quinta-feira, 19 de junho de 2014

Meu Pentecostes



Caríssimos no Senhor Jesus, Filho do Deus único, Deus com o Pai e o Espírito Santo
 

Este título eu escolhi recordando Padre Jonas Abib em seu carisma de buscar viver em comunidade de vida e de fé, sob a filosofia da Palavra de Deus, a Bíblia, buscando viver mais intimamente sob a ação do Espírito Santo, no movimento da RCC.

A experiência dele muito me influenciou na fé, a vivência junto a um grupo de oração renovado também teve importância para que eu me amadurecesse na fé e num comprometimento verdadeiramente teológico e cristão em relação a Deus e a seu Cristo.

Assistindo a TV Aparecida eu acompanhei um programa turístico que falava sobre a ilha de Malta, onde São Pauo esteve e as pessoas ficaram perpléxas quando viram que ele foi picado por uma cobra e não morreu, acharam que ele fosse um deus. Há uma passagem que fala sobre o dom do Espírito Santo que haveria de acompanhar aos que creem em Deus (Mc 16,17-18). Link para a música: Meu pentecostes de Mons. Jonas Abib.

Neste tempo de Pentecostes refletimos sobre a ação do Espírito Santo sem a qual ninguém pode fazer algo bom.

Outro tempo forte da fé é Corpus Christi, em que refletimos a vida eterna que receberá aquele que comunga o Corpo de Cristo condignamente, santamente, numa vida de santidade, de doação e zelo pela vida alheia e no desvencilhamento da uma vida de egoísmo, algo contrário à vontade de Deus, que é altruísmo.

O dom do Espírito Santo é um dom que vem sobre aqueles que recebem a Palavra de Deus e nela creem, guardam no coração e o Senhor faz nele sua morada pelo Espírito Santo, que Deus dá a todos os que buscam a Deus.

Não podemos confundir o Espírito Santo que é Deus com qualquer espírito, que muitos buscam erroneamente no espiritismo. Conhecendo mais a fé vi que o espiritismo nega pelo menos quarenta princípios da fé católica e cristã. É preciso conhecer bem a fé para saber como discernir o que é correto do que é falso como também do que é um comportamento agradável a Deus e outro contrário.

O conhecimento da Palavra de Deus nos orienta a uma vida não mundada e não paganizada, a que não vivamos na prostituição que é própria do mundo, numa vivência egoísta da sexualidade que não a considera como atividade própria de um casal casado e também comprometido com a vida que pode decorrer deste ato, que deveria ser praticado entre pessoas maduras e responsáveis, estruturadas na vida e zelosas por Deus e pelo próximo (pela vida de um novo ser que nasce de uma experiência de verdadeiro amor).

Eu soube que o poder público tem incentivado a atividade da prostituição, promovendo a que ela se torne profissão e mesmo instrui como a profissional deve atuar para bem exercer sua “atividade profissional”.

O ensino da fé, que decorreu do curso sobre Sagrada Escritura que adquiri, através de CDs de áudio do Prof. Felipe Aquino, fala que não deveríamos favorecer a prostituição da população, das mulheres também para que não se encha de crimes a nação.

O caminho da prostituição leva aos crimes, a pessoa vendida a um vício faz com que ela viva em função do seu vício, seu vício leva a outros problemas que a empurram ainda mais para ele.

Penso que um casal casado deveria pensar muito na questão da sexualidade e do planejamento familiar por conta do gasto que advém da se ter uma família maior e também pelos recursos que possuem, que não é só financeiro (mas também) e que podem comprometer a qualidade de vida de um ser.

É preciso que as pessoas não sejam indiferentes à vida; normalmente as mulheres são sensíveis aos seus filhos. O materialismo faz com que um novo ser às vezes seja visto como um estranho em uma família, a imaturidade também, e um homem por vezes não vê que dádiva é possuir um filho ou filha.

Falei algo que penso se não foi pelo Espírito Santo: “As mulheres costumam prezar seus filhos, por isto é importante que o homem preze pelos filhos que gerou e pelas crianças que um dia podem ser seus filhos, se não quiserem isto podem aprender a pastar, pois sua mulher pode mandá-lo pastar”.

Fica no ar este pensamento, se já não estamos próximos do Apocalipse, pois Jesus disse que no futuro as mulheres haveriam de repugnar a maternidade, julgando felizes os ventres que não conceberam. Disse na íntegra (Lc 23,27-30): Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam. Voltando-se para elas, Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram! Então dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!* Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco?”.

A simpatia para com Deus, que é algo que é santo e perfeito, qualifica as pessoas que se simpatizam com isto, mas que dizer dos que abominam as coisas da fé?

Ensinam as Sagradas Escrituras, no Novo Testamento, acredito que é passagem do Evangelho, em que Cristo Jesus mesmo disse: “O homem não vive somente de pão, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus”. Para nosso bem é bom não ignorarmos a necessidade de nossa alma de plenificar-se e completar-se com Deus.

As maravilhas de Deus nós podemos contar em nossas vidas e a dureza de consciência e de coração fazem com que sejamos duros em crer e anunciar a fé aos outros para sua salvação e a nossa (uma coisa não existirá sem a outra).

