sábado, 30 de maio de 2015

Síndrome da ignorância crônica



Caríssimos no Senhor Jesus


Perdoem-me se eu mostrei extrema dureza em minhas palavras abaixo, se excedi em algo que tenha dito. O que eu pretendo dizer é com vistas a encontrar e viver na verdade e favorecer a que outros vivam a verdade e colham os frutos da verdade, que são: amor, paz e vida harmoniosa e cooperativa. Se não expressei a verdade, apareceu minha miséria, que para isto pode encontrar uma atitude, de vós para comigo, de misericórdia.

Os problemas podem ser crônicos, mas ao poder de Deus tudo é possível, a Deus nenhuma coisa é impossível (Lc 1,35-37).

No Diário de Irmã Faustina tem uma significativa reflexão sobre a batalha espiritual. Em nós agem duas forças, uma que luta para nos perder e outra para nos salvar. A carne quer satisfazer-se e alienar-se de suas penúrias, deixando-as, elas as tornam mais críticas e penosas ainda.

Jesus exorta a Irmã Faustina que não conte com suas próprias forças, mas que confie em Deus, que busque os meios espirituais para vencer todas as suas misérias que eram conhecidas por ela mesma e por Cristo, como é assim também conosco.

Pode parecer ofensivo para pessoas que cultivam seu orgulho, sua soberba, sua altivez e sua auto-suficiência falar de humildade, mas mais verdadeiro e produtivo é reconhecermos nossa humildade e buscarmos nos edificar a partir dela. Em academias de artes marciais sempre se enaltece o valor da humildade para o praticante, que como se desenvolve numa arte específica, bem pode aplicar isto na vida, a humildade precede o progresso e a própria glória.

Não vos escandalizeis se o Senhor permitir que passeis por muitas provas na vida, pois é na humildade e no cadinho da humilhação os que serão reconhecidos de valor diante de Deus.

De outro lado temos o espírito que nos conduz a enfrentar na fé em Deus e no seu Cristo Jesus as dificuldades, nos incitando a trabalhar nesta frente, que é uma luta que envolve amar os que, por vezes, nos são difíceis, os filhos e filhas e outros mais que carecem de nossa atenção, nosso amor, nossa misericórdia.

Num mundo perdido, de tanta ignorância, materialismo e egoísmo, cheio de vontade de aparecer, enquanto deveriam aparecer sim, mas antes e, sobretudo, aparecer com todos os seus, edificados como pessoas, porque não dizer na fé, que edifica o ser humano.

É contraproducente alienar-se de Deus como pensa ser certo, a sociedade pagã, catastrofista e desordeira, eis aí um traço de ignorância, que com a graça de Deus haverá de cair por terra, este muro que nos separa de uma harmonia maior com Deus, com o próximo, com a natureza, com a vida, com a criação de Deus, para viver em desarmonia, alienados no próximo egoísmo, abdicando até mesmo do cuidado para consigo mesmo, de tão prejudicial que são aqueles que se perdem nos bens do demônio e não prezam as coisas de Deus, que nos orienta ao amor para com Ele, Deus e para com o respeito para com o próximo, como deve ser para consigo mesmo. Ao amor para com o próximo e o uso das coisas, ao invés do amor pelas coisas e o uso das pessoas.

No deserto Jesus foi preparado para viver sua missão, sua vida sob a obediência a vontade de Deus. O maligno disse a Jesus que lhe daria o que lhe pertencia a Ele para que Ele o adorasse, mas Jesus não deixava de servir a Deus, Ele não tinha parte com o maligno, anunciando a Palavra que formava sua consciência respondeu: “Adorarás ao Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto”.

Nós também passamos pela mesma situação nos desertos do nosso viver, mas por vezes preferimos receber os bens do demônio a querermos a vontade de Deus em nossa vida.

