sábado, 25 de novembro de 2017

A alegria é a vida da alma

Caríssimos no Senhor

A alegria é importante, a tristeza é importante, reúne as  pessoas. A alegria depende de harmonia dos sons, das músicas alegres que enaltecem o verdadeiro amor santo, puro, comprometido e adulto, que não trata tudo como brinquedo descartável, mas vê o valor indizível da vida humana e preza pela sua felicidade e sua salvação, a exemplo de nosso Criador, que todo esforço faz para nossa Salvação.

Se for possível considerar o que é essencial à felicidade penso que uma vida mais feliz depende de que as pessoas ponham amor naquilo que fazem, no trato com os outros e no trato com as coisas.

É possível verbalizar e mesmo buscar fazer compreensível e aplicável este pensamento. Não há somente beleza aparente, mas a beleza do comportamento.

O amor também inclui altruísmo, coisa que tem os que se amadurecem na vida, mas não é, penso eu, um traço da modernidade, o egoísmo é algo que fala alto, até afetando o estado da maternidade.

O Papa Francisco disse uma frase relacionada a estes pensamentos: “Ser mãe solteira não é um estado civil”.

A alegria não pode ser egoísta, mas deve ser includente. A Palavra de Deus nos ensina: “O Corpo está bem quando todos os membros são enaltecidos, mas se um padece todos padecem com ele”.

Do que aprendi da educação infantil e mesmo da educação de animais domésticos (coisas muito similares) aprendi que a presença dos pais, educadores e donos juntos deles dependem o bom comportamento de seres subordinados, destes líderes, logicamente. Amor, presença, afeto, espiritualidade são ingredientes para aumentar o sucesso na educação dos filhos. Há variáveis inúmeras, o meio é grandemente nocivo às vezes, dado o equívoco comum que há: a troca de formação por empirismo. Um mestre marcial refletiu o que havia em pessoas muito orgulhosas, classificou-as de cabeças inchadas, o que faz a cabeça ter o tamanho que têm ou o ego inflado.

O ideal de felicidade moderno contraria a natureza. Não se pensa na natureza, se vive imprudentemente e infantilmente e se espera a maturidade e a prudência de outros. Fazem-se pedra de toque para os outros e a responsabilidade do peso é de outros. Tem-se mais ânimo para a vingança que para a responsabilidade e para o perdão. O maligno joga com as pessoas com suas compreensões deturpadas e precipitadas, eivadas de pretensão e arrogância ao invés de firmar-se na verdadeira fé em Deus e na sabedoria.

Na lei do Senhor há a sabedoria e no temor ao Senhor Deus se formam os homens e mulheres dignos e de valor.

Primeira Leitura (Pr 31,10-13.19-20.30-31)

Leitura do Livro dos Provérbios:

10Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as joias. 11Seu marido confia nela plenamente, e não terá falta de recursos. 12Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. 13Procura lã e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos.
19Estende a mão para a roca, e seus dedos seguram o fuso. 20Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. 30O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor. 31Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras!

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Pensei isto hoje, esta frase: “Todos somos ignorantes diante de um novo conhecimento, um novo domínio se não somos instruídos em algo, por isto se faz necessário que nos ponhamos como discípulos, nos ponhamos a aprender, tenhamos humildade em aprender e reconhecer que não temos tudo o que é necessário para lidar com as situações que nos circundam, a opinião, de preferência formada das pessoas, pode ser útil e favorável.

Há um ditado oriental chinês que diz: “Não se pode encher um copo que já se encontra cheio, é preciso esvaziá-lo para se encher de outro conhecimento”; mesmo de conhecimento propriamente dito e não preconceito.

Preconceito é o conceito antes do conceito, um pensamento precipitado. Não há tristeza quando as pessoas, pela ignorância inerente à natureza do ser humano, quando há preconceito e as pessoas são taxadas pelo que veem e julgam pela aparência?

Se eu vos dissesse que um irmão(ã) é Cristo Jesus que está presente nele pensaríeis em ser verdadeiramente cristãos sendo amáveis com eles ao invés de menosprezá-los. Dá-se, quando se dá, a louvar a Deus, a aparecer, a se julgar grande ante alguns, mesmo diante de muitos, mas é diante de Deus que nós devemos nos fazer grandes. Deus conhece os sentimentos do nosso coração, quando ele vê amor aí, ele reconhece aí a perfeição e a santidade, nisto há valor, não em nós pensarmos ter muito valor, mas valor tem quem dá valor a outro alguém, no esquecimento e detrimento de nós mesmos que nos fazemos grandes ante Deus, um servo inútil, ninguém.

