Generosidade com meu Amado

Caríssimos na Palavra de Deus

Link de música para esta mensagem: Mons. Jonas – Juras de amor

Guardar-me-ei de ser crítico àqueles que são o arauto da sociedade, os que precisam repensar sua maneira de pensar, o conteúdo de seu falar e seu modo de proceder terão sua oportunidade dada por Deus para rever suas posições, deixo nas mãos de Deus e continuarei rezando nesta intenção.

Diante do Conselho, eu desejo afirmar meu amor pelo meu Amado Jesus, meu Senhor e Deus, que Ele seja poupado, que eu vá em seu lugar, que meu cansaço a Ele repouse, que meu sacrifício lhe guarde intacto.

Comparar esta ideia de Conselho do mal fica também muito bem para os que são sem educação, ainda não pacificados, sem religião, sem Cristo, sem Deus. Quem não respeita os outros não merece ser respeitado. Reivindicar algo de modo digno é papel de seres humanos, os animais levados a lugares povoados só causam destruição.

A livre interpretação da Palavra de Deus tem seus agravantes e parece que até os que menos se liberam a fazê-lo o fazem. São Paulo disse: “Não é pelo cumprimento da Lei que somos justificados, mas pela fé em Jesus Cristo”. Não quer dizer que as pessoas podem fazer o que querem e crer em Jesus e serão salvos. Seguir Cristo Jesus é reinterpretar a Lei e os Profetas, sem, contudo extrapolar do que é mais fundamental, mas desdenhar o que é acessório, o que é, muitas vezes, meramente exterior às relações sociais, preceitos humanos e até mesmo errados.

O romantismo é fácil de ser dito, mas com a graça de Deus eu espero vivê-lo, com fé na Palavra e a ação do Espírito Santo sobre mim, mais que me bastar em viver na carne e no sangue e me bastar ouvindo os que são carne e sangue.

Minha origem é Carismática e minha filosofia de vida é a Palavra de Deus e eu não pretendo me alienar disto e aconselho o mesmo a qualquer um que pretenda avançar na fé e obter as graças de Deus.

É preciso não confundir Generosidade com Perversidade, eu vi uma passagem que fala sobre isto: “que se entregou por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai” (Gal 1,4).

É preciso antes plantar o amor no mundo para que ele saiba o significado de generosidade e, do significado saiba o que significa na prática, num conjunto de coisas óbvias não é desnecessário falar delas, pois elas são ignoradas por completo.

Cazuza viu isto e cantou isto: “Suas ideias não correspondem aos fatos”. Eis algo que gostaríamos de conservar porque é algo que deveríamos repensar sempre durante nossas vidas.

Em falar em conservar anteriormente me lembrei de uma mensagem que mandei no Facebook sobre a nossa existência nesta terra: “Éramos para viver eternamente, o ser humano desobedeceu a Deus e o mal e a morte entraram no mundo, o ser humano se entregou ao mal e Deus estabeleceu que o homem não vivesse mais que 120 anos; o pecado da humanidade cerceia ainda mais a vida dele na terra, mas Deus nos dá seus mandamentos e um deles diz: ‘Honra teus pais para que prolongues tua vida na terra em que habitas’; feliz aquele que toma condignamente do Corpo e Sangue de Cristo, pois este terá vida: eterna, abundante e abençoada”.

Há outra música que diz: “A burguesia fede, a burguesia quer ficar rica, enquanto houver burguesia não vai haver poesia”. Será que se seguíssemos os antiburgueses conduziríamos melhor o dinheiro público, ou eles se tornariam burgueses uma vez no poder? Dá poder a alguém e você verá quem ele é.

As mudanças começam com a graça de Deus sobre o poder de Deus, não foi com a própria vontade que o povo escolhido libertou-se da escravidão, foi com a ajuda de Deus e ela voltou à escravidão sim, graças a sua própria vontade, por seu mal proceder. Por isto recomendo, façamos a vontade do Senhor e o peçamos aquilo que é necessário a nossa vida, Ele agirá e fará os portentos que aspiramos para nós e para o meio que vivemos.

Mudaram de sentir os que pensam que a fé é para prejudicar os outros? Ou seu mau pensamento só se restringe ao passado, será que Deus operou algo para que eles mudassem de sentir do que sentiam no passado?

