sábado, 13 de junho de 2015

Passos de harmonia



Caríssimos em Deus

Colocarei isto segundo minha Bíblia católica em inglês, mas traduzirei depois. Não obtive a mesma tradução na Bíblia da Ave Maria.

Is 51,16 – I have put my words in your mouth as I stretched out the heavens;

A tradução é: Eu tenho posto minhas palavras em sua boca como eu estendi os céus.

Se falo algo, como comecei minha mensagem anterior, não poderia deixar de dizer que mais que meus pensamentos, minha reflexão pode ser puro fruto de inspiração divina e já não está sob análise meus pensamentos, mas Deus que pode falar por mim e por todos os que se prontificam a serem canais de graça para o mundo, buscando fazer com que Deus fale nele, que Deus aja nele.

Devemos fugir do pensamento leviano de que Deus nos ama, independentemente de como vivemos nossa vida, bastando para isso rezarmos e nos sentirmos amados, pois Deus sempre nos ama incondicionalmente, não quero insistir nessa afirmação falsa.

O amor de Deus é exigente, ele é três vezes Santo. Os que querem os favores do Senhor em suas vidas e na eternidade, a morada eterna para si e para os seus, deve conduzi-los a viver segundo a vontade de Deus, que é amor e zelo, não uso e abuso alienado pelos prazeres das coisas.

Orientei uma criança recentemente, disse a ela que não falasse algo que ofenda outros, mesmo brincando (a influência das más companhias deve ser combatida com psicologia e delicadeza, na busca de sermos eficazes, mas sempre fiéis), quer na presença deles quer na sua ausência, pois ofender não é algo dos que querem agradar a Deus. Podem pedir a Deus os que se empenham em fazer o bem, mas o mal é a recompensa dos que fazem o mal. Deus pode não ouvi-los. Deus, contudo, ouve os que se empenham em viver no caminho do bem e da santidade. Com uma criança se brinca e se cuida dela.

Mt 5,22 – Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.

É preciso que não nos esqueçamos de pregações antigas e seu emprego concreto: “Como as facas se amolam mutuamente, os irmãos e irmãs na fé devem se amolar para nos manter são na fé”. Libertos de uma mentalidade doentia do mundo que vive inconsequentemente e inconscientemente suas vidas, vendidos às vaidades da vida.

Os profetas nem sempre agradaram aos que eram aconselhados por eles, João foi degolado por aquele que ele buscava orientar contra o adultério, Cristo Jesus, o Filho de Deus, crucificado por dar testemunho da verdade, por buscar conduzir os seres humanos a um estado de humanidade, ao agrado de Deus, Paulo, por querer um mundo irmão, Estêvão, por ter testemunhado a verdade sobre a divindade de Jesus, Pedro crucificado de cabeça para baixo, por ter recebido a culpa do pecado de outro e por pregar, com sua comunidade, uma vida excelente, em meio a um meio subvertido, vendido aos interesses de poderosos etc.

É preciso mais que classificar uma manifestação de alguém como de inspiração puramente divina, mas também se ela está segundo a verdade ou não, mesmo que contrarie a vontade das pessoas, pois isto não é pré-requisito da verdade.

Deus não pode ser explicado sob uma visão meramente antropológica e descrente, não é a mente humana requisito para bem conhecermos o Senhor, antes obstáculo intransponível.

Deus se revela aos humildes, por isto não podem pensar que o conhecimento de Deus está ao alcance dos mais cultos que como o ar querem retê-lo em suas mãos, embora exista. Falam de mistério, ou suspeita da existência, enquanto poderiam falar de verdade no que se refere a Deus.

Vi criança treinada em falar a todo instante: “Mentira, mentira...”. E, quando posso, a treino a dizer algo melhor, desde sua infância: “Verdade é o papai do céu”. Coopero com ela para que ela tenha consciência de sua sexualidade natural, criada por Deus, esta é uma consciência pura, santa, teológica e cristã, do agrado de Deus.

