Poderosos no Senhor
Canto à Misericórdia Divina (Ricardo Sá): Canto a Misericórida.
Um parente meu perguntou se eu era dos Santos, se isto era meu sobrenome, mas o Espírito me fez refletir sobre isto, indagando se eu, por acaso não seria dos Safados.
Um parente meu perguntou se eu era dos Santos, se isto era meu sobrenome, mas o Espírito me fez refletir sobre isto, indagando se eu, por acaso não seria dos Safados.
Disse a ele que graças a Deus a santidade era algo que eu sempre tinha
em mente, e creio que ela está muito em evidência hoje em mim pelas minhas
práticas religiosas, pelo meu esforço de santificação. Disse também: “Que Deus
complete minha alegria confirmando minha santidade, pois ela tem o poder de
garantir a vida futura (eterna) e a vida presente”.
Disse a outro parente, criança, por ele sempre admirar os poderosos
heróis da TV, eu disse a ele que se ele quer ser poderoso deveria buscar a
Deus, pois o que o busca se torna poderoso, porque o poder de Deus fica-lhe a
disposição.
Refletindo mais comigo mesmo pensei que o ser humano acaba por se
tornar um verme rastejando no mundo quando ele deixa Deus. Põe como Deus as
coisas do mundo e se frustra com as pequenas coisas brilhantes que previamente
o fascinam. É parecido a um pássaro que busca coisas brilhantes para por em seu
ninho para embelezá-lo. O pássaro é humilde e o brilho daquele material comum é
como uma jóia preciosa ou talvez mais. O ser humano segue de coisas grandes às coisas
maiores que estas; nunca se preenche e julga ser mais do que são as coisas que
busca e alcança, quando alcança, porque se não alcança este é o motivo de sua
aflição e angústia, ele não vive a felicidade, ele espera encontrá-lo num
futuro que, por vezes não chega, e se chega não o realiza.
Sou devoto da Misericódia Divina, do terço das três horas, em que se
medita a hora da morte do Senhor Jesus. Uma mensagem que ouvi recentemente
falou marcantemente ao meu coração assim, na revelação de Jesus a Santa
Faustina: “Tudo começa com a misericórdia e termina com a misericórdia, a
misericórdia está presente em todos os momentos”. Parágrafo 1506 do Diário de
Irmã Faustina.
No trato com os irmãos devemos pensar que não estamos tratando
exatamente com santos, mais santos pecadores, devemos ser capazes de sermos
misericóriosos com os outros e fazer com que compreendam a necessidade de serem
misericordiosos para conosco em nossas faltas, pois somos todos pecadores.
Devemos intensificar nossas orações, devemos estudar a Palavra de Deus
e po-la no coração e na vida, devemos por no alto de nossas prioridades a
caridade, que com a santidade nos concedem todos os tesouros que descem do céu,
donde provém toda dádiva, toda graça de Deus.
Cada um de nós deve amar o outro como Deus e seu Cristo querem de nós,
ajudando-os em sua santificação e não os usando como algo que serve para
satisfazer algum interesse medíocre, como é típico do mundo buscar. Veem uns
aos outros como objetos ou como instrumentos de exploração, o abusarão e
explorarão até quando não mais puderem, se tiverem a chance, para saciar-lhes o
desejo da carne, enquanto os desejos do espírito são negados e a alma perece no
ser e sua animalidade é nele alimentada.
Vendo os noticiários jornalísticos tomei contato com os casos de
inúmeras mulheres que se sentem humilhadas e abusadas por homens nos trens e
nos ônibus. Há até sites em que os homens gravam suas atitudes de atentado ao
pudor. Sem contar com casos de estúpros.
As mulheres não deveriam mostrar-se tanto como se mostram, parecem
iscas buscando a quem levar ao pecado e ao crime. Com seus shors apertados elas
comprometem sua circulação sanguínea e mesmo sua integridade física e moral, o
estupro por vezes acaba por ser violento, quando a violência não é apenas
emocional.
Não há razão ou razões que façam com que as pessoas não exortem à fé
cristã, creio ser a mais adequada o catolicismo, Igreja fundada em Cristo
Jesus, que tem os sacramentos, da confissão e comunhão; inúmeros sacramentos
que nos
ajudam a uma formação que não visa amplamente ao combate contra outros
seguimentos cristãos, não visa a riqueza e ao poder, mas a condução das pessoas
ao amadurecimento: da caridade, da santidade e da fraternidade.
O que há é muita ignorância do que seja ideal para bem vivermos e
cooperarmos com o meio que nos circunda. Não somos misericordiosos para com
outros, mas ímpios muitas vezes, até conosco mesmos. A semente do mal que
semeamos será colhido por nós mesmos ou por nossos parentes que queremos bem,
nossos amigos ou nossos próximos, que são irmãos em Cristo e em Deus Pai.
