domingo, 8 de janeiro de 2017

O sentido bíblico da morte e da vida

Caríssimos em Deus Pai e em Nosso Senhor Jesus Cristo

Igreja do Pai das Misericórdias 
Canção Nova

Falar de “sentido bíblico” é de praxe entender como se estivesse falando de sexualidade, mas com base no conhecimento das Sagradas Escrituras, eu só posso considerar a sexualidade no sentido bíblico como um ato de comprometimento de vida e de zelo pelo ser amado, no compromisso, na fidelidade, na pureza e na complementação da sexualidade com o ser amado (ambos devidamente casados) de modo humano e natural, sem artificialidades contrárias a natureza.

A morte e a vida excedem seu sentido biológico, é um estado filosófico, que extrapola o conhecimento que se tem, pois se concretiza nas atitudes que se aplica na vida.

Ouvi esta frase significativa do desenho de Bob Esponja que eu pretendo compartilhar; há uma preocupação positiva nos programação infantil assistida, mas também muitas negativas, que proporcionam uma formação às crianças nas mais tenras idades, é preciso cooperar para que as crianças se afastem de coisas que as assustam e traumatizam e busquem coisas belas que as edificam e as encantam, pois isto cria uma personalidade mais humana e menos monstruosa, dois caminhos que podem trilhar um ser humano em sua formação pessoal.

A disciplina, a atividade física e intelectual e o afeto, além da fé em Deus que é o fundamento básico do ser humano é o que é essencial para bem educar um ser humano equilibrado e bem preparado para superar as vicissitudes da vida e conquistar nela muitas realizações.

A frase de Bob Esponja, que está presente num vídeo, ele canta uma música de Natal e ele canta: “Não seja um mala, é Natal, cada um é aquilo que faz...”.

Quando somos educados e respeitosos no trato com os outros, isto é ser legal, quando desrespeitamos física ou moralmente os outros e os tratamos desrespeitosamente isto é ser mala. Temem-se muitos males distantes e imaginários, mas devemos lutar na fé, na oração e no estudo bíblico para sermos pessoas verdadeiramente dignas de valor, o que consiste em aprendermos a cooperar com os outros a nos darmos a indolência, aos vícios, à ociosidade e à inutilidade. O valor do ser humano está na utilidade que ele proporciona aos seus semelhantes, retribuindo o bem que deles recebe e isto é amor, no sentido recíproco.

Para fazer os outros felizes orgulhosos de nós, devemos nos comportar e agir de modo a favorecer a nós mesmos e aos outros.

As pessoas deveriam buscar a Deus, sobretudo na Igreja Católica, para melhorar sua consciência de trabalho aos outros, no amor a Deus, na santidade, no respeito, na disciplina e na firmeza no trato com os outros, não nos deixando vitimar, mas nos impondo para ensinar os outros a respeitar.

Quem faz o que quer recebe o que não quer. O mundo nos retorna aquilo que oferecemos a ele, se ofereceres mal, tu receberás o mal, se ofereceres o bem receberás o bem.

Ouvi um mestre de jujitsu que, mais que ensinar a se defender aos seus alunos, se preocupa em orientá-los para que sejam boas pessoas, bons profissionais, pessoas capazes de conviver pacificamente, mesmo com as pessoas mais mal educadas e mal formadas, que não aprenderam a respeitar os que a acompanham ou estão por perto.

O medo real ou imaginário é caminho para deformar um caráter, fazendo tender a pessoa que possui tal limitação a ter um comportamento sempre mais desumano, o que resulta em muitos seres insensíveis e cruéis, que agem sem capacidade de rever seus maus pensamentos e suas más atitudes. Acompanhando filmes que abordavam a psique de psicopatas cheguei a esta conclusão e é importante considerarmos isto e também os problemas oriundos da falta de fé e de Deus, pois o emocional e mesmo o espiritual pode ser libertado e curado pelo poder e pelo convívio no meio religioso e piedoso, ao passo que é irrelevante outras alternativas.