A humildade é sinal daquele que dá passos de verdadeira conversão, pois ele não se aplica em ser grande, mas em ser melhor servo de outros. A Palavra de Deus nos ensina na Bíblia: “O Filho do homem não veio ao mundo para ser servido, mas para servir, para dar a vida para que outros tivessem vida Nele”.

Mesmo a morte de uma pessoa que muito serve ofereça certo orgulho santo e admiração, não se pode falar de plena felicidade. Este vai para junto de Deus certamente, mas é uma perda, há um quê de tristeza nisto, um familiar que se distancia, um membro do Corpo retirado do Corpo, alguém querido(a) é alguém que faz falta na sua ausência. Jesus deixou que Lázaro morresse para manifestar a sua glória e poder ao mundo, mas seu amor não o deixou esconder seu coração humano e divino, cheio de amor, Ele chorou diante da sepultura de Lázaro, pois Ele era seu amigo.

Primeira Leitura  (1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64)

Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus.

Naqueles dias, 10brotou uma raiz iníqua, Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco. Estivera em Roma, como refém, e subiu ao trono no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. 11Naqueles dias, apareceram em Israel pessoas ímpias, que seduziram a muitos, dizendo: “Vamos fazer uma aliança com as nações vizinhas, pois, desde que nos isolamos delas, muitas desgraças nos aconteceram”. 12Estas palavras agradaram, 13e alguns do povo entusiasmaram-se e foram procurar o rei, que os autorizou a seguir os costumes pagãos. 14Edificaram em Jerusalém um ginásio, de acordo com as normas dos gentios. 15Aboliram o uso da circuncisão e renunciaram à aliança sagrada. Associaram-se com os pagãos e venderam-se para fazer o mal. 41Então o rei Antíoco publicou um decreto para todo o reino, ordenando que todos formassem um só povo, obrigando cada um a abandonar seus costumes particulares. 42Todos os pagãos acataram a ordem do rei 43e inclusive muitos israelitas adotaram sua religião, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. 54No dia quinze do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, Antíoco fez erigir sobre o altar dos sacrifícios a Abominação da desolação. E pelas cidades circunvizinhas de Judá construíram altares. 55Queimavam incenso junto às portas das casas e nas ruas. 56Os livros da Lei, que lhes caíam nas mãos, eram atirados ao fogo, depois de rasgados. 57Em virtude do decreto real, era condenado à morte todo aquele em cuja casa fosse encontrado um livro da Aliança, assim como qualquer pessoa que continuasse a observar a Lei. 62Mas muitos israelitas resistiram e decidiram firmemente não comer alimentos impuros. 63Preferiram a morte a contaminar-se com aqueles alimentos. E, não querendo violar a aliança sagrada, esses foram trucidados. 64Uma cólera terrível se abateu sobre Israel.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Esta passagem foi belamente e sabiamente discorrida pelo Padre Anderson Marsal (Comunidade Canção Nova).

Gostaria de falar um pouco do que aprendi dele, nesta passagem, antes de concluir esta mensagem.

Recomendo que procurem a pregação que ele fez. Penso que muito do que concluí abaixo é fruto de minha própria concepção, mas tem certa relação com o que ele disse.

Muitos pensam que caminham nos caminhos de Jesus, misturando a formação de Deus e de Cristo Jesus com tantas outras coisas incompatíveis e contraditórias, fazendo aliança com os povos vizinhos, adotando hábitos pagãos. O verdadeiro cristão é alguém que vive segundo sua formação e não adere às práticas pagãs, isto se transforma em infidelidade a Deus, em desvirtuamento da moral cristã, que nos exige certo comportamento e não depende da legislação espúria dos que querem tornar legal aquilo que desejam, como se fossem deuses e senhores e senhoras do Direito, passando por cima de tudo o que é sagrado e legal, pecadores públicos, criminosos públicos.

Mesmo pensando precipitadamente encontrar harmonia na desordem e na desobediência a Deus, muitos caminham para isto mesmo: A Abominação da desolação, recusando a lei de Deus e abolindo sua aliança. Aí dos que são infiéis a Deus, pois terão o que compartilhar com os que não o conheceram e vivem rebeldes a vontade de Deus. Perseguidos serão os sábios e com discernimento, pois o bem exige afirmação em partido e não em uma vergonhosa sujeição corrompida e interesseira.

É preciso conquistar os que não aderiram à fé em Deus, mas não podemos abdicar de nossos valores, de nossos princípios. O ser humano precisa ser amoldado à vontade de Deus, pois a lei natural, mesmo a civil não concebe qualquer capricho humano, que calca aos pés todo princípio e todo valor, toda dignidade e escrúpulo.

Abraço dos direitos e deveres daqueles que amam a Deus e ao próximo


Adriano

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