domingo, 1 de junho de 2014

Ou santos ou safados



Poderosos no Senhor
 

Canto à Misericórdia Divina (Ricardo Sá): Canto a Misericórida.

Um parente meu perguntou se eu era dos Santos, se isto era meu sobrenome, mas o Espírito me fez refletir sobre isto, indagando se eu, por acaso não seria dos Safados.

Disse a ele que graças a Deus a santidade era algo que eu sempre tinha em mente, e creio que ela está muito em evidência hoje em mim pelas minhas práticas religiosas, pelo meu esforço de santificação. Disse também: “Que Deus complete minha alegria confirmando minha santidade, pois ela tem o poder de garantir a vida futura (eterna) e a vida presente”.

Disse a outro parente, criança, por ele sempre admirar os poderosos heróis da TV, eu disse a ele que se ele quer ser poderoso deveria buscar a Deus, pois o que o busca se torna poderoso, porque o poder de Deus fica-lhe a disposição.

Refletindo mais comigo mesmo pensei que o ser humano acaba por se tornar um verme rastejando no mundo quando ele deixa Deus. Põe como Deus as coisas do mundo e se frustra com as pequenas coisas brilhantes que previamente o fascinam. É parecido a um pássaro que busca coisas brilhantes para por em seu ninho para embelezá-lo. O pássaro é humilde e o brilho daquele material comum é como uma jóia preciosa ou talvez mais. O ser humano segue de coisas grandes às coisas maiores que estas; nunca se preenche e julga ser mais do que são as coisas que busca e alcança, quando alcança, porque se não alcança este é o motivo de sua aflição e angústia, ele não vive a felicidade, ele espera encontrá-lo num futuro que, por vezes não chega, e se chega não o realiza.

Sou devoto da Misericódia Divina, do terço das três horas, em que se medita a hora da morte do Senhor Jesus. Uma mensagem que ouvi recentemente falou marcantemente ao meu coração assim, na revelação de Jesus a Santa Faustina: “Tudo começa com a misericórdia e termina com a misericórdia, a misericórdia está presente em todos os momentos”. Parágrafo 1506 do Diário de Irmã Faustina.

No trato com os irmãos devemos pensar que não estamos tratando exatamente com santos, mais santos pecadores, devemos ser capazes de sermos misericóriosos com os outros e fazer com que compreendam a necessidade de serem misericordiosos para conosco em nossas faltas, pois somos todos pecadores.

Devemos intensificar nossas orações, devemos estudar a Palavra de Deus e po-la no coração e na vida, devemos por no alto de nossas prioridades a caridade, que com a santidade nos concedem todos os tesouros que descem do céu, donde provém toda dádiva, toda graça de Deus.

Cada um de nós deve amar o outro como Deus e seu Cristo querem de nós, ajudando-os em sua santificação e não os usando como algo que serve para satisfazer algum interesse medíocre, como é típico do mundo buscar. Veem uns aos outros como objetos ou como instrumentos de exploração, o abusarão e explorarão até quando não mais puderem, se tiverem a chance, para saciar-lhes o desejo da carne, enquanto os desejos do espírito são negados e a alma perece no ser e sua animalidade é nele alimentada.

Vendo os noticiários jornalísticos tomei contato com os casos de inúmeras mulheres que se sentem humilhadas e abusadas por homens nos trens e nos ônibus. Há até sites em que os homens gravam suas atitudes de atentado ao pudor. Sem contar com casos de estúpros.
As mulheres não deveriam mostrar-se tanto como se mostram, parecem iscas buscando a quem levar ao pecado e ao crime. Com seus shors apertados elas comprometem sua circulação sanguínea e mesmo sua integridade física e moral, o estupro por vezes acaba por ser violento, quando a violência não é apenas emocional.

Não há razão ou razões que façam com que as pessoas não exortem à fé cristã, creio ser a mais adequada o catolicismo, Igreja fundada em Cristo Jesus, que tem os sacramentos, da confissão e comunhão; inúmeros sacramentos que nos áhA´HHHHHH
ajudam a uma formação que não visa amplamente ao combate contra outros seguimentos cristãos, não visa a riqueza e ao poder, mas a condução das pessoas ao amadurecimento: da caridade, da santidade e da fraternidade.

O que há é muita ignorância do que seja ideal para bem vivermos e cooperarmos com o meio que nos circunda. Não somos misericordiosos para com outros, mas ímpios muitas vezes, até conosco mesmos. A semente do mal que semeamos será colhido por nós mesmos ou por nossos parentes que queremos bem, nossos amigos ou nossos próximos, que são irmãos em Cristo e em Deus Pai.

