sábado, 3 de novembro de 2012

O Senhor está no meio de nós



Caríssimos em Deus
 
Se quiserem ver uma palestra de alguém de muita cultura, assista esta palestra de Pe. Paulo Ricardo: A dureza de vosso coração

Segue a humanidade, por vezes mergulhada em ignorância e insensatez, quando não sobressai com sabedoria e prudência.

Escolhi este título para refletir de como Cristo é tratado no meio de nós.

Há uns que o acolhem como rei e o tratam bem e com amor, há, porém outros que o tomam para Cristo, como se diz, para maltratá-lo.

Admiro-me que nossa atitude mais nobre que é de decidirmos acolher e viver segundo a vontade de Jesus e desta atitude outras boas obras se gerem e por conta desta primeira mereçamos ser perseguidos e mortos. A Palavra de Jesus bem disse: “Aqueles que lhe perseguirem por serem de Deus acharão que vos matar é um serviço prestado a Deus”.

Seguimos com todos os riscos, mas podemos buscar que nossos perseguidores se tornem simpatizantes nossos. Eu soube que, no meio de um período de racismo, os negros eram perseguidos por um grupo, faziam até uso de cruzes como se fossem cristãos, alias, é incrível como a ignorância faz com que o cristianismo fique mal visto, pessoas acham-se no direito de fazer violência por serem pseudocristãos, a violência não é sinal do cristão, nem têm, os santos, um histórico de violência.

Houve uma exceção que este grupo concedeu: um cantor negro, que cantava belamente e era popular tornou-se amigos deles e já não era vítima deste grupo.

Deste assunto acima queria colocar como um adendo ao meu texto, mas na verdade gostaria de focar-me na família.

Em uma Santa Missa marcante o padre discorreu muito bem sobre o matrimônio, manifestou o despreparo de muitos casais que pensam abraçar este dom e esta responsabilidade. Ele perguntou: “Vocês sabem quais são suas obrigações como família?” E a resposta foi negativa.

Como que Cristo, os filhos de uma família, mesmo o casal pode ser comparado a Cristo, também pode ser bem acolhido se o casal não vê nada mais que seu egoísmo e sua infantilidade?

Isto me vem forte à mente e ao coração, os lares podem se tornar um campo de concentração.

É preciso que busquemos a Deus, é preciso que busquemos a religião católica, penso que a confissão e a comunhão são caminhos para nosso aprimoramento pessoal, a liberdade deste compromisso nos arrasta sempre mais para a libertinagem.

Quem não procura crescer em virtude cresce em corrupção, quem não procura santificar-se crescerá em pecado, quem não busca educar-se para ser bom cidadão se torna cada vez mais criminoso.

Disse esta frase há pouco: “As pessoas estão acostumadas a ter tudo, mas nem tudo na vida podemos ter, sobretudo quando não merecemos”.

As pessoas se acham no direito de ter muitas coisas, mas não pensam que são pessoas de deveres.

Penso que a confiança não deveria ser dada facilmente, antes devemos esperar ver os frutos de uma verdadeira conversão, principalmente dos que já se mostraram indignos de nossa confiança, o mesmo se deve fazer com os que desconhecemos.

Não será uma tarefa difícil educar uma criança nos tempos de hoje, ou foi e será sempre? Uma pessoa de geração passada me disse: “Tenha filho para você ver quão difícil é tê-los e criá-los”.

Digo isto porque é difícil incutir neles bons valores além do que os maus valores parecem mais fáceis de serem incutidos e são muitos os que o prejudicam com isto.

Outra infelicidade destes tempos modernos é um programa que fala de fim de mundo, que exorta as pessoas a agirem como loucas ou apenas ver esta fantasia, por se crer que o fim está próximo, seria plausível considerar que fosse uma exortação do demônio à humanidade.

Aprendi algo importante nestes tempos, os que já morreram não têm tempo para fazer o bem por amor a Deus, mas nós sim, e nós nos damos a perder tempo. Vi na Canção Nova.

Tanto mais vermos o sinal de que chega o nosso fim, mais deve ser intenso o nosso zelo pelo bem comum.

Lc 9,48 – “Todo aquele que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande”.

Lc 9,24 – Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á.

Lc 6,22-23 – Jesus chama bem-aventurados os que são perseguidos por causa do seu nome, porque assim perseguiram os pais deles, os profetas que vieram antes dele.

Veio-me à mente recentemente o exemplo de São Francisco que se deslumbrava com os pequenos insetos dos campos, aspirava ser como eles, bastar-se com pouco, isto é uma boa coisa também.

