domingo, 2 de agosto de 2020

Amor e Misericórdia

Caríssimos no Senhor Deus e no seu Cristo Jesus

Recomendo também a que vejam a pregação de Padre José Augusto: Nem todos irão passar pela porta estreita.

Nem todos entrarão pela porta estreita - Padre José Augusto (23/06/2020)

No site: www.amoremisericordiafilme.com.br se pode buscar ver este filme que conta a história da última tábua de salvação do mundo, a Devoção à Misericórdia Divina.

Um belo filme que tive oportunidade de ver, após sugestão de um familiar, foi o filme: Quarto de Guerra. É um filme evangélico que fala do poder restaurador da oração, arma contra o maligno, instrumento para favorecer a pessoa humana diante de tantos desafios que as pessoas vivem, sem saber como lidar com eles, sendo, quase sempre, vencidos pelas situações da vida, vendo aquilo que edificaram, não raramente, se desfazer diante de si.

É importante que as pessoas se ponham a ouvir, ler e aprender, muitos perecem por falta de sabedoria. É isto que a Sagrada Escritura nos diz, a Bíblia. Deus mesmo nos disse: “Aquele que tem ouvido ouça o que o Senhor diz as Igrejas”. As Sagradas Escrituras são úteis para exortar, corrigir e formar na justiça.

A recompensa de Deus é para os que vivem santamente. O caminho de Deus é caminho de comedimento e moderação, não de excessos e vícios, é caminho para sermos verdadeiramente felizes, caminho para obtermos: paz, vida e verdadeira alegria, para nós, nossa família e sociedade.

A questão dos filmes, mesmo da realidade é esta: a liberdade e a anarquia. Temem os poderosos que a sociedade siga por este caminho, por isto intervém na sociedade para garantir o bem da sociedade e da natureza, talvez de modo imoderado, contra o ser humano que se põe como peça destrutiva de uma coisa e outra. É justo tratar a sociedade de maneira lícita e humana para resolver os problemas que nela surge e também na natureza, é o que deseja Deus, que ama a todos, quer o bem, a realização e a vida de todos.

Por falar em filme assisti um recentemente e este mostrava a cultura chinesa; influência que tive desde minha infância, a vida monástica de Shaolim sempre me encantou. A compaixão, o zelo para com a natureza, o senso de justiça e misericórdia com os oprimidos. Um lutador vendo um criminoso poderoso fazer suas barbáries se preparava para lutar e eliminar este que causava tantas injustiças em seu povoado. Ele treinou junto a uma mestra perita em um estilo particular de arte marcial, capaz de superar este temido oponente, sua delicadeza era fundamental para isto. Este lutador, conhecido dela, vinculados por laços de família, embora não parentes de sangue, se respeitavam, como é tradição de zelarem pela decência, decidiu por parar de treinar com ela para não faltar-lhe com a decência. Outro sinal do valor oriental chinês foi que um poderoso opressor viu seu aluno infiltrado em sua escola e foi a um prostíbulo, na verdade ele estava armando contra ele, ele bem sabia da índole de seu aluno e era muito estranho que ele fosse neste antro, sendo a pessoa nobre que era.

Dom Bosco foi uma grande influência benéfica para mim e continua sendo, gostaria de ter um tempo em que eu possa conhecer mais dos seus escritos, acredito que seria muito proveitoso para minha fé e a edificação de minha personalidade. Dom Bosco foi educador de crianças e jovens, ele acreditava que meninos e meninas deviam aprender separados, pois os dois tem modos diferentes de serem ensinados e de aprender. Para também favorecer o respeito entre ambos é, segundo ele, imprescindível.

Gosto e apreciei os livros de São João, São Judas e São Pedro, trouxeram passagens pertinentes ao assunto que eu gostaria de tratar, além de trazer um ensino essencial à vida, como é essencial a fé em Deus, a formação cristã e o zelo por aprimorar nossa boa cultura.

