segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A profanação do sagrado



Caríssimos no Senhor Jesus

Que Deus nos conceda suficiente maturidade para sermos zelosos por tudo o que é sagrado, pois nós também somos sagrados enquanto somos vida humana, sem contar toda a criação.

O desprezo do sagrado só serve para que tudo mais seja relativizado do seu valor adequado para ser posto em um nível inferior, até o completo esvaziamento do seu valor.

A valorização do sagrado eleva, sobretudo, o que é mais sagrado e põe mais alto aquilo que é sagrado, o que o sucede.

Há tantos problemas entre nós, tomemos por base a discriminação dos EUA no que concerne aos negros. E tantas espécies de escravidão que podem ter diminuido, mas acredito que não se erradicaram totalmente porque a mediocridade muitas vezes ainda não foi convertida completamente na sujeição da caridade e misericórdia real e divina.

Às vezes se faz necessário até a exorcização de uma pessoa ou mais pessoas, tão dominadas que elas estão pelo maligno.

Eu até procuro introduzir um novo termo a pobre cultura não evangelizada que aprendi dizendo: “É necessário falar a palavra santa: “por favor”, “por gentileza”.

O capetalismo, como dizia o profeta gentileza, José Datrino, preocupado com a muita materialização que a sociedade chegou até o seu tempo, a extrema insensibilidade com o próximo e a vida humana, até a ponto de ninguém se importar com as famílias que sofreram um grave acidente num circo e que ninguém pensou em solidarizar-se, nem poder público, nem ninguém. Ele me influenciou a pensar em gentileza a pensar em obrigação, quando se fala obrigado, retirava até os “rs” para não fazer menção à raiva. Ele também usava a palavra: agradecido. Era contra o capeta capital, pensava que a vida não deveria girar em torno do vil metal.

Na construção do Cristo Redentor no Rio se rejeitou a ideia de colocar a cruz numa se suas mãos e na outra algo que parecia uma bola, pois como somos tão presos ao futebol, poderia ser visto o Cristo, como o Cristo do futebol. Por amor ao futebol, (que ironia, envolve tudo o que é sagrado: São Paulo, Santos, Cruzeiro (referência à cruz), Corinthians (comunidade de Corinto)), tem servido para semear divisões, até brigas e violências, lutas e mortes.

Valorizando o sagrado pensaríamos em pensar em valorizar a Deus em primeiro lugar e nosso próximo como Cristo nos amou, dando sua vida por amor de nós. Motivou o Dunga da Canção Nova a criar camisetas de times de futebol, do: Gente do Bem, que procura semear mais paz nos estádios, lugar onde as famílias poderiam mais ir sem temor de sofrerem danos.

Seria bom que o vocabulário das pessoas se santificasse nos estádios de futebol e em outros lugares, a perfeição passa pelo controle da língua, a Palavra de Deus nos ensina que o que controla este pequeno membro é capaz de refrear todas as suas más inclinações, mas o que é fraco no controle de sua língua, como poderá ser forte no controle de seu comportamento? A educação vem do limite, ensinou o Pe. Léo, é a disciplina que forma o jovem, é a disciplina que faz o adulto ter conduta sempre cidadã e não criminosa.

A oração é a nossa força e é a fraqueza de Deus, não devemos desanimar ante as dificuldades, pois os que confiam em Deus têm alguém que os vale diante das dificuldades, podem dizer diante de suas dificuldades que têm um grande Deus e não dizer a Deus que têm um grande problema.

Isto é útil para as crianças, exortá-las à leitura para formar seu cabedal intelectual e sua formação moral, talvez seja tarde formar pessoas adultas com coisas infantis, mas quem sabe é um pequeno sopro para que repensem seus caminhos se eles o precisam repensar, não estão, eles, no caminho de Deus, do respeito para com Deus e tudo o que se relaciona a Deus.

Na revista de Maurício de Souza, na série Clássicos do Cinema da Turma da Mônica, ele contou a estória dos Vingadoidos, achei interessante, queria partilhar, se alguém tiver interesse de fazer bem a alguma criança poderia buscar gibis assim, favorece a leitura e a compreensão das crianças.

