segunda-feira, 18 de maio de 2015

A eficácia dos dons do Espírito Santo



Caríssimos fiéis ao Senhor

O próximo domingo, dia 24/05/2015, é comemorado o dia de Pentecostes, dia marcante de espiritualidade cristã e católica, nós rememoramos este momento da Igreja que recebe o Espírito Santo para anunciar o Evangelho de Cristo, o caminho de Deus ao mundo.

Diante da situação da educação moral e ética das pessoas dos tempos atuais exclamei comigo num certo desespero: “Estamos feitos com estes moleques”.

A busca da oração a Deus, as rezas de diversas orações, favorece a fé, favorece que Jesus seja o centro de nossas vidas e não ídolos fúteis que não agregam nada a nossa vida e muito menos a de outros, quando não prejudicam a outros e a todos.

Louvo e incentivo os que favorecem a fé e a oração, mas é necessário que façamos um esforço para não crermos e vincularmos erros teológicos em nossas admoestações, nossos aconselhamentos aos outros.

Jesus é a Palavra de Deus, Ele veio anunciar a Palavra da Salvação tal como Deus queria que Ele o fizesse, Ele não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo, no dia do juízo Ele não condenará ninguém, mas a Palavra que Ele proferiu condenará aqueles que não aceitaram a verdade e viveram uma vida de vícios, a terem vivido uma vida de virtudes e serviços em prol da edificação da obra criadora de Deus, sendo continuadores da obra de Deus.

Ao invés de honrar e edificar o templo santo de Deus que é o irmão e a irmã, eles fizeram deles um templo de profanação, um objeto de uso e abuso, sem considerar todas as implicações que isto poderia gerar, na vida das pessoas envolvidas e terceiros, mesmo a vida que nasce desta depravação. Cito também aqueles que por seus interesses não acolhem seus irmãos e irmãs, mas antes são hostis e competitivos, quais como cobras defendem seus pertences, nem lhes ocorre a ideia de edificar a sociedade ajudando seus semelhantes mais próximos, até mesmo resguardando seus esforços e gentilezas para servi-los melhor, quando se fazem de serviçais de outros.

Falei de erros teológicos porque, pelo que crê a fé cristã e católica, há o céu, há o purgatório e há o inferno, e este último é destinado aos que obstinadamente se recusam a viver segundo a vontade de Deus, para viver segundo sua vontade, usando as pessoas e amando as coisas, como um legítimo: pagão, hedonista, utilitarista e materialista e desumano.

Há pessoas que precisam se estruturar no estudo da Palavra de Deus, resistir na oração e em penitências a inspiração de uma pseudo-cristandade light, alienada e egoísta, humana e demoníaca, mas consciente das tristes realidades da vida, para que sejam sinais de alegria e realização aos que são desafortunados na vida e que zelem pela conservação da alegria para aqueles que ainda não decaíram da graça que já receberam. É preciso rezar sempre e sem cessar, para que os que estão de pé não caiam e os que estão caídos possam se levantar.

Cristo Jesus veio ao mundo, e os profetas pregaram antes Dele para que crescêssemos na humanidade, no trato uns para com os outros, no trato com a vida, para que sejamos mais capazes de construir nossas vidas e a favorecer a conservação da sociedade.

Os pecados, as irresponsabilidades e as imprudências correspondem para aprofundar mais e mais as mazelas da sociedade, de crianças que nascem e crescem sem a estrutura da família para educá-los e formá-las na fé e da moral, para que se edifiquem e edifiquem a sociedade, ao invés de seguir um caminho padrão de muitos, que é atentar contra ela, para procurar subsistir de alguma maneira, dentro dos poucos meios que dispõem para isto.

A fé católica não tende a ser demoníaca quando mostra Cristo crucificado e pobre, pois é na pessoa dos mais desvalidos que encontramos a Deus e podemos servi-lo e agradá-lo, na pessoa dos mais próximos que, por vezes, não queremos ajudar. Como até no tempo de Jesus, alguns fariseus tomavam coisas suas e as classificavam como corban, por isto não poderiam ser úteis a seus pais e era então posto no tesouro do templo, e Jesus conclui: “Assim anulais o mandamento de Deus que manda honrar os pais”. Demoníaco é quando as pessoas, antropologicamente, fazem distinção de pessoas, preferindo as de posse e preterindo-se das mais desfavorecidas.

Honram-se os pais não desejando a mulher do próximo, honrando a mulher que se tem e o homem que se tem, e a família de outros se preserva, das vaidades dos interesses alheios, que de amor não tem nada, nem paixão, só interesse egoísta.

Os que não estão purificados serão purgados, purificados no purgatório. Diz Jesus a irmã Faustina: “[Ouvi então uma voz interior] que me dizia: A Minha misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige” (Diário de Irmã Faustina §20).

Deus nos ama e também Cristo Jesus, mas é importante que não firamos seus corações com nossos pecados e maldades, é preciso que nos empenhemos em agradá-los, pois isto até mesmo nos fará bem, pois fomos feitos para amar e não para odiar. Quem vive na carne vive para a devassidão e para o ódio, mas quem busca crescer no Espírito Santo de Deus, há de procurar vencer uma e outra coisa para fazer frutificar nele a pureza e o amor de Jesus, exemplo de perfeição.

Sinais de apocalipse nós vemos na natureza, pela poluição, pelo aquecimento, derretimento das calotas polares, maior frequências de tempestades, tornados, tragédias naturais junto de cidades costeiras, quero recomendar a leitura: Apocalipse 3,14-22.

Refletiu-se bastante sobre mães os que receberam a revista Canção Nova, mas que aprenderem que nós devemos não ser somente mestres no falar, mas, sobretudo em ouvir, principalmente a Deus que nos quer orientar, o amor de mãe deve nos ser molde e nos influenciar no modo de ser, pois a mãe tudo faz para seus filhos e suas filhas, mesmo quando eles não correspondem ao seu amor, ela sempre os quer edificar, nunca passa por sua mente fazer-lhes mal, pode corrigi-los e castigá-los para que aprendam, mas sua vontade é que aprendam a viver bem e fazer com que outros vivam bem, pois assim todos vivem bem, pelos dons do Espírito Santo, que nos confere muitas conquistas, mas em caso contrário sabem levar a cruz, se servem de oferta, porque elas são, na terra, o que mais se assemelha ao modelo de amor de Deus expresso em Cristo Jesus crucificado por amor da obra de Deus, a humanidade.

Abraço de pureza e santidade a todos (I Tes 4,1-12)

Adriano


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