Deveríamos buscar a paz dos templos, da Igreja, para deixar as situações conturbadas que a vida nos traz. Tantos, mal formados, até mesmo dentro da Igreja, ao invés de servir, se movem com o intuito de ganhar poder e prestígio, ao passo que o serviço de Deus e servidão daqueles que aspiram à edificação daqueles que amam, pelo compromisso que Deus nos compromete no amor ao nosso semelhante, que nos vem do mandamento de Deus e de Jesus que nos ordena a amar nossos semelhantes, cuja desobediência está por nossa própria conta, risco e dano.

Os pais e mães deveriam avaliar sua maturidade para decidir-se por ser pais de seus filhos, concebê-los, gerá-los e formá-los como pessoas.

De maturidade entendo: um comportamento que se mostre modelo para eles, de respeito, educação, zelo para com Deus e Jesus, pois a displicência nestas coisas favorece a que os filhos façam o mesmo. O meio influencia os filhos, por isto devemos sempre ajudar os filhos a discernir os melhores meios para viver, afastando companhias que desvirtuam e incentivando companhias que edificam. Buscando vencer todo egoísmo que engessa-nos no sentido de nos preocupar e nos predispor a ajudá-los, pois tantos, querendo a própria felicidade terceirizam a educação dos filhos para colher no amanhã o fruto de seu desdém para com seus filhos.

Devemos rezar e nos preocupar com os filhos, nossos parentes para que todos nós cooperemos uns com os outros, de modo humano e solidário, dentro do que é possível, mas sem deixar de sermos amáveis e nos sacrificar para o bem dos outros, pondo em segundo plano nossos planos, para fazer do plano de outros prioritários aos nossos, pois isto é legítimo amor.

No mundo há o mal e o bem, o maligno e Deus, boas e más influências. O sentido das coisas se torna como uma fruta podre no meio das sãs, tornando-as podres também. O belo sentido de doação que deriva do amor, tão conhecidas nos povos mais antigos, dá lugar ao egoísmo que dá lugar mínimo àqueles que deveríamos amar e priorizar.

Busquei ouvir um programa, que tenho um preconceito de ser um tanto controverso, mas, para minha surpresa, algo de proveitoso eu recebi.

Uma atriz, diante das más influências do seu tempo, de liberalismo e libertinagem, se via no direito de usar uma camiseta transparente sem usar sutiã. Sendo ela mãe e estando em lugares públicos ela disse que teve de se enquadrar para vivenciar sua maternidade, até porque ela viu que sua maternidade estava bem definida nela.

Ela se enquadrou, se pos decentemente e já não como os alienados do seu tempo, que achavam ser liberdade a falta completa de juízo e limites.

Valorizar a personalidade é caminho para termos um relacionamento interpessoal bem sucedido, mas a valorização do corpo não esconderá por muito tempo a personalidade relegada ao descaso, que prepondera no convívio, favorecendo separações e discórdias.

A Palavra de Deus, a Bíblia nos ensina: “O estômago não foi feito para a comida e nem o corpo para a sexualidade, Deus destruirá uma e outra coisa”.

A diferença entre o remédio e o veneno está na dose, de nada vale a pessoa escolher bem seus alimentos, se é que tem maturidade e sabedoria para escolher seus alimentos, se ela não reconhece o proporcionamento ideal, o que é inicialmente benéfico tende a ser danoso ao corpo, porque que é administrado de modo excessivo ou minimalista.

A ausência de um ou mais nutrientes em nosso organismo causará com o tempo problema para nossa saúde, o excesso também, mas a justa, dentro de um limite, ingestão de tais nutrientes causa o benefício da vida humana.