O Caipirão América (Chico Bento) combateu a Cidra (Corporação Infame Detestável Rebelde Arruaceira), tinha um escudo de material chamado “ÉDAMÃETIO”, invencível.

Parte da estória que me marcou foi esta: “Vilões jogam sujo, ora...”. O autor deu um selo para esta atitude de um vilão que após agir assim disse a frase anterior e disse o autor: “Esta ação vilanesca tem o selo Feio de má qualidade!”.

Achei interessante a definição que ele deu para Shildi, a organização que combate os malfeitores e ela é: “Shildi: Super-Heróis Importantes Lutadores Defensores da Infância”.

Algumas pessoas estão tão cheias de ferro (parecem o Coelho de Ferro (Cebolinha)) e estão por vezes tão escondidas atrás de tantas pinturas que elas poderiam ser salvas de um tiro acidental no seu corpo por terem tanto ferro nelas, algo que acho horrendo, descaracteriza a pessoa de ser pessoa, se vê mais ferro que pessoa ali, quando não põe chifres na testa, o que é isto, também somente eu que acho isto um absurdo? Se houvesse uma briga ou um acidente que algo se enganche nestes ferros a pessoa teria rasgado parte de seu corpo.

Os maiores inimigos que devem ser erradicados nos tempos presentes não são seres humanos, tão dignos como nós, mas a falta de dignidade que o mundo quer enxertar nas famílias e nas pessoas; pessoas bem orientadas por vezes, por pessoas instruídas, mas sempre no perigo de ter seu trabalho se transformar em algo totalmente anulado por pessoas sem instrução que pensam que a finalidade da vida seja a depravação e a vadiagem, o objetivo único da criação é sua autodestruição na busca de se saciar com coisas fúteis, profanando o sagrado, que não enchem a alma, não alimentam a esperança, não nos levam a crer numa alegria eterna.

É valorizando o sagrado que cremos na eternidade para os que buscam viver justamente, na busca da santificação, no amadurecimento da vivência da misericórdia com nosso semelhante, que busca edificar-se num meio comprometido em desestruturá-lo e miná-lo.

Aí entra a misericórdia, é preciso termos grandeza de alma e coração para orientarmos os que ignoram aquilo que seria: luz, alegria, caminho, esperança, graça, o paraíso desconhecido que insistem em ignorar, que começa a se mostrar quando descortinamos isto diante dos nossos olhos buscando-o, buscando o zelo pelo sagrado.

Que Deus nos de a graça de amarmos nossos irmãos, para que no combate da fé possamos acolhê-los para que sejamos uma só família, tendo Deus por Pai, e nós como irmãos e irmãs uns dos outros, a sermos estranhos e estarmos tão longe uns dos outros para favorecermos mais a que a desestrutura da sociedade e da pessoa se alastrem neles.

A desestrutura social e familiar gera a criminalidade, algo que gostaríamos que não houvesse, ao contrário, desse lugar à solidariedade com o que necessita, a Igreja e o Poder Público estão preocupados e comprometidos em gerar integração das pessoas de rua a uma vida mais digna em lugares mais bem estruturados para suas necessidades vitais.

É preciso pensar a falta que seria se deixássemos estes membros da sociedade que tanto cooperam com os necessitados à margem do auxílio que prestam à sociedade e deixássemos para os críticos e difamadores do sagrado substituir seus serviços. Grande desserviço certamente prestariam à sociedade.

A Igreja é uma das maiores, senão a maior instituição envolvida na solidariedade com os mais carentes, isto foi verdade há muitos séculos atrás e ainda é assim, creio que há de continuar por muito tempo ainda.

Deus me deu uma inspiração para falar algo sobre a Igreja de Cristo, a Igreja Católica: “Deus, por Jesus Cristo, deu ao mundo a Igreja para que a Igreja de ao mundo Deus”.

