Caríssimos no Senhor Deus e em Nosso Senhor Jesus Cristo
Sinal do verdadeiro amor
A sabedoria nos vem dos lugares mais inesperados,
mesmo em meios aos filmes infantis, é preciso resistir à precipitada conclusão
de que o que é proveitoso acontece em lugares muitos específicos ou é apenas
uma questão de ponto de vista.
A verdade liberta, a verdade é concreta e palpável,
a verdade é Deus e sua divindade, em que nós devemos confiar, pois a oração e a
orientação de Deus nos fazem prudentes e sábios para direcionar para o
progresso nossas vidas.
No filme Toy Story 3, Barbie e também Ken deixam
uma mensagem muito importante, que posta em prática resulta em vida no convívio
pessoal. Usa outras palavras para expressar o que a Palavra de Deus já disse: “Fazei
isto e vivereis”. E noutro ponto, relacionado: “Amai-vos uns aos outros, pois a
caridade é vinculo da perfeição”. “O ódio, que pelo fato de odiarem
simplesmente, faz deles assassinos diante de Deus e estes não agradam a Deus
(Epístola de João).
Não me aterei ao que Barbie disse, pois já
partilhei do que ela disse. Com dificuldade as crianças conseguem repetir suas
palavras e longe de conhecer seu significado, sem serem esclarecidas por alguém
que foque nisto o suficiente para abstrair disto um ensinamento.
As palavras de Ken foram estas: “Se nós nos
respeitarmos Sunside (nosso lugar) pode ser um lugar melhor”.
Este pensamento me veio recentemente, que todas as
pessoas, por vezes, são vítimas do maligno, precisam de pessoas que se importem
com elas e as orientem, não são elas cobras, embora as atitudes de alguns, não
todos felizmente, fazem lembrar, pessoas que disseminam tristeza e amargura e
não alegria, morte e sofrimento e não vida e saúde.
Há pessoas que se estruturaram pela vida, pessoas
que não se tornaram secas, mas são capazes de serem carinhosas, ao menos pelos
que cooperam com elas diretamente. É sinal de maior perfeição ainda quando nos
doamos sem interesse e acolhemos os outros no amor de Deus. Se há quem tenha
suficiente espiritualidade deveria ter a ousadia sempre maior de acolher a
qualquer um, pois pelo próximo mostramos ou não o amor que temos para com Deus,
porque a Palavra de Deus, a Bíblia, nos ensina que o amor ao próximo nos faz
acolher Jesus e quem acolhe Jesus acolhe Deus, que o enviou.
As tradições sociais, nem sempre tão evangelizadas,
distorcem a acolhida do próximo, o egoísmo, a inveja, a soberba, todos os
frutos carnais produzem seus frutos e não são frutos espirituais, de virtude,
mas sim de vício e autodestruição.
Poder-se-ia dizer que um carro que bebe muito é
bom, potente, gasta bastante combustível, é preciso que vejamos as questões
ambientais e mesmo de segurança, as ruas não são pistas de corrida, mas de
lugar onde as pessoas transitam para as tarefas de suas vidas, para servir aos outros
no estudo ou no trabalho, e não perder a vida por motoristas que engrossam o
alto índice de acidentes de transito, resultando muitas vezes em mortes.
Há quem poderia pensar que boa coisa é beber muito,
enquanto, não é a nutrição mais adequada para o corpo, se não houver
suficientes nutrientes na nossa alimentação, servirá para remover de nós nossos
nutrientes ausentes, no corpo e na mente, isto se torna prejuízo e não
benefício.
Uma melhor nutrição aplicada à própria alimentação
faz menos necessária os medicamentos, até a sua completa erradicação
possivelmente. Aprendi isto com Jamie Oliver, alguém preocupado e interessado
no bem das pessoas, das crianças, que orienta hábitos saudáveis, alimentação saudável
para todos, enquanto, mesmo as tradições sociais, não devidamente formadas,
incentivam alimentos que não agregam nutrientes, não são naturais, mais superprocessados,
de substâncias que, com o tempo, levam ao câncer e outros problemas.
Ao invés de tratar os sintomas, ao invés de pensar,
talvez em remediar os danos que fazemos, quase sempre sem consciência sobre nós
mesmos, deveríamos nos precaver destes males.
Ao invés de nos alegrarmos com os danos alheios,
com a perda dos valores morais, incentivando tradições sociais, nem sempre tão
estruturadas, para defender bons procedimentos, poderíamos criar um lugar
melhor para outros e para os que queremos bem, os mais próximos também.
Pensei isto hoje, refletindo e caminhando: “O amor
é compromisso com o bem de alguém amado, não um abuso sobre algo sem valor”.
As pessoas se usam mutuamente, se fazem de objetos
a outros e tomam os outros por objeto e não se ressentem em serem tratados de
modo tão displicente. O amor e a amizade se mostram quando o respeito e a paz coabitam,
quando a sabedoria e a prudência, que vem de Deus, é adquirida e sempre mais
aplicada na vida.
Vi um vídeo de um pai que cresceu sob esta
mentalidade, de que as mulheres são objeto de abuso, mas se vê na iminência de
ser pai, desejava ter um filho, pois seria alguém que continuaria a tradição de
sua consciência sobre a vida, mas recusava a idéia de ter uma filha bela,
desejava que ela fosse muito religiosa para que não fosse um objeto de abuso na
mão dos homens, ele pensava que os pais pagam pelo abuso que fizerem as
mulheres em suas filhas.
Penso que os pais querem bem seus filhos, por isto
querem o melhor para eles, por isto se preocupam com os passos de seus filhos,
pois podem levá-los para o bem, como para o mal. O discernimento, nem sempre é
algo que antecede nossos passos.
Estive na Igreja e pensei: “A natureza do ser
humano, quando não se deseja devotar-se somente a Deus, e o estado solteiro do
cristão autêntico o faz mais dedicado às coisas de Deus”. Li esta frase na
Igreja, por ter sido escalado para a liturgia de alguns dias específicos. Mas a
natureza do ser humano, por vezes, tende a se completar no amor para com outro
alguém, alguém que diante de Deus se une segundo a natureza, um homem e uma
mulher, sem a desordem, dos que servem ao maligno e à desordem mundial desejam
incentivar para o prejuízo dos seres humanos e da sociedade, contra a vontade
de Deus.
O que são os zumbis, senão os que vivem à mercê do
demônio, partilhando de seu espírito de prostituição, ódio e vivem segundo a
carne? Que semeia a prostituição e o vício no mundo, de pessoas que calcam aos
pés os valores do Reino de Deus e constroem para si contra-valores, para servir
a autonomia humana, que a levará ao mal e nem tanto ao bem, pois, de posse da
liberdade, o ser humano escolhe, nem sempre o bem, mas o mal. Há liberdade sim
e está é a submissão a Deus.
Quando há respeito e amor, comprometimento e
sinceridade, compromisso com Deus e com o outro na vivência do amor, este amor
deve ser incentivado, pois Deus não nos fez como objetos de uso, abuso e descarte,
mas para sermos vida que gera vida e conserva a vida vivenciando o verdadeiro
amor.
Abraço do verdadeiro amor, daquele que procede de Deus e de Jesus
Adriano
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