Como as pessoas cuidarão de si? Que se dirá de outros, se não sabem nem cuidar de si? Uma pessoa disse uma frase celebre sobre o que necessitava para o bem de sua vida, radicalista em tudo, radicalizou também na saúde, sinônimo de: prejudicou a sua saúde, ele disse nesta frase célebre: “As pessoas não deveriam operar o estômago, mas as suas cabeças”.

Tirar da cabeça o que os destrói é melhor que preparar o corpo para uma cabeça despreparada, ele perdeu quarenta quilos e ganhou trinta.

Hoje vivemos realidades de violência, nas lutas livres, que são tão livres que desvinculam seus lutadores de qualquer escrúpulo humano, fazendo-os verdadeiros monstros nas atitudes de seus golpes, se há quem deva ser chamado de besta, não é o Papa como muitos o qualificam por seus bons, grandes e influentes trabalhos, mas daqueles que incentivam comportamentos desumanos, que extrapolam das grades para a vida real, na relação entre irmãos e companheiros, isto penso ser um influência satânica. A Igreja não apóia a violência entre animais e muito menos entre pessoas.

Enquanto a religião ideal, que tem sido pregada, é aquela que favorece o progresso da pessoa, desvinculada se sua caridade, com o comprometimento às cegas de seus bens, sem considerar o bem dos seus semelhantes, penso ser isto inversão de valores e verdadeiro incentivo a um satanismo, que é até incentivado por pessoas que não operaram espiritualmente sua cabeça para por nela o que presta, Deus, o amor e a paz.

Não se mistura água e óleo, bem e mal, se escolhemos pelo bem não poderemos fazer apologia ao mal, se escolhemos o mal não podemos incentivar o bem, pois um é mutuamente exclusivo ao outro.

Em todos os tempos houve despreparo e imaturidade, creio que no passado a tradição influenciava mais, por isto uma conformidade com o ideal, as pessoas tiveram, até porque a religiosidade conservadora teve seus ápices na história da humanidade, enquanto todos, consciente ou inconscientemente desejam que eles alcancem a plenitude, pois é a primazia do bem do ser humano e não a depreciação do bem do mesmo, pois a vida de Deus é a glória do homem e a morte de Deus a ruína do ser humano.

Que grande tragédia e infelicidade quando homens e crianças parecem comportar-se de maneira infantil, pensando ser mais importante comportarem-se como crianças sem respeito e educação, que preocupar-se com o bem próprio e dos outros, porque a vida do homem e da mulher é o bem do seu semelhante, no trabalho, fruto de seus esforços estudantis.

O demônio articula a economia para a animalização das pessoas, para sua melhor exploração, para que elas se tornem violentas e desequilibradas na sexualidade. Tratam-nas como cães que são fustigados pela demência de seus donos, que depois deseja que eles sejam dóceis para estar junto de seus filhos. Injeta-se uma dose cavalar de sexualidade nas pessoas, enquanto é relegada às traças a formação pessoal das pessoas, todos cuidando mais de suas vaidades que do bem próprio e dos seus mais próximos. Espera-se, contudo um comportamento humano de pessoas que são cerceadas na sua religiosidade, enquanto elas poderiam dar respaldo para uma formação mais santa, respeitosa e cooperativa.

As más línguas desqualificaram no passado a iniciativa de Monsenhor Jonas Abib, reuniu jovens para fazer deles evangelizadores e modelos para uma sociedade em formação, muitas vezes distantes de uma formação decente, e a inversão de valores incentivava mais a sociedade em suas devassidões que a iniciativa dele, de coadunar as atitudes das pessoas mais próximas deles e possivelmente as mais distantes, que aprendessem a ter um convívio mais são e fraterno, mais santo, correto e cooperativo.

A palavra cooperativo tem me vindo muito à mente. Penso ser fácil às pessoas quererem ser aproveitadoras e inúteis, pois é fácil acomodar-se e não querer compromisso com o bem, nem dos que o servem.