Irmã Faustina lamentou-se da inveja das pessoas, ela que sempre se alegrava com a alegria dos outros e se entristecia com a tristeza dos outros. Lamentável no ser humano também é o egoísmo, com ela também aprendi que buscar o mais humilde é caminho para evitarmos brigas, pois as pessoas brigam pelo que é mais evidente, mas os que se contentam com o que é mais simples escolhem pelo que é melhor e tem até alegria de compartilhar aquilo que possuem.

A raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro (I Tim 6,3-5.8-10).

Aprecio esta passagem, ela não está longe de mim, acho-a com facilidade, ponho ela aqui na integra para que guardem esta preciosidade de instrução.

I Tim 6,3-5.8-10 - Quem ensina de outra forma e discorda das salutares palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como da doutrina conforme à piedade, é um obcecado pelo orgulho, um ignorante, doentio por questões ociosas e contendas de palavras. Daí se originam a inveja, a discórdia, os insultos, as suspeitas injustas, os vãos conflitos entre homens de coração corrompido e privados da verdade que só veem na piedade uma fonte de lucro. Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições.

3 João 11 – Quem pratica o bem nasceu de Deus. Quem pratica o mal não viu a Deus.

João repreende Diótrefes por gostar de mandar e não acolher os irmãos que chegam a ele.

2 João 9.10 – Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo não tem Deus. Quem permanece na doutrina possui o Pai e o Filho.* Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más.

Irmã Faustina, em seu Diário, sob as visões de Jesus Misericordioso disse: “Eu sofri amargamente na cruz pela humanidade, mas nem mesmo meu sofrimento sensibiliza a muitos, ai daqueles que abusam de minha misericórdia”.

Emocionada uma salmista da Santa Missa, na Canção Nova, leu este trecho e nele se emocionou, é de emocionar mesmo, era tempo de Páscoa de Jesus, em que se rememora a Paixão de Jesus, Ele sabia de antemão o que havia de viver, disse Ele em vida, é para esta hora que vim a esta hora. A passagem é o Salmo 21.

Salmo 21,17-19 – Sim, rodeiam-me uma malta de cães, cerca-me um bando de malfeitores. Transpassaram minhas mãos e meus pés: poderia contar todos os meus ossos. Eles me olham e me observam com alegria, repartiram entre si as minhas vestes, e lançam sorte sobre a minha túnica.*

Grande erro do mundo é pensar que a vida é fácil. Muitos divagam, devaneiam e deliram sobre a realidade em seus discursos subversivos da moral cristã, sem importar a quantos deturpam, em vez de zelar pela boa formação dos mesmos, são da descendência de deturpadores, fazei bem em refutar seus discursos subversivos e venenosos; manipulam, os poderosos deste mundo, os mais humildes para os interesses deles, não tem compromisso com a vida humana e o bem estar humano, lhes interessa o lucro e o domínio das massas para que atendam aos seus interesses financeiros.

Há os que temem a Deus e progridem numa vida santa, que será fator de toda graça sobre eles, cujo amor a Cristo faz toda cruz se tornarem rosas, como é a frase dita por Padre Pio.

Há os que vivem no Espírito Santo e este os exorta que é necessário refrear-se, diferentemente de outros que vivem a concupiscência, que a eles o exorta a avançar no pecado. Aprendi isto de uma folheada superficial no livro: Castos e Gastos de Tiago Marcon.

Recebi, creio eu, esta palavra de ciência, que é assim: “Custoso é o amor, veja o amor de Deus, Cristo crucificado, mas é maior ainda o custo do pecado”. O salário do pecado é a morte, como nos ensina a Bíblia.

Há um bom livro de Prof. Felipe Aquino que traz os pensamentos dos Padres da Igreja, recomendo e desejo um dia adquirir. Até mesmo ele gostaria de se aprofundar neste rico acervo, que também é bem vasto, ensinamento que demanda tempo, ao que ele não tem à disposição pelos seus muitos trabalhos.

1 João 5,11.12 – E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.*

Cheia de esperança é a influência da fé. Devemos nos dedicar a oração, tratar todas as áreas de nossa vida e nos dar a confiar em Deus e entregar-lhes nossas causas, pedir a Deus graça e luz para tratarmos das situações que a vida nos traz.

Queria citar as palavras de Apocalipse que chama felizes os que acolhem a Palavra de Deus. Acolher a Palavra de Deus, como diz a Bíblia, como reafirma o Papa Francisco, é acolher a Cristo Jesus.

Apocalipse 1,3 – Feliz o leitor e os ouvintes se observarem as coisas nela escritas, porque o tempo está próximo.

Há pessoas que não temem a Deus, multiplicam seus pecados, perdendo o sentido de pecado na sociedade. Deveríamos todos, nos dedicar a oração e por empenho em repensar nossas atitudes, pois nossos pecados desencadeiam todo tipo de catástrofes. Deus se poria com muito mais disposição em nos defender se nos propuséssemos a nos converter e nos santificar, nos desviarmos de caminhos pérfidos e de maldade. Deus nos criou para a santidade, para zelar pela obra de sua criação, para sermos co-construtores de sua criação, para fazermos o bem a ela e não o mal.

Última tábua da salvação é a Devoção à Misericórdia Divina, que nos compromete, mais que a oração, a uma vida de conversão, de compromisso de cumprir as obras de misericórdia materiais e espirituais para a solidariedade com o próximo.

Deus nos chama a fé para vivermos à virtude e nos tornarmos maduros na vida e não para que, longe de Deus, busquemos um falso deus nas coisas e nos façamos mais e mais viciados, perdendo a responsabilidade até mesmo por nos mesmos, que se dirá de outros mais.

Da Devoção à Misericórdia Divina aprendi isto: “A flor da fé é o amor, o fruto é a misericórdia”.

Aos que têm plena comunhão de fé, sob inspiração divina, fundada na Palavra de Deus, concluí que devemos viver a misericórdia, mas a compaixão devemos dar aos que não vivem em comunhão de fé, a todos devemos acolher, não de modo igual, não devemos ter parte com a vida profana dos pagãos (1 Pe. 2,11-12), que tratam e destratam a vida, vivendo relacionamentos abusivos, sem que se deem conta que são abusados e abusadores e não amados de fato, recusando o cuidado e o amor de Deus se encontram sob o poder do maligno, que a ele interessa somente a destruição destes. Criando crianças órfãs de pais vivos por causa da imaturidade, se dedicam a tratar deles sem cuidado, amor e dedicação adequados, tão imaturos e egoístas. Amor é dom, é doação, é oferta de amor aos outros e não hedonismo e egoísmo. 

Há filhos que tratam mal seus pais e parentes, se tratam mal àqueles que lhes dá tudo, o que farão quando tiverem filhos e estes exigirem deles o que os filhos naturalmente exigem de seus pais, por conta de sua natureza infantil e dependente em diversos âmbitos?

Judas 22-23 – Para com uns exercei a vossa misericórdia, repreendendo-os,* e salvai-os, arrebatando-os do fogo. Dos demais tende compaixão, repassada de temor, detestando até a túnica manchada pela carne.

Sabemos que a ordem e a limpeza favorecem o corpo e a vida, não é diferente da nossa dimensão espiritual, se abrimos brecha ao maligno ele aproveitará para entrar e semear toda destruição possível em nossa vida, mas se nos apegamos a Deus, Ele nos livrará do maligno e fará resplandecer a vida em nós e em todos os que acolhem com amor a sua Palavra.

I João 5,19-21 – Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno. Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.* Filhinhos, guardai-vos dos ídolos!

Abraço de vida: santa, digna, decente e nobre, de fé, oração, conversão e salvação a todos

Adriano


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