Caríssimos fiéis
à vontade de Deus
A vontade do Senhor é
amor e vida, não sei o porquê de muitos confundirem os
que são de Deus com assassinos e genocidas, estes não
conhecem nada sobre Deus, até os seus mais próximos
abominam seus atos terroristas, estes servem à anarquia e a
baderna e não a Deus.
Ressoam em meus ouvidos
as palavras de Mortícia junto à esposa de seu cunhado
Faster, ela disse: “Você o encantou sem um barulho estranho”.
Mais danoso seria que ele estivesse no seio do seu lar que afastado
como estava por ela, pois ela não o queria junto de sua
família, queria dar-lhe o golpe do baú e sair do
relacionamento como viúva.
Pensando mais comigo
mesmo pensei o que seria este barulho estranho. A Palavra de Deus nos
ensina, nos livros sapienciais, a cólera não foi feita
para o sexo feminino.
É verdade que
muitos esbravejam, por vezes com os próprios pais, que
deveriam tratá-los de forma a honrá-los, como é
o quarto mandamento da lei de Deus (Deut 5,7-21); mandamento este que
segue uma promessa: para que seus dias se prolonguem na terra que o
Senhor vos der.
Muitos são
grosseiros e mal educados, não tem papas na linha para
discernir o que não é digno de ser falado. Vi isto nos
vídeos do Youtube, muitos são muito instrutivos e
proveitosos, mas outros, porém são vídeos que
retratam uma mediocridade humana ainda não superada por uma
consciência mais cheia de Deus e de santidade.
Na Santa Missa de Natal
o padre que celebrou a missa que participei (se participa da Missa
não se assiste à Missa) disse algo marcante: “Como
carece que às pessoas procurem adquirir uma nova consciência
para a vida comunitária, para que ela se torne mais fraterna e
solidária!”.
Mal acabamos de sermos
alvo de uma violência moral, quando não física,
logo acham que nos sentimos carentes destes atentados, eu já
estou servido, agradecido. Recomendo que ao invés de vos
mostrar estúpidos com os outros vos porteis com paciência
e amabilidade, é amando e sendo misericordiosos primeiro que
obtemos misericórdia, tanto é verdade isto que o
ressentimento até desfavorece uma atitude de maior bajulação
e aproveitamento, como muitos buscam nos relacionamentos
interpessoais que buscam construir.
Há uns que são
mais visados que outros, estes são os que menos favorecem o
interesse dos outros. Vivemos numa sociedade assim, a sociedade da
utilitariedade e do descartável. Os que querem, de fato, uma
sociedade melhor haverão de buscar uma sociedade que beneficia
a todos, sem descartar os mais desfavorecidos, ou a vida vale para
todos ou ela não valerá para ninguém, já
disse um sábio.
A Palavra de Cristo
mostra a vontade de Deus e não a do maligno, Ela quer a
inclusão do excluido, quer a promoção da vida
que por vezes nasce no nosso meio sem recursos, como Cristo Jesus
nasceu na manjedoura, mas logo servido com os favores: de Deus, dos
anjos e dos homens para que fosse exemplo para nós de como
devemos tratar o Cristo que nasce no meio dos desfavorecidos.
Sinto que Deus me quer
um herói, um confessor da fé, uma pessoa que não
se deixa vencer pela idolatria, mas a supera sublimando-a para
priorizar unicamente a vontade de Deus e o amor de Deus.
Queria falar de algo
sério, infeliz é o termo racionalismo, este é um
movimento que visava atentar contra a fé, também
nomeado de iluminismo, dos que se achavam completos sem Deus. Não
pode haver harmonia e coerência entra a fidelidade a Deus, algo
querido por Deus, juntamente com a fé em Deus, nas realidades
espirituais, com algo que a contradiz, um pássaro precisa que
suas asas batam coordenadamente para voarem e não que se
atrapelhem mutuamente, o ser humano não cria aviões
como as asas de pássaros pela complexidade que esta aeronave
geraria, mas à graça de Deus nesta obra prima da
aeronáutica pode voar; até mesmo a abelha que,
desdenhando às teorias humanas de que não poderia voar,
voa assim mesmo.
Há uma profecia,
que me preocupa se ela já não se cumpriu, que o filho
da iniquidade entraria na Igreja de Deus (Mc 13,14 – Versão
Espanhola da América Latina). Uma verdadeira conversão,
uma verdadeira fé anunciada, vivida e crida, um verdadeiro
temor a Deus, uma verdadeira experiência de Deus na vida,
principalmente dos que são diplomados como mestres em
teologia, como exemplo aos outros, favorecerá com que trilhem
o caminho da santidade e do amor incondicional a Deus para refutarmos
cada vez mais isto do meio de nós, se ele já está.
Depondo o príncipe deste mundo tenebroso e reconhecendo o
verdadeiro Rei do universo, o fruto disto favorecerá a
fraternidade e a solidariedade.
Papa Bento XVI –
Cristo veio ao mundo para nos libertar do pecado e do ambíguo
fascínio de conceber nossa vida sem Deus (Folhinha do Sagrado
Coração de Jesus do dia 27/12/2013).
Aquele que está
em Deus tem a prioridade de amá-lo acima de todas as coisas e
ao próximo como a si mesmo, não pode haver nele
coerência, entre amor e ódio contra ambos, não há
como haver harmonia entre zelo e desdém para com os
supracitados.
Como almalgamar a
virtude e a leviandade, a graça e a desgraça, um santo
e um patife (Esd 9,14)?
Esd 9,9 – Sim somos
escravos; mas nosso Deus não nos abandonou em nosso cativeiro.
Ele concedeu-nos a benevolência dos reis da Pérsia,
dando-nos vida bastante para reconstruir a morada de nosso Deus,
reerguer as ruínas, e provendo-nos um abrigo seguro em Judá
e em Jerusalém.
Afora o templo de
pedra, a Igreja, temos também o templo de carne, que somos nós
mesmos, onde habita Deus e Cristo Jesus, templo edificado por Deus e
educado por Deus para as boas obras, para a santidade e para a
promoção da vida.
Grande coisa são
os milagres que se operam em nome da fé dos que realmente
creem em Deus e o servem na fé e na verdade, mas não há
testemunho maior de fé, agradável e querida por Deus
que a conversão de nossa vida, dos vícios à
virtude, da indecência à caridade.
Uma mensagem marcante
da Folhinha do Sagrado Coração de Jesus de 30/12/2013
diz: “Entre o passado, onde estão nossas recordações,
e o futuro, onde estão nossas esperanças, fica o
presente onde está o nosso dever” (Milton Bigucci).
Eis aí um bem
verdadeiramente precioso a ser buscado: Deus, mais precisamente o
Espírito Santo de Deus e sua unção, Nele nos
inspiramos para falar em nome de Deus, Nele nos autorefletimos no que
concerne a nossa índole e nosso comportamento, Nele damos um
curso mais reto e nobre à nossa existência nesta terra,
sendo tijolos úteis na construção do Templo do
Senhor que somos cada um de nós.
Abraço de
misericórdia e serviço a vós
Adriano
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