terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quem é Deus?


Caríssimos em Deus e em Jesus

Link de vídeo para a mensagem: Pai, papai, meu pai eu te amo

Peço a graça do Espírito Santo para que Ele me ajude a me lembrar de tudo o que Deus tem me dito, desde este tema a discorrer como para o conteúdo que Ele me inspira a desenvolver para vossa edificação espiritual e humana.

Deus é trindade, três pessoas em uma só, por isto se diz: “Há um só Deus”. Mas Ele é unidade e é família, Ele é três em um. Como o fogo pode queimar separadamente formando outra chama, mas unida forma uma só chama, assim Deus reune em si três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

De minha busca de Deus na juventude ficou forte este conhecimento adquirido sobre Deus, no Antigo Testamento, Deus é fonte de paz, Ele nos tira a inquietude que é própria do mundo, e Jesus nos assegura também isto, vim vos trazer a paz de Deus, não a paz que o mundo dá.

Foi trazido a minha mente a lembrança de um comercial que me marcou e eu já falei sobre isto, ele dizia: “Quem diz mentira toma muuu, quem diz a verdade toma achocolatado de qualidade”. Não vou fazer propaganda. Penso com isto que é melhor receber um achocolatado com um hot dog que ter inúmeras coisas e não dar conta de cuidar de todas elas.

Falei da sogra e eu tenho também o testemunho de uma e ela disse: “As sogras se põem de maneira incômoda para seu genro ou nora, mesmo para o casal porque demasiada responsabilidade (além da medida) cai sobre ela”; enquanto a molequice fica por conta dos pais, não raro, imaturos demais para ter e cuidar decentemente dos seus filhos nesta mentalidade atual tão: inconsequente, irresponsável e destituida de valores e tradição (I Tm 2,15).

Desculpem-me a rudeza de minhas palavras, acredito que refletir abertamente sobre este assunto, sem querer amenizar o erro, é a melhor maneira de ver onde estamos, quem somos, como traçar metas para onde iremos, quem desejamos ser.

Ninguém é para si mesmo, os grandes homens e mulheres homenagiados de diversas formas foram pessoas úteis às outras, à coletividade e não somente para si mesmas. As mulheres (se não é inato a displicência e a indiferença aos outros) têm de inato o sentido da maternidade, que é por vezes também (não só por isto) maculado pela influência do meio que as faz muito egoístas. Para servir dignamente aos outros precisamos nos esvaziar de todos os defeitos de caráter e nos revestir de todas as virtudes para a formação da vida que está à nossa volta e não para nossa vanglória como muitos, eu penso, que imaginam ser grandeza; para o bem do meio e não somente de si próprio. O trabalhador merece seu sustendo depois de ter servido aos outros como nos ensina as Sagradas Escrituras, palavras do mestre Jesus.

Falar a verdade, usar a língua adequadamente é agradável, demonstra respeito e carinho pelas pessoas e agrada a Deus que sopesará bem as palavras que falamos e falarmos. Também o modo como tratamos as outras pessoas penso ser certo e agradável a Deus que promovamos nosso próximo e não a nós mesmos em detrimento dos outros, que tratemos com boa acolhida e consideração com nosso(a) irmão(ã) que vem a nós, pois se cremos no Cristo Jesus sabemos que nossa simpatia mostrada ao irmão é como se fosse a Ele (I Tm 1,13-14).

Parece que meus discursos estão melhorando, ao ouvir aos que criticam meus discursos vocais, saí de um estado óbio, para um quase óbvio, quando não sou cortado no meio do caminho, me expresso por completo; creio merecer crítica negativa os que não refletem com muita parcimônia o que ouvem, é mais que ouvir, é refletir, é ruminar para digerir, compreender.

Vi algo simples recentemente, um copo de água vertido no chão, é muito comum ouvir isto em filmes, posso citar com certeza três, o copo cheio é aquele que pensando saber tudo espera conhecer algo mais, mas como está cheio o seu saber não há lugar para por mais saber. É preciso esvaziar-se para liberar lugar para adquirir um novo conhecimento. Às vezes um conhecimento prejudica o conhecimento de outra coisa mais importante e disto devemos nos desfazer para progredir na sabedoria.

Confesso que o copo de água vertido a princípio não trouxe significado para mim, mas bem depois vi seu sentido.