A semente do bem, a Palavra de Deus, a Bíblia não é conhecida e divulgada, se sente temor em arriscar-se a anunciar a Palavra e se prefere plantar o veneno no meio da sociedade, como é costume do mundo, por sua mentalidade tão cheia do que não presta.

Um homem estava olhando o marido de uma mulher junto de mim junto a um caixa de supermercado, ela disse que já estava preocupada. Eu disse que nesses tempos de hoje é para se preocupar mesmo com as pessoas com a cabeça tão cheia de nada, pensei outra coisa, mas não disse, prefiro sempre ter educação no trato com as pessoas até mesmo guardo de falar o que penso, pois pode ser ofensivo, embora seja verdade.

Somos seres humanos, seres sexuados, precisamos cooperar uns com os outros para que eduquem suas sexualidades, que favoreçamos a que se controlem, num mundo tão cheio de obscenidades é mais meritório uma atitude casta, seria mais plausível alguma debilidade na condução da sexualidade.

Jesus ensinou àqueles que acolheram suas palavras e àqueles que hão de acolhê-la para sua salvação e ele disse: “Aquele que lança um olhar de cobiça sobre uma mulher alheia já adulterou em seu coração”.

Nós pertencemos uns aos outros no momento em que casamos com outra pessoa, não há pertença enquanto isto não acontece, o que acontece é abuso.

Para educar nossa sexualidade precisaríamos guardar nossos olhos e coração de pornografia (link para Pornografia seus efeitos e sua derrota), pois quando olhamos para outras mulheres estamos traindo aquela que temos, se é que de fato a temos. Mesmo o namoro deveria ser encarado como casamento na questão de pertença ao outro, porque caminha no sentido de virar casamento.

O namoro é momento apropriado para conhecer a outra pessoa e saber se ela será capaz de nos servir de companhia no futuro, nos amando de fato, estendendo seus cuidados mais que a si mesma, também ao ser amado, no caso nós e que haja também a recíproca. Os desentendimentos na fase do namoro, as incongruências na questão da fé são fatores que cooperam para que um casamento não seja bem sucedido, e hoje eles são frequentes, já desde algum tempo.

Recomendo que as pessoas procurem a fé para crescerem como pessoas, para que não vejam nas outras a culpa que seja delas mesmas. Para crescerem num relacionamento social fraterno sadio. O passado não pode ser mudado, deve ser entregue ao Senhor que o acolhererá em sua misericórdia, a nós cabe rezar pelo que passou; reconhecer nossas misérias e mostrar nosso valor no amor e na misericórdia para com aqueles que mais concretamente podemos, senão, devemos amar por compromisso assumido em nossas vidas diante de Deus.

Aqueles que não negam a si mesmos e não tomam a sua cruz cada dia e não seguem a Jesus, não acolhendo assim a exortação de Deus tornam-se monstros para seus próprios familiares, aqueles que seus parentes devem mais temer, quando não os conhecidos e a sociedade também.

Uma pessoa pode se declarar adulta e madura, senhora de si mesma quando, mais que consciente de seus direitos, tem plena compreensão e comprometimento com seus deveres.

O casamento é também caminho que leva ao Senhor, talvez até mais fácil, vivemos nesta situação a caridade prática, não comemos nosso pão sozinhos e nos oferecemos para que outros possam exercer a misericórdia para conosco. Ao solteiro cabe ser solidário na caridade com seu próximo dentro de suas posses, na oração, sabendo que seu maior descompromisso exigirá dele mais atitude para mostrar através de suas obras a caridade dele, fruto que o Senhor espera ver em todos nós para nos reconhecer como vencedores e dignos de suas promessas.

O que significa avançar a nossa filosofia de vida e a mentalidade do povo, seu costume? Seria que as pessoas conduzam suas vidas para as suas responsabilidades e seus compromissos, seus tratalhos e seu serviço a Deus na vivência de um cristianismo encarnado na vida, na prática, que visa, de fato, à correta interpretação prática do que é o amor, serviço à vida e a verdadeira felicidade e realização do próximo, nosso irmão e irmã.

A misericórdia nos leva ao amadurecimento e a considerar a necessidade dos outros, mais importante que a nossa, como uma bela música cristã diz: “Que meu cansaço a outros descance. Amor que almeja seguir amando”.

Abraço da paz e do amor de Cristo Jesus

Adriano

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