A Igreja é um local físico, a Igreja é todo o corpo sacerdotal e toda a comunidade de fiéis. É preciso santificar o nome de Jesus no mundo, é preciso santificar a Igreja de Cristo sob todas as influências infernais que atentam contra elas, que são concretizadas pelos rebeldes a Deus, que precisam com urgência serem amados e conheçam o amor de Deus, para que não compartilhem o ódio do demônio com o mundo, mas transbordem de si o amor de Deus para com a criação de Deus.

Muitos se indispõem com a Igreja por conta dos pecados dos filhos da Igreja, mas como todos nós humanos somos falhos, é possível que as pessoas se excedam, se cada um pensasse em suas próprias misérias pessoais, teríamos maior generosidade para com os que falham.

Se buscarmos a Deus e o anunciarmos com palavras e no exemplo de nossa vida certamente haveremos de semear mais espiritualidade no meio de nós, será mais sensível no meio de nós o Reino dos céus, Reino de amor e paz de Deus para nós.

Creio resolutamente que sem Deus não chegaremos à paz, é preciso que busquemos Jesus Cristo para aprendermos e vivermos mais segundo a misericórdia do perdão, que sempre nos conduz a maior comunhão, como o exemplo do Evangelho de Mateus, o evangelista da comunidade que exortava a que muito se conversasse para resolver contendas, mas sempre abrir-se ao perdão, por mais irresoluto seja uma pessoa, num assunto que transgride o que é correto e direito.

Esperar que este conteúdo fosse compreendido já é uma grande expectativa, mas sempre podemos tornar sempre mais palatável e digerível a sabedoria para que até os mais sem formação possam compreender. A vontade do Senhor é nossa santificação, nossa conversão, por isto é preciso querer fazer com que as pessoas pensem em mudar seu modo de ser, para ser conforme a vontade de Deus, isto é o que um pai da fé faz por sua comunidade, os sensatos instruídos também não deveriam subverter a sã doutrina da fé.

Falando de São Tomás de Aquino, Pe. Léo deu um claro esclarecimento para a Igreja Católica para que não confunda uma coisa com outra, embora sua semelhança; suma teológica não significa suma com a teologia, mais tem sentido de o ápice da teologia.

Ouvia falar de missas satânicas, há até show com isto, envolvendo as coisas sagradas, eu não cooperaria de maneira nenhuma com isto, quem tem o mesmo sentimento que eu e a mesma fé não suportaria nem ver isto, não somos de perder tempo com coisas que não acrescentam, nem mesmo com coisas que nos prejudicam, a nós e aos outros.

É ótima oportunidade de falar de uma profanação que tenho a graça de evitar em minha vida a maioria das vezes, quando não em alguns momentos inevitáveis. Shows de músicas ensurdecedoras, que testam todas as resistências do nosso corpo e nosso ouvido até seu dano, também aos valores com músicas indecentes, sem contar as danças despudoradas.

Admiro-me que tantas gerações estejam juntas e isto acontecendo debaixo dos seus narizes e não se comovem; se não fosse a fé, minha formação acessória, derivada de orientalismos, poderia pensar em chegar perto de quebrar algum dos meus ossos, teria algo mais importante para fazer em ambientes assim. Sei domar seus instintos, posso achar mais graça em fortalecer meu físico com violências que consentir em atitudes indignas da formação que ganhei felizmente, até pela pessoa segregada que fui, resguardando-me providencialmente de tantos danos que outros não foram poupados.

A vida exige de nós muita maturidade e responsabilidade. Há um ditado que diz: “A vida é dura para quem é mole”. O forte, diligente e consciente de sua autoridade, rege sua vida e o que lhe é dependente para que lhe ofereça honra e felicidade, a lhe trazer vergonha e amargura.

Fala-se em redução da maioridade penal. Se o objetivo da parte sagrada e da parte apodrecida da sociedade não fosse à alienação das pessoas para sua própria perdição, mas, com Deus e com Jesus Cristo se pensassem irmãos dos que se perdem, se poriam a edificar a sociedade que atentam e destroem, quando não são somente indiferentes a sorte deles; não tenderíamos a criarmos mais depósitos de seres humanos, mas mais lugares de sã convivência, cujo sagrado seja valorizado e a vida orientada a manutenção da vida.

Sagrado abraço a vós

Adriano

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