Se o pai dos pais não sabe o que é generosidade, que se dirá de seus filhos, ele deve pensar sim que generosidade é perversidade de modo prático, mas de modo subjetivo ele imagina que a sua avareza ajuda a que os filhos cooperem com ele, pois a generosidade deve emanar deles, assim eles ficam famintos, enquanto seus pais lhes tiram o sustento por suas vaidades.

Eles são “generosos” quando, por infantilidade, negam-lhe algo por inveja que o filho possa ter.

“Generosos” quando pensam em aborto, “generosos” quando terceirizam o cuidado e a educação de seus filhos, “generosos” quando vivem de modo louco, atrás das futilidades do mundo, descontrolando suas vidas e afetando as vidas: própria, dos que o circundam e de terceiros para o saciamento de suas drogas.

A fé, longe de agravar este quadro de drogadição, é pioneira no tratamento de drogados e os resgata graças à fé em Deus e a afetividade santa e respeitosa que é praticada entre seus recuperandos.

Da útil e benéfica influência da Devoção a Misericórdia Divina, Jesus disse a Irmã Faustina: “A vida é uma luta”.

São Francisco de Assis disse: “Comece fazendo o possível, depois faça o necessário, quando você for ver estará fazendo o impossível”.

O Papa João XXIII disse: “Ao se aceitar as dificuldades da vida, brota a paz interior, que produz força e serenidade de caráter”.

Devemos aprender a ser generosos e partilhar o que é nosso com os outros, porque o amor nos obriga a isto e obriga aqueles que nos amam verdadeiramente, se este sentimento é mesmo de amor, é assim que uns cuidam dos outros, pois os adultos devem ser capazes de não serem crianças, só esperar ser cuidados, mas não cuidar, traço característico da maturidade é a responsabilidade.

Recapitulando a frase de Jesus a Irmã, posso concluir que se não formos lutadores perdermos a luta da vida e haveremos de ver muitas baixas, até mesmo nós mesmos.

Vejamos a luta para nos tornarmos profissionais: estudo e trabalho, horas de dedicação; uma pessoa vendida aos vícios dificilmente tem condições de alcançar este patamar. Se gemem diante das mais simples responsabilidades, que se dirá de quando eles forem submetidos às mais duras provas?

Como amigo e irmão que sou de vós peço: “Acorda, tu que dormes e Cristo te iluminará”. Não seja ingênuo, o maligno está à solta para perder os incautos. Infelizmente, o meio comercial não pode fazer dinheiro se não for em detrimento dos valores da sociedade, eles sabem que isto encanta os mais incultos e irreligiosos, ganham os que acolhem suas obras e seus dinheiros, prejudicam suas vidas e ainda assim se agradam neles.

Uma inominável música que ouvi numa loja e que uma garotinha cantava perto de mim era assim: “É o inomimável que se encontra na cama com você”. Até mesmo as crianças eles querem aliciar para que pensem e desejem algo que não é próprio de sua idade. A sedução de menor é punível pelo Direito.

Escândalos acontecem, mas Deus diz que triste é a sorte dos escandalosos, houve outros em outros tempos, outras coisas horripilantes aconteceram, só vemos outras coisas substituindo as anteriores.

Pude aconselhar pessoalmente um adolescente quando estive em sua casa e lhe disse: “O exercício da paternidade é algo que inspira cuidados quando há uma estrutura aparentemente adequada, que se dirá quando não há a menor estrutura? Há males na vida, mas todos são subsequentes a este, com distância”.

Há uma mentalidade moderna que trata como arcaico a prática de viver a sexualidade no casamento, assim se vê, num triste quadro de famílias separadas, também um triste quadro de adolescentes grávidas. Esperava-se que obtivessem família para que tivessem seus filhos e lá cuidassem de suas vidas e de suas famílias. Mas o demônio consegue gerar as suas desordens no mundo, no meio dos seus rebeldes para o próprio infortúnios dos mesmos e até mesmo dos infelizes que têm por obrigação cuidar destes cabeças vazias, impulsivos.

Eis que Swan é cisne e vemos que os contos se recontam, o que é feio e abominável se torna algo esplendoroso, ainda que vos critiquem, vós sois aqueles que fizeram a melhor escolha, desejaste para vós serem, como eles dizem: “Um papa hóstia”, um comedor da carne de Cristo, um bebedor de seu sangue, mas se enganam aqueles que nos julgam perversos, pois o Corpo do Cristo é pão dos santos, o Sangue de Cristo, o vinho dos fortes; mais fácil é que encontrem a corrupção e o mal no meio dos que não estão conosco.

Eu gostaria de vos lembrar de um princípio que não devemos quebrar, devemos reconhecer aquele que recebemos na Santa Eucaristia, considerando a santidade de nossa vida para recebê-lo, confessando e nos empenhando para deixarmos velhos e maus hábitos, pois o caminho do Senhor é um caminho de santificação, um caminho de abstinência, mas, como Jesus disse: “Tomais sobre vós meu fardo, pois ele é suave e meu peso é leve, e achareis para vós o repouso para as vossas almas, porque eu sou manso e humilde de coração”.

Na Santa Missa deste último Domingo, o Padre de minha Paróquia disse que há 20 anos atrás ele confessava 200 pessoas por dia, hoje não chega a 200 por mês. As pessoas estão perdendo a noção de pecado, ele disse. Concluo que uma sociedade assim não caminha num caminho de progresso, mas de retrocesso, a humildade de reconhecer a verdade da própria limitação é caminho para a superação dos vícios e do amadurecimento das virtudes em nós (Gl 4,15-16).

Acaso deveríamos temer o que é conhecido ou o que é desconhecido? O Senhor está no meio de nós desde muito, temos mais a temer os que querem sua ausência: na sociedade, no país, no mundo.

Conviria não seguirmos o modelo fútil e anárquico do mundo, que pensa que o melhor momento para consumir é quando há sangue nas ruas, que o melhor momento de ter filhos é quando a sociedade segue perdendo seus valores, por divinizar os mais desprovidos de bom senso, sabedoria e cheios de hipocrisia ao invés de buscar a Deus e viver um verdadeiro cristianismo.

Vale mais ganharmos generosidade e utilidade que seguirmos o exemplo do maligno que gosta de mexer o rabinho, como vi numa pregação, em que o pregador falou bem nisto.

Pitágoras disse e eu falei para aquele adolescente: “Eduque a criança para não ter de punir o adulto”.

Içami Tiba é uma boa referência para bem educar os filhos. Para os adolescentes havia um programa que se chamava A Domadora.

Oração é a união de duas palavras, oração e ação, é orando que pedimos a Deus e é agindo que fazemos o que cabe a nós para alcançarmos aquilo que aspiramos. Como nos ensina a Tradição: “Devemos rezar como se tudo dependesse de Deus e devemos agir como se tudo dependesse de nós”. Recomendo que, sem exasperar, nós nos déssemos a estudar, ouvir os cultos; com: amor, disciplina e atividade podemos curar as feridas dos que nos rodeiam, nós podemos redirecionar suas vidas para que sejam fontes de vida, amor e paz para nós. É preciso que demos o primeiro passo e mostremos o exemplo para ser seguido e não devemos esperar que outros se prontifiquem primeiro a ser exemplo.

Quando os pais estão alienados demais da criação dos seus filhos, por qualquer outra coisa menos importante que estejam fazendo ou buscando, salvo aquelas que são realmente dignas: trabalho, ..., coisas que levam à vida e ao amor compromisso. Quando estão alienados da criação de seus filhos eles podem fazer de seus filhos verdadeiros marginais e criminosos.

Os filhos precisam da presença dos pais, precisam da correção dos seus pais, precisam do afeto de seus pais, precisam do exemplo de seus pais. A Palavra de Deus nos ensina: “O filho entregue a si mesmo é a vergonha dos seus pais”.

A estruturação dos pais na fé, não dominados pelo demônio e da corrupção do mundo, faz com que eles marchem na contramão do mundo, contestando a banalização do mundo, eles podem falar aos seus filhos do valor das coisas, da perdição dos vícios do mundo, eles podem falar sobre do valor do trabalho bem feito e feito com amor aos outros, sinal de verdadeiro amor.

Hebreus 13,1-2: Conserve-se entre vós a caridade fraterna. Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual alguns hospedaram anjos.* Sinal do verdadeiro cristianismo é a caridade e a hospitalidade. Seria autenticamente cristã, numa visão verdadeiramente cristã que desprezássemos o conhecimento que temos das pessoas, os que pensavam conhecer Cristo foram desprezados por ele, pois achavam que ele não fosse mais que um filho de marceneiro, pedreiro.

O desprezo para com o que conhecemos das pessoas que estão a nossa volta poderia agregar-lhes valor na nossa consciência e no nosso coração, conhecendo-os de modo espiritual, vemos não um ser que eu posso concluir algo a partir das limitações que eu consigo notar nas pessoas, mas o filho de Deus que ele é, amado por Deus; se víssemos um anjo na presença dos que nos rodeiam geraríamos um grande céu no meio de nós, se compartilhássemos deste sentir, deste pensar, deste modo de tratar os outros.

Até mesmo o Pe. Léo disse que certa vez um padre propôs isto para uma família, ele disse: “Jesus está na sua família”. Todos ficaram espantados, se escandalizavam por pensar que Cristo fosse um dos integrantes de sua família, com as limitações que tinham, mas fácil que fosse o inimigo, o maligno, mas foi que esta ideologia foi impregnando nesta família, os que antigamente se tratavam rispidamente deram lugar à gentileza, a simpatia que foi sendo gerada naquela família foi crescendo até que certo momento aquela família pode reconhecer, Cristo estava naquela família, na pessoa de cada um que integrava aquela família, antes totalmente descaracterizada, mas agora, amorizada, com amorização, restaurada.

Eu quisera recapitular: o que vivi, vivo e viverei, com o poder que o meu Amado me deu para eu ser uma criatura: nova, eterna, santa, que quer levar a bom termo sua vida mortal e quer entrar, de modo glorioso, no Reino dos céus.

Eis aí nosso modelo: “O Filho roga ao Pai: ‘Glorifica o teu Filho, para que ele O glorifique’”, ao que Deus lhe responde: “Eu o glorifiquei e tornarei a glorificá-lo”.

Achei meio maçante (pelas genealogias) e pouco comovente o livro de I Crônicas, mais eis aí uma pérola, eis aí um fio de ouro no emaranhado de uma vestimenta real: I Cronicas 5,20 – Eles venceram, e os agareus com todos os seus aliados lhes foram entregues. Durante o combate, com efeito, eles tinham invocado Deus, que os ouviu, porque eles tinham posto nele sua confiança.

Por isto me ponho às vezes como crítico da teologia, se não pusermos nossa confiança em Deus, se acharmos que é com uma ou mais de nossas capacidades pessoais, querendo assim usurpar a glória que é só de Deus, que Ele a dá a quem Ele quer, haveremos de perder o rebanho de Deus além de nós mesmos. As ovelhas ouvem o Pastor, mas os falsos pastores logo perdem seu crédito, por isto vemos tanta dispersão do rebanho de Deus por caminhos: ermos e tenebrosos, por isto o sucesso daqueles que acertam de atrair o povo de Deus através da Palavra de Deus, a Bíblia, como foi o bem-sucedido Monsenhor Jonas Abib.

Grande erro foi transformar a teologia em ciência, grupo de pessoas que acham que aquilo que fazem é o certo e não aceitam nada, além disso, nem mesmo o que venha de outro cientista, julgando assim iluminado para discorrer sobre qualquer assunto, sem o mínimo de embasamento, sobretudo o espiritual.

Não quero mais falar deste assunto, como diz o ditado: “Entre mortos e feridos, salvaram-se os santos crentes”.

O temor é o princípio da sabedoria e a ciência do santo é a inteligência, é o espírito do mundo, o espírito do demônio que faz com que as pessoas acrescentem algo mais as divinas palavras de Deus, para sua própria condenação e para a condenação de todos os que deram crédito a este contratestemunho.

Bem ensina as Sagradas Escrituras: “Não existem dois Evangelhos, mas aqueles que subvertem o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Jesus, já no seu tempo repreendia os representantes da fé (Mt 23,1-39), é necessário que assumamos nosso papel de Ovelha, mas por vezes o papel de Pastor, para o bem de nossa alma e de nossa vida, assim também para com os outros. Bem-aventurados são os que dizem que benditos são os que vêm em nome do Senhor.

Todo dom é recebido de Deus e devemos pedir a Deus que nos dê a graça de termos um coração de carne, sensível aos irmãos, cheio de amor e despojamento, de caridade, fraternidade e solidariedade, para exercemos a grande tarefa de exercermos a caridade e a misericórdia, executando as obras de caridade espirituais e materiais pelos nossos irmãos em Deus Pai e em nosso irmão Jesus Cristo.

É o que pude fazer, estou fazendo uso da graça de Deus.

Adriano