Disse algo em meio aos meus, mas não creio que isto tenha de ficar restrito a este círculo porque a Palavra de Deus é para ser dita sobre os telhados e não somente privativamente, o que disse e gostaria que isto se fizesse repercutir é isto: “O Reino dos céus é conquistado à força e são os violentos que o conquistam”. E também: “Ao vencedor Deus dará todas as suas graças” (ver Apocalipse).

Ser vencedor é viver a vida liberto dos vícios, na virtude de uma pessoa que zela pela dignidade própria, dos seus e de outros mais. A Palavra acima fala de violência, mas é preciso que sejamos violentos para vencermos o pecado que nos quer acorrentar, para fazer com que nossos narizes sejam esfregados na imundície do pecado (falo de modo figurado).

Assisti parcialmente ao filme dos Mosconautas e o avô das mosquinhas disse aos seus netos como reconheceu algumas mosquinhas machos e fêmeas, disse ele: “Os machos estavam na cerveja e as fêmeas estavam ao telefone”.

Repugnam os mandamentos de Deus e se pensam muito grandes. Multiplicam seus pecados e seus crimes e se acham pessoas que não erram. Que mundo haveremos de viver em que os valores circundam o egoísmo e não o direito do próximo? Favorecendo a devassidão e a depravação, eu penso que a caridade para com o próximo pode ficar em outros planos.

Se não formos maduros e não renunciarmos a petulância antropológica que consiste em deprezar a Deus que nos orienta a viver a vida segundo o direito da vida humana, penso que geraremos mártires do caos, mas não para o céu, mártires do interesse próprio e não os que de fato têm Deus no coração, amor ao próximo, que esperam ver uma sociedade, de fato melhor como é da vontade de Deus, que sejamos continuadores da obra da criação de Deus.

Numa mentalidade materialista e utilitarista que expora os outros enquanto pode fazê-lo, ignora-se que isto não durará para sempre. Renunciando àquilo que é eterno e que é a divindade, recusa-se um recurso que poderíamos sempre contar se quisessemos ter fé em Deus, há os que O acolhem e os que O repelem. Aguns recusam o poder de Deus e vivem segundo seus interesses e segundo suas superficiais apreciações da vida.

Aquele que quer encontrar o caminho da vida deve buscar caminhar no caminho de Cristo. Caminho que nos leva ao serviço do próximo e sua edificação e não numa representação de serviço que só visa o próprio interesse.

Aquele que vive sem cuidar de si não haverá de viver no templo do seu próprio corpo, assim também acontece com aquele que não edifica seu próximo, sobretudo o mais próximo que poderia mais valê-lo num momento de necessidade. O desdém para com este também nos faz renunciar a um templo que poderia ser para nós uma pousada para o bem do nosso ser, muito embora não possamos sair de nós para habitar nele, mas sua ajuda seria grande suporte, se ele fosse orientado a tornar-se suporte para nós.

Entre cabeças e entendidos do assunto por vezes se desmotiva a manutenção preventiva dos automóveis, fonte de grande número de acidentes fatais e graves que existem no país e creio que além-país. As pastilhas de freio, os amortecedores, os pneus, a correia dentada etc devem ser trocadas periodicamente a partir de certa quilometragem para garantir a segurança dos que estão dentro dos seus veículos. Há uma ignorância e uma falta de educação tamanha que, mudando um pouco de assunto, se fazem apologia às drogas, àquilo que prejudica a vida, pessoas que ignoram o Espírito Santo, eles vivem na carne e eles dão fruto segundo a carne e não segundo o Espírito, dão fruto de morte e não de vida.

Pensei mesmo nisto, as crianças estão conosco às vezes, se não estão no presente talvez estejam junto a ti no futuro, mas é preciso pensar, que benefício nós estendemos a elas para seu futuro?

Quem pensa que uma criança é um ser culto vai dar estudo a ela, achando que isto é tudo o que a estruturaria na vida, aquele que oferece a fé favorece que ela seja uma pessoa, equilibrada e próspera capaz de educar outras pessoas a serem prudentes e responsáveis por suas atitudes, como não é o caso de muitos dessa geração moderna que têm conduta contrária.

Penso que para ter uma família seja uma exigência a um casal ter muita estrutura, que pretende compartilhar junto seus auxílios mútuos e também das cruzes e responsabilidades que decorrerem de sua vida mútua.

A falta da vivência da fé faz com que as pessoas sejam muito egoístas e a ruína da vida abre precedente enquanto o egoísmo não é renunciado, como não é o caso de pessoas que, buscando agradar a Deus, se comprometem a ver as necessidades alheias por primeiro.

O que se vê no mundo? Gravidezes não planejadas, abortos, abandono dos idosos e o despojamento de suas vidas, quando elas não mais servem aos interesses dos interesseiros usadores e usurpadores dos outros.

Quando nosso Deus não é o egoísmo nossa vida é mais garantida e nossa firmeza na vida é mais estabelecida, mas os que vivem para seu egoísmo escolheram mal seu Deus, pois no momento de necessidade ele não os valerá; como um ídolo imprestável deixará seu adorador sem nada e o Senhor poderia deixá-lo (II Mc 1,1-10) já que não o buscou quando poderia, mas antes buscou o mal e o pecado como um deus para si (I Mc 16,11-20).

Abraço de verdadeira espiritualidade e da retidão de Deus

Adriano

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