Uma pessoa bem definida como pessoa, poderia chamá-la de madura e responsável, vê que o cooperativismo é caminho para a vida, mas as irresponsabilidades geradas não configuram maturidade, mas maturidade tem a ver com responsabilidade.

Monsenhor Jonas quis introduzir no convívio entre moços e moças a formação bíblica cristã, que mais que aprender, queria que vivessem estes dignos valores humanos, desvinculando a formação animalesca que muitos, por padrão, recebem. Mais que meros aprendizes e vivenciadores da Palavra, ele desejava formar modelos e exemplos valorosos de pessoas, e seu trabalho deu fruto. Muitos jovens foram alcançados e muitos olhares foram humanizados e purificados, para olhar com caridade a ver com malícia e maldade.

Escandalosos são os casos de estupro e de incesto, nem os pais aos filhos respeitam, ao passo, que na contramão desta barbárie retrógrada, a Canção Nova, celeiro mais notório da Renovação Carismática, mostra que ainda hoje é possível se formar casais normais, que edificam suas famílias para serem prosperas e estenderem uma raiz de descendência cheia de fecundidade de vida.

Deus nos quer combativos contra o mal, mas nos quer fraternos com os irmãos. Os filhos podem necessitar de serem educados em determinados comportamentos e com regras eles acabam por enquadrar-se num comportamento suportável e agradável, que demonstra amor pelos que convivem com eles. Assim como é utópico pensar na educação de uma criança sem regras bem definidas é utopia pensar numa sociedade próspera que não possui regras bem definidas.

Sabemos que Deus amou seu povo escolhido e, o salvou de sua escravidão, mas no começo de sua formação lhes deu os Dez Mandamentos, para que o seguissem para que pudessem viver. No fim dos tempos, agora, Deus nos mandou o seu Cristo Jesus para que, por meio da fé Nele, nós possamos dar um segundo passo em nossa formação pessoal, sermos libertos da escravidão do pecado. Todo o que não conhece Jesus acaba por escolher como seu Senhor o pecado, que o mantém enredado e o conduz a sua destruição gradativa e eterna.

Vi esta frase nas redes sociais: “Deus é tão bom que te dá a liberdade de plantar a semente que quiseres, mas é também tão justo que te faz colher justamente aquilo que hás plantado”.

Quem planta vento colherá tempestade, o ocioso se pensa mais vivaz que sete vigias postos em seus lugares de vigilância, assim ensinam os livros sapienciais bíblicos.

A vida depende de nosso empenho em aprender e em buscarmos quem nos possa alicerçar para enfrentar as realidades, tantas vezes, duras da vida. As pessoas têm suas plantas, mas não se preocupam em aprender a como cuidar delas, têm seus cães, mas recusa-se ou nem cogitam a idéia de aprender mais sobre adestramento canino, têm seus filhos e desdenham aqueles que orientam a sociedade, em meio a tantas incompreensões no mau andamento da educação dos seus filhos, de muitos pais.

É antigo este provérbio popular: “Se nós torcermos o jornal só sairá dele sangue”.

Se a realidade dos jornais não aborda a violência física praticada entre seres humanos, a violência é no campo afetivo, em meio a tantos abusos e violências nesta área, que se desdobram em outras violências e abusos.

Ter vida em si, segundo a Palavra de Deus é ter Jesus e viver para Ele, viver para Deus. Evitar o pecado, de lançar olhares cobiçosos sobre outros e o bem de outros, olhar, contudo, com amor supremo para Deus e para as coisas de Deus, fundamento básico para se ter vida e prosperidade, mas muitos se negam a dar este passo renunciando a uma e outra coisa.

Ter a morte em si é não viver a vontade de Deus que é amor a Deus e amor ao próximo, como Jesus disse: “Eu vos dou um novo mandamento que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei”. Disse o Senhor Deus Criador nosso a nós.

Abraço da paz e do amor de Jesus a todos


Adriano

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