Creio firmemente que o conhecimento de Deus é algo bom e necessário ao ser humano, mas o conhecimento de Jesus é algo enraizado em Deus e não deve ser ignorado. Para muitos isto é óbvio e eu não precisaria falar, mas falo porque aspiro que minha mensagem chegue bem longe, a quem isto não é óbvia, para que este possa se beneficiar com toda sorte de bênçãos que se encontram na graça de viver em Deus, mas também sob o conselho de Jesus, que não veio mudar a Lei e os Profetas, mas levá-los à perfeição, a influência que recebemos deles, que na verdade é influência divina no meio de nós (II Ts 2,13-14).

Para situar meus discursos mais próximos neste parágrafo eu gostaria de manifestar uma preocupação minha. Muitos parecem ser cristãos de oba oba, cristão de estatística, está todo mundo aqui eu também estou, não está, não estou, como diz o provérbio popular: “É um Maria vai com as outras”. Pessoa sem personalidade (II Ts 2,12).

É muito fácil sermos envolvidos pela fantasia das músicas, fantasia dos filmes, fantasia das novelas, dos livros, mas tudo é uma falácia, tudo é uma mentira, um aborrecimento, mais que uma alegria, algo que não deveria ser buscado para si. Exemplos de sobra para não serem seguidos.

Pensei hoje cedo que por caridade deveríamos aconselhar as pessoas que tomem cuidado com muitos filmes e muitos livros que quando não acrescentam nada às nossas vidas, prejudicam nossas consciências e nossas percepções do mundo. Os filmes são como livros que, por vezes nos instruem, mas outras vezes nos desorientam.

Quando cito meus relacionamentos amorosos, não foram muitos, apenas dois, sinto que incomodo, comentei isto recentemente, penso se não seria porque eles foram contrários à mentalidade do mundo que concebe o relacionamento de modo estragado e desordenado.

Por mais que precisemos e sejamos alguém capaz de cuidar das responsabilidades que nos circundam, creio que em essência somos como princesas a espera do nosso herói, como pessoas oprimidas pelo seu opressor, que nada podem fazer contra ele, precisamos muito de Deus para nos livrar do mal que nos escraviza e nos paraliza para não alcançarmos as metas de nossa vida para a manutenção da nossa vida, para nossa subsistência.

Cada um deveria pensar na questão da prudência, de zelar pela sua própria vida. Pela infelicidade das pessoas, pela falta de norte, pela falta de Deus, as pessoas por vezes pensam em fazer mal a si mesmas, mas advirto que quem prejudica a si mesmo leva em si as consequências de seu desamor próprio, nem sempre encontram meios de recuperar o que foi perdido. O fumo como outras porcarias, que não têm taxa segura para uso, são caminhos de autodestruição e deveriam ser banidos da vida das pessoas, pois seu prejuízo é irremediável e não há benefício algum neste envenenamento direto ou indireto.

Já falei bem mais do que pensei no passado, mas não sei se disse tudo o que pensei, o que me foi trazido à mente por graça divina. Nem sei se falta algo a dizer, mas peço a Deus que complete (II Ts 3,5); que o Espírito Santo os instrua a conhecer a Deus para vossa edificação e que estejais até mesmo preparados para instruir seus irmãos para que zelem pelas suas vidas até o ponto de fazê-los formadores de verdadeiros servos e edificadores da vida (I Tm 2,7).

Deus reconduz nossa mente, Ele nos admoesta mesmo em meio ao sono, dizem mesmo que os que caminham acabam por ouvir os santos.

Ao que Deus me fez ver é que Ele é vida e sem Ele não há vida, nem perspectiva de vida, nem esperança. Ele me faz ver a realidade, não me engana, meus projetos são construídos em consonância com a realidade e não são mera fantasia vazia que aos insensatos e ignorantes parece suficiente, mas que realmente concretizados culminarão no céu e plenificarão a vida.

A imprudência e desordem do mundo vitima e prejudica a vida de muitos, no meio de tantos falsos bens mundanos, os que são do mundo parecem enriquecer-se também por causa da inveja, sentem-se felizes quando até os seus mais chegados estão despojados de tudo e talvez eles mesmos estejam à frente, com alguma futilidade a mais. Cada um deveria ser responsável pela consequência dos seus atos, mas bem-aventurados são aqueles que se compadecem da debilidade de seus irmãos e da consequência dos seus atos imprudentes, mas que, contudo favorecem que eles se tornem adultos e responsáveis.

Na Folhinha do Sagrado Coração de Jesus fomos instruídos (àqueles que leram) para ganharmos mais sabedoria, no dia 15/08/2013 há um pensamento de Frei Neylor J. Tonin: “Amar é ampliar os espaços de liberdade para a pessoa amada”.