A semente do bem, a Palavra de Deus, a Bíblia não é conhecida e
divulgada, se sente temor em arriscar-se a anunciar a Palavra e se prefere
plantar o veneno no meio da sociedade, como é costume do mundo, por sua
mentalidade tão cheia do que não presta.
Um homem estava olhando o marido de uma mulher junto de mim junto a um
caixa de supermercado, ela disse que já estava preocupada. Eu disse que nesses
tempos de hoje é para se preocupar mesmo com as pessoas com a cabeça tão cheia
de nada, pensei outra coisa, mas não disse, prefiro sempre ter educação no
trato com as pessoas até mesmo guardo de falar o que penso, pois pode ser
ofensivo, embora seja verdade.
Somos seres humanos, seres sexuados, precisamos cooperar uns com os
outros para que eduquem suas sexualidades, que favoreçamos a que se controlem,
num mundo tão cheio de obscenidades é mais meritório uma atitude casta, seria
mais plausível alguma debilidade na condução da sexualidade.
Jesus ensinou àqueles que acolheram suas palavras e àqueles que hão de
acolhê-la para sua salvação e ele disse: “Aquele que lança um olhar de cobiça
sobre uma mulher alheia já adulterou em seu coração”.
Nós pertencemos uns aos outros no momento em que casamos com outra
pessoa, não há pertença enquanto isto não acontece, o que acontece é abuso.
Para educar nossa sexualidade precisaríamos guardar nossos olhos e
coração de pornografia (link para Pornografia seus efeitos e sua derrota), pois quando olhamos para outras mulheres estamos traindo
aquela que temos, se é que de fato a temos. Mesmo o namoro deveria ser encarado
como casamento na questão de pertença ao outro, porque caminha no sentido de
virar casamento.
O namoro é momento apropriado para conhecer a outra pessoa e saber se
ela será capaz de nos servir de companhia no futuro, nos amando de fato,
estendendo seus cuidados mais que a si mesma, também ao ser amado, no caso nós
e que haja também a recíproca. Os desentendimentos na fase do namoro, as
incongruências na questão da fé são fatores que cooperam para que um casamento
não seja bem sucedido, e hoje eles são frequentes, já desde algum tempo.
Recomendo que as pessoas procurem a fé para crescerem como pessoas,
para que não vejam nas outras a culpa que seja delas mesmas. Para crescerem num
relacionamento social fraterno sadio. O passado não pode ser mudado, deve ser
entregue ao Senhor que o acolhererá em sua misericórdia, a nós cabe rezar pelo
que passou; reconhecer nossas misérias e mostrar nosso valor no amor e na
misericórdia para com aqueles que mais concretamente podemos, senão, devemos
amar por compromisso assumido em nossas vidas diante de Deus.
Aqueles que não negam a si mesmos e não tomam a sua cruz cada dia e não
seguem a Jesus, não acolhendo assim a exortação de Deus tornam-se monstros para
seus próprios familiares, aqueles que seus parentes devem mais temer, quando
não os conhecidos e a sociedade também.
Uma pessoa pode se declarar adulta e madura, senhora de si mesma
quando, mais que consciente de seus direitos, tem plena compreensão e
comprometimento com seus deveres.
O casamento é também caminho que leva ao Senhor, talvez até mais fácil,
vivemos nesta situação a caridade prática, não comemos nosso pão sozinhos e nos
oferecemos para que outros possam exercer a misericórdia para conosco. Ao
solteiro cabe ser solidário na caridade com seu próximo dentro de suas posses,
na oração, sabendo que seu maior descompromisso exigirá dele mais atitude para
mostrar através de suas obras a caridade dele, fruto que o Senhor espera ver em
todos nós para nos reconhecer como vencedores e dignos de suas promessas.
O que significa avançar a nossa filosofia de vida e a mentalidade do
povo, seu costume? Seria que as pessoas conduzam suas vidas para as suas
responsabilidades e seus compromissos, seus tratalhos e seu serviço a Deus na
vivência de um cristianismo encarnado na vida, na prática, que visa, de fato, à
correta interpretação prática do que é o amor, serviço à vida e a verdadeira
felicidade e realização do próximo, nosso irmão e irmã.
A misericórdia nos leva ao amadurecimento e a considerar a necessidade
dos outros, mais importante que a nossa, como uma bela música cristã diz: “Que
meu cansaço a outros descance. Amor que almeja seguir amando”.
Abraço da paz e do amor de Cristo Jesus
Adriano
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