sexta-feira, 22 de junho de 2012

Possessão e ignorância

Caríssimos no Senhor


Quem se envolve com falsos cultos espirituais, falsas seitas, bruxarias; se expõe ao demônio que o subjulga.

Quem está com Deus tem aquele que é maior do que aquele que está no mundo e não tem parte com Deus e este foge daquele.

Nem tudo é possessão, existe o caso da ignorância, da falta de sabedoria, da deturpada formação dos ignorantes que qual telefone sem fio faz uma rede de asneiras, deliciosamente distribuindo o vinho do veneno que envenena a vida e agrada os invejosos que destroem o que tem e não contentes em ver a alegria de seu semelhante, por inveja, atentam contra o mesmo até destruí-lo, na falsa atitude de conduzi-lo a algo melhor.

A irmã ignorância é irmã gêmea da infantilidade, coisa inadmissível na vida adulta, fazendo-nos mostros, fazendo com que os filmes de terror não sejam mais que refresco diante desta monstruosidade.

A criança não pode ser sozinha, ela não se cuida sozinha, não tem maturidade e responsabilidade para isto, por isto ela precisa ser mandada, mas o que é verdadeiramente adulto de caráter ele sabe o que precisa ser feito e sua responsabilidade não o faz desprezar aquilo que verdadeiramente tem valor. Não despreza a terra que guarda a semente, não despreza os feixes que ainda não brotaram, pois no devido tempo ele brotará e aqueles que velam por eles hão de colher os frutos que deles vierem.

É preciso ter sabedoria, o sábio está na casa do luto, o ignorante na casa do riso, ignorando o que a vida lhe tem reservado, otimistas demais eles vivem, como os ignorantes, quanto mais insuportável e insano estiver a vida melhor, não lhes faltará companhia no inferno. O realista, até mesmo pessimista, erra por excesso de precaução, se inquieta pela vida que vem, a eterna, se inquieta nesta vida para que no verão ele guarde alimento e no inverno, quando ninguém pode trabalhar, tenha o suficiente para subsistir neste período.

O que, imagino, a grande maioria ignoram (esta palavra “ignoram” deveria ser analisada) é que um relacionamento honesto e sincero tem maior condições de ser bem sucedido se ele é recíproco.

Os homens viviam no passado a infidelidade por conta da liberdade que tinham, as mulheres ganharam liberdade e me parece que imitaram isto nos homens.

A ignorância, o maligno é tentador, podendo ele corromperá até mesmo os escolhidos de Deus, os perdidos estão perdidos, ele precisa perder os salvos.

Entre mortos e feridos salvaram-se os crentes, esta frase me veio um dia e eu a pude publicar pessoalmente e agora digitalmente. A fé em Deus é pré-requisito para a salvação, o temor a Deus.

É grande a violência contra a mulher, diz a estatística, as mulheres agem bem ou seguem o mau modelo das novelas, da influência da modernidade, ditada pelos que deturpam a verdade em nome de sua visão deturpada, simplória e ignorante de tudo.

O verdadeiro amor culmina no casamento e o casamento (verdadeira demonstração de amor entre os amantes) prefigura o amor de acolhida e de misericórdia e também de fidelidade, um é parte do outro e deve evitar comércio fora de seu cônjuge. São um e não dois, um pertence ao outro. Quem age opostamente a isto fere o amor e caminha ferido no mesmo e a ferida não vivifica se ela persiste ou se agrava.

Quem ama não faz mal ao ser amado, mas antes cuida para que esta parte de seu corpo seja agraciado para que todo corpo se rejubile com ele.

Quem ama não ignora, se atem daquilo que existe, daquilo que ama.

A matéria não tem vida, mas temos a prática de supervalorizar aquilo que toma o lugar daquilo que é importante para nós, no lugar daquilo que é verdadeiramente importante e seguimos ferindo-nos, ferindo o amor, valorizando coisas e não pessoas, enganos e não a verdade.

Quem ama busca ter a visão sadia para ver claramente tudo que existe, busca em Deus, que nos põe de pé com seu poder, que de fato, sem que vejamos com os olhos, podemos Nele: sermos curados, sermos ressuscitados, obtermos a visão da vista e de nossa consciência.

Quem ama, vê Deus, felizes são os puros de coração porque verão a Deus. Os pacíficos, pois serão chamados filhos de Deus como diz a palavra de Cristo nas bem-aventuranças.

O ignorante, não vê o pobre que sofre para arrumar um real e não se inquieta, que não vê os que são despojados do mais essencial da vida, não só da fé, do mínimo necessário para que materialmente ele possa substituir: pobres na saúde, na educação, no respeito, humanamente falando.

Refleti novamente sobre as palavras de Padre Marcelo Rossi no filme Irmãos da Fé, que achei maravilhoso e marcante para minha fé e minha vida.

Um delegado de polícia que disse: “Este menino é criado no crime, pior que muitos adultos, de infantil ele só tem a idade”. O padre respondeu: “Ele precisa de alguém que lhe ensine a ser um homem, de uma formação religiosa”.

A infantilidade não é ser adulto nem na infância e nem na vida adulta, é infantilidade e ela é eivada de crimes e abusos. Ela é ignorância, no sentido de que ela subverte a ordem da sociedade.

Uma sociedade melhor é uma sociedade que valoriza a humanidade de Jesus, a humanidade de Deus, que cresce em humanidade no trato e na valorização do ser humano.

Nem tudo que vai e vem é amor, uma privada entupida, faz que vai aquilo que nela está, mas se volta não é amor. As boas obras que fazemos hoje, estas sim voltam, são como sementes, caem sobre: pedras, espinhos, no meio do caminho e servem de alimento as aves, mas há aquelas que caem em terra boa e geram fruto e este fruto alimenta os que a plantaram.

Se formos fiéis a Deus, ainda que plantemos em vão em lugares áridos, o Senhor da Messe nos dará a recompensa por estarmos fazendo aquilo que Ele espera que façamos.

Aquele que não leva Deus as pessoas, que não Evangeliza, haverá de domar as pessoas, terá de tratar as pessoas como animais, quiça domésticos, para bem conviver conosco.

Os homens domaram os animais, mesmo os selvagens, serão também capazes de domar os homens? Pela fé em Deus tudo é possível, não precisaremos nos enganar, Ele é, de fato, nós fazendo a diferença. Nós somos mais do que pensamos se consideramos que em nós está aquele que é maior que nós, a quem nada é impossível.

Falar de Deus é derramar amor nos corações, fazê-las mais confiantes diante das tribulações, reconhecedoras do amor que Deus lhes devota, é enternecer as pessoas, é fazê-las reconhecer o valor da vida e do próximo, do irmão, da irmã, é ver Jesus presente no próximo, é fazer da vida um céu, pois se vemos o Cristo no(a) irmão(ã) podemos dizer que é chegado para nós o Reino de Deus.



Abraço do irmão



Adriano

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