Deus é três vezes Santo, Ele é perfeito, a falta de humanidade prestada a outras pessoas recairá pesadamente sobre os malfeitores, mas os caridosos haverão de se achar em graça aos olhos de Deus.

Um ponto forte que me vem à mente, que é importante na criação de crianças, é que elas saibam que há momentos em que a situação é séria e não há brincadeira: alimentar-se à mesa, brincar de modo seguro com os irmãos e os outros, trocar a roupa etc. Há outros momentos em que há brincadeira, mas tudo deve reconhecer seu lado de seriedade.

Podemos correr e brincar, mas um tênis ou outro calcado que não dê aderência ao chão, a falta de prudência com os obstáculos no caminho, a falta de zelo para consigo mesmo é falta de seriedade na brincadeira, concluo porém que até nas brincadeiras devemos reconhecer que há seriedade, senão caimos numa consciência que é tudo palhaçada e todos são palhaços.

Desconhecer isto é muito ruim, pois a sinceridade não deve ser desrespeitosa, as pessoas deveriam aprender, para bem viver, o que significa a palavra respeito, a si e mesmo e aos outros.

Já não há brincadeira quando falta o respeito para com nosso semelhante e mesmo para conosco mesmo.

Jesus disse que o Reino dos céus é para aqueles que se assemelham às crianças: sinceras, simples e relevantes daquilo que vivem com os outros.

Assim devemos ser, pelo ensino de Deus a nós, simples: que não complicam a vida, que convivem com a realidade, convivem harmoniosamente com ela.

A relevância é uma característica das crianças que não guardam mágoa contra as outras; ouvi algo de um Bispo Católico que me marcou: “Não podemos viver bem as nossas vidas se não tivermos a capacidade de perdoar os nossos semelhantes”.

Até mesmo o padre Léo disse que: “Nos manicômios, o que mais se vê são pessoas que ficam remoendo o passado”.

O Pe. Léo também falou que Jesus e sua mãe tinham boa saúde, Jesus rezava para a cura das outras pessoas, mas nem por isto ficava adoentado, guardar-se de pecar o conservava saudável. Penso que a fé tem este benefício em detrimento daqueles que se entregam ao mal e ao pecado, que são sinônimos entre si.

Do filme Rio eu reaprendi algo que é muito bom e algo que é muito mau. Era carnaval no Brasil e uma dentista estava dançando, como é de costume, com pouca roupa. A mulher de um americano que estava no Rio com ela e sua filha e com uma arara azul falante disse ao marido, quem é ela e já começava a julgá-la pela sua pouca roupa. Ele respondeu que era sua dentista, a dentista dançando disse a ele que não se esquecesse do fio dental.

Conversando com um amigo ele me disse que ele percebe a realidade que o circunda como Babilônia, até mesmo a nota de nossa moeda, fala de um ídolo babilônico cujo deus representado nela é Baal e até mesmo faz parte do símbolo da justiça, algo contrário a Deus e a Cristo Jesus. Imagina ele que nós estamos vivendo numa Sodoma da cólera divina em que Deus e o próximo não se podem compreender e respeitar. Penso que a santidade é uma reta e nós estamos em algum ponto desta reta, devemos avançar rumo a uma santidade mais plena, mas nos podemos pensar cristãos e santos se lutamos pela nossa santificação. Devemos evangelizar Babilônia e Sodoma para que ela não pereça, pois quem se entregou ao pecado perecerá, mas feliz daquele que se desvia do mal e se põe a praticar o bem, pois ele obterá uma salvação que não lhe será tirada nunca.

O passado passou, devemos deixar que Deus cuide dele (como de tudo o mais), o futuro ainda não temos, temos de Deus o presente do presente, façamos, portanto, com a graça de Deus, fiéis ao seu ensinamento, bom uso dele para usufruir do que há de bom nele.

Se nós perdemos o sentido da vida é porque deixamos de sentir a vida. Aspiremos para nós aquilo que nos acrescenta qualidade de vida, dentro de nossas limitações e capacidades e mostremos gratidão a Deus.

Deus, por vezes, escreve certo por linhas tortas, é provando do amargo que se chega ao doce, não se pode criar experiência, mais vivenciá-la; o que a vive: com amor, com Deus, com Jesus há de atrair a promessa do cêntuplo sobre si e na eternidade ganhará o céu; mas os que vivem egoísticamente, como filhos pródigos que abandonaram o Pai com sua herança, para se encherem de coisas: futeis, inúteis e imundas receberão de Deus todas as suas graças se retornarem: sinceramente, arrependidamente e humildemente ao Pai da graças.

Abraço da Paz de Deus e do Cristo Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário