sábado, 28 de agosto de 2021

Põe Jesus no centro e tudo se ordenará

Caríssimos no Senhor Deus e seu Cristo




Música Católica do YouTube: Jesus o Centro

O que teme e respeita a Deus se submete a sua vontade, expressa na Bíblia e na tradição de Igreja de Cristo.

O profissional formado não segue sua própria vontade, mas a formação que adquiriu para se tornar um profissional.

Um médico tem um voto de salvar a vida e não de tirá-la, age contra seu juramento se se dá ao aborto, a eutanásia e outros atos contra a vida.

Vivemos num tempo onde as pessoas tem propensão a rebeldia, Jesus nos advertiu de que devemos nos afastar daqueles que se afastam de Deus para viver as banalidades e as coisas ordinárias da vida (II Tim 3,1-5).

Deus é bom e perfeito, devemos agradecer pelas graças que Ele nos concede, mas o ser humano é limitado, falho. Lidar com ele é, por vezes, confrontar-se com suas limitações, expor-se a decepção, como mesmo disse Padre Léo.

Mas felizes e bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Mostramos amor ao próximo (João 12,34-35) quando o acolhemos, mesmo com suas limitações, oramos por eles e os aconselhamos, os ajudamos de vários modos e nos empenhamos de todos os modos para contribuir com o bem de todos.

Perverso, como um padre explicou, vem de per versare, que significa tirar os olhos do bem, do sumo bem, de Deus para focar outras coisas, deixando-o de lado. Concluo que está na raiz da idolatria, que nos esvazia dos nossos valores para que nos influenciemos por qualquer ideia de classe de caráter e conhecimento. Nos bastando com nossos juízos e desprezando os de Deus, claros, acessíveis, estáveis, eternos e sólidos, sem igual.

O propósito do ser humano é o verdadeiro amor, o que Deus ensina, de dom, não de egoísmo e impureza. O propósito do ser humano é o céu e não as vaidades passageiras do mundo. Tudo o que existe passa, deveríamos nos fitar naquilo que é perene, o agrado de Deus, aquilo que nos dá suporte para viver, que estrutura nossa vida.

Ser otimista nem sempre é possível. Vivemos a vida, na dualidade das coisas, muitas vezes, o bem e o mal, a vida e a morte. Há o que devemos fazer apologia, pois é verdade e benéfico, mas devemos repreender o que é nocivo, prejudicial.

Se vos falei de modo um pouco rude na mensagem passada, foi para deixar claro que: “Deus nos chamou à santidade e não para a impureza”, como a liturgia de uns dias atrás nos ensinou.

Aprendi algo novo quando, numa novela da Record, Gênesis, o profeta esclarece ao povo que o sinal da circuncisão é marca para o ser humano que a realização dele não está na sua carne, mas em Deus.

Diário de Irmã Faustina §1284 – Ó Jesus, vejo tanta beleza espalhada à minha volta, pela qual incessantemente Vos rendo graças, mas percebo que algumas almas são como pedras, sempre frias e insensíveis. Nem com milagres se comovem muito, têm o olhar abaixado para os seus pés e, assim, nada veem além de si mesmas.

É preciso orar a Deus e a Jesus para que tenhamos a graça de superar nossas fraquezas, nos penitenciar e moderar nossos apetites para nos refrear no que há de mal em nós e nos adestrar para toda boa obra.

Jesus disse que o Terço da Misericórdia é uma oração e nos remete uma devoção que nos favorecerá muito para acharmos graças ante Deus na eternidade e em nossa vida temporal.

Mas o consentimento para com nossos pecados nos leva aos riscos de perder o agrado de Deus, então nos empenhemos por nos mostrarmos sempre corretos e dignos diante de Deus, que tudo vê. Ao invés de pecados e maldades, sejamos generosos e bons, o Senhor há de retribuir nossas boas obras mais cedo ou mais tarde.

Recomendo a leitura do Diário de Irmã Faustina, mais precisamente o parágrafo quinhentos e oitenta (580), ele é muito longo por isto não o transcrevi inteiramente, mas a parte que mais me chamou a atenção, muito embora ele seja todo muito proveitoso e instrutivo.

Diário de Irmã Faustina §580 – O que mais me fere é a falta de confiança na Minha bondade. Se a Minha morte não vos convenceu do Meu amor, o que vos convencerá? Muitas vezes, uma alma Me fere mortalmente, e aí ninguém Me consola. Utilizam as Minhas graças para me ofender. Existem almas que desprezam as Minhas graças e todas as provas do Meu amor. Não querem ouvir a Minha voz, mas caminham para o abismo do inferno. Essa perda das almas causa-Me tristeza mortal. Neste caso, em nada posso ajudar a alma, embora Eu seja Deus, porque ela Me despreza; tendo o livre-arbítrio, tanto Me pode rejeitar como amar. Tu, dispensadora de Minha misericórdia, fala a todo o mundo da Minha bondade, e com isso consolarás o Meu Coração.

Abraço de misericórdia a todos

Adriano

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