Deus pode ser explicado na vasta ciência que o compreende e que está ao nosso alcance conhecer pelas Sagradas Escrituras e outras manifestações Dele, cito: A Devoção a Misericórdia Divina, o Diário de Irmã Faustina, mesmo as Aparições Marianas nos exortam a crer em Deus, teme-lo e nos empenhar em servi-lo e agradá-lo.

Gostaria de ter maior esforço ecumênico para ter maior unidade com meus irmãos e irmãs evangélicos, mas as manifestações marianas, podem até despovoar minha mente, pensando eu erradamente que sou puramente de Cristo, mas não posso negar, é parte indelével de minha religiosidade teológica e cristã, uma influência mariana, pois foi dela que partiu em mim maior crença em Deus, maior temor a Deus, o desejo de reparar seu coração das ofensas pecaminosas dos seres humanos que os desconhecem, por isto eles vivem uma vida indigna Dele, a ter apreço pela oração, pela Palavra de Deus etc.

Não pensem que os que não perseveram no caminho da santidade podem obter de Deus seu pronto atendimento, Deus ouve os que O buscam agradar. Que se acostumem aos infortúnios os que, não temendo a Deus, acumulam pecado sobre pecado, sem se converter. A conversão é o que agrada a Deus, ou seja, mudança de vida para melhor, a busca de uma vida em paz e no serviço aos outros é o que agrada a Deus. Disto também aprendi de minhas experiências marianas.

É preciso buscarmos harmonia com todos, mesmo com os racionalistas e iluministas, que não dão passos de humanidade cristã, mas, sob pretexto de viver com sua racionalidade, perseveram com suas consciências, agindo como querem, sem compromisso com o amor. Vivem eles a mercê das influências mundanas que evoluem sim, sempre mais no sentido do inferno, do mal, do pecado, de sua própria perdição, da vida e da eternidade, estão na mão do demônio, que os conduz como quer, para sua própria destruição e desviamento do caminho.

Se o egoísmo é pensar em si mesmo, ele tem a privilegiar a própria pessoa, que prioriza seu próprio bem. Ninguém é uma ilha, nossa felicidade depende da harmonia com os que estão a nossa volta, por isto o bem deles resulta no nosso bem. Se nós queremos o nosso próprio bem, haveremos de considerar a vontade de Deus em nossa vida, porque ela nos conduz ao nosso bem, por ela podemos até desejar nos esquecer do nosso bem, aceitando até males, na certeza da glória que espera os que agradam a Deus, nos céus.

A ciência da cruz, que advém da teologia e da cristologia, apregoa que é assumindo as próprias cruzes, as próprias responsabilidades, sob o peso que ela pode vir a pesar sobre nós é que cumprimos a nossa jornada nesta vida, manifestando assim o amor aos outros, amando-os com o amor de Cristo Jesus, que dá a vida por seus amigos.

Felizes os que confiam no Senhor, pois põem sua confiança Naquele que os pode amparar, ninguém os tira da mão do Pai, pois não há ninguém que seja mais forte que Ele. O que é o pó da terra, o ser humano, diante das tempestades da vida em meio ao mar de adversidades da vida, qual é o destino deste frágil lenho de barco sob as ondas tempestuosas se não for o cuidado de Deus? (Lc 8,22-25).

Fato chocante, que também demanda nossa misericórdia, não necessariamente, nosso consentimento, foi a parada gay. A profanação dos objetos sagrados, mesclados com nudez, de pessoas (pelo que soube), nuas no meio da rua, praticando atos libidinosos no meio da rua, atentando contra o pudor, dando claras demonstrações de que são pessoas fora de controle.

Disse isto a um amigo: “O corpo é o Templo do Espírito Santo, por isto devemos cuidar dele e zelar para que não seja profanado, quer com mais ou menos acesso à saúde, não deveríamos brincar com nosso corpo expondo-o a tatuagens e piercings que podem trazer males, dos mais diversos, a nossa saúde, mesmo a uma sexualidade contraria a natureza, que a põe como fim da vida, sem considerar outros âmbitos da vida, numa entrega tão absurda que se perde a noção de transcendência e de vida social, de exemplo aos outros, de formação dos outros, que agride o corpo e o deforma o ser em todas as suas dimensões”.

Excedi e completei o que disse no que manifestei acima, foi bem uma curta conversa, um diálogo e não um monólogo. Meus parentes já manifestaram que meu trato com eles era o de fazer palestras, vocês viram, estou evoluindo.

Mt 5,17 – Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas. Não vim abolir, mas completar.

Exorto a todos indistintamente, é meu dever de cristão, apóstolo da misericórdia divina, acolher e orientar as pessoas a que vivam segundo a vontade de Deus, que é o melhor para nós, Ele, que nos fez, sabe o que é melhor para nós e nos orienta para o bem de nossa vida presente e para a conservação eterna de nossa alma, a plena realização da pessoa humana.

Eis aqui uma atitude madura, responsável e adulta, de uma pessoa bem formada. Este observa esta passagem e a cumpre em sua vida.

Ef 6,1-4 – Deveres dos filhos e dos pais – Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra (Deut 5,16). Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor.

Se fosse perguntado para alguém o que queria ter na vida ele diria, ser feliz. E se fosse perguntado o que queria ele para seus filhos seria, saúde e felicidade para eles. Mas a Palavra de Deus nos orienta, a felicidade se encontra em obedecer a Deus e honrar os pais no nosso modo de viver (Ouvi isto hoje, sábado, 13/6/15, no programa Sorrindo pra Vida, na Canção Nova).

Ef 5,5-7 – Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! Terá herança no Reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles.

Eis aqui algo para pensarmos, depois de Jesus, aconteceu um fato de morte de um casal sob a ação de Deus, pois fizeram um negócio mentiroso com a Igreja e com o Espírito Santo. Eu coloquei só a parte mais relacionada ao assunto. A avareza e a falsidade não agradam a Deus e sim a solidariedade e a disponibilidade de ajudar os irmãos, quer sejam mais próximos, quer mais distantes.

Atos 5,8-11 – Pedro perguntou-lhe: “Dize-me, mulher, foi por tanto que vendestes o vosso campo?” Respondeu ela: “Sim, por esse preço.” Replicou Pedro: “Por que combinastes para pôr à prova o Espírito do Senhor? Estão ali, à porta, os pés daqueles que sepultaram teu marido. Hão de levar-te também a ti.” Imediatamente caiu aos seus pés e expirou. Entrando aqueles moços, acharam-na morta. Levaram-na para fora e a enterraram junto do seu marido. Sobreveio grande pavor a toda a comunidade e a todos os que ouviram falar desse acontecimento.*

Recomendo a leitura de toda a passagem acima: Astúcia de Ananias e de Safira.

Lev 18,22.28 – Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação. Desse modo a terra não vos vomitará por havê-la contaminado, como vomitou os povos que a habitaram antes de vós.

Vi uma frase escrita em inglês e respondi em inglês e em português o que ela perguntava: “Uma razão para viver ou para morrer”. É buscar o Reino de Deus”. Não se deixar levar pelas influências do demônio que conduz os que andam sem caminho no mundo, como nos exortou Mons. Jonas Abib, que disse que é preciso decidir-se pelo Reino de Deus, pois os que não se decidem por ele estão cada vez mais sob o domínio do divisor, o maligno.

Jesus disse: “Aquele que não está comigo está contra mim, o que não ajunta comigo espalha”.

Estes são passos de harmonia, daqueles que se abrem a graça de Deus, pois o Espírito Santo tem poder, em nós, de favorecer maior unidade de fraternidade e solidariedade (Atos 4,32-36).

Abraço das graças e bênçãos do Senhor a todos

Adriano

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