Realcei isto no trato com alguém que tenho contato: “O berço da Canção Nova é a influência de Mons. Jonas Abib, no tempo em que ocorreu, Padre Jonas Abib, que exortou a uma influência Pentecostal (de Pentecostes), com ênfase no conhecimento e aplicação da Palavra de Deus na vida”.  Ele também era conhecido como Padre Jonas Da Bíblia, pelas pessoas mais humildes, mas não menos cheios de razão, pois fez com que muitos católicos fossem despertados para desenvolver em si o apreço pela vontade de Deus nas suas vidas, mais que isto, pelo desejo de aplicá-los em sua vida.

Jovens começaram a dedicar-se a estudar a Palavra de Deus e mudar para melhor suas vidas, já não pautadas pela desestrutura e deformação da falta de formação da sociedade, mas fundados na orientação segura e sã da doutrina de Cristo, da Sagrada Estritura, da Bíblia, com base, sobretudo na edição da Ave-Maria.

Diante das manifestações marianas, sobretudo de Nossa Senhora de Lourdes, por Santa Bernadete, não tenho nada mais a dizer que: alimenta-nos na fé e deve ser acolhida, enquanto nos edifica e nos orienta à vontade de Deus e não da alienação dela, o que seria um serviço ao maligno que a Deus, o ser humano precisa ser formado e não deformado, bem educado e não mal educados, enfatizar o respeito ao próximo para restringir-se a um saudável convívio a que crie apenas brigas de pessoas ignorantes e estúpidas, que não aprenderam ainda a conviver de maneira mais humana, experimentando, de fato, uma experiência da humanização que brota de Deus e de Jesus Cristo.

O maligno não precisa de representantes, pois destes, o mundo está cheio, pessoas que ignorantemente pensam somente no próprio benefício esquecendo-se dos bens dos seus semelhantes, calcando aos pés o direito dos seus irmãos e irmãs, quando os violam.

Grande trabalho é a educação das crianças e esta formação atípica das famílias, separação, brigas, desarmonias, até entre pessoas ditas de espiritualidade cristã e outras mais, sobretudo influenciadas pelo mundo que não mais que coopera para com a desordem da sociedade, de um ranço iluminista, um paganismo canídeo, eles não cooperam para estruturar nem a família nem a sociedade com seres mais capazes de favorecer a criação de modo geral.

Há uma ingenuidade de vida que se encanta com as vaidades, mas ignora a dureza das realidades de vida, do trabalho, do estudo, do convívio, da vida que surge e existe em nós e na que nos rodeiam, com todos seus benefício e mazelas, vigores e debilidades, encantos e repugnâncias, eternidades e efemeridades etc.

Há pessoas que, diante das dificuldades dizem que fariam suas vidas diferentes se tivessem tido uma consciência diferenciada, mais instruída; há pessoas que desejariam desistir de insistir em problemas que vivem no convívio com os seus, mas devemos nos apegar com Deus e na oração, longe de Deus não encontraremos o paraíso e sim o inferno. Para você ter uma ideia básica: um alimento saudável que passa do seu ponto e se apodrece, se for servido, dá grande problema em nossa saúde, gera uma intoxicação alimentar que pode ser fatal.

Alimentar a família é fundamental que seja feita com o intuito de levá-la à saúde. Se os pais não sabem cuidar de alimentar-se saudavelmente, como farão para com seus filhos? Terão o problema da saúde deles. Têm eles toda estrutura para cuidar da saúde de seus filhos?

A ignorância que vejo hoje em muitas pessoas, na juventude e mesmo em idades maiores é a alienação do virtual, as pessoas estão tão fora de casa por sua tecnologia que não cuidam dos seus filhos, que esperavam mais atenção, orientação e não têm, são deixados sós.

A Palavra de Deus diz: “Os filhos abandonados a si mesmo causam a vergonha de seus pais”.

O que é mundano do mundo, contrário a vontade de Deus, é a supervalorização do material, das viagens, da aparência, das roupas, enquanto se despreza o aprimoramento espiritual e pessoal. Há uma discriminação que faz com que pensem que os que valem são os esnobes com suas posses, mas verdadeiramente ricos, e ricos diante de Deus e da eternidade, os que olham para seus irmãos mais necessitados e lhes acolhem fraternalmente e, podendo, lhes estendem a mão e os ajudam nas suas necessidades.

Os que carecem, por vezes, não são coerentes, mas o que não se pode é acolher mal estes irmãos e irmãs, o certo é orientá-los à Igreja para que conheçam suas reais situações para poder ajudá-los corretamente. Se não podemos ajudar não devemos atrapalhar, se não temos nada de bom para dizer é melhor não dizermos nada e é assim também com o fazer.

Eu disse isto: “Adultos são aqueles que mostram responsabilidade para com aquilo que está aos seus cuidados”. Atitude infantil é cuidar daquilo que nos agrada somente. Se queremos conduzir nossa vida para o casamento, devemos escolher homem ou mulher de acordo com a natureza que Deus nos fez, abertos a vida e uma decente moral, comprometida e orientada a ser exemplo para o mundo. Digo homem e mulher porque aqueles que não se responsabilizam com suas próprias vidas não são mais que moleques cheios de vaidades e estes não devem ser supervalorizados, mas orientados a se amadurecer e crescer.

Um dia fui um pouco duro quando refleti algo sobre a bebida, que pode ser compreendida sobre o fumo também, outro mal de mesmo quilate.

As pessoas se tornam pais, se tornam avós e não são capazes de serem responsáveis por si mesmos, são orientados a que cuidem de sua alimentação, evitando excesso de sal e açúcar, de comida, de álcool, de sódio, mas não se emendam, não cuidam nem mesmo de si!

Um ser adulto cuida mais do que de si mesmo, ele favorece a segurança e a integridade física dos seus, até mesmo sua formação humana e cristã, tem uns que não se esquecem de dar esta última dignidade aos seus filhos.

Confronto-me sempre com este pensamento na fé: “Sem Deus, nenhum bem há no homem”.

Se não agirmos de modo a favorecer a edificação dos nossos irmãos eles nunca serão edificados, mas terão de ser detidos ou afastados de nós para que nós possamos viver e conviver, pois o conviver é próprio da vida do ser humano.

Quem pensa em Deus pensa em edificar a sociedade evangelizando-a, reconhecendo no próximo um irmão e irmã em Cristo Jesus, pelo Espírito Santo que nos filia a Deus, na fé na Palavra que nos faz verdadeiros templos de Deus. O que não tem Deus valoriza apenas aqueles que satisfazem seus interesses, se adoece alguém que lhe é importante, perde este seu valor, por já não atender-lhe como antes, como um objeto que já não tem sua função, deve ser substituído.

Penso se não seria o caso que vi recentemente, um jovem moço, casado, com sua esposa doente, pensou em se unir a outra moça num casamento coletivo, deu entrevista falando do seu amor, os familiares de sua antiga esposa foram naquele templo, duas mulheres, e sentaram a mão nele, por ter ele deixado sua esposa para ir se casar com outra.

Aos homens cabe bem a religiosidade, pois faz deles pessoas mais capazes de sentir o que os outros sentem; serem mais empáticos com os outros, as mulheres a fé lhes cai bem, muito embora já tenham em si o emocional ao seu lado, são capazes de serem mais racionais e abrir ainda mais seus corações para acolher seus parentes que o são pelo sangue de Cristo Jesus, que nos fraterniza.

Eu rezo e oriento crianças que o limite da brincadeira é o respeito, sem respeito já não há mais brincadeira, mas briga; isto não é legal e não é correto, cria um ambiente horrível, de desarmonia e mal estar, ao invés de favorecer a vida deles e dos que cuidam deles.

Com a graça da sabedoria que vem de Deus as pessoas não deixarão o zelo para com os pilares de suas vidas, os que os querem bem, para prezar as vaidades e futilidades, que quando não nos pilham de coisas mais nobres, nos prejudicam retirando nossas riquezas e realmente nos fazendo mais pobres.

Atos dos Apóstolos 2,38-40 – Ainda com muitas outras palavras exortava-os, dizendo: “Salvai-vos do meio dessa geração perversa!”.

Abraço da harmonia humanizante de Jesus a todos vós, irmãos na fé em Deus.

Adriano

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