Houve um padre que achava repreensíveis as ideias de São Francisco, achava que ele não deveria esperar que Deus alimentasse a ele e aos necessitados. Citou uma fábula e até mesmo fez um livro de fábulas e uma delas que ele comentou, resumidamente, era assim: “Um homem vacilava na fé, foi a Igreja e viu algo que tocou sua fé e até mesmo seu estilo de vida, viu um falcão que alimentava uma coruja cega dentro da Igreja, ele pensou que Deus o chamava a pobreza, desprezou seu emprego próspero e se deu à mendicância, pois cria que Deus o haveria de alimentar. No começo lhe davam coisas, mas com o tempo ele veio a passar necessidade e ficou frustrado, desabafou com o padre que lhe disse se Deus queria mesmo que ele fosse como a coruja ou se o Senhor o chamava a ser como o falcão”.

Fácil é achar que os outros têm de aprender para lidar melhor com ele, mas difícil, mas necessário é que nós pensemos que é importante inicialmente que nós mudemos para que os outros nos tratem melhor. Os interesses ditam muito a relação interpessoal das pessoas, penso que também em um ponto São Francisco acertou, o amor é sofrimento, acharmos alegria em meio aos sofrimentos, pois no comércio da vida fazemos o bem e colhemos o mal. A vida presente é uma secular incógnita, o que virá no porvir? Se seguirmos amando os outros seremos o céu para os outros, mas se não o amarmos semearemos inferno na vida dos outros e o mesmo vale em relação dos outros a nós. Quem planta deve estar consciente das vicissitudes do plantio, orar a Deus e agradar a Deus é caminho de bênção, mas amar a Deus, viver a vida compreende em testemunharmos amor por Ele quando tudo vai bem ou quando tudo vai mal, Deus espera de nós fidelidade sempre.

Dura é a vida para quem é mole, devemos avaliar de que material fomos feitos para ver em que parte da obra nós entramos, certamente entraremos e será testada a valia de nosso material.

Penso que a cobra se arrasta sobre seu ventre e come o pó todos os dias de sua vida, mas ela não tem a graça de uma ave que voa, mas a ave está sujeita às intempéries: do vento, da chuva, dos riscos da altura. Considero que aqueles que mais têm, mais altamente e pesadamente serão testados, os que menos têm hão de levar menos peso sobre seus ombros, em sua vida.

A vida tem seus altos e baixos, comprometer outros parece não muito interessante quando consideramos os períodos de declínio, além do que eles podem ser fontes de declínio, mais que de ascensão.

O verdadeiro amor é feito a três, o casal e Deus, com a vontade de Deus em primeiro lugar, uma mulher modesta guarda sua beleza para seu esposo e seu bom esposo guarda seus dons para sua mulher. Ambos se despojam para o bem dos seus filhos e os bons filhos retribuem o bem que seus pais os fazem.

Seria bom se prioridade para nós fosse o Reino de Deus, um mundo onde o ser humano se preocupasse em evoluir, vi uma camiseta que mostrava a evolução do homem, ele estava inicialmente de pé, mas a cada estagio ele estava mais arcado até que estava de joelho e prostrado ante a cruz de Cristo Jesus.

Se o encontro com o outro não for um encontro com Deus então deveríamos evitar tão encontro, pois ele será prejudicial à nossa vida e à nossa alma.

É muito esperar isto das pessoas hoje, elas nem mesmo se aconselham e precisam ser pessoas que devem aconselhar e formar outros seres.

Muito se prioriza a aparência, mas mais que uma roupa decente a verdadeira beleza está num bom comportamento e num bom palavreado, a Palavra de Deus mesmo chama perfeito aquele que controla o que diz, pois é capaz de refrear todos seus maus desejos, quem controla a língua é perfeito, porque embora seja um pequeno membro, por vezes, inflamada pelo demônio, é capaz de fazer grandes males.

É algo que eu pude compartilhar com os que me rodeiam, pessoas que estão se instruindo, mas todos poderiam ter a sabedoria de reconhecer que precisam aprender mais. A Palavra nos ensina, não são os cabelos brancos que nos trazem sabedoria, mas os que, na juventude, buscaram a sabedoria de Deus.

Importa antes amar a Deus, de todo o coração, de toda a alma e com todas as forças que amar qualquer outra coisa, porque de amar a Deus desta forma é que nos tornaremos verdadeiras fontes de água viva para os outros, pois isto é o Jesus disse que aconteceria para os que Nele cressem, não como pessoas que desejam o extermínio de uns e querem mais ou menos bem a outros, mas querem sumamente bem a todos por verem Jesus (Deus) neles(as).

Abraço da paz de Deus e de Jesus a vós

Adriano

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