Quem se envolve com falsos cultos espirituais, falsas seitas, bruxarias;
se expõe ao demônio que o subjulga.
Quem está com Deus tem aquele que é maior do que aquele que está no
mundo e não tem parte com Deus e este foge daquele.
Nem tudo é possessão, existe o caso da ignorância, da falta de
sabedoria, da deturpada formação dos ignorantes que qual telefone sem fio faz
uma rede de asneiras, deliciosamente distribuindo o vinho do veneno que
envenena a vida e agrada os invejosos que destroem o que tem e não contentes em
ver a alegria de seu semelhante, por inveja, atentam contra o mesmo até
destruí-lo, na falsa atitude de conduzi-lo a algo melhor.
A irmã ignorância é irmã gêmea da infantilidade, coisa inadmissível na
vida adulta, fazendo-nos mostros, fazendo com que os filmes de terror não sejam
mais que refresco diante desta monstruosidade.
A criança não pode ser sozinha, ela não se cuida sozinha, não tem
maturidade e responsabilidade para isto, por isto ela precisa ser mandada, mas
o que é verdadeiramente adulto de caráter ele sabe o que precisa ser feito e
sua responsabilidade não o faz desprezar aquilo que verdadeiramente tem valor.
Não despreza a terra que guarda a semente, não despreza os feixes que ainda não
brotaram, pois no devido tempo ele brotará e aqueles que velam por eles hão de
colher os frutos que deles vierem.
É preciso ter sabedoria, o sábio está na casa do luto, o ignorante na
casa do riso, ignorando o que a vida lhe tem reservado, otimistas demais eles vivem,
como os ignorantes, quanto mais insuportável e insano estiver a vida melhor,
não lhes faltará companhia no inferno. O realista, até mesmo pessimista, erra
por excesso de precaução, se inquieta pela vida que vem, a eterna, se inquieta
nesta vida para que no verão ele guarde alimento e no inverno, quando ninguém
pode trabalhar, tenha o suficiente para subsistir neste período.
O que, imagino, a grande maioria ignoram (esta palavra “ignoram”
deveria ser analisada) é que um relacionamento honesto e sincero tem maior
condições de ser bem sucedido se ele é recíproco.
Os homens viviam no passado a infidelidade por conta da liberdade que
tinham, as mulheres ganharam liberdade e me parece que imitaram isto nos
homens.
A ignorância, o maligno é tentador, podendo ele corromperá até mesmo os
escolhidos de Deus, os perdidos estão perdidos, ele precisa perder os salvos.
Entre mortos e feridos salvaram-se os crentes, esta frase me veio um
dia e eu a pude publicar pessoalmente e agora digitalmente. A fé em Deus é
pré-requisito para a salvação, o temor a Deus.
É grande a violência contra a mulher, diz a estatística, as mulheres
agem bem ou seguem o mau modelo das novelas, da influência da modernidade,
ditada pelos que deturpam a verdade em nome de sua visão deturpada, simplória e
ignorante de tudo.
O verdadeiro amor culmina no casamento e o casamento (verdadeira
demonstração de amor entre os amantes) prefigura o amor de acolhida e de
misericórdia e também de fidelidade, um é parte do outro e deve evitar comércio
fora de seu cônjuge. São um e não dois, um pertence ao outro. Quem age
opostamente a isto fere o amor e caminha ferido no mesmo e a ferida não
vivifica se ela persiste ou se agrava.
Quem ama não faz mal ao ser amado, mas antes cuida para que esta parte
de seu corpo seja agraciado para que todo corpo se rejubile com ele.
Quem ama não ignora, se atem daquilo que existe, daquilo que ama.
A matéria não tem vida, mas temos a prática de supervalorizar aquilo
que toma o lugar daquilo que é importante para nós, no lugar daquilo que é
verdadeiramente importante e seguimos ferindo-nos, ferindo o amor, valorizando
coisas e não pessoas, enganos e não a verdade.
Quem ama busca ter a visão sadia para ver claramente tudo que existe,
busca em Deus, que nos põe de pé com seu poder, que de fato, sem que vejamos
com os olhos, podemos Nele: sermos curados, sermos ressuscitados, obtermos a
visão da vista e de nossa consciência.
Quem ama, vê Deus, felizes são os puros de coração porque verão a Deus.
Os pacíficos, pois serão chamados filhos de Deus como diz a palavra de Cristo
nas bem-aventuranças.
O ignorante, não vê o pobre que sofre para arrumar um real e não se
inquieta, que não vê os que são despojados do mais essencial da vida, não só da
fé, do mínimo necessário para que materialmente ele possa substituir: pobres na
saúde, na educação, no respeito, humanamente falando.
Refleti novamente sobre as palavras de Padre Marcelo Rossi no filme
Irmãos da Fé, que achei maravilhoso e marcante para minha fé e minha vida.
Um delegado de polícia que disse: “Este menino é criado no crime, pior
que muitos adultos, de infantil ele só tem a idade”. O padre respondeu: “Ele
precisa de alguém que lhe ensine a ser um homem, de uma formação religiosa”.
A infantilidade não é ser adulto nem na infância e nem na vida adulta,
é infantilidade e ela é eivada de crimes e abusos. Ela é ignorância, no sentido
de que ela subverte a ordem da sociedade.
Uma sociedade melhor é uma sociedade que valoriza a humanidade de
Jesus, a humanidade de Deus, que cresce em humanidade no trato e na valorização
do ser humano.
Nem tudo que vai e vem é amor, uma privada entupida, faz que vai aquilo
que nela está, mas se volta não é amor. As boas obras que fazemos hoje, estas
sim voltam, são como sementes, caem sobre: pedras, espinhos, no meio do caminho
e servem de alimento as aves, mas há aquelas que caem em terra boa e geram
fruto e este fruto alimenta os que a plantaram.
Se formos fiéis a Deus, ainda que plantemos em vão em lugares áridos, o
Senhor da Messe nos dará a recompensa por estarmos fazendo aquilo que Ele
espera que façamos.
Aquele que não leva Deus as pessoas, que não Evangeliza, haverá de
domar as pessoas, terá de tratar as pessoas como animais, quiça domésticos,
para bem conviver conosco.
Os homens domaram os animais, mesmo os selvagens, serão também capazes
de domar os homens? Pela fé em Deus tudo é possível, não precisaremos nos
enganar, Ele é, de fato, nós fazendo a diferença. Nós somos mais do que
pensamos se consideramos que em nós está aquele que é maior que nós, a quem
nada é impossível.
Falar de Deus é derramar amor nos corações, fazê-las mais confiantes
diante das tribulações, reconhecedoras do amor que Deus lhes devota, é
enternecer as pessoas, é fazê-las reconhecer o valor da vida e do próximo, do
irmão, da irmã, é ver Jesus presente no próximo, é fazer da vida um céu, pois
se vemos o Cristo no(a) irmão(ã) podemos dizer que é chegado para nós o Reino
de Deus.
Abraço do irmão
Adriano
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