
eles à mesa e senti esta inspiração e falei nestes termos: “Creio que muitos
jovens hoje em dia vivem com displicência sua vida, desconsiderando que suas
escolhas têm consequências em suas vidas, suas saúdes e em suas almas”.
A falta de Deus aos outros, diante de mim, não soa como riqueza, mas
eu definiria sinônimos aos ateus assim: “Anarquistas, Baderneiros, Caóticos,
Desordeiros, Ateus e Atoas”.
Ambas as coisas falei; sem razão desconsideram os bons valores da fé
para viverem todo tipo de imprudência, indecência, irresponsabilidade e
imaturidade que lhes são próprios.
Eu defini maturidade para uma jovem e disse: “Maturidade é ser
independente e fazer bom uso de sua liberdade”.
Há um ditado que diz: “Cabeça vazia é oficina para o maligno”. Já
desde a infância eu curtia filmes de artes marciais, fiz um pouco, quando
criança algumas modalidades, cresci praticando esporte, como meu pai era
professor de educação física eu cresci em meio às bolas, sempre as chutando e
me divertindo em correr, marcar gol, esforçava-me para dar o máximo nos jogos,
que foram muitos em minha vida, na rua e em quadra.
Aprendi, com os mestres, o valor do zelo pela vida, o heroísmo, o
sacrifício de si pelo bem dos outros, o autocontrole, o empenho pela paz, a
dedicação em aprimorar-me no que eu fazia, no cuidado para com a vida humana
etc.
Embora hostilizado, eu guardava minha força, minha habilidade era
brinquedo, mas creio que permiti desrespeitos a mim em nome de uma diversão,
quando deveria me fazer respeitar.
Saibam o limite da brincadeira por gentileza, por misericórdia, não
incentivem a violência para que não tenham que refreá-la a custo de muito
sofrimento, aborrecimento e tristeza.
Um padre que muito admiro, pelos seus corretos discursos, falou algo
que hoje em dia discordo e discordei; lembrei-me dele recentemente diante de um
fato que vi na televisão. Uma mãe deu uma espada para seu filho pequeno, o
heroizinho não pestanejou, tacou a espada no rosto dela. Queria ver o que este
padre teria a dizer a partir disto àquela mãe, depois de fazer apologias a que
armas de brinquedo sejam postas nas mãos de crianças. Antigamente havia
respeito entre adultos e crianças, quem se atreveria a bater neles? Hoje as
coisas mudaram, se não se precaverem, muitos adultos viram reféns de seus
filhos.
O respeito e o amor devem ser pagos com respeito e amor, mas quem se
acha no direito de agredir outros pedem para que outros se defendam e se
protejam agredindo também. É caminho para que o respeito nasça, depois de todo
diálogo, orientação e castigos. A vida é assim, o pecador padecerá, mas o justo
crescerá em glória e felicidade, em paz e amor santo com os outros.
Ez 3,18.21 – Se digo ao malévolo que ele vai morrer, e tu não o
prevines e não lhe falas para pô-lo de sobreaviso devido ao seu péssimo
proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por causa de seu
delito, mas é a ti que pedirei conta do seu sangue. Ao contrário, se advertires
ao justo que se abstenha do pecado, e ele não pecar, então ele viverá, graças à
tua advertência, e tu, assim, terás salvo a tua vida.”
Ez 2,4-5 – É a esses filhos de testa dura e de coração insensível que
te envio, para lhes dizer: oráculo do Senhor Javé. Quer te ouçam ou não (pois é
uma raça indomável), hão de ficar sabendo que há um profeta no meio deles!
Ouvindo falar da Pastoral Familiar achei que ela é um ambiente próprio
para a família toda, o casal e os filhos de estarem presentes para aprenderem a
viver num ambiente, sob estas influências também, sadias, corretas e benéficas
para todos, enquanto muitos lugares não o são.
A vida nos fere e nos magoa o coração, o ambiente da fé cura nossos
corações e exorta para o bem, a fuga do mal, numa vida em Deus, numa renúncia
do vício e da vida passada do mundo, de culto ao frio material alienante e
desumanizante.
É dever do verdadeiro cristão pensar nos necessitados e se solidarizar
com eles, como nos exorta o Catecimo da Igreja Católica, no parágrafo 2439. No
necessitado está Jesus, quem o despreza, despreza a Deus, não age com justiça,
mas tem atitude ímpia e monstruosa, este colherá um mundo mais frio e desumano
que lhe pagará com juros, no momento certo, todo esnobismo que arrogância
manifestada aos outros.
O desequilíbrio social entre pobres e ricos se resolverá pela
solidariedade cristã. Jesus se põe no lugar dos pobres e disse: “Porque tive
fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber...” (Mt 25,35). Isto
é verdadeiro cristianismo, a caridade para com os necessitados e não o acúmulo
para os poderosos e para si somente. Não é uma espiritualidade que não forma na
moral, nos fazendo objetos da criação, para usar, abusar e atirar fora.
A fé não deve ser conveniente em nossa vida, mas compromisso para
transformação do mundo num mundo melhor, razão para que oremos, amemos, nos
sacrifiquemos para plantar amor e respeito no meio da sociedade e no mundo;
decência, pureza e santidade devem ser como sementes em nós para que semeemos e
venhamos a colher, com a graça do Espírito Santo, no mundo, aquilo que há de
produzir o trigal de Deus.
Crescem juntos trigo e joio até o dia do juízo, o trigo será recolhido
nos celeiros eternos e a palha, o joio, atirado para sempre no fogo do inferno.
Se lutam os que buscam uma coroa perecível nos jogos olímpicos, pesai
bem quão mais difícil é alcançar o tesouro imperecível do céu para os que se
empenham por agradar a Deus e a Jesus.
Que Jesus os cure o coração e os forme na sua Palavra, na santidade, no
amor e